terça-feira, julho 29, 2025

Autor: Redação

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demanda mais aquecida aumenta preços do hidratado



Os preços do hidratado, que vinham em seguidas quedas desde o início de julho, voltaram a subir no mercado paulista na última semana. É isso o que apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). 

De acordo com o instituto, a demanda aqueceu em reflexo, sobretudo, da proximidade do retorno às aulas. Distribuidoras mostraram mais interesse em adquirir novos volumes após algumas semanas de baixa adesão. 

Outro fator positivo é a chegada do E30 na gasolina a partir de 1º de agosto. O aumento do percentual de mistura de anidro de 27% para 30% na gasolina C foi aprovado em 25 de junho. 

Números captados pelo Cepea mostram que a quantidade desse combustível negociada pelas usinas de São Paulo no spot vem crescendo nas últimas semanas. Assim, entre 21 e 25 de julho, o Indicador Cepea /Esalq do etanol hidratado para o estado de São Paulo fechou em R$ 2,5448/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins). Dessa forma, o aumento representa alta de 0,83% sobre o período anterior. 

Para o anidro, o Indicador Cepea /Esalq registrou leve recuo de 0,12% no mesmo comparativo, a R$ 2,9168/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins).

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Ministério da Agricultura amplia número de estações meteorológicas no país



O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) iniciou a instalação de novos transmissores para modernizar a rede de mais de 600 estações meteorológicas do país. A primeira etapa ocorre no Rio Grande do Sul, onde 98 unidades estão sendo instaladas ou substituídas, segundo o diretor do Inmet, Carlos Alberto Andrade e Jurgielewicz.

“O estado já contava com 44 estações, que agora recebem equipamentos mais modernos. Também estão sendo implantadas novas estações em outras localidades, em resposta aos eventos climáticos extremos recentes”, explicou. A previsão é concluir as instalações no estado até o fim do terceiro trimestre de 2026.

Entre as cidades que já receberam os novos equipamentos no Rio Grande do Sul estão Campo Bom, Canela, Porto Alegre e Teutônia, que passaram por retrofit, ou seja, tiveram estações antigas modernizadas. Também foram instaladas novas estações meteorológicas em localidades que antes não contavam com esse serviço, como Butiá, Cachoeirinha, Caxias do Sul , Charqueadas, Eldorado do Sul, Montenegro, Morro Reuter, Riozinho, Rolante, São Francisco de Paula, Sapucaia do Sul, Sertão Santana e Taquari.

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A nova tecnologia permite transmissões mais rápidas e seguras, reduzindo o intervalo de envio de dados de uma hora para 15 minutos em situações de emergência.

“A instalação desses transmissores moderniza a coleta e o envio de dados meteorológicos. Com isso, conseguimos trabalhar de forma mais ágil e confiável”, destacou Camilo Mussi, subsecretário de Tecnologia da Informação do Mapa. Ele lembrou que antes as informações eram atualizadas apenas uma vez por hora. “Agora podemos requisitar dados a cada 15 minutos, o que é essencial em eventos extremos e ajuda a prevenir desastres”.

Investimento e modernização

O plano de modernização do Inmet conta com investimento de R$ 150 milhões. Os recursos serão aplicados na instalação das 98 estações no Rio Grande do Sul, na ampliação do monitoramento e na atualização tecnológica de toda a rede.

Entre as melhorias previstas estão a substituição de equipamentos analógicos por sistemas automáticos, capazes de coletar e registrar dados meteorológicos e de solo em tempo real. O projeto também prevê a integração dessas informações com as Superintendências Federais de Agricultura e Pecuária (SFAs), ampliando o uso dos dados no planejamento agropecuário.

Para reforçar a infraestrutura de transmissão, o Inmet firmou parceria com a Telebras. Além disso, o Instituto passará a ter status de secretaria do Mapa, ampliando sua capacidade de atuação diante das demandas da agropecuária e das mudanças climáticas.

