terça-feira, junho 10, 2025

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Fávaro realiza visita à cooperativa e empresa de azeite; agenda termina neste domingo



Iniciou neste sábado (7) a missão oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a Portugal, conduzida pelo ministro Carlos Fávaro, com o compromisso de fortalecer as relações comerciais e do agronegócio entre os dois países. A primeira atividade da missão foi a visita de campo à Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches e à empresa de produção e transformação de azeites, Lagar do Vale.

Durante a visita, o ministro Fávaro destacou a medida anunciada este ano pelo governo brasileiro para reduzir tarifas de importação de diversos produtos, incluindo o azeite de oliva. “A boa relação comercial tem que ser de mão dupla: vá vender, mas esteja disposto a comprar também. Em março, tomamos a decisão governamental de eliminar a tarifa de importação de 9,2% para o azeite de oliva. Hoje, Portugal pode vender azeite para o Brasil com tarifa zero”, afirmou.

Fávaro ressaltou ainda que a missão a Portugal deve abrir novas oportunidades para ambos os países. “Uma das missões que o presidente Lula me deu foi ampliar novos mercados para os produtos da agropecuária brasileira e transformar isso em oportunidades comerciais”, destacou o ministro.

O secretário de Estado da Agricultura de Portugal, João Moura, também comentou o potencial da parceria. “Olