domingo, julho 6, 2025

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preços seguem estáveis em São Paulo



Pará mantém estabilidade após quedas pontuais




Foto: Divulgação

Segundo a análise Tem Boi na Linha, da Scot Consultoria, o mercado do boi gordo encerrou a semana com cotações estáveis em São Paulo. De acordo com a consultoria, “a maior parte das negociações foi concentrada até quarta-feira, com queda no volume de transações na quinta e sexta-feira”.

A lentidão no escoamento da carne continua exercendo pressão sobre o mercado interno. A entrada de bovinos de confinamento nas negociações começou de forma moderada, o que ainda não alterou significativamente o cenário. Na sexta-feira (5), as indústrias frigoríficas que buscaram compras relataram resistência dos pecuaristas, que mostraram pouco interesse em negociar nos valores oferecidos. “Houve manutenção dos preços nas principais praças, com escalas de abate médias de nove dias”, informou a consultoria.

No Pará, após as quedas observadas na véspera nas regiões de Marabá e Redenção, os preços se mantiveram estáveis nesta sexta-feira para todas as categorias de animais.

No oeste da Bahia, a situação foi distinta. A maior oferta de animais resultou em escalas de abate alongadas e recuo nos preços do boi gordo. A queda foi de R$ 3,00 por arroba. Para as fêmeas, as cotações seguiram inalteradas.





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USDA reduz números de soja nos EUA e Brasil em ‘modo turbo’ na comercialização



O ritmo dos negócios da soja no Brasil em junho apresentou boa evolução, com preços oscilando em uma margem estreita, próxima da estabilidade. Os dados divulgados pela consultoria Safras & Mercado apontam que, apesar da queda dos preços em Chicago e do dólar mais baixo, os prêmios positivos no mercado interno superaram esses efeitos, favorecendo a continuidade das negociações.

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Com a ampla oferta da commodity, o produtor brasileiro tem aproveitado o momento para avançar nas vendas, garantindo maior rentabilidade. No cenário internacional, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou uma redução na área plantada naquele país, dentro das expectativas do mercado e com impacto limitado nas cotações globais.

Conforme o relatório da consultoria, com dados até 4 de julho, a comercialização da safra brasileira 2024/25 já alcança 69,8% da produção projetada, avanço em relação aos 64% registrados em 6 de junho. No mesmo período do ano passado, o percentual era de 77,5%, enquanto a média dos últimos cinco anos para o período é de 82,1%. Considerando uma safra estimada em 172,45 milhões de toneladas, isso equivale a 120,43 milhões de toneladas comercializadas até agora.

Além disso, a comercialização antecipada, que inclui soja que ainda será colhida na safra 2025/26, representa 16,4% da produção projetada, ou 25,28 milhões de toneladas, um avanço em relação aos 10,8% registrados em 6 de junho. No ano passado, o percentual era de 18,2%, com média histórica de 23,2%.

No cenário dos Estados Unidos, o USDA estimou que a área plantada com soja em 2025 totalizará 83,4 milhões de acres, 4% menor que os 87,05 milhões de acres cultivados em 2024. O número ficou ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que apontava para 83,65 milhões de acres, e também inferior à estimativa do relatório de intenções de plantio divulgado em março, que indicava 83,495 milhões de acres.

A redução ou estabilidade da área ocorreu em 25 dos 29 estados produtores, refletindo ajustes regionais e tendências de mercado. Em relação aos estoques trimestrais de soja em grão dos EUA, dados de 1º de junho indicam um total de 1,008 bilhão de bushels, volume 4% superior ao do mesmo período de 2024 e acima da expectativa do mercado, que era de 971 milhões de bushels.



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fruta tropical domina exportações do país



São Paulo é o 3º maior produtor de manga do país




Foto: Divulgação

A manga se consolidou como a fruta fresca mais exportada pelo Brasil em 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura (SCRI/Mapa). O desempenho reforça o papel de destaque da cultura no setor agropecuário e na balança comercial brasileira.

