domingo, junho 1, 2025

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Soja estagna no Brasil em maio e junho tem plantio dos EUA no radar; confira os dados de mercado



O mercado brasileiro de soja encerrou o mês de maio com poucas oscilações nos preços domésticos, em meio a um cenário de cautela entre os produtores e estabilidade nos principais indicadores. Segundo a consultoria Safras & Mercado, com a colheita já finalizada no Brasil, o foco agora se volta para o plantio nos Estados Unidos, que deve dominar o cenário de junho.

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Preços de soja pelo Brasil

Ao longo de maio, a saca de 60 quilos de soja manteve-se praticamente estável em diversas praças. Em Passo Fundo (RS), abriu e fechou o mês em R$ 128,00. Em Cascavel (PR), houve leve recuo de R$ 129,00 para R$ 128,00. Já em Rondonópolis (MT), o preço caiu de R$ 116,00 para R$ 115,00. No Porto de Paranaguá (PR), o valor permaneceu firme em R$ 134,00.

Chicago

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em julho subiram 0,55% no mês, sendo cotados a US$ 10,50 1/4 por bushel na manhã desta sexta-feira. A valorização modesta ocorreu mesmo diante de fundamentos negativos, com os preços resistindo a uma queda mais acentuada.

Apesar da estabilidade, o avanço sólido do plantio nos EUA e a ausência de riscos climáticos relevantes no momento limitam qualquer reação de alta mais consistente. As previsões atuais apontam para uma boa safra americana, o que aumenta a pressão sobre as cotações globais.

EUA e China

Outro fator que pesa sobre o mercado é a demanda, que continua enfraquecida. A política tarifária incerta do ex-presidente Donald Trump gera insegurança, mesmo com uma trégua recente entre Estados Unidos e China. Com isso, o Brasil mantém-se como a principal origem das importações chinesas de soja, especialmente pela ampla oferta e condições de exportação mais competitivas.

O câmbio também não colaborou com o mercado interno. Apesar de alguns repiques pontuais, o dólar comercial acumulou leve desvalorização de 0,14% no mês, cotado a R$ 5,6673 na manhã desta sexta. A expectativa é de que a moeda americana permaneça nesses patamares nos próximos meses, com atenção especial ao fluxo de capital estrangeiro – que pode se intensificar diante das tarifas americanas, e à delicada situação fiscal do Brasil.

Para junho, os olhos do mercado estarão voltados para o desenvolvimento das lavouras americanas e, especialmente, para o relatório de área plantada nos Estados Unidos, previsto para o dia 30. Os próximos dias serão decisivos para a direção do mercado global de soja.



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STF inicia julgamento de lei de MT que confronta Moratória da Soja



O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início nesta sexta-feira, 30 de maio, ao julgamento virtual da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7774), que questiona a constitucionalidade da Lei nº 12.709/2024, do estado de Mato Grosso. A norma proíbe a concessão de benefícios fiscais e a doação de terrenos públicos a empresas que aderem a compromissos ambientais como a Moratória da Soja.

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O relator do caso, ministro Flávio Dino, havia inicialmente suspendido a lei em dezembro de 2024, por entender que ela violava o princípio do livre comércio. No entanto, em abril deste ano, ele reviu sua decisão e restabeleceu os efeitos da norma. Agora, os demais ministros do STF decidirão se acompanham ou não o novo entendimento do relator. O julgamento será realizado no plenário virtual até o dia 6 de junho.

A Moratória da Soja é um acordo voluntário firmado em 2006 entre indústrias, exportadores, governo e sociedade civil, que proíbe a compra de soja cultivada em áreas desmatadas da Amazônia após 22 de julho de 2008, data de referência do Código Florestal Brasileiro.

Conciliação referente à Moratória da Soja

Inicialmente, o julgamento estava previsto para fevereiro deste ano, mas foi adiado a pedido do governo de Mato Grosso, que solicitou uma audiência de conciliação. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apoiava a iniciativa. No entanto, os partidos autores da ação rejeitaram o pedido, alegando que o objetivo central do processo é a constitucionalidade da lei estadual, e não a renegociação do acordo ambiental.

A lei tem apoio de entidades do setor produtivo, como a Associação Brasileira dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), que afirma que a Moratória da Soja prejudica cerca de 4,2 mil produtores no estado. Segundo a associação, o acordo restringe o uso produtivo de aproximadamente 1,8 milhão de hectares, representando uma perda potencial de até R$ 60 bilhões em receitas para o Mato Grosso.



