domingo, julho 6, 2025

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Centro-Sul ganha duas variedades de mandioca altamente produtivas



Duas novas variedades de mandioca desenvolvidas pela Embrapa combinam alta produtividade no campo com elevado teor de amido. Assim, atendem aos interesses de produtores e da indústria.

Batizadas de BRS Ocauçu e BRS Boitatá, as cultivares se destacaram na região Centro-Sul. A região é responsável por 80% da produção nacional de fécula, o amido extraído da raiz da mandioca.

Avaliados desde 2011 em uma rede de experimentos, os materiais apresentam alta produtividade tanto no primeiro ciclo (colheita aos 12 meses), quanto no segundo (de 18 a 24 meses).

Segundo o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) Marco Antonio Rangel, que hoje atua no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), é fundamental trabalhar na interface entre esses dois setores.

“O preço unitário da mandioca é referenciado pela quantidade de amido, ou seja, quanto mais amido tiver a raiz, maior o preço. Existem variedades que apresentam excelente teor de amido, porém a produtividade por unidade de área é baixa. O alto teor de amido é bom para a indústria, mas se não tiver alta produtividade, não é bom para o produtor”, afirma o pesquisador.

Em Naviraí (MS), por exemplo, no primeiro ciclo, a BRS Boitatá e a BRS Ocauçu produziram acima de 33 toneladas por hectare de raízes. Assim, superaram em 150% a variedade padrão local (13,22 t/ha) e mostrando aptidão para colheita mais cedo. No segundo ciclo, observou-se a mesma tendência: as cultivares produziram mais de 41 t/ha, enquanto a variedade utilizada como testemunha, 25,27 t/ha.

Em relação à produtividade de amido, ambas as BRSs registraram no primeiro ciclo, respectivamente, 11,64 e 13,46 t/ha, contra 4,17 t/ha da variedade local. No segundo ciclo, o desempenho foi de 19,32 e 16,88 t/ha contra 7,97 t/ha da testemunha. 

Características diferenciadas

Um diferencial da BRS Boitatá são as raízes com a cor externa branca, característica desejada tanto pela indústria de amido quanto pelas farinheiras. Ringenberg informa que, quanto mais branca for a casca, maior a garantia de dar uma farinha de alta qualidade.

“A BRS Boitatá está entrando bem para suprir esse nicho de mercado. Como tem a casca branca, se em algum momento a casca agarrar um pouco, a farinha não escurece. Ou seja, não vai dar pigmentação nessa farinha. Apesar de as raízes da BRS Ocauçu terem cor externa marrom clara, a variedade também tem tido grande aceitação por parte das farinheiras”, afirma. 

A BRS Ocauçu se destaca por produzir bem em solos de fertilidade mais baixa. Essa é outra grande vantagem, de acordo com o pesquisador Vanderlei Santos, responsável pelo programa de melhoramento genético de mandioca da Embrapa Mandioca e Fruticultura à época da seleção das variedades.

Essa característica é impostante, tendo em vista que os solos da região onde se concentra a produção de mandioca nos estados onde os materiais estão sendo recomendados são de arenito, mais empobrecidos.

Aliado a esse atributo, Santos ressalta ainda o porte reto das hastes dos materiais, o que torna a arquitetura da BRS Ocauçu e da BRS Boitatá favorável ao plantio mecanizado. “Ambas as cultivares produzem muitas folhas, que cobrem rapidamente o solo, dificultando o desenvolvimento do mato, trazendo assim economia no que diz respeito às capinas”, explica.

O pesquisador acrescenta que, assim como as variedades já lançadas, a BRS Ocauçu e a BRS Boitatá são adaptadas ao plantio direto. O sistema confere estabilidade produtiva e conservação ambiental, e esta em expansão na região.

Considerando a bacteriose, o superalongamento e a antracnose, as principais doenças da mandioca no Centro-Sul, os dois materiais mostraram-se moderadamente resistentes. Assim conferiram bom nível de segurança para sua recomendação.

O critério relacionado às doenças é o primeiro observado no processo de seleção, como ressalta Santos. “A bacteriose, por exemplo, não é um problema relevante no Nordeste, em função do clima, mas na região Centro-Sul sim, é uma doença muito importante, por isso a necessidade de se observar esse aspecto nos ensaios”, afirma o cientista. 

Opinião do produtor

O engenheiro-agrônomo da Copasul Cleiton Zebalho conta que recebeu o primeiro lote das duas cultivares em 2022 para experimentação. Com cerca de três anos de multiplicação das variedades em área de cooperado, ele destaca como principal aspecto o fato de serem cultivares para dois ciclos. “Hoje temos dificuldade de material com potencial produtivo para dois ciclos. Torna-se uma alternativa para os nossos produtores terem uma diversificação de cultivares.”

Outra característica ressaltada por Zebalho foi que, até o momento, não se identificou o desenvolvimento de doenças. “Só o ataque de pragas, que é normal, no caso o mandarová (lagarta), principal praga da cultura. Mas com relação a doenças, nada até o momento”, pontua.

Ele ressalta também a adaptação ao plantio direto, uma necessidade da região, que sofre com a erosão. Nesse sistema conservacionista, mantêm-se a palha e restos vegetais de outras culturas na superfície, garantindo cobertura e proteção do solo, e o plantio é realizado no solo não revolvido. “É um sistema mais sustentável. Procuramos incentivar nossos produtores a utilizar esse sistema, adotando plantas de cobertura.”

Zebalho diz que os dois materiais têm potencial para altas produtividades. “Com a tecnificação do produtor, fazendo correção de solo, boa adubação de base, plantando conforme orientamos, com espaçamento adequado, fazendo todo o manejo de plantas daninhas, certamente essas duas cultivares terão grande potencial produtivo, pensando em dois ciclos”, acrescenta.

Por fim, o representante da Copasul destaca a importância da qualidade genética dos materiais. “Na minha dissertação de mestrado, desvendei quais são os fatores biofísicos de manejo que afetam a lacuna de produtividade de mandioca no Mato Grosso do Sul. E um dos pontos muito importantes foi a genética. Produtores que estavam trabalhando com determinadas cultivares, entre elas a BRS CS 01, estavam alcançando melhores produtividades”, complementa.

Garantia genética e fitossanitária

O analista Helton Fleck, do Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia da Embrapa Mandioca e Fruticultura, salienta que a Embrapa trabalha para que as variedades desenvolvidas cheguem ao produtor com a sanidade e identidade genética preservada, além de alta qualidade e vigor.

Para isso, licenciam-se parceiros multiplicadores. “Adquirindo mudas e manivas de licenciados da Embrapa, o produtor pode iniciar sua multiplicação com confiança em bons resultados. Seguindo os devidos cuidados nas lavouras, o material se manterá por algumas gerações com a qualidade desejada”, reitera.

No caso das BRS Boitatá e BRS Ocauçu, a Copasul é, por enquanto, a fornecedora de material de plantio. Ao longo do segundo semestre, novos parceiros serão incorporados ao rol de fornecedores. 

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Senar promove conhecimento e saúde à população rural no Amazonas



O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Amazonas) promoveu, no fim de junho, uma mobilização voltada à população rural, com atendimentos de saúde e atividades de capacitação técnica. Esta iniciativa faz parte da agenda do Sistema FAEA/SENAR-AM para fortalecer o bem-estar e o desenvolvimento produtivo no interior do estado.

As atividades aconteceram de forma integrada, com a união de atendimento em saúde preventiva e ações voltadas à piscicultura. De um lado, a população teve acesso a uma série de serviços médicos e orientações de bem-estar e, de outro, produtores participaram de um Dia de Campo com foco em boas práticas na criação de peixes.

O encontro reuniu técnicos, lideranças e criadores da região, que acompanharam demonstrações práticas em três estações temáticas: gestão de indicadores e uso de aplicativo, técnicas de biometria e estratégias de sanidade. Com apoio da equipe do Senar, os participantes puderam conhecer métodos modernos para aumentar a produtividade e a eficiência no manejo.

Na área da saúde, os atendimentos ocorreram em uma unidade básica local, com oferta de consultas em clínica geral, odontologia, fisioterapia e psicologia. A comunidade também teve acesso a exames rápidos, vacinação, aferição de pressão e glicemia, além de agendamentos para procedimentos como vasectomia, laqueadura e implantação de DIU. Ao todo, foram realizados mais de 240 atendimentos, ultrapassando a meta prevista.

O presidente do Sistema Faea/Senar, Muni Lourenço, destacou que a piscicultura tem papel estratégico no Amazonas e que ações como essa reforçam o poder transformador da assistência técnica. “Estamos levando informações valiosas para o produtor rural, sempre com foco em sustentabilidade e resultados”, disse.

A programação incluiu ainda visitas técnicas a propriedades atendidas pelo Projeto ATeG Total. Um dos destaques foi o relato da piscicultora Roseína Braga, que enfrentou uma crise na criação por conta da qualidade da água. Com orientação rápida da equipe técnica do SENAR, ela conseguiu reverter o problema e recuperar sua produção de tambaqui. “Hoje minha criação está 100%”, celebrou.

As informações foram divulgadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária Nacional (CNA).



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Preços do leite caem 2,18% em junho em Goiás



Creme a granel lidera queda no setor lácteo




Foto: Divulgação

O Boletim de Mercado do Setor Lácteo Goiano, divulgado nesta segunda-feira (30/6) pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), apontou retração nos preços médios dos principais produtos derivados do leite em Goiás. O levantamento foi elaborado pela Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea de Goiás.

Segundo o boletim, o creme a granel foi o item com maior desvalorização no período, registrando queda de 8,34% em relação ao mês anterior. Na sequência, os recuos foram verificados nos preços do queijo muçarela (-2,66%), leite UHT integral (-1,73%) e leite em pó integral (-1,10%). Já o leite condensado apresentou a menor variação negativa, com redução de 0,67%.

De acordo com a Seapa, “ao considerar os pesos relativos de cada item na composição da cesta de produtos lácteos, a variação média no mês de junho foi de -2,18%”.

O boletim está disponível no site oficial da secretaria e reúne dados utilizados para subsidiar decisões do setor produtivo e orientar políticas públicas voltadas à cadeia leiteira em Goiás.





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Três aves silvestres testam positivo para gripe aviária; espécie estava no Parque Ibirapuera



A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo confirmou, nesta sexta-feira (4), um novo foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no Parque Ibirapuera, na Zona Sul da capital. Três Irerês (Dendrocygna viduata), espécie de ave aquática que não é residente do local, testaram positivo para a gripe aviária após análise feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA).

Segundo a Defesa Agropecuária, os casos não alteram o status sanitário do estado nem do país, já que envolve aves silvestres. Também não há impacto nas exportações de carne de frango e ovos, conforme as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Ainda assim, ações de prevenção e monitoramento serão intensificadas no parque, com foco na educação sanitária dos frequentadores.

A Influenza Aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral causada pelo vírus da Influenza Tipo A. Ela pode acometer diversas espécies de aves, tanto silvestres quanto domésticas, com maior incidência entre as aquáticas. Além de representar riscos para a saúde das aves, a enfermidade é uma zoonose de importância para a saúde pública e pode causar impactos econômicos expressivos, especialmente em regiões com produção avícola.

Como forma de prevenção, a Defesa Agropecuária orienta que a população evite qualquer tipo de contato com aves que apresentem sinais de doença ou que estejam mortas. Em caso de suspeita, é fundamental comunicar imediatamente os órgãos responsáveis. A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias e fecais de aves infectadas, além do contato com água, alimentos, equipamentos, roupas e superfícies contaminadas.



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Avicultura caipira garante renda e propósito para família em Uberaba



Desde 2013, a avicultura caipira transformou a vida da família de Flávia Mendes, no Sítio Figamar, em Uberaba (MG). Nascida no campo, ela viu a atividade crescer, partindo de uma granja de trato mais manual até chegar aos três galpões automatizados, com cerca de 60 mil frangos caipiras.

A atividade avícola começou num momento difícil, quando a família pensava em deixar a vida rural. Mas tudo mudou com a compra da propriedade e o incentivo de um vizinho, que convenceu o pai de Flávia a construir o primeiro galpão.

“A emoção de ver a granja cheia de pintinhos foi enorme. Era tudo manual, muito puxado, mas a gente acreditou”, relembra Flávia.

Superação marcou momentos mais difíceis da granja

Em 2020, uma chuva de pedra danificou a estrutura e quase forçou a família a desistir. Com apoio técnico e muita persistência, reconstruíram o espaço e investiram em tecnologia e automação.

A granja passou a contar com ventiladores, sensores e sistemas de ambiência para garantir o bem-estar animal e a qualidade dos frangos.

“Quando a gente entrega o lote, vem aquela satisfação de dever cumprido. A gente sempre busca reinvestir nas granjas com o objetivo de melhorar e facilitar o dia a dia”, comenta Flávia.