Com dados mais completos e em tempo real, a modernização vai beneficiar produtores rurais, pesquisadores, gestores públicos e toda a sociedade. Essas informações são essenciais para decisões sobre plantio, colheita e prevenção de perdas causadas por fenômenos extremos.



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Mapa sinaliza apoio a regulamentação do cultivo da cannabis para uso terapêutico


Fávaro recebe representantes da Associação Flor da Vida / Divulgação

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu o deputado estadual Eduardo Suplicy e representantes da Associação Flor da Vida para discutir os avanços na regulamentação do cultivo da cannabis para uso terapêutico no Brasil. O encontro ocorreu na última quinta-feira (24), em Brasília.

Segundo Fávaro, o ministério é favorável à pauta e está atuando em conjunto com a Anvisa, o ministério da Fazenda e o ministério da Justiça para concluir a regulamentação. “O governo vai entregar uma regulamentação que melhora a vida de milhares de brasileiros”, afirmou o ministro.

Fávaro também reforçou que todo cultivo que gere renda e emprego para pequenos, médios e grandes produtores brasileiros será defendido pelo ministério da Agricultura e Pecuária, destacando a importância da regulamentação do cultivo da cannabis no cenário rural nacional. Há previsão que até o dia 30 de setembro seja entregue uma regulamentação final sobre o tema.

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Embrapa disponibiliza ferramenta que auxilia a gestão de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta



Uma nova versão da planilha eletrônica para inventário florestal em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) foi disponibilizada pela Embrapa Florestas (PR). Desenvolvida para uso no Excel, a ferramenta surgiu a partir de demandas identificadas em cursos com técnicos e produtores. Seu objetivo é apoiar o planejamento e a tomada de decisões sobre o plantio e o manejo das árvores nesses sistemas integrados. A ferramenta pode ser baixada gratuitamente na página da Embrapa.

A Planilha para Inventário Florestal no sistema de ILPF se destaca por sua aplicabilidade prática. De acordo com o pesquisador Vanderley Porfírio-da-Silva, da Embrapa Florestas, a realização do inventário florestal é uma etapa crítica nos sistemas ILPF, especialmente aqueles voltados à obtenção do selo Carne Carbono Neutro (CCN).

“O inventário fornece informações que permitem avaliar o crescimento das árvores e estimar o carbono acumulado, dado necessário para comprovar a neutralização das emissões de metano entérico dos bovinos nos sistemas silvipastoris, mas é uma prática que sempre gera dúvidas sobre como deve ser feita”, observa. observa. A planilha é voltada a extensionistas, consultores e demais profissionais que acompanham ou atendem projetos de ILPF.

Na ferramenta, o usuário insere informações básicas da área, como o arranjo espacial definido para o sistema, e a planilha calcula o número de árvores que devem existir na área. Com essa densidade de plantio (número de árvores por hectare), a planilha calcula também valores de parâmetros necessários para o inventário florestal, tais como: o tamanho de parcelas, o número e a distância entre parcelas a serem instaladas no campo, facilitando a execução adequada do inventário e gerando dados precisos, especialmente para o uso nos softwares SisILPF, que são simuladores de crescimento florestal, produção de madeira e captura de carbono para diferentes espécies.

“A planilha ajuda a definir uma amostragem precisa e suficiente, mesmo em sistemas com grande variabilidade de arranjos espaciais de plantio”, explica Edilson Oliveira, também pesquisador da Embrapa Florestas. “Além do inventário de áreas já implantadas, a planilha também pode ser utilizada para simulações que ajudem o produtor a planejar o sistema e levar a campo as melhores opções de implantação de sua área de ILPF”, completa.

Com essa ferramenta, é possível estabelecer parcelas de avaliação permanentes que geram dados contínuos sobre o desempenho das árvores. Isso contribui tanto para o manejo florestal sustentável quanto para o monitoramento dos impactos ambientais positivos do ILPF, como o conforto térmico animal e o sombreamento sobre pastagens.

