segunda-feira, novembro 3, 2025

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Frango lidera alta entre proteínas em outubro, diz Cepea



O mês de outubro registrou comportamentos distintos entre as principais proteínas do mercado brasileiro. De acordo com o analista do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), Luís Henrique Melo, apenas o frango apresentou valorização em relação a setembro, impulsionado pela retomada das exportações e pela normalização do mercado interno após os impactos da gripe aviária.

“Após meses conturbados, tivemos forte recuperação dos preços do frango com o retorno gradual das exportações aos principais parceiros do Brasil. Isso ajudou a enxugar a oferta interna e estabilizar a dinâmica do setor”, afirmou Melo.

Retração nos preços de suínos e ovos

Enquanto o frango apresentou alta, o mercado de suínos registrou retração nos preços. Segundo o analista, setembro havia marcado o maior patamar do ano, o que dificultou a sustentação das cotações em outubro. “Com a demanda interna enfraquecida na segunda quinzena e a população com menor poder de compra, as indústrias encontraram dificuldade para repassar os custos, o que levou à queda no preço do animal vivo”, detalhou.

Já o segmento de ovos completou o segundo mês consecutivo de baixa, atingindo em outubro o menor nível real desde novembro de 2024. O enfraquecimento da demanda e a necessidade de descontos para escoar a produção pressionaram ainda mais as cotações.

Custos de produção sob controle

Apesar da pressão sobre os preços de suínos e ovos, os custos de produção permanecem sob controle, com milho e farelo de soja em níveis baixos frente aos últimos anos. Isso tem garantido boas margens aos produtores. O Cepea destacou que, mesmo com a queda, os suínos seguem com rentabilidade positiva, e o setor de frango apresentou desempenho histórico. “Em 2025, o frango alcançou o maior poder de compra frente ao farelo de soja em mais de 20 anos, mostrando a resiliência da avicultura brasileira”, ressaltou Melo.

Com a aproximação das festas de fim de ano, o Cepea avalia que o último trimestre deve ser positivo, especialmente para o setor de suínos, que tradicionalmente ganha espaço nas ceias e comemorações. “Historicamente, o fim do ano é bom para a suinocultura, com aumento das exportações e formação de estoques. A oferta interna controlada deve sustentar os preços”, afirmou o analista.

Expectativas para o frango e ovos

No caso do frango, cortes tradicionais, como o peito, devem continuar ganhando espaço nas comemorações, substituindo parte das aves natalinas. Para os ovos, a expectativa é de estabilidade em novembro, com possíveis quedas pontuais na segunda quinzena.

Com informações de: interligados.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.



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AgroNewsPolítica & Agro

Lavouras de arroz têm bom desenvolvimento inicia


De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (30) pela Emater/RS-Ascar, a semeadura do arroz no Rio Grande do Sul alcança cerca de dois terços da área estimada para o Estado. O ritmo de implantação, no entanto, varia entre as regiões em função da umidade do solo. Segundo o levantamento, o predomínio de tempo seco nas últimas semanas favoreceu o avanço da operação, especialmente nas áreas que apresentavam atraso por causa do excesso de chuvas no início da primavera.

A Emater informa que a implantação ocorre tanto em áreas de plantio em solo seco quanto em sistemas pré-germinados, que permitem aproveitar janelas curtas de semeadura em solos saturados. Em algumas regiões, porém, a baixa umidade tem limitado a continuidade dos trabalhos, levando produtores a aguardar precipitações para evitar o uso de irrigação durante a germinação e emergência.

As lavouras implantadas encontram-se, em sua maioria, na fase inicial de desenvolvimento vegetativo, com bom estabelecimento e estande uniforme. O manejo de irrigação ainda é incipiente. A área cultivada está estimada em 20.081 hectares, com produtividade projetada em 8.752 quilos por hectare.

Na região de Bagé, o período foi de intensa semeadura, impulsionada pela sequência de dias secos. Na Fronteira Oeste, o avanço foi expressivo: Uruguaiana já semeou 77% dos 71 mil hectares previstos e Barra do Quaraí, 84% dos 23,2 mil hectares. Em São Borja, as operações avançam em ritmo acelerado após atrasos provocados pela umidade, com apenas 22% de 33 mil hectares implantados. Na Campanha, Dom Pedrito atingiu 96% dos 36 mil hectares estimados, após recuperar o atraso causado pela baixa precipitação, inferior a 30 milímetros no mês. A irrigação começa a ser estabelecida em pontos isolados.

Em Pelotas, cerca de 90% da área estimada já foi semeada. O clima seco e as temperaturas elevadas favoreceram o preparo do solo, nivelamento e construção de taipas. As lavouras estão em fase vegetativa e com desenvolvimento dentro da normalidade. Nas áreas de solo mais seco, o início da irrigação deve ocorrer em breve.

Na região de Santa Maria, aproximadamente um terço da área foi implantada, com maior avanço no sistema pré-germinado. A umidade segue irregular, mas o desenvolvimento das lavouras é considerado satisfatório. Já em Santa Rosa, as chuvas frequentes têm mantido o solo excessivamente úmido, dificultando a entrada de máquinas e atrasando o plantio. Em Garruchos, a semeadura ainda não começou, e há expectativa de redução de área e produtividade devido à limitação do calendário agrícola.

No Baixo Vale do Rio Pardo, na região de Soledade, a semeadura atinge 40% da área prevista. A baixa incidência de chuvas nas últimas semanas tem favorecido o avanço dos trabalhos. As áreas com sistema pré-germinado apresentam bom estabelecimento, enquanto as de solo seco estão em germinação e emergência, com estande uniforme. O zoneamento agrícola indica janelas de plantio entre setembro e dezembro, conforme o grupo de cultivares.

Na comercialização, o preço médio da saca de 60 quilos apresentou leve retração de 0,14% em relação à semana anterior, passando de R$ 57,53 para R$ 57,45, conforme o levantamento da Emater/RS-Ascar.





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São Paulo inicia campanha de atualização de rebanhos neste sábado (1)



A Campanha de Atualização de Rebanhos do segundo semestre em São Paulo começa neste sábado (1). Desde a retirada da vacinação contra a febre aftosa, em 2023, os produtores rurais são obrigados a manter os dados de seus rebanhos atualizados no sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave).

A Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) informa que os proprietários devem declarar todas as espécies presentes em suas propriedades até o dia 15 de dezembro.

Devem ser atualizados, além dos bovinos, os rebanhos de búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda.

A não declaração pode acarretar o bloqueio da movimentação dos animais e a inviabilidade da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) com possibilidade de sanções administrativas.

A declaração pode ser feita diretamente no sistema Gedave. Outra forma de efetuar a declaração é pessoalmente em uma das Unidades da Defesa Agropecuária distribuídas entre os 645 municípios paulistas e também através do envio por e-mail do formulário.  

“A declaração é uma das ferramentas que o Estado tem para acompanhar e se manter atualizado sobre os animais, além de fornecer ao órgão responsável pela sanidade animal a evolução geral dos rebanhos e os grupos de animais que nasceram ou morreram no intervalo entre uma campanha e outra”, explica Luiz Henrique Barrochelo, diretor da Defesa Agropecuária. 



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fim de semana terá chuva e ventos fortes em várias regiões do Brasil



O primeiro fim de semana de novembro será marcado por chuvas fortes, temporais e sensação de abafamento em várias regiões do Brasil, de acordo com a Climatempo. A combinação entre áreas de baixa pressão e a atuação de um cavado meteorológico em níveis médios da atmosfera deve provocar instabilidades típicas da primavera. Confira a previsão completa para sábado (1º) e domingo (2) em cada região do país:

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Sul

O avanço da baixa pressão e do cavado meteorológico intensifica as instabilidades no Paraná e em Santa Catarina neste sábado (1º). As pancadas de chuva ganham força ao longo do dia, com risco de temporais, raios e ventos fortes, especialmente no norte e centro do Paraná. No Rio Grande do Sul, o tempo fica mais firme no interior, mas há chuvas isoladas no litoral e calor durante a tarde.

No domingo (2), o alerta de temporais continua no Paraná, com chuva intensa e volumes elevados em pouco tempo. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a instabilidade se espalha, com chuvas moderadas a fortes em várias áreas.

Sudeste

O fim de semana será de instabilidade e abafamento em todos os estados da região.
No sábado (1º), o interior de São Paulo terá pancadas de chuva desde a manhã, que se intensificam à tarde, com risco de temporais. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, as chuvas aparecem a partir da tarde, de forma isolada, acompanhadas de raios e trovoadas.

No domingo (2), as instabilidades ganham força sobre São Paulo, Minas e Rio, com risco de temporais e rajadas de vento. No Espírito Santo, a chuva será mais passageira e de fraca intensidade.

Previsão para São Paulo (capital)

Sábado (1º): mínima de 15 °C e máxima de 27 °C. Pancadas de chuva com raios e risco de temporais à tarde. Sensação de abafamento.

Domingo (2): mínima de 17 °C e máxima de 22 °C. Chuva persistente ao longo do dia, com acumulados expressivos em alguns bairros.

Centro-Oeste

A região terá chuvas intensas e temporais generalizados durante todo o fim de semana.
No sábado (1º), pancadas fortes ocorrem desde cedo no Mato Grosso do Sul, avançando para Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.

No domingo (2), o tempo segue instável, com risco de acumulados elevados, principalmente no sul de Goiás e no Mato Grosso do Sul. Apesar da chuva, a sensação de abafamento persiste.

Nordeste

O tempo será de contrastes. Enquanto o sul do Maranhão, o Piauí e o oeste da Bahia registram pancadas fortes e isoladas, o interior nordestino permanece com calor intenso e baixa umidade. Na faixa litorânea, a umidade marítima provoca chuvas rápidas e passageiras.

Norte

As instabilidades continuam ativas sobre Tocantins, Pará, Roraima e Amazonas, com risco de chuvas fortes e temporais isolados. Em Acre e Rondônia, a chuva será mais pontual. Já o Amapá terá tempo firme na maior parte do dia, com precipitação leve apenas no norte do estado.



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demanda interna e exportações impulsionam mercado no fim do ano



O mercado do boi gordo entra no último bimestre do ano com expectativa positiva, sustentada pela melhora das pastagens e pelo aumento gradual da demanda interna. Segundo o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a tendência é de avanço no consumo de proteínas animais, impulsionado pelo comportamento sazonal típico desse período.

“Todo ano é assim. Todo ano gera um efeito positivo no consumo de proteínas animais e esse ano não vai ser muito diferente. A gente tem uma expectativa muito boa, até porque a exportação está muito forte, muito agressiva”, afirma.

Depois de um mês de setembro considerado histórico, as exportações brasileiras de carne bovina se encaminham a um resultado ainda melhor em outubro. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apenas nos primeiros 18 dias úteis do mês, foram enviadas ao exterior 15,36 mil toneladas da proteína, alta de 2,3% frente ao mesmo período do ano passado. 

Abate de animais jovens cresce e eleva qualidade da carne

Dados divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que 40% dos abates no país envolvem bovinos com menos de 24 meses. Para Iglesias, esse aumento na participação de animais mais jovens acaba influenciando a qualidade da carne, o volume de produção e o comportamento de preços.

“A questão da precocidade foi uma exigência do mercado e o Brasil está entregando isso. Além de entregar um animal jovem, a carne brasileira está aumentando qualidade ao longo dessa década. Hoje, ela atende os requisitos de exportação para atender os mercados mais exigentes do mundo. É bem interessante isso”, destacou.

