segunda-feira, novembro 3, 2025
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Com demanda externa aquecida, boi gordo sinaliza reação nos preços em outubro



O mercado brasileiro de boi gordo encerrou outubro com sinais de valorização na arroba, impulsionado por um cenário promissor nas exportações. Segundo Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, o menor posicionamento das escalas de abate e a demanda aquecida contribuíram para a alta, especialmente no Centro-Norte. Em São Paulo, a arroba reagiu apenas na última semana do mês, após período de estabilidade.

Para novembro, com os embarques ainda aquecidos e a expectativa de melhora na demanda doméstica, há perspectiva de continuidade da alta. No entanto, Iglesias alerta para a investigação conduzida pela China, que pode resultar em salvaguardas sobre os embarques de carne bovina.

Preços do boi gordo em 30 de outubro

  • São Paulo (SP): R$ 320,00, alta de 6,67% frente a R$ 300,00 em setembro
  • Goiânia (GO): R$ 310,00, avanço de 6,9% sobre R$ 290,00
  • Uberaba (MG): R$ 305,00, aumento de 5,17% ante R$ 290,00
  • Dourados (MS): R$ 330,00, alta de 2,17% frente a R$ 323,00
  • Cuiabá (MT): R$ 305,00, acréscimo de 3,39% em relação a R$ 295,00
  • Vilhena (RO): R$ 290,00, valorização de 6,23% ante R$ 273,00

Mercado atacadista

No atacado, os preços se mantiveram firmes ao longo de outubro, beneficiados pela reposição entre atacado e varejo, além do aumento de circulação de dinheiro devido ao décimo terceiro salário, postos temporários de emprego e confraternizações de fim de ano.

  • Quarto do traseiro: R$ 25,05/kg, alta de 8,91% sobre R$ 23,00/kg em setembro
  • Quarto do dianteiro: R$ 18,20/kg, avanço de 7,06% ante R$ 17,00/kg

Exportações

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada renderam US$ 1,527 bilhão em outubro (até 18 dias úteis), com média diária de US$ 84,880 milhões. O volume exportado chegou a 276,492 mil toneladas, média diária de 15,360 mil toneladas, com preço médio de US$ 5.525,80 por tonelada.

Em comparação com outubro de 2024, houve aumento de 48,2% no valor médio diário, 25,0% na quantidade média diária e 18,5% no preço médio, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior.



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