Sis ILPF: ferramenta digital que integra produção e sustentabilidade

Os SisILPF são softwares que dão suporte às atividades de planejamento, manejo e análise econômica do componente florestal dos sistemas ILPF. Eles possibilitam que os usuários testem, para cada condição de clima e solo, todas as opções de manejo do componente arbóreo deste tipo de sistema.

Os softwares geram tabelas de sortimento de madeira por classes de utilização industrial como laminação, serraria, madeira roliça para postes e cercas, e energia, em função de diâmetros e comprimentos de toras que o próprio usuário indica, além de calcular o carbono capturado pelas árvores e o equivalente em CO2 e metano, e emitem gráficos com estimativas do número de animais que podem ter a emissão de metano compensada pelas árvores do ILPF.

Existem versões do software para sistemas integrados com as seguintes espécies florestais: Eucalyptus benthammii, Eucalyptus dunnii, Eucalyptus urograndis, Pinus elliottii, Pinus taeda, Cedro, Mogno e Teca

Carne Carbono Neutro

Desde meados dos anos 2000, a pecuária bovina brasileira enfrenta pressões internacionais devido aos seus impactos ambientais, especialmente pela associação com o desmatamento e pelos baixos índices zootécnicos, que resultam em uma carne com alta pegada de carbono.

Para abordar essas questões, a Embrapa desenvolveu, em 2012, a marca-conceito Carne Carbono Neutro (CCN). A iniciativa visa produzir carne bovina com emissões de metano compensadas pelo sequestro de carbono em árvores integradas aos sistemas pastoris, como a integração pecuária-floresta (IPF) e a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), promovendo o bem-estar animal com maior conforto térmico devido à sombra proporcionada pelas árvores.

A marca CCN, registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), em 2016, após depósito em 2013, é baseada em um protocolo auditável que garante a produção de carne em áreas agropecuárias consolidadas, sem desmatamento ou uso de fogo. O protocolo assegura a neutralização das emissões de gases de efeito estufa, o bem-estar animal e a qualidade do produto, com versões da logomarca em português e inglês.

Testado em fazendas nos biomas Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica, o protocolo CCN integra boas práticas agropecuárias, bem-estar animal, compensação de emissões, rastreabilidade e padrões para frigoríficos. Está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 2, 12 e 13 que tratam, respectivamente, de erradicar a fome, garantir padrões de consumo e produção sustentáveis e de ações de enfrentamento às mudanças climáticas, além de promover transparência e gestão eficiente na cadeia produtiva, em alinhamento à agenda ESG.

Para Roberto Giolo, pesquisador da Embrapa Gado de Corte (MS) e um dos idealizadores da iniciativa, “a marca CCN agrega valor à carne, beneficiando toda a cadeia, do produtor ao consumidor, com foco na sustentabilidade e na redução de impactos ambientais. Isso fortalece a competitividade da pecuária brasileira nos mercados interno e externo, melhorando sua reputação global”.



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AgroNewsPolítica & Agro

Nova lei busca fortalecer a permanência dos jovens no campo



Nova lei incentiva jovens rurais, garantindo apoio e crédito diferenciado


Foto: Expodireto Cotrijal

A Lei 15.178/25, que institui a Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural, entrou em vigor nesta quinta-feira (24). A nova norma tem como objetivo estimular a permanência dos jovens nas comunidades rurais, oferecendo melhores condições de vida e trabalho no campo.

Voltada a jovens de 15 a 29 anos que atuam na agricultura familiar, a política prevê ações em várias áreas, como:

A lei também autoriza a criação de linhas de crédito específicas, com condições diferenciadas, para reduzir os riscos dos empréstimos voltados a esse público.

A proposta teve origem no Projeto de Lei (PL) 9263/17, de autoria do deputado Patrus Ananias (PT-MG), ex-ministro do Desenvolvimento Agrário. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados em maio e pelo Senado no início de julho. Foi sancionado pela Presidência da República com um veto.

Veto

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou o trecho que destinava, no mínimo, 30% dos recursos federais, estaduais e municipais para a compra de alimentos da agricultura familiar destinados à merenda escolar. Essa destinação já existe em lei, mas vale somente para os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que é federal.