O estado de São Paulo tem papel central nessa cadeia produtiva. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023, São Paulo ocupou a terceira colocação entre os maiores produtores nacionais, com uma safra de 212.225 toneladas — o que representou 12,1% da produção nacional da fruta.

Levantamento realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) e pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), vinculados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, apontou que quatro regiões concentraram a maior parte da produção estadual em 2024. A região central liderou, com 2,4 milhões de toneladas, seguida por Ribeirão Preto (2,1 milhões), São José do Rio Preto (750,7 mil) e Barretos (655,5 mil). Juntas, essas áreas responderam por 82,8% da produção total no estado.

O valor da produção de manga em São Paulo foi estimado em R$ 489 milhões em 2024, o que a posiciona como a sexta fruta fresca mais valiosa do estado em termos econômicos.

“A manga vem ganhando espaço tanto no mercado interno quanto no externo, não apenas pelo sabor, mas também por sua versatilidade e valor nutricional”, destacou a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Originária do sul da Ásia, a manga tornou-se uma fruta tropical de ampla aceitação no Brasil, onde encontra condições climáticas favoráveis para seu cultivo em larga escala.





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Governo federal entrega máquinas agrícolas a municípios de SC



O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Superintendência Federal da Agricultura em Santa Catarina (SFA-SC), realizou, na última semana, a entrega de máquinas agrícolas a três municípios do estado: Araranguá, Major Vieira e Santa Terezinha. A cerimônia ocorreu na sede da Superintendência, em São José, e marcou mais uma ação do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq).

Estiveram presentes no evento os prefeitos Cesar Antônio (Araranguá), Aline da Silva (Major Vieira) e Valquiria Schwarz (Santa Terezinha), além de representantes técnicos e chefes de divisão da SFA-SC. As máquinas entregues vão ampliar a capacidade de atendimento às demandas locais da agricultura familiar, especialmente em regiões que dependem de infraestrutura adequada para escoar a produção e garantir o sustento das comunidades rurais.

A ação foi viabilizada com a colaboração das áreas técnicas da Superintendência, como a Divisão de Desenvolvimento Rural (DDR-SC), a Coordenação de Administração (CAD-SC) e o Serviço Técnico Operacional (STO-SC). O PROMAQ tem como metas modernizar o setor agropecuário, promover a inclusão produtiva e reduzir desigualdades regionais, sempre com responsabilidade ambiental e social.

Para o chefe da DDR-SC, Antônio Castro, os investimentos representam um passo importante para dinamizar a economia agrícola local. “A entrega dessas máquinas é estratégica para melhorar as estradas vicinais, facilitar o escoamento da produção e garantir mais eficiência aos pequenos produtores. Isso fortalece a permanência das famílias no campo e contribui para a geração de renda”, afirmou.

O superintendente da SFA-SC, Ivanor Boing, destacou a importância da articulação entre os entes federativos. “Essas entregas simbolizam o esforço conjunto entre o governo federal, parlamentares e administrações municipais em prol de um agro mais moderno e sustentável. A Superintendência tem se empenhado em apoiar os municípios e executar políticas públicas que respondam às realidades locais”, declarou.

Durante o encontro, os chefes das divisões da SFA-SC também apresentaram aos prefeitos um panorama das principais ações institucionais desenvolvidas pela Superintendência. O chefe da área de Defesa Agropecuária (DDA-SC), André Vallim, explicou o papel do Mapa na garantia da sanidade animal e vegetal, rastreabilidade e conformidade dos produtos agropecuários.



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seca ameaça reprodução de plantas, diz estudo


Estudo apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) aponta que as secas podem levar a uma redução de 95% do valor calórico potencial do néctar das flores, o que prejudica tanto polinizadores, como as abelhas, quanto as plantas que dependem de polinização para se reproduzir e frutificar, caso da abobrinha.

Num cenário menos drástico, de redução de chuvas em 30%, a queda observada foi de 34%. A gravidade da ameaça de escassez severa de água foi divulgada por relatório divulgado pela Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), onde tanto regiões vulneráveis quanto desenvolvidas de todo o mundo foram atingidas por secas recordes nos dois últimos anos.

“Os padrões climáticos globais em 2023 e 2024 consolidaram um cenário de impactos rigorosos de secas em todo o mundo, que persiste em 2025”, alerta o texto de apresentação do documento.   

Segundo Elza Guimarães, professora do Instituto de Biociências de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp), a redução de açúcares no néctar como efeito de secas, no pior cenário avaliado, foi de 1,3 mil quilos para 71 quilos por hectare, ou seja, mais de uma tonelada. “Sem néctar para consumir, as abelhas vão embora, as plantas não se reproduzem e os agricultores perdem a produção”, afirma.

O trabalho de Guimarães mostrou que o aumento de chuva teve um efeito positivo no aumento de calorias do néctar em 74%. Os pesquisadores, porém, também ressalvam os problemas decorrentes de mais eventos de precipitação intensa num contexto ecológico mais amplo.

“Uma alta frequência e intensidade de chuvas pode ter consequências devastadoras para as plantas, visitantes das flores como aves e insetos e para a própria manutenção das interações entre plantas e polinizadores”, afirma Maria Luisa Frigero, primeira autora do trabalho.

Como exemplo, os autores citam a queda da atividade de polinizadores durante períodos chuvosos, uma vez que chuvas pesadas dificultam o voo e mesmo a regulação da temperatura corporal, exigindo mais energia para buscarem alimento. Além disso, há os efeitos nas plantações causados pelo aumento da erosão e pela perda de nutrientes.

Os experimentos foram feitos com plantas de abobrinha cultivadas em estufa, irrigadas para simular as chuvas dos últimos 40 anos no mês de setembro, quando é normalmente cultivada na região de Botucatu. Os cenários de aumento e redução de chuvas são os previstos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para o fim do século.

Flor de abobrinha. Foto: Pixabay

Foram produzidas 120 plantas em condições iguais de temperatura e disponibilidade de nutrientes e água até as primeiras folhas brotarem. Após esse período, foram divididas em quatro grupos de 30 indivíduos. Cada grupo recebeu um tratamento, de forma a simular diferentes condições de chuva.

Enquanto um grupo se manteve no regime normal de pluviosidade para o período do ano na região, os outros receberam uma quantidade de água proporcional a um cenário de diminuição de chuvas (redução de 30%), excesso (57% de aumento) e seca, onde havia uma diminuição equivalente a 80% da pluviosidade normal, seguida por irrigação proporcional a chuvas extremas, simulando o efeito da seca prolongada seguida por chuva pesada.

As plantas foram acompanhadas por 60 dias em estufa fechada para garantir que nenhum inseto consumisse o néctar. Durante esse período foram medidas a quantidade de néctar e a de açúcares totais contidos por flor e por planta. Os dados permitiram ainda estimar a produção de néctar e açúcares por área plantada.

Embora os resultados sejam fruto de um trabalho experimental em estufa, com uma espécie cultivada, os autores acreditam que sejam um forte indicativo do que pode ocorrer em ambientes naturais e com outras culturas agrícolas.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Umidade dificulta tratos culturais na aveia



Baixa luz e chuvas impactam lavouras de aveia




Foto: Canva

O avanço da semeadura da aveia-branca no Rio Grande do Sul tem sido limitado pelas chuvas frequentes e pela decisão de parte dos produtores em priorizar o cultivo do trigo, que também enfrenta atrasos. A informação consta no Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (3).

Segundo o boletim, cerca de 80% da área prevista com aveia-branca já foi implantada no estado. De acordo com a entidade, “96% das lavouras estão em fase de desenvolvimento vegetativo, enquanto 4% se encontram em floração, concentradas especialmente na Região Noroeste”.

O desenvolvimento da cultura tem sido considerado satisfatório, embora o crescimento de parte das lavouras esteja comprometido por baixa luminosidade. A Emater/RS-Ascar destacou ainda que o excesso de umidade no solo dificultou a realização de tratos culturais, especialmente o controle de plantas daninhas.

A projeção é de que a área cultivada com aveia-branca nesta safra chegue a 401.273 hectares, com produtividade estimada em 2.254 quilos por hectare.

Na região administrativa de Frederico Westphalen, 97% das lavouras seguem em fase vegetativa. A baixa radiação solar e a umidade elevada favoreceram a incidência de doenças, com destaque para o complexo de manchas foliares. Em Ijuí, apesar da coloração pálida das plantas, atribuída à pouca luz solar, o desenvolvimento segue adequado, com folhas e colmos preservados.

A Emater/RS-Ascar também observou acamamento em áreas que atingiram os estágios de emissão de panícula e floração, causado pelo excesso de chuvas. Há ainda relatos de possíveis danos por geada, cuja extensão ainda está sendo avaliada.





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Qual tipo de experiência você acha que mais atrai turistas para propriedades rurais?


Na interatividade da semana, perguntamos: Qual tipo de experiência você acha que mais atrai turistas para propriedades rurais? 

O resultado apontou que 54% dos produtores escolhem a gastronomia típica e os produtos artesanais como os principais atrativos. Em seguida, 31% destacaram a importância da história, cultura local e tradições das comunidades. Já as visitas guiadas com vivência no campo receberam 16% dos votos.

Para Priscila Vilarinho, gestora de Turismo do Sebrae Goiás, o resultado confirma uma tendência importante:

“A preferência do público por experiências ligadas à gastronomia e aos produtos artesanais mostra como o turismo rural está cada vez mais conectado com o desejo do visitante de vivenciar a autenticidade do campo por meio dos sabores e saberes locais. Isso revela uma valorização do que é feito ali, com identidade, história e afeto. Ao mesmo tempo, o interesse por aspectos culturais e pelas tradições das comunidades demonstra que o turista quer entender o território, conhecer quem vive nele e se sentir parte daquela realidade. […] O paladar, a cultura e a vivência se complementam e devem ser trabalhadas em conjunto para criar experiências únicas.”

Por que investir em turismo rural?

  • Fortalecimento da economia local
  • Diversificação da renda do produtor
  • Promoção da cultura e do patrimônio imaterial
  • Valorização da agricultura familiar
  • Participe do Porteira Aberta Empreender: envie perguntas, sugestões e conte sua história de empreendedorismo pelo WhatsApp

Toda quinta-feira tem uma nova enquete no Porteira Aberta Empreender!

Participe, envie sua opinião e ajude a construir pautas ainda mais importantes para você, micro e pequeno empreendedor rural.

A resposta da pergunta da semana vai ao ar todo sábado no canal do YouTube do Canal Rural.

Acompanhe!



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‘The Bear’ estreia última temporada e reforça a conexão entre cozinha, alimentos e paixão


A aclamada série The Bear, produzida pela FX e disponível no Star+, estreia sua terceira e última temporada em 2025, com altas expectativas dos fãs e da crítica. Desde seu lançamento, a produção conquistou prêmios, corações e paladares ao mergulhar nas emoções de uma cozinha profissional em Chicago, explorando os desafios, tensões e o amor pela gastronomia.

Criada por Christopher Storer, a série acompanha Carmen “Carmy” Berzatto (vivido por Jeremy Allen White), um jovem chef premiado que retorna para comandar a lanchonete da família após a morte do irmão. A partir daí, a série se transforma em um prato completo: drama, ritmo frenético, conflitos familiares e uma estética culinária arrebatadora. Para fãs de series, os inúmeros prêmios já deixam claro que estamos falando aqui de uma aula de direção, roteiro, fotografia e atuações impecáveis.

Foto: Divulgação/Hulu

O grande diferencial de The Bear é o realismo com que trata os alimentos. Os ingredientes não são meros coadjuvantes — eles têm papel central na narrativa. Cada prato representa mais do que sabor: é memória, cultura, conflito e reconciliação. A série faz questão de mostrar a origem dos alimentos, sua manipulação cuidadosa, o respeito pelo produtor e o valor do trabalho artesanal.

Em muitos episódios, ingredientes simples como tomate, ervas frescas, pão ou carne são tratados com a reverência de uma joia rara. Isso aproxima o espectador da cadeia produtiva alimentar, destacando a importância da qualidade da matéria-prima — algo que começa lá no campo, com o produtor rural.

Da horta ao prato: o agro na mesa dos chefs

Apesar de não ser uma série sobre o agronegócio, The Bear oferece uma oportunidade rara de refletir sobre a ligação direta entre produção agrícola e gastronomia. Cada refeição elaborada pelos personagens é resultado de uma cadeia que começa muito antes de a cozinha entrar em ação: no plantio, na colheita, na criação de animais e no transporte dos alimentos.

A valorização de ingredientes frescos e locais, mostrada na série, se alinha ao que muitos produtores rurais brasileiros vivem na prática: o esforço para oferecer alimentos de qualidade que cheguem à mesa com sabor, segurança e respeito ambiental.

O que se vê na série é o resultado de um processo que envolve milhares de famílias do campo — e que muitas vezes passa despercebido no grande centro urbano.

O cozinheiro como agricultor emocional

Em muitos momentos, The Bear mostra o chef como alguém que “cultiva” relações e emoções tanto quanto cultiva sabores. O respeito à sazonalidade dos alimentos, o cuidado com o preparo e a tentativa constante de equilibrar tradição e inovação lembram o trabalho do agricultor, que também lida com tempo, clima, paciência e dedicação.

A personagem Sydney (Ayo Edebiri), braço direito de Carmy, personifica essa sensibilidade: uma chef técnica, criativa e profundamente conectada com os ingredientes. Ela representa a nova geração da gastronomia, que busca resgatar sabores regionais, reduzir desperdícios e entender o impacto da comida no planeta.

Gastronomia como elo entre o campo e a cidade

Um dos méritos de The Bear é mostrar como a gastronomia pode ser uma ponte entre universos distintos — e o campo tem lugar privilegiado nessa travessia. A série retrata fornecedores, pequenos mercados locais e a valorização de ingredientes autênticos como elementos indispensáveis para uma cozinha de excelência.

Esse movimento reflete uma tendência crescente no mundo real: chefs renomados se aproximando de produtores rurais, feiras orgânicas, agricultura regenerativa e sistemas alimentares mais transparentes e justos. O que The Bear mostra nas telas já é realidade em muitos restaurantes brasileiros e internacionais.

A última temporada de The Bear promete ser uma despedida agridoce — com os altos e baixos de um restaurante que busca excelência, mas sem esquecer sua origem humilde. Para quem trabalha com alimentos — seja na lavoura ou na cozinha —, a série é um lembrete poderoso de que todo prato começa com uma semente.

A emoção que se vê no olhar dos personagens diante de um prato pronto também está presente no sorriso de um agricultor ao ver sua safra dar certo. A conexão entre o campo e o restaurante, entre a terra e o prato, é o ingrediente invisível que faz a diferença — e que The Bear sabe valorizar como ninguém.



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Pará: seminário reforça estratégias para fortalecer as cadeias do cacau e do açaí



De 1º a 3 de julho, Belém foi palco do Seminário de Encerramento do Programa Rural Sustentável Amazônia no Pará (PRS/PA), iniciativa que reuniu produtores, especialistas, representantes do poder público e organizações da sociedade civil. O encontro, promovido pelo Projeto Rural Sustentável Amazônia (PRS Amazônia) em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), debateu caminhos para fortalecer as cadeias produtivas do cacau e do açaí no estado.

Durante o evento, foram apresentados os principais resultados alcançados pelo projeto, além de estudos de mercado e planos elaborados com participação ativa de organizações socioprodutivas (OSPs), compostas majoritariamente por comunidades tradicionais, mulheres e jovens. As propostas mostraram a viabilidade de novos modelos de desenvolvimento que conciliam geração de renda, valorização cultural e conservação ambiental.

“A proposta foi identificar sinergias e integrar ações de diferentes parceiros, promovendo as boas práticas do ABC+ de forma eficiente até quem realmente produz”, afirmou João Crescêncio, secretário adjunto da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo. Já Pedro Xavier, coordenador de Fortalecimento de Cadeias Produtivas do PRS, destacou que o seminário foi resultado de um processo de escuta ativa com diversos atores do setor. “As propostas apresentadas enfrentam gargalos estruturais e impulsionam o acesso a mercados e a valorização da floresta em pé”, disse.

O evento contou com a presença de autoridades como o secretário estadual Giovanni Corrêa Queiroz, o coordenador do Grupo Gestor Estadual, Tiago Catuxo, e o superintendente da Ceplac (PA e AM), Raul Guimarães, além de representantes da Emater, Embrapa, UFPA, produtores rurais e entidades do setor agropecuário.

A próxima etapa do PRS Amazônia acontece em Manaus, no dia 10 de julho, com o Seminário de Encerramento do Programa no Amazonas. A nova fase focará nas cadeias da castanha-do-Brasil e do pirarucu de manejo, com a apresentação de estudos e planos de fortalecimento.

O PRS Amazônia tem como objetivo mitigar as emissões de gases de efeito estufa no bioma Amazônico, a partir da promoção de cadeias produtivas sustentáveis, incentivo à produção responsável e disseminação de conhecimento. Fruto de uma cooperação entre o Mapa, o governo do Reino Unido (DEFRA), o BID e o IABS, o projeto foi ampliado em 2025 com novos recursos voltados à elaboração de planos de negócios e aquisição de benefícios coletivos e serviços técnicos. A execução das novas ações está prevista para iniciar em setembro.



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90% das lavouras estão em fase vegetativa


As lavouras de canola no Rio Grande do Sul avançam em meio a condições climáticas adversas. Conforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (3), cerca de 95% da área prevista com a cultura já foi semeada no estado, mas o excesso de chuvas e as recentes geadas causaram impactos variáveis no desenvolvimento das plantações.

“O tempo firme no início do período favoreceu o crescimento das lavouras, mas os volumes elevados de precipitação registrados no final de semana dificultaram a realização de tratos culturais e prejudicaram a aeração do solo”, informou a Emater.

Segundo a entidade, 90% das lavouras encontram-se em fase de desenvolvimento vegetativo, enquanto 10% estão em floração. O registro de geadas levantou preocupações quanto a possíveis danos, especialmente em áreas com cultivos mais adiantados, que permanecem sob monitoramento.

A estimativa da Emater/RS-Ascar é de que 203.206 hectares sejam cultivados com canola nesta safra, com produtividade média projetada em 1.737 kg/ha.

Na região de Bagé, dos 6.500 hectares já semeados em São Borja, 20% estão em floração. A expectativa é concluir a área inicialmente prevista de 8.000 hectares, desde que o clima se mantenha favorável. Em Manoel Viana, as chuvas causaram perdas significativas, e há áreas onde se avalia a substituição da cultura, uma vez que o período ideal de plantio, conforme o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), já se encerrou.

Em Frederico Westphalen, 75% das lavouras estão em floração. Já na região de Ijuí, os impactos das geadas ainda estão sendo avaliados. A baixa luminosidade tem limitado o crescimento das plantas, embora lavouras implantadas entre o fim de maio e início de junho apresentem bom estande.

Na região de Santa Rosa, 97% da área prevista está implantada, com 30% das lavouras em floração. A Emater alerta para possíveis prejuízos causados pelas geadas de 24 e 25 de junho, ainda sob avaliação.

Em Soledade, mesmo com altos volumes de chuva, o desenvolvimento da cultura segue dentro do esperado. As lavouras iniciam a emissão da haste floral e seguem recebendo adubação nitrogenada e monitoramento fitossanitário.

No mercado, o preço da saca de 60 quilos variou entre as regiões: R$ 107,10 em Ijuí; R$ 108,00 em Frederico Westphalen; R$ 108,74 em Santa Rosa; e R$ 94,00 em Santana do Livramento.





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