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AgroNewsPolítica & Agro

Triunfe® é o grande destaque da Vittia na 50ª Expocitros


A 50ª Expocitros, maior feira citrícola da América Latina, que acontece entre os dias 03 e 06 de junho, em Cordeirópolis/SP, será palco de mais uma ação do calendário de lançamentos da Vittia. A empresa brasileira de defesa e nutrição especial para as diversas culturas do agronegócio brasileiro, apresentará sua mais recente inovação: Triunfe®, um produto desenvolvido para potencializar a proteção ao cancro cítrico e aumentar a produtividade em citros.

Composto por minerais essenciais para as lavouras, Triunfe® traz uma formulação exclusiva que combina cobre e enxofre, garantindo uma tripla ação: protetora, curativa e erradicante. Segundo Edgar Zanotto, Diretor de Marketing da Vittia, a estabilidade da formulação e o processo exclusivo de desenvolvimento resultam em partículas ultrafinas que proporcionam maior persistência nas folhas e excelente rendimento operacional, não entupindo bicos e facilitando a aplicação nos pomares.

Além do papel essencial na nutrição, o enxofre e o cobre desempenham funções fundamentais na eliminação de doenças: enquanto o enxofre interfere nas atividades metabólicas de fungos e bactérias, o cobre age diretamente na membrana dos microrganismos, promovendo o extravasamento celular. O produto se destaca por sua total compatibilidade com os defensivos biológicos da Vittia, fortalecendo o manejo integrado e reafirmando o compromisso da empresa com a sustentabilidade, a produtividade e o cuidado com as lavouras, a terra e as pessoas.

“A prioridade da Vittia é desenvolver soluções eficazes e seguras, que efetivamente contribuam para o aumento da produtividade no campo. Com Triunfe®, colocamos à disposição dos agricultores um multissítio moderno, eficaz e altamente seguro contra o cancro cítrico. Nos orgulhamos de oferecer essa tecnologia, contribuindo para o sucesso da agricultura brasileira e da produção de alimentos”, assinala Edgar Zanotto.

Os produtos Vittia são desenvolvidos por uma equipe de 70 pesquisadores em uma ampla estrutura dedicada à área P&DI (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) que ocupam o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (CPD&I) José Plinio Romanini, com mais de 1,5 mil m² composto por laboratórios e casa de vegetação. Esse trabalho é um importante diferencial pois certifica a eficiência dos microrganismos, tanto para o controle de pragas, quanto para o controle de doenças em plantas.

Com esse lançamento, a Vittia reforça sua posição como referência em inovação e tecnologia para a agricultura brasileira, proporcionando soluções que fazem a diferença no campo. O compromisso da empresa com a ética e a integridade também lhe rendeu o prestigiado Selo Agro+ Integridade, concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente.

SERVIÇO

VITTIA | 50ª Expocitros 

Data: de 03 a 06 de junho de 2025

Horário: das 8h às 18h

 





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CNA divulga análise do PIB



A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou, por meio de Comunicado Técnico, uma análise sobre os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2025, publicados pelo IBGE.

O setor agropecuário foi o principal destaque do período, com crescimento expressivo de 12,2% em relação ao quarto trimestre de 2024. De acordo com a CNA, esse desempenho teve forte impacto no avanço do PIB nacional, que cresceu 1,4% nos primeiros três meses do ano.

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Com o expressivo desempenho no primeiro trimestre, a participação da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB) total do país passou de 6,7% para 7,4%. Segundo a CNA, o crescimento foi impulsionado principalmente pela colheita das culturas de verão, com destaque para a soja (1ª safra) e o milho (1ª e 2ª safras), favorecidas por condições climáticas positivas e pelos investimentos feitos pelos produtores rurais nos últimos ciclos.

O cenário reforça a importância do setor agropecuário como motor da economia brasileira, especialmente em momentos de instabilidade. No entanto, apesar do resultado positivo, a CNA faz um alerta para os desafios futuros. De acordo com a entidade, “esse mesmo nível de investimento pode não se repetir na próxima safra, diante do elevado custo do financiamento produtivo, somado à instabilidade econômica e política, impulsionada por incertezas globais”.

Nesse contexto, a Confederação destaca a necessidade urgente de políticas públicas estruturantes e permanentes, voltadas para o fortalecimento da produção agropecuária. Entre as prioridades estão o acesso facilitado ao crédito rural, com taxas de juros compatíveis com a realidade do campo, e o fortalecimento de instrumentos de gestão de risco, como seguros agrícolas e programas de apoio à renda, considerados essenciais para garantir a continuidade, a resiliência e a sustentabilidade da atividade produtiva no país.