Neste sentido, apesar da ampliação da participação da China nas exportações brasileiras de carne bovina para cerca de 60%, após a imposição de tarifas pelos Estados Unidos, Iglesias recomenda que o Brasil se abra a novos mercados. 

“Tentar abrir de uma vez o Japão, Coreia do Sul, mercados importantes que compram bons volumes e reduzir cada vez mais essa dependência em relação à China. Esse é o caminho para a bovinocultura de corte aqui no Brasil”.

Câmbio e cenário externo devem guiar o setor em 2026

Além do câmbio como um fator determinante para o desempenho das exportações, analistas avaliam que 2026 deve marcar a recomposição do rebanho, com foco na eficiência reprodutiva das fêmeas. 

No entanto, para Iglesias, outras variáveis devem ser observadas nos próximos meses para que o setor mantenha a rentabilidade e evite um desequilíbrio entre oferta e preço

“Câmbio é uma variável chave para 2026, mas o que a gente precisa acompanhar de perto, agora em novembro, é a decisão que a China vai tomar em relação àquela investigação que está conduzindo sobre o impacto das importações de carne bovina na formação da produção local. E por fim, a gente tem que monitorar o cenário envolvendo China e Estados Unidos, mais para o mercado de grãos”, finalizou.



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a disputa entre o folclore brasileiro e a cultura americana


No dia 31 de outubro é celebrado o Halloween, o Dia das Bruxas americano. A comemoração tradicional dos Estados Unidos também vem ganhando cada vez mais força aqui no Brasil, principalmente entre a Geração Z. Esse efeito pode ser observado no comércio, pois grandes marcas vem investindo na data como forma de atrair mais clientes.

Apesar dessa guinada da festividade americana nos centros urbanos, desde o início dos anos 2000, entusiastas da cultura nacional buscaram resinificar a data. Em 2003, surgiu a ideia para um Projeto de Lei Federal instituindo o Dia do Saci em 31 de outubro como forma de valorizar a cultura nacional. Em 2004, o estado de São Paulo tomou a dianteira e oficializou a data como lei estadual, e em 2013 ela se consolida em âmbito nacional.

O principal intuito da medida foi criar uma data para celebrar a vasta cultura do folclore nacional, valorizando as tradições e histórias que compõem a identidade do Brasil. Ao mesmo tempo, a data serve como um contraponto ao Halloween, indo contra a forte influência estrangeira trazida pela globalização.

O folclore e a viola

Enquanto o Halloween se consolida como uma festividade predominantemente urbana, o folclore nacional está intrinsecamente ligado à vida no campo. Para o violeiro Paulo Freire “quanto mais longe a gente fica de uma luz elétrica, mais a gente consegue ver as coisas que estão rodeando a gente”. O músico e escritor é autor de diversos projetos que unem a viola caipira com a mitologia brasileira, como o álbum “A Mula” (2024) e “Nuá – Músicas Para os Mitos Brasileiros” (2009).

Com 19 anos, Paulo largou a faculdade de jornalismo, e inspirado pelo livro Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, resolveu se mudar para o sertão mineiro, com o intuito de se conectar com o Brasil profundo. Lá ele conviveu com a tradição da viola caipira, e com as histórias da mitologia brasileira.

Paulo Freire VioleiroPaulo Freire Violeiro
Foto: Roberto Aso

O violeiro conta sobre essa junção do instrumento com o folclore: “Ali no sertão eu comecei a ouvir muita história ligada à viola e ligada à nossa mitologia popular. E eu fui me apaixonando muito pelo assunto, que tem muito a ver com o instrumento, com as rodas de causos em volta da fogueira, as folias de reis, onde sempre contavam as histórias e os mistérios que acontecem.”