O governo afirmou que, apesar da boa intenção, o trecho era inconstitucional, já que uma lei federal não pode tratar da destinação de recursos de estados e municípios.





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Tarifaço pode aumentar os preços da alimentação em bares e restaurantes



A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) avalia que o tarifaço dos EUA contra o Brasil, previsto para entrar em vigor no próximo dia 1º, deverá encarecer a alimentação em restaurantes, bares e lanchonetes. De acordo com a entidade, o tarifaço exercerá pressão no mercado interno sobre produtos considerados carros-chefes da exportação brasileira, como café, carnes, pescados e suco de laranja.

“Estes alimentos terão toda a cadeia produtiva impactada. O café, por exemplo, pode perder até 30% da sua produção em exportação, o que acarretaria num aumento de até 6% no preço interno. Num possível cenário de recessão econômica, carnes [bovina e suína] e pescados também deverão ter os preços reajustados ao mercado interno para cobrir custos de produção”, explica a entidade em nota.

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A Fhoresp projeta que os impactos nos preços internos aconteçam a médio e a longo prazos sobre o setor de alimentação fora do lar. A estimativa é de um aumento que pode chegar a casa dos 10% no cardápio do brasileiro.

“Temos de colocar todos os cenários à mesa, para que o Brasil entenda o que pode estar por vir, inclusive, um quadro de recessão econômica. No médio e longo prazo, o mercado interno deve sofrer com impactos em toda a cadeia produtiva, sobretudo no agronegócio”, disse o diretor-executivo da entidade, Edson Pinto.

Ele disse ver como “catastrófica” a taxação estadunidense. “Um franco ataque à cadeia do agronegócio brasileiro”, afirmou, defendendo uma ação diplomática e estratégica em defesa dos interesses nacionais.



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O Brasil não é Lula e os EUA não são Trump


Nos últimos anos, a política internacional tem sido contaminada por personalismos que confundem líderes momentâneos com a essência de suas nações. Isso ficou evidente no recente embate entre o governo brasileiro e a administração norte-americana, especialmente com o presidente Donald Trump de volta ao poder e impondo tarifas abusivas contra o Brasil. No meio disso tudo, há uma narrativa perigosa ganhando força: a ideia de que o Brasil é sinônimo de Lula e os EUA, de Trump.

Essa confusão de identidades é um erro estratégico. Um erro que enfraquece a capacidade do Brasil de se defender como nação soberana, e que transforma disputas institucionais legítimas em brigas pessoais que não interessam ao povo, nem à economia.

O Brasil é maior que qualquer governo

O Brasil tem instituições, uma Constituição, um sistema produtivo robusto, uma população trabalhadora e uma base industrial e agrícola que vai muito além dos limites ideológicos de qualquer presidente. Reduzir o país a um projeto de governo, seja ele progressista ou conservador, é ignorar a diversidade de interesses que formam o tecido nacional.

Hoje, produtores rurais, empresários, exportadores e trabalhadores estão sendo atingidos por medidas retaliatórias motivadas por conflitos políticos entre o Palácio do Planalto e a Casa Branca. É inaceitável que a imagem e os interesses do Brasil no exterior sejam afetados por disputas que dizem respeito apenas ao campo político-partidário.

Os EUA não são Trump

Da mesma forma, os EUA são uma superpotência baseada em instituições centenárias, com um Congresso atuante, um sistema judiciário independente, uma economia descentralizada e uma sociedade plural. Donald Trump, com todos os seus excessos e posturas erráticas, não representa a totalidade da sociedade americana.

A tentativa de Trump de proteger aliados ideológicos fora dos EUA, não representa o consenso nem entre os próprios norte-americanos. Além disso, o uso de tarifas e sanções como forma de pressionar outros países, inclusive o Brasil, revela mais uma estratégia de chantagem comercial do que uma verdadeira política de Estado.