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Abelha invasora começa a ser monitorada na fronteira gaúcha


O Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) busca verificar a possível presença da abelha mamangava europeia invasora (Bombus terrestris) em áreas de fronteira entre Brasil e Uruguai.

A espécie exótica, introduzida no Chile para polinização, invadiu a Argentina e pode se espalhar para outros países sul-americanos, como apontou um estudo da Universidade de São Paulo (USP) em 2015.

Segundo o estudo, a espécie aparece entre as principais causas de perda de biodiversidade e extinção de outras espécies de abelhas nativas, juntamente com as mudanças climáticas e perda de habitats.

A pesquisa do DDPA, coordenada por Sidia Witter, pretende elaborar uma lista com as plantas utilizadas como recursos alimentares pelas espécies de mamangavas nativas do Pampa, além de fornecer subsídios para a conservação destas abelhas.

Captura das mamangavas

O projeto, intitulado “Status das espécies de mamangavas nativas (Bombus) em áreas suscetíveis à invasão de Bombus terrestris na fronteira Brasil-Uruguai”, vai avaliar três áreas em diferentes municípios de fronteira, entre eles Aceguá, Pedras Altas e Santa Vitória do Palmar, as três no Rio Grande do Sul.

“Em cada ponto, abelhas mamangavas serão capturadas durante suas visitas às flores ao longo de um dia a cada dois meses durante um ano. As plantas utilizadas como recursos alimentares também serão coletadas e identificadas”, explica Witter.

Na estação de Hulha Negra localizada no Centro Estadual de Pesquisa e Diagnóstico em Sistemas de Produção e Meteorologia Aplicada (Cesimet) será implantada uma área com espécies de leguminosas reconhecidas como plantas com flores que apresentam atratividade para mamangavas.

Os arranjos de cultivos serão estabelecidos de forma que sejam mantidas plantas florescendo em diferentes períodos do ano para obter dados de abundância e riqueza das abelhas.

Abelhas são fundamentais, mas…

Abelha MamangavaAbelha Mamangava
Foto: Divulgação

As abelhas desempenham um papel crucial na polinização, mas a mamangava invasora, apesar de ser boa polinizadora, compete com espécies nativas e causa impactos negativos, como redução da produção de mel, transmissão de doenças e competição por recursos alimentares com as mamangavas nativas, podendo até levar a extinção de espécies nativas.

Se encontrada em território brasileiro essa abelha não deve ser morta, mas sua presença deve ser comunicada ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) pelo e-mail: [email protected]. É recomendado também fazer uma foto com a coordenada geográfica para o mesmo endereço de e-mail.

Caso seja encontrada em território brasileiro, essa abelha não deve ser morta, mas a presença precisa ser comunicada ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Seapi, pelo e-mail [email protected], com foto e coordenada geográfica.

*Sob supervisão de Victor Faverin



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AgroNewsPolítica & Agro

Exportações de tilápia disparam



A proposta foi discutir como a piscicultura brasileira pode ampliar sua presença no m



A proposta foi discutir como a piscicultura brasileira pode ampliar sua presença no mercado internacional
A proposta foi discutir como a piscicultura brasileira pode ampliar sua presença no mercado internacional – Foto: Divulgação

As exportações brasileiras de tilápia cresceram expressivamente no primeiro trimestre de 2025. Segundo dados do setor, foram embarcadas 3.900 toneladas de peixes cultivados, um aumento de 89% em volume e de 112% em receita, totalizando US$ 18,2 milhões. Os Estados Unidos, maior mercado consumidor do mundo, foram responsáveis por 95% das compras, gerando US$ 16,2 milhões ao Brasil.

De olho nesse avanço, a Aquishow Brasil 2025, que é o maior evento da aquicultura nacional, promoveu o painel “Mercado de Exportação para a Tilápia Brasileira”, no dia 29 de maio, às 13h30, em Uberlândia (MG). A proposta foi discutir como a piscicultura brasileira pode ampliar sua presença no mercado internacional, especialmente nos EUA, que hoje são o principal destino.

Nesse contexto, o debate contou com especialistas como Jairo Gund (ABIPESCA), Vinicius Orsi (Ayamo Global Foods) e Juliano Kubitza (Fider Pescados), sob mediação de Hainnan Souza Rocha, da Embrapa. Eles trouxeram análises sobre mercado, padrões, procedimentos e estratégias para ampliar as exportações.