No mundo da música diversos nomes buscaram inspiração no folclore como Heitor Villa-Lobos, Inezita Barroso e Rolando Boldrin. Mas o folclore nacional também serviu de inspiração para grandes artistas da literatura. Antes mesmo de criar o Sítio do Picapau Amarelo, Monteiro Lobato publicou “Saci-Pererê: O resultado de um inquérito” (1918), onde pediu relatos para diversas pessoas do Brasil inteiro sobre seus contatos com o ser travesso. Mario de Andrade também foi importante pesquisador do folclore nacional.

Dia do Saci vs Halloween

Mesmo com a instituição do Dia do Saci, ainda existe um longo caminho a ser percorrido para o mitologia brasileira ser amplamente valorizada. Paulo comenta a importância dessa busca pelo folclore: “Eu acho que a gente tem que buscar cada vez mais. Só vai fazer bem para o nosso convívio com as nossas matas, com os nossos rios e para a gente aprender a viver nessa cidade doida também. A gente tem que trazer mais esses seres para cá.” explica.

Paulo vai ainda mais longe ao dizer que não é contra o Halloween, e que não concorda com a instituição do dia do Saci em 31 de outubro. “Eu acho que o Dia do Saci não tem que ser um dia em contraponto a outro. Ele tem que ter o dia dele próprio. Mas tem que prestar atenção que ele bagunça tudo, então ele vai lá mexer no calendário e vai mudar o dia dele também”, brinca.

Mas o músico defende que essa valorização não pode se basear apenas por medidas governamentais, para ele, também é necessário que haja um interesse pessoal. Essa busca “depende de cada um de nós. A Inezita Barroso foi um grande exemplo. Ela era uma moça nascida e criada em São Paulo, em uma família tradicional de São Paulo, mas chegava às férias e ela corria para a roça e ia se inteirando desses assuntos por um amor pela nossa terra.” Comenta.

Paulo, faz parte da Associação Nacional dos Criadores de Saci. A instituição incentiva as pessoas a se tornarem “Criadoras de Saci” por manterem este personagem vivo ao continuarem contando histórias e repassando a tradição do pesonagem para as próximas gerações.

Nesse sentido ele conclui: “A gente precisa mostrar que esses mitos existem, que esses seres existem. Se a gente ficar ligado em televisão, em celular, em rede social, a gente não vai conviver com isso. Então, nós temos que apresentar para as gerações que estão chegando essa nossa grande variedade, essas nossas histórias.”

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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AgroNewsPolítica & Agro

Acordo entre EUA e China movimenta mercado do trigo



Trigo tem alta com expectativa de acordo comercial global



Foto: Canva

Segundo análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), referente à semana de 24 a 30 de outubro e publicada nesta quinta-feira (30), a cotação do trigo em Chicago apresentou alta na última semana de outubro. O movimento foi impulsionado pela valorização da soja e pela expectativa de um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China.

De acordo com o levantamento, o bushel do cereal atingiu US$ 5,32 no dia 29 de outubro, o maior valor desde 28 de julho de 2025. No entanto, no fechamento do dia 30, houve leve recuo, com a cotação ficando em US$ 5,24 por bushel, ante US$ 5,13 registrados na semana anterior.

Em relação às exportações norte-americanas de trigo, a Ceema informou que, na semana encerrada em 23 de outubro, os embarques somaram 258.543 toneladas, volume abaixo do esperado pelo mercado. Mesmo assim, o total exportado no atual ano comercial já alcança 11,5 milhões de toneladas, resultado 19% superior ao observado em igual período do ano passado.

 





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Brasil vai exportar farinha de sangue bovino para a Colômbia



O Brasil ampliou sua presença no mercado colombiano com a autorização para exportar farinha de sangue bovino, insumo usado na fabricação de ração animal. A negociação foi concluída entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), após tratativas sanitárias entre os dois países.

A abertura representa mais uma frente para o agronegócio brasileiro, que já soma 471 novos mercados desde o início de 2023, segundo dados oficiais.

Novo destino para um produto de alto valor proteico

A farinha de sangue é produzida a partir de subprodutos do abate bovino e tem alto teor de proteína, o que a torna importante na formulação de rações. O produto é usado principalmente em dietas para cães, gatos e peixes, além de suínos e aves.

A Colômbia, com cerca de 52 milhões de habitantes, tem um mercado pet em expansão. Estimativas apontam que mais da metade das famílias colombianas possui ao menos um animal de estimação, fator que reforça o potencial da nova rota comercial para produtores e indústrias brasileiras do setor.

Comércio bilateral em crescimento

Em 2024, as exportações brasileiras do agronegócio para a Colômbia superaram US$ 863 milhões, com destaque para papel e celulose, açúcar refinado, café e rações para animais. A entrada da farinha de sangue na lista de produtos habilitados tende a diversificar ainda mais o portfólio de vendas ao país vizinho.

De acordo com o Mapa, o avanço reflete o esforço conjunto das autoridades agrícolas e diplomáticas para ampliar o acesso do agro brasileiro a novos destinos. O governo considera que a estratégia de negociações sanitárias e de promoção comercial tem sido fundamental para fortalecer a competitividade internacional dos produtos nacionais.



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Line-up projeta exportações de 3,4 milhões de t de soja em novembro



O line-up, programação oficial de embarques nos portos brasileiros, projeta a exportação de 3,4 milhões de toneladas de soja em novembro. Em outubro, os números previstos são de 6,531 milhões de toneladas.

Segundo levantamento da Safras & Mercado, em outubro do ano passado as exportações somaram 4,443 milhões de toneladas. Em setembro, o Brasil embarcou 6,964 milhões de toneladas.

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Acumulados de soja: janeiro a novembro

No acumulado de janeiro a novembro de 2025, o line-up projeta embarques de 105,165 milhões de toneladas, acima dos 95,590 milhões registrados no mesmo período de 2024, indicando crescimento no ritmo das exportações da principal commodity agrícola do país.



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Anfitrião da abertura da colheita, Tocantins enfrenta falta de chuvas durante semeadura



O estado de Tocantins sediará a Abertura Nacional da Colheita de Soja, momento simbólico que reforça a importância da cultura para a economia local. Apesar dos avanços tecnológicos nas fazendas, como sementes de alto desempenho, fertilizantes de última geração e maquinário moderno, a safra enfrenta desafios climáticos, já que as chuvas ainda não se distribuíram pelo estado.

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De acordo com Caroline Schneider, presidente da Aprosoja Tocantins, muitos produtores ainda aguardam condições ideais para iniciar o plantio, o que pode impactar também a safrinha de milho, comprometendo a janela de plantio e o rendimento das lavouras. “Estamos na expectativa de que os produtores realizem uma safra segura, aguardando as melhores condições climáticas”, afirma.

A presidente comenta que o plantio e a colheita devem ser conduzidos com cautela, garantindo viabilidade econômica e minimizando riscos para as propriedades rurais. ” Aprosoja Tocantins acompanha de perto os produtores, oferecendo orientações para decisões seguras e estratégicas”, detalha.

Abertura Nacional da Colheita da Soja 25/26

O evento será realizado no dia 30 de janeiro, às 9h, na Fazenda Alto da Serra, em Porto Nacional (TO). Produtores rurais, lideranças do setor e autoridades nacionais participarão da cerimônia, que destaca a soja como motor de desenvolvimento econômico e sustentável no país.

A abertura será transmitida ao vivo pelo Canal Rural e pelas redes sociais, permitindo que produtores e o público de todo o Brasil acompanhem o início simbólico da colheita da principal cultura agrícola do país. A realização é do Canal Rural e da Aprosoja Brasil, com apoio da Aprosoja Tocantins e do Grupo Wink. “Esperamos todos vocês para este momento especial”, conclui a presidente Caroline Schneider.



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