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Confundir a relação entre dois países com a simpatia (ou antipatia) entre dois líderes é infantilizar a diplomacia. O Brasil precisa se posicionar no cenário internacional com maturidade, defendendo seus interesses estruturais, como comércio justo, soberania sobre seus recursos naturais, e o fortalecimento de sua indústria e agricultura.

A crise recente envolvendo tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros, supostamente motivada por perseguições judiciais a aliados de Trump no Brasil, é apenas mais um exemplo de como o personalismo gera distorções. O que está em jogo não é apenas o preço da carne ou da soja. É a soberania comercial do Brasil, o emprego de milhões de brasileiros e o respeito ao nosso sistema legal.

Conclusão

É hora de o Brasil assumir sua identidade como nação. Uma identidade que não pode ser sequestrada por governos de ocasião, tampouco serve de palco para disputas externas travadas por interesses que não nos representam. O Brasil não é Lula. Os EUA não são Trump.

Ao separar governos de Estados, recuperamos a lógica estratégica da diplomacia. Defendemos nossa economia com pragmatismo. E protegemos o futuro do país, com independência, maturidade e responsabilidade.

Miguel DaoudMiguel Daoud

*Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Haddad entrega plano de contigência sobre tarifaço para Lula



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na segunda-feira (28) o plano de contingenciamento para ajudar empresas afetadas pela tarifa de 50% aos produtos brasileiros impostas pelos EUA, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele reiterou que o Brasil não pretende sair da mesa de negociações e continuará a dar prioridade ao diálogo para tentar reverter a medida.

Formulado pelos Ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; das Relações Exteriores; e pela Casa Civil, o plano de contingência agora está sob análise de Lula, que tomará uma decisão, caso os Estados Unidos não adiem a entrada em vigor da tarifa, prevista para a próxima sexta-feira (1º).

“Nós nos debruçamos sobre isso hoje. Os cenários possíveis já são de conhecimento do presidente [Lula]. Ainda não tomamos nenhuma decisão, porque nem sabemos qual será a decisão dos Estados Unidos no dia 1º. O importante é que o presidente tem na mão os cenários todos que foram definidos pelos quatro ministérios”, declarou Haddad, que não adiantou detalhes sobre o plano de socorro.

Apesar da apresentação do plano de contingência, Haddad informou que a prioridade do governo brasileiro continua a ser o diálogo com os Estados Unidos. Mais cedo, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, informou que o governo brasileiro está tendo diálogos “com reserva” com o governo estadunidense.

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“Combinamos de apresentar para ele [Lula] o plano de contingência com todas as possibilidades que estão à disposição do Brasil e dele à frente da Presidência da República. O foco continua sendo as negociações”, afirmou Haddad, em entrevista a jornalistas ao deixar o ministério na noite desta segunda.

O ministro da Fazenda afirmou que Alckmin está em “contato permanente e à disposição permanentemente” das autoridades estadunidenses. “O foco, por determinação do presidente, é negociar, tentar evitar medidas unilaterais, mas, independentemente da decisão que o governo dos Estados Unidos vai tomar, nós vamos continuar abertos à negociação”, reiterou Haddad.



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Geada e volta do frio em algumas regiões do país; veja a previsão do tempo para hoje



O avanço da frente fria do Sul para o Sudeste provoca melhora gradual no Rio Grande do Sul, com diminuição das instabilidades nesta terça-feira (29). Apesar disso, ainda há previsão de chuvas fracas a moderadas na faixa leste do estado, especialmente entre a Serra e o Litoral Norte. As temperaturas ficam baixas devido ao avanço da massa de ar polar sobre a região, com previsão de geada na faixa centro-oeste do Rio Grande do Sul e no sul do Paraná. Há também possibilidade de neve nos pontos mais altos da Serra de Santa Catarina durante a madrugada. Outro destaque é o nevoeiro previsto para a região central catarinense. O vento segue intenso no litoral dos três estados do Sul, com rajadas entre 40 e 50 km/h, e pode chegar aos 70 km/h no litoral norte gaúcho. Com os ventos fortes, há previsão de ressaca entre Mostardas (RS) e Florianópolis (SC), com ondas entre 2,5 m e 3,5 m.