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Umidade elevada prejudica alface e rúcula



Preços de folhosas se mantêm apesar de perdas




Foto: Pixabay

As condições climáticas adversas vêm impactando a produção de folhosas em diversas regiões do Rio Grande do Sul, segundo informações do Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (3).

Na região de Passo Fundo, o excesso de umidade tem favorecido a incidência de doenças, embora a sanidade e o desenvolvimento das plantas ainda sejam considerados satisfatórios. Os preços no mercado local permaneceram estáveis. A unidade de rúcula e alface foi comercializada a R$ 4,00, enquanto os molhos de couve e agrião foram vendidos a R$ 5,00.

Em Santa Rosa, os produtores relataram perdas mais severas. De acordo com o informativo, foram observados casos de apodrecimento, estiolamento e danos causados pelas chuvas fortes. “A qualidade e a aparência dos produtos foram comprometidas”, apontou a Emater. Mesmo diante das dificuldades, a comercialização segue com preços médios de R$ 2,00 por unidade de alface e rúcula, e o mesmo valor por maço de salsa e cebolinha.

A região de Soledade também enfrenta problemas semelhantes. Os cultivos de folhosas sofreram com o apodrecimento das folhas inferiores e o estiolamento das plantas, além do surgimento de doenças fúngicas e bacterianas, especialmente em áreas sem proteção. Ainda assim, a oferta de produtos continua estável, com alface e rúcula vendidas a R$ 2,00 a unidade e salsa e cebolinha a R$ 2,00 o maço.





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Nova onda de frio? Saiba como fica o tempo daqui a outubro



Depois de dias gelados e muito, muito frio, uma novidade no campo: a quarta e mais intensa onda de frio do ano chegou ao fim. Com isso, o Brasil entra em um novo capítulo climático e a previsão do tempo não aponta novas massas polares capazes de derrubar as temperaturas nos próximos dias. Pelo contrário, as temperaturas mínimas e máximas devem começar a subir gradualmente.

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Mas enquanto o frio dá uma trégua, outro alerta permanece aceso: a seca. O Brasil Central segue com tempo seco, sem nenhuma perspectiva de chuva nos próximos 30 dias. Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná devem atravessar julho e agosto praticamente sem precipitações, o que acende o sinal de alerta para o planejamento da safra de soja de verão 2025/2026.

O tempo nos próximos meses

A situação hídrica preocupa. Agosto, que já é um mês historicamente seco, não traz surpresas positivas. E com El Niño e La Niña fora de cena, o clima segue neutro, com baixa previsibilidade. A esperança começa a surgir em setembro, quando alguns modelos indicam a volta tímida das chuvas, mas nada que resolva de imediato o déficit acumulado.

Por fim, as estimativas apontam até 75 mm de chuva em setembro, o que é pouco para reverter a seca. Para os produtores, a orientação é clara: é preciso cautela. A recuperação só começa de verdade em outubro, quando os volumes passam dos 150 mm em regiões como o Paraná, sinalizando o despertar das chuvas de verão. Ainda assim, o retorno da umidade será gradual, e só deve se consolidar com chuvas diárias de pelo menos 20 mm.



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fortalecendo quem cultiva o campo



O Sebrae comemora 53 anos de atuação neste sábado com a missão que permanece firme desde o início: fortalecer o micro e pequeno empreendedor brasileiro, especialmente no campo. De Norte a Sul do país, a instituição tem sido parceira de quem vive da terra, empreende com propósito e move o agronegócio de base familiar.

O que o Sebrae faz pelo produtor rural?

O micro e pequeno produtor rural encontra no Sebrae apoio em todas as etapas da jornada empreendedora. Seja para formalizar o negócio, melhorar a gestão, acessar novos mercados ou inovar na produção, o Sebrae oferece orientação personalizada, consultorias, cursos e ferramentas que geram resultados concretos.

