qualidade da mistura do suplemento pode definir desempenho do rebanho; entenda

A eficiência da pecuária durante o período de seca depende diretamente da qualidade da mistura do suplemento oferecido aos animais em diferimento.
Em mais um episódio da série “Na seca o pasto pode secar, mas o boi não”, no Giro do Boi, o zootecnista Iorrano Cidrini, especialista em nutrição, alerta que a correta formulação e a homogeneidade da mistura são cruciais para que o animal consiga processar a fibra do pasto, que perde proteína e qualidade na estiagem.
Confira:
Segundo Cidrini, o principal objetivo da suplementação na seca é corrigir o baixo teor de proteína bruta do pasto diferido. Essa proteína é o “combustível” essencial para as bactérias do rúmen, que degradam a fibra de baixa qualidade e garantem o maior consumo de forragem pelo animal, resultando em desempenho superior.
Composição da proteína do suplemento
A composição da proteína do suplemento é crucial. O animal em seca exige tanto a Proteína Verdadeira (PDR – de fontes como farelo de soja ou DDG) quanto o Nitrogênio Não Proteico (NNP), que deve ser prontamente disponível para as bactérias do rúmen.
O produtor que faz a mistura do suplemento na fazenda pode obter uma economia de 20% a 30% no custo final do produto. No entanto, o sucesso depende da estrutura e do treinamento da equipe para garantir que o suplemento entregue a composição nutricional adequada em cada bocado.
Ainda de acordo com Cidrini, outros fatores cruciais para a eficiência são o manejo adequado e a monitorização constante das condições nutricionais do rebanho.
Com informações de: girodoboi.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.