No Sudeste, a frente fria começa a se afastar, mas a circulação dos ventos úmidos vindos do oceano mantém a instabilidade no litoral, principalmente entre o Rio de Janeiro, o leste de Minas Gerais e o Espírito Santo, com previsão de chuvas fracas a moderadas. Nas demais áreas, o tempo permanece firme, com umidade relativa do ar abaixo de 30% no interior de São Paulo e no interior mineiro. As rajadas de vento continuam intensas, variando entre 40 e 50 km/h na maior parte do litoral. No litoral do Rio de Janeiro, o vento se intensifica ainda mais, soprando entre 51 e 70 km/h.

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Já no Centro-Oeste, ainda há possibilidade de pancadas isoladas no centro-norte do Mato Grosso do Sul, mas sem grandes acumulados. As temperaturas ficam mais amenas no estado, enquanto em Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal o tempo permanece quente e seco, com destaque para os baixos índices de umidade, próximos de 20% durante a tarde.

Enquanto no Nordeste, a frente fria avança até o sul da Bahia, favorecendo a ocorrência de chuva. Ao longo do litoral, a circulação dos ventos do oceano mantém o tempo instável, com previsão de chuva mais intensa entre Maceió e Recife, onde há alerta para temporais. Entre Sergipe e o Ceará, a chuva ocorre na forma de pancadas com intensidade moderada a forte. O interior nordestino segue firme e seco, com temperaturas elevadas e umidade baixa, ficando abaixo de 30% nos períodos mais quentes do dia.

E na região Norte, a instabilidade se concentra no Acre e no oeste do Amazonas, onde as pancadas de chuva podem ocorrer com moderada a forte intensidade. No norte de Roraima, a previsão é de chuva fraca e isolada, enquanto nas demais áreas da região o tempo segue firme e ensolarado. Em Manaus, a máxima pode chegar a 35 °C, reforçando o desconforto térmico. No extremo oeste, as temperaturas ficam mais amenas devido à maior cobertura de nuvens.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.



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Horta escolar fortalece educação empreendedora em escola quilombola em MG



Na Comunidade Quilombola da Mata dos Crioulos, localizada a 47 quilômetros de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, aproximadamente, 200 pessoas vivem e mantêm as práticas culturais e saberes passados por gerações. 

Com apoio do Programa Nacional de Educação Empreendedora (PNEE), do Sebrae, alunos da Escola Municipal de Algodoeiro passaram a cultivar hortaliças e a montar kits de verduras e hortaliças frescas.

O projeto nasceu da necessidade de ensinar práticas de cultivo e meio ambiente, porém ganhou novos rumos com a introdução da educação empreendedora.

Além disso, os alunos aprenderam a divulgar os produtos nas redes sociais, com orientação dos professores.

“Não só geramos renda, conseguimos mostrar aos alunos que eles integram um projeto maior, e que é possível viver no campo de forma digna”, diz Jeferson Lopes, professor.

Com o valor arrecadado nas vendas, os estudantes realizaram uma viagem ao zoológico de Belo Horizonte.

A experiência reforçou o vínculo entre esforço e recompensa, além de ampliar a visão de mundo das crianças.

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Horta que ensina e transforma

No ‘Seminário de Educação Empreendedora e Inclusiva’, realizado pelo Sebrae/MG, em Diamantina, a escola Escola Municipal de Algodoeiro apresentou os resultados da educação empreendedora para mais de mil professores da rede pública.

Criado em 2013, o Programa Nacional de Educação Empreendedora (PNEE) já capacitou mais de 65 mil professores e impactou mais de 627 mil estudantes apenas em Minas Gerais.

A metodologia incentiva que crianças e jovens sejam protagonistas do próprio futuro — com criatividade, cooperação e autonomia.

O projeto da horta mostra que, mesmo em áreas rurais, é possível ensinar mais que conteúdos: é possível ensinar propósito.



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