quarta-feira, julho 16, 2025

News

News

‘Estamos fazendo isso porque eu posso’, diz Trump sobre tarifaço contra o Brasil



Durante entrevista coletiva na terça-feira (15), o presidente Donald Trump disse que decidiu impor tarifas de 50% sobre a importação de produtos brasileiros porque “pode fazer isso” e quer “dinheiro entrando” no país. A resposta do republicano veio após ser questionado o motivo de aumentar as tarifas de importação mesmo os EUA tendo superávit na balança comercial com o Brasil

“Estamos fazendo isso porque eu posso fazer. Ninguém mais seria capaz”, disse Trump no gramado da Casa Branca. “Temos tarifas em vigor porque queremos tarifas e queremos o dinheiro entrando nos EUA. Porém, o mais importante não é dinheiro há dois aspectos na tarifas . Há o dinheiro que entra. Outro aspecto é que, em vez de pagar a tarifa, o país ou a empresa construirá nos EUA, fabricará seu produto nos EUA, e isso gera empregos”, acrescentou.

Brasil sob investigação

A pedido de Trump, o governo norte-americano abriu contra o Brasil uma investigação por “práticas comerciais desleais”. O anúncio foi feito na terça-feira (15) por meio de um documento oficial do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês)

“O USTR detalhou as práticas comerciais desleais do Brasil que restringem a capacidade dos exportadores americanos de acessar seu mercado há décadas no Relatório Nacional de Estimativa de Comércio (NTE). Após consultar outras agências governamentais, assessores credenciados e o Congresso, determinei que as barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil merecem uma investigação completa e, potencialmente, uma ação corretiva”, diz trecho do documento.

Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!

A legislação dos EUA permite que o país adote medidas para tentar corrigir práticas comerciais desleais, como a aplicação de tarifas ou sanções contra o país alvo da investigação. O presidente norte-americano já havia mencionado a investigação na carta em que anunciou a tarifa de 50% sobre exportações brasileiras.

Para justificar a taxação, o documento mistura alegações comerciais e políticas , incluindo um suposto déficit comercial dos EUA com o Brasil. No entanto, desde 2009, os EUA tem superávit na balança comercial com o Brasil, de acordo com informações do governo federal.



Source link

News

Audiência no STF termina sem acordo sobre IOF



Não houve acordo na audiência sobre os decretos das Operações Financeiras (IOF) realizada na terça-feira (15) no Supremo Tribunal Federal (STF). A reunião foi promovida para acabar com o impasse entre o governo federal e o Legislativo na adoção das medidas que aumentavam as alíquotas do imposto.

A audiência contou com a participação do ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, representantes do Ministério Público Federal, do Ministério da Fazenda, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Partido Liberal (PL) e do Partido Socialismo e Liberdade (Psol).

Na audiência, o relator do caso, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, perguntou aos participantes se “seriam possíveis concessões recíprocas que pudessem resultar na conciliação”.

A resposta dos presentes foi a de que não haveria acordo: “Apesar da importância do diálogo e da iniciativa dessa audiência, preferiram aguardar a decisão judicial”. A audiência foi solicitada no início do mês por Alexandre Moraes para uma negociação após o Legislativo rejeitar a proposta do Executivo sobre a rearranjo tributário.



Source link

AgroNewsPolítica & Agro

O café deve ficar mais barato



A volatilidade cambial segue como alerta



 A volatilidade cambial segue como alerta
A volatilidade cambial segue como alerta – Foto: Divulgação

O preço do café pode começar a recuar ao consumidor nos próximos meses, impulsionado pelo avanço da colheita no Brasil e pela maior oferta de grãos da variedade robusta. A avaliação é do Itaú BBA, em sua mais recente edição do relatório Visão Agro, que destaca um cenário mais favorável para a indústria após um período de alta nos custos da matéria-prima.