Com o tema “Inovando e Crescendo com a Aquicultura”, a Aquishow Brasil 2025 ocorreu entre os dias 27 e 29 de maio e contou com feira de negócios, painéis técnicos, torneios e premiações que valorizam os profissionais da aquicultura nacional. “Esse resultado é maior ano após ano. Com isso, o Brasil – que exporta apenas 3% da produção – torna-se um fornecedor global cada vez mais importante e com um alvo certo: os Estados Unidos”, informa Marilsa Patrício, diretora executiva da Aquishow Brasil 2025, sobre o evento.

 





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CNA realiza painéis sobre custos da pecuária em SC e BA



A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou nesta semana painéis do projeto Campo Futuro, a fim de promover o levantamento dos custos de produção da pecuária de leite e de corte. Os encontros aconteceram em municípios de Santa Catarina e da Bahia, com a participação de produtores, técnicos, representantes da indústria e do comércio de insumos.

Na pecuária leiteira, foram analisadas propriedades típicas em Braço do Norte, Chapecó, Treze Tílias e São Miguel do Oeste. Em Braço do Norte, a produção diária aumentou em 50 litros em relação ao levantamento anterior, chegando a 700 litros, com margem bruta por hectare quase três vezes superior à obtida por meio de arrendamento. Em Chapecó, o sistema compost barn com vacas holandesas atinge produção de até 1.400 litros por dia, mas ainda sem cobrir totalmente os custos totais da atividade.

Em Treze Tílias, a produção típica passou de 500 para 900 litros diários desde 2022. A renda obtida com o leite foi suficiente para cobrir os custos operacionais e garantir recursos para depreciação e remuneração do produtor. Já em São Miguel do Oeste, o sistema de semi-confinamento com suplementação permitiu alcançar resultados que cobrem desembolsos e garantem remuneração prolabore.

Na Bahia, o painel ocorreu no município de Santa Rita de Cássia, voltado à pecuária de corte em sistema de cria e recria. A propriedade típica conta com 100 matrizes e apresentou um Custo Operacional Total de R$ 310,03 por arroba produzida. Os principais itens do custo foram reposição de animais (51,7%), suplementação (23,6%) e mão de obra (10,45%). A receita cobre apenas os gastos diretos, sem margem para depreciação de máquinas ou remuneração do produtor.



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Nova planta de flor azul é descoberta, mas já corre risco de extinção



A Universidade Estadual de Goiás (UEG) fez o registro de uma nova espécie de planta do Cerrado que acaba de ser oficialmente registrada pela ciência: Jacquemontia verae M.Pastore, I.L.Morais & Sim.Bianch. 

Trata-se de um subarbusto de flores azuis com até 1,2 metro de altura, típico da vegetação de Cerrado Rupestre.

A descoberta foi conduzida pela professora Isa Lucia de Morais, docente da instituição e do curso de Ciências Biológicas. “Descobrir novas espécies é fundamental para compreendermos a biodiversidade e conservarmos a natureza”, afirma.

A espécie recebeu o nome verae em homenagem à professora doutora Vera Lúcia Gomes Klein, reconhecida por suas contribuições à botânica brasileira, especialmente em Goiás e Tocantins.

A Jacquemontia verae foi encontrada em uma única população isolada, nas margens da rodovia GO-401, em um trecho montanhoso que leva à Serra da Fortaleza. Levantamentos realizados em áreas com características semelhantes não identificaram outras ocorrências da espécie.

Isa Lucia ressalta que o local está fora de áreas protegidas e sofre forte pressão ambiental, devido às recentes obras de pavimentação da rodovia, que afetam diretamente o habitat da planta.

Diante da situação crítica, os autores da pesquisa avaliam informalmente o estado de conservação da nova espécie como “Criticamente em Perigo” (CR), de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Como medidas urgentes, os pesquisadores recomendam o estabelecimento de áreas protegidas na região e a coleta de sementes e exemplares vivos para projetos de restauração ecológica.

*Sob supervisão de Victor Faverin



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AgroNewsPolítica & Agro

Brasil realiza primeira exportação de abacate para o Chile


O Brasil acaba de atingir um marco histórico na fruticultura, a primeira carga de abacate, tipo Hass, mais conhecido como avocado, foi oficialmente exportada para o Chile. O embarque foi realizado pela empresa Carlini Avocados e representa um novo capítulo para o setor, que tem crescido de forma acelerada nos últimos anos.

Como parte das ações estratégicas de promoção internacional, a Abrafrutas por meio do projeto Frutas do Brasil, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) realizou ontem, dia 28 de maio, o Frutas do Brasil Festival – Chile, evento especial que ocorreu no Hotel Ritz, em Santiago. A iniciativa contou com a presença de importadores chilenos, autoridades locais e representantes de empresas e instituições estratégicas para o fortalecimento das exportações brasileiras de avocado.

O festival reforçou o compromisso da Abrafrutas em ampliar a presença da fruticultura brasileira no mercado internacional, promovendo as frutas tropicais como produtos de excelência, com qualidade reconhecida e alto valor agregado.

A abertura do mercado chileno para o avocado brasileiro só foi possível graças ao trabalho conjunto da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que atuaram fortemente para o cumprimento das exigências fitossanitárias e regulatórias do país andino.

O Chile é reconhecido como o segundo maior consumidor per capita de avocado do mundo, atrás apenas do México. De acordo com dados do Comitê de Paltas do Chile, em 2024, o consumo per capita no país atingiu 8,6 kg por pessoa ao ano, superando os 8,2 kg registrados em 2023. Esse crescimento reflete a alta demanda interna e a preferência dos chilenos por essa fruta, o que o consolida como um dos principais mercados consumidores de avocado a nível global.

Em 2024, o Brasil exportou mais de 24 mil toneladas de abacates. Já no primeiro trimestre de 2025, foram mais de 6 mil toneladas enviadas ao exterior, o que demonstra crescente interesse pelo produto nacional.

O estado de São Paulo é o principal produtor de abacate no Brasil, respondendo por quase 45% da produção nacional.  Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA – Apta), em 2023, o estado produziu 192 mil toneladas da fruta, um aumento de 8,54% em relação ao ano anterior. Esse volume coloca São Paulo à frente de outros estados produtores, como Minas Gerais e Paraná. 

“O envio de abacate ao Chile é um marco. É resultado de um esforço coordenado que comprova a capacidade do Brasil de atender mercados em todo o mundo”, afirma Eduardo Brandão, diretor executivo da Abrafrutas.

 





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Irrigação transforma lavouras de soja e impulsiona resultados no interior de São Paulo



A irrigação tem se consolidado como o próximo ‘degrau’ para elevar o patamar da produção agrícola em São Paulo, tanto em volume quanto em produtividade. Esse foi o tema abordado no último programa Soja Brasil, que destacou como a adoção dessa tecnologia vem transformando realidades no campo. Um exemplo está em Capão Bonito, onde, mesmo com áreas plantadas limitadas por reservas ambientais e espaços reflorestados, a estratégia é clara: focar na produtividade com uso eficiente da água e manejo técnico avançado.

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Na cidade, onde as áreas de cultivo de soja são limitadas por reservas ambientais e regiões preservadas, o desafio é produzir mais em menos espaço. Com o uso intensivo da irrigação, é possível alcançar produtividades médias entre 80 e 100 sacas de soja por hectare, além de viabilizar até três culturas ao longo do ano. A tecnologia proporciona maior estabilidade na produção, reduz a dependência das chuvas e oferece mais segurança no planejamento das atividades agrícolas.

Cautela nas lavouras de soja

Apesar dos bons resultados já comprovados, muitos produtores ainda demonstram cautela ao considerar o investimento em sistemas de irrigação. A viabilidade depende de diversos fatores, como a distância até a fonte de água, o relevo do terreno e a infraestrutura disponível na propriedade, todos esses aspectos impactam diretamente no custo do projeto. Por isso, é fundamental que o agricultor busque orientação técnica, elabore orçamentos detalhados e avalie com cuidado cada etapa da implantação.

Programa Irriga + SP

Para viabilizar esse tipo de investimento nas lavouras de soja e outras culturas, o estado de São Paulo conta com o programa Irriga + SP, que disponibiliza linhas de crédito com taxas de juros competitivas, sempre abaixo de dois dígitos, a máxima é de 9,97% ao ano. O valor padrão de financiamento é de até 750 mil reais, mas projetos com demandas maiores também podem ser contemplados, desde que passem por uma análise individual.

Atualmente, apenas 6% das áreas agrícolas paulistas utilizam sistemas de irrigação, o que revela um grande potencial de crescimento para essa prática no estado. Expandir o uso da irrigação é uma estratégia eficaz para aumentar a eficiência produtiva, aproveitar melhor os recursos naturais e garantir maior rentabilidade no campo. Mais do que um setor econômico, a agricultura desempenha um papel vital na segurança alimentar e no desenvolvimento da economia nacional.

Vale reforçar que o uso da água para irrigação exige outorga do estado e licença ambiental.



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