Entre os principais serviços voltados ao campo estão:

  • CNPJ Rural e formalização como MEI Rural
  • Programas como ALI Rural, Agronordeste e SebraeTec
  • Apoio na conquista de certificações e Indicações Geográficas
  • Educação empreendedora no campo
  • Tecnologias acessíveis para melhorar a produtividade
  • Fomento a cooperativas e agroindústrias

Histórias que inspiram

Ao longo dos seus 53 anos, o Sebrae tem sido um parceiro estratégico para quem decide empreender no campo inclusive em atividades que vão além da produção agrícola. O turismo rural, por exemplo, tem ganhado força com o apoio da instituição. A empreendedora Juliana que participou de uma missão empresarial promovida pelo Sebrae, conta que foi a partir dessa experiência que tudo começou:

“Pra mim o Sebrae foi, assim… Essencial, né? Foi o começo de tudo. Inclusive para o turismo rural. Porque eu fiz uma missão empresarial com o Sebrae. Pro sul. Foi aonde, assim… Veio milhões de ideias. Quando eu cheguei aqui eu falei: ‘Não, eu quero trabalhar com turismo’. E tudo isso graças ao Sebrae.”

  • Participe do Porteira Aberta Empreender: envie perguntas, sugestões e conte sua história de empreendedorismo pelo WhatsApp

Parceria

O Canal Rural parabeniza o Sebrae pelos 53 anos de atuação em prol do empreendedorismo e do fortalecimento dos pequenos negócios no Brasil. Uma parceria que compartilha o compromisso com o desenvolvimento sustentável do agronegócio e dos territórios rurais.



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AgroNewsPolítica & Agro

Paraná eleva produção de leite e carne



Produção de leite gera R$ 12 bi no Paraná




Foto: Pixabay

A bovinocultura paranaense apresentou crescimento em 2024, conforme aponta o Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado nesta quinta-feira (3) pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

De acordo com o levantamento, o Valor Bruto da Produção (VBP) do setor de leite bovino alcançou R$ 12 bilhões em 2024, superando os R$ 11,3 bilhões registrados no ano anterior. O desempenho foi atribuído ao aumento no volume produzido, que passou de 4,45 bilhões de litros em 2023 para 4,62 bilhões de litros neste ano. Houve também uma leve elevação no preço médio pago ao produtor, de R$ 2,56 para R$ 2,59 por litro, posto na indústria.

O segmento de corte também contribuiu para a expansão do VBP estadual. A bovinocultura de corte movimentou R$ 6,9 bilhões em 2024, frente aos R$ 5,9 bilhões de 2023. O acréscimo de 16% foi impulsionado principalmente pelas altas nas cotações da arroba bovina ao longo do ano.





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AgroNewsPolítica & Agro

Frio e umidade reduzem qualidade do morango



Clima afeta morango e preços sobem no RS




Foto: Seane Lennon

As condições climáticas registradas no Rio Grande do Sul têm impactado negativamente a produção de morangos em diferentes regiões do estado. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (3), o excesso de umidade, associado às baixas temperaturas, tem causado perdas nas lavouras, especialmente nas áreas laterais das estufas.

Na região de Caxias do Sul, produtores relataram perdas de flores e frutos e uma redução na qualidade dos morangos colhidos, que apresentam coloração menos intensa e sabor mais ácido. “O crescimento vegetativo das mudas plantadas entre abril e maio está sendo prejudicado pelas condições climáticas”, informou a Emater/RS-Ascar. A pressão de doenças tem exigido aplicações frequentes de fungicidas.

A oferta reduzida tem provocado aumento nos preços. O valor pago pelo quilo de morangos in natura vendidos diretamente ao consumidor varia entre R$ 35,00 e R$ 50,00. Para produtos congelados, os preços oscilam entre R$ 12,00 e R$ 15,00 por quilo. Já nas centrais de abastecimento (CEASAs), intermediários e mercados têm adquirido a fruta entre R$ 25,00 e R$ 40,00/kg. Segundo relatos de produtores de Nova Petrópolis, cargas provenientes de Minas Gerais estão sendo comercializadas em municípios da Serra, como Feliz e Caxias do Sul, para suprir parte da demanda local.

Em Pelotas, as cultivares de dias neutros em segundo ano e aquelas de plantio precoce iniciaram a floração e a frutificação. As colheitas iniciais vêm sendo comercializadas em feiras municipais com preços entre R$ 30,00 e R$ 40,00 o quilo. No entanto, mudas importadas da Espanha, Argentina e Chile ainda se encontram em fase inicial de desenvolvimento. A Emater/RS-Ascar também registrou perdas de mudas, tanto nacionais quanto importadas, atribuídas a falhas no acondicionamento, problemas fitossanitários e dificuldades logísticas. O clima tem favorecido a proliferação de doenças e pragas, como ácaros, resultando em aumento das perdas.





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