Segundo estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção brasileira na safra 2025/26 deve atingir 40,9 milhões de sacas de café arábica e 24 milhões de sacas de robusta. Em relação ao ciclo anterior, espera-se queda de 6,4% no arábica e alta de 14,8% no robusta. Com isso, a indústria pode voltar a aumentar a presença do robusta nos blends, movimento limitado nos últimos dois anos pelas quebras de safra no Brasil e no Vietnã.

Com a previsão de maior disponibilidade global, a disputa pela matéria-prima entre exportadores, torrefações e indústrias tende a se reduzir. No entanto, o Itaú BBA chama atenção para a nova legislação europeia antidesmatamento (EUDR), que pode antecipar compras e afetar a dinâmica de oferta.

Nesse contexto, as informações dão conta de que a demanda interna deve se recuperar gradualmente, já que muitos consumidores migraram para cafés mais baratos após sucessivos aumentos. A volatilidade cambial segue como alerta, podendo neutralizar os efeitos da queda nos preços internacionais. Por fim, o relatório destaca que, embora os EUA tenham imposto tarifas ao Brasil, substituí-lo como fornecedor é difícil, dada sua liderança global na produção de arábica.

 





Source link

News

Negociações acalmam câmbio e bolsa; ouça análise do Diário Econômico


No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, comenta o impacto das tarifas americanas sobre o Brasil e os dados do CPI dos EUA, que vieram ligeiramente acima do esperado.

O dólar caiu a R$ 5,55 com sinalizações de diálogo entre os governos, enquanto o Ibovespa fechou praticamente estável. Juros futuros subiram, pressionados pelo cenário fiscal e pelos Treasuries.

Hoje, destaque para o PPI e a produção industrial americana.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



Source link

News

Nova frente fria provoca chuva forte e raios; veja a previsão de hoje



Partes do Norte e Nordeste têm condições para pancadas de chuva. No Rio Grande do Sul, uma nova frente fria traz precipitações fortes seguida de raios e ventos. No restante do país, o tempo seco impera. Confira a previsão do tempo para esta quarta-feira (16):

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Sul

O avanço de uma nova frente fria deve favorecer o retorno das instabilidades sobre o Rio Grande do Sul. Ainda cedo, haverá condições para pancadas de chuva com moderada a forte intensidade seguidas por raios e ventos. Santa Catarina e Paraná seguem com predomínio de tempo estável. Entre o norte e noroeste paranaenses, alerta para baixa umidade do ar à tarde.

Sudeste

Todos os estados do Sudeste terão tempo estável nesta quarta-feira. Em São Paulo, leste e litoral, as temperaturas permanecem mais amenas, com dia de céu parcialmente encoberto. No interior paulista, esquenta mais e a umidade relativa do ar segue baixa. Em Minas Gerais, predomínio de sol e temperaturas amenas entre a capital e a faixa leste. Rio de Janeiro e Espírito Santo ainda sob influência dos ventos marítimos e, por conta disso, as temperaturas não disparam.

Centro-Oeste

A exemplo do Sudeste, o tempo continua estável em todos os estados do Centro-Oeste. Destaque para o calor mais intenso entre o norte de Mato Grosso do Sul e o Mato Grosso. À tarde, a umidade relativa do ar sofre queda acentuada e entra em limiares de atenção.

Nordeste

Entrada de umidade marítima estimula a formação de nuvens carregadas ainda sobre boa parte da costa leste, mas as pancadas de chuva acontecem de formas irregulares durante o dia. No litoral do Maranhão, as precipitações podem cair com moderada intensidade. Sertão e agreste seguem com tempo firme, calor e baixa umidade do ar.

Norte

Aproximação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) espalha as instabilidades no Amapá. Roraima e a metade norte do Amazonas seguem com tempo instável e condições para pancadas de chuva com moderada a forte intensidade. Chove também no norte e litoral do Pará. Demais regiões com tempo firme, com destaque para a continuidade do calor.



Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Novas regras para análise de sementes são debatidas


A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (APROSMAT) e a Comissão de Sementes e Mudas de Mato Grosso (CSM-MT) realizaram de 08 à 11 de julho, em Cuiabá, a 2ª edição do Workshop da Rede de Laboratórios de Sementes do Cerrado, em Cuiabá (MT). O encontro foi elaborado para os responsáveis técnicos e gestores dos laboratórios de sementes do Cerrado. Nesta edição reúne representantes de 47 laboratórios, num total de 68 participantes dos estados de Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS), Goiás (GO), Piauí (PI), Bahia (BA), Rio Grande do Sul (RS) e Distrito Federal.

O presidente da APROSMAT, Nelson Croda, destacou que a segunda edição do workshop e a continuidade do projeto demonstra a atenção dada pela Associação em todos os níveis da produção de sementes, trazendo qualificação e o alinhamento de rotinas nos laboratórios. “Para a APROSMAT essa parceria junto com a CSM é de suma importância, onde o principal objetivo é a padronização e a utilização das boas práticas para análise de semente como um todo no Centro-Oeste brasileiro. Esse trabalho é muito importante para o desenvolvimento da cadeia de sementes do Brasil e principalmente um trabalho de excelência para o nosso consumidor final, que é o produtor, que é o objetivo principal de todos os trabalhos feitos pela APROSMAT.”, pontuou.

Nesta edição, os trabalhos ficaram a cargo novamente das especialistas, Drª. Myriam Alvisi e Drª. Maria de Fátima Zorato, que buscaram levar o máximo da parte técnica e prática sobre os principais temas para os participantes.

Para Fátima Zorato, a implantação da nova RAS podemos dizer que não se trata apenas de um instrumento normativo, mas sim de um guia vivo que vai evoluir de acordo com ciência, com práticas laboratoriais, com demanda do setor produtivo. “Ela foi atualizada de uma forma inteligente e traz para nós um caminho para novas revisões periódicas, que vai ajudar muito o setor, acompanhando de fato o que está acontecendo. Nós não estamos falando apenas de Mato Grosso, mas do Brasil, que utilizam a regra de análise de sementes, que é uma bíblia de laboratório”, disse.

Segundo a palestrante, Myriam Alvisi, as regras de análise de sementes foram alteradas para acompanhar os avanços internacionais das regras de análise de sementes da ISTA, que são regras que vigoram no mundo inteiro. “Elas têm aceitação internacional e o Brasil tem os seus métodos alinhados com essas regras e também para inovar, para incorporar os avanços do setor brasileiro. Um dos maiores avanços foi o lançamento das regras de análises no portal WIC SDA do Ministério da Agricultura, ele é de fácil acesso, qualquer pessoa pode acessar a qualquer momento, e elas podem dessa maneira, elas podem ser revisadas por capítulos individualmente sem comprometer a totalidade”, destacou.

A presidente da CSM-MT, Tanismare de Almeida, destaca a relevância da segunda edição do Workshop da Rede de Laboratórios de Sementes do Cerrado. “É muito importante para a Comissão esse trabalho junto com a APROSMAT, com   essa rede de laboratórios de sementes do Cerrado, que vem justamente atualizar todos esses profissionais da área, aqui temos muitos analistas e trazendo esses profissionais para as palestras como a doutora Fátima e doutora Miriam é fundamental para que possamos capacitarmos ainda mais nessa questão da atualização das RAS.”, finalizou.

Dentro do conteúdo do workshop foram abordados temas como, estrutura atualizada das RAS 2025, interpretação técnica e identificação de pontos críticos, boas práticas laboratoriais e conformidade técnica, fundamentos legais e processo de credenciamento, responsabilidade técnica e operacionais, pilares para resultados confiáveis e tecnicamente válidos, sistema de gestão da qualidade conforme a ISO, boas práticas de amostragem e análises e Novidades nos métodos de análise e fatores que influenciam os resultados.





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

produção e consumo crescem no Brasil



A cadeia do milho vive um momento de ajustes em escala global




Foto: Divulgação

A cadeia do milho vive um momento de ajustes em escala global. As últimas estimativas divulgadas pelo USDA e analisadas pela consultoria Itaú BBA mostram que os estoques finais mundiais da temporada 2025/26 foram reduzidos de 275 para 272 milhões de toneladas.

De acordo com a consultoria Itaú BBA, o Brasil teve sua produção revisada para cima, passando de 130 para 132 milhões de toneladas. O país mantém desempenho robusto, impulsionado pelo aumento na área plantada e pela recuperação da produtividade após uma temporada marcada por desafios climáticos.

O consumo doméstico também cresce no Brasil, com expectativa de alcançar 94 milhões de toneladas, puxado especialmente pelo setor de proteína animal, que utiliza o grão como base para ração. As exportações brasileiras devem permanecer estáveis em 43 milhões de toneladas.

Nos Estados Unidos, a produção foi ajustada para baixo, de 402 para 399 milhões de toneladas, refletindo condições menos favoráveis em algumas regiões produtoras. A China, por sua vez, mantém produção em 295 milhões de toneladas, reforçando sua autossuficiência parcial.

Apesar da alta na produção global, o crescimento do consumo mundial, agora estimado em 1.268 milhões de toneladas, pressiona os estoques. Isso deve manter os preços em níveis moderados e com volatilidade no curto prazo.

O Brasil se posiciona como um dos principais exportadores de milho do mundo, e a ampliação da produção é estratégica para garantir presença competitiva nos mercados internacionais. A relação entre estoque e consumo no país subiu de 1,9% para 2,6%, demonstrando leve melhora nos níveis de disponibilidade interna.





Source link

News

Chicago fecha abaixo de 10 dólares; veja cotações pelo Brasil


O mercado brasileiro de soja apresentou preços pouco alterados nesta terça-feira (15). Segundo o consultor de Safras & Mercado Rafael Silveira, o mercado teve poucas ofertas no dia, com players “de lado”.

A Bolsa de Chicago caiu para a soja e o dólar cedeu na maior parte do dia, então não houve melhoras nas cotações.

Silveira coloca que o preço interno ainda está firme, com o produtor procurando melhorar ainda mais o spread e a indústria efetivando poucos negócios, com margens ainda bem ruins. “Isso por conta do produtor, segurando a soja e forçando o basis local para cima”, comenta.

Preço médio da soja

  • Passo Fundo (RS): se manteve em R$ 132
  • Santa Rosa (RS): avançou de R$ 132 para R$ 133
  • Porto de Rio Grande: passou de R$ 138 para R$ 137
  • Cascavel (PR): recuou de R$ 131 para R$ 130
  • Porto de Paranaguá (PR): baixou de R$ 136,50 para R$ 136
  • Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 119
  • Dourados (MS): continuou em R$ 120
  • Rio Verde (GO): recuou de R$ 121 para R$ 120

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em baixa. O mercado foi pressionado pela melhora nas condições das lavouras norte-americanas, aliada à previsão de clima favorável para o Meio Oeste nos próximos dias.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), até 13 de julho, 70% das lavouras americanas de soja estavam em condições boas ou excelentes, 25% em situação regular e 5% entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os percentuais eram de 66%, 27% e 7%, respectivamente.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa), por sua vez, informou que o esmagamento de soja atingiu 185,709 milhões de bushels em junho, ante 192,829 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 185,195 milhões. Em junho de 2024, foram 175,599 milhões de bushels.

Contratos futuros da soja

notas de dólar espalhadas em círculo
Foto: Pixabay

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 6,00 centavos de dólar ou 0,59% a US$ 9,95 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,01 3/4 por bushel, perda de 5,25 centavos ou 0,52%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com baixa de US$ 2,40, ou 0,89%, a US$ 265,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 54,56 centavos de dólar, com ganho de 0,39 centavo ou 0,71%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,48%, sendo negociado a R$ 5,5586 para venda e a R$ 5,5566 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5345 e a máxima de R$ 5,6045.



Source link