tecnologia brasileira Arbolina aumenta a produtividade ao sinalizar processos fisiológicos das plantas
Produto potencializa a fotossíntese das plantas e melhora a rentabilidade no campo — com resultados já comprovados no Brasil, Europa e América do Sul.
Diante de um cenário cada vez mais desafiador para o campo, com pressões climáticas, custos crescentes e exigência por sustentabilidade, agricultores buscam soluções que aliem ciência, eficiência e retorno financeiro. E é justamente nesse contexto que a Arbolina vem se destacando.
Trata-se de uma inovação genuinamente brasileira desenvolvida pela Krilltech, em parceria com a Embrapa e a Universidade de Brasília (UnB), que atua como sinalizador fisiológico primário nas plantas, ativando rotas ligadas à fotossíntese e ao metabolismo energético. “A Arbolina é resultado de uma tecnologia inovadora e patenteada não só pela Krilltech, mas também por instituições de pesquisa reconhecidas internacionalmente”, afirma Everton Molina Campos, diretor de marketing e comércio exterior da empresa.
Muito além de um bioestimulante: é ciência aplicada à fisiologia
A base da Arbolina é a Carbon Dot 1, uma nanopartícula de carbono com cerca de 5 nanômetros, cuja superfície foi modificada para sinalizar processos fisiológicos relacionados aos Fotossistemas II e I das plantas. Essa sinalização melhora a captura e a conversão de luz, otimizando a eficiência fotossintética. O aumento na produção de açúcares e na geração de energia (ATP) alimenta rotas metabólicas como o Ciclo de Krebs, resultando em um desempenho fisiológico superior da planta.
No campo, os resultados são visíveis: plantas mais equilibradas, com melhor absorção de nutrientes, aproveitamento hídrico eficiente e maior resiliência frente a estresses térmicos, hídricos e químicos.
Rentabilidade comprovada em diversas culturas
A Arbolina já foi testada em diversos protocolos conduzidos por consultorias agronômicas independentes em várias regiões do Brasil. Os números falam por si:
– Soja: incremento médio de 4,8 sacas/ha e retorno de R$ 3,80 para cada R$ 1 investido;
– Batata: retorno superior a R$ 11 por real aplicado;
– Café arábica: ganhos acima de R$ 30 por hectare;
– Uva Niagara: retorno de R$ 5 por R$ 1 investido;
– Resultados expressivos também foram registrados em morango, tomate, cenoura, figo, abobrinha, goiaba, entre outras culturas.
Aplicação foliar com amplos benefícios
Por ser uma nanopartícula de carbono, a Arbolina é biocompatível, atóxica e benéfica à microbiota do solo, o que a torna compatível com práticas de agricultura regenerativa. Estudos do Professor Hércules Diniz Campos, do CTA (Centro de Tecnologia Agrícola – Rio Verde), demonstram seu potencial em potencializar o controle de doenças e nematoides como Fusarium sp. e P. Brachyurus quando utilizada em associação com produtos biológicos.
“A Arbolina não é um defensivo, mas ao estimular os processos fisiológicos da planta, aumenta a liberação de exsudatos radiculares que atraem microrganismos benéficos — o que potencializa o controle biológico natural”, explica Everton.
A aplicação é foliar, com rápida absorção pelas folhas e ampla translocação por toda a planta.
De tecnologia nacional a solução global
O sucesso da Arbolina já cruzou fronteiras. A tecnologia está sendo utilizada na União Europeia e no Uruguai, com os mesmos ganhos de produtividade e rentabilidade obtidos no Brasil. A Krilltech também avança nas fases finais de testes e registro nos Estados Unidos, Índia, África do Sul, Peru e Paraguai, levando a inovação agrícola brasileira para os principais mercados do mundo.
“Se antes o Brasil importava tecnologia, hoje exportamos alimentos e soluções de ponta. A Arbolina é prova disso — uma tecnologia que está transformando a agricultura global”, destaca Everton Molina Campos.
Finalista do Desafio Al Miyah para Agricultura em Dubai e representante do Brasil no G20 Digital Innovation Alliance, a Krilltech, que integra o Grupo Casa Bugre, reafirma sua missão: transformar ciência em eficiência fisiológica — e eficiência em rentabilidade para o produtor.
Carbon Dots: novas soluções para uma nova agricultura
A ciência por trás da Arbolina já deu origem a novos produtos. Se a Carbon Dot 1 atua em processos fisiológicos primários ligados à fotossíntese, outras Carbon Dots estão sendo desenvolvidas para atuar em vias metabólicas específicas por cultura.
Além da Arbolina, a Krilltech já possui em seu portfólio:
– KrillGrowth, para cana-de-açúcar;
– KrillBloom, para algodão;
– KrillMax, para milho;
– KrillSet, voltado à citricultura.
“Já desenvolvemos quatro Carbon Dots e temos outras dez em andamento. Todas com o objetivo de ajudar a agricultura mundial a alcançar novos patamares de produtividade e contribuir com a segurança alimentar”, finaliza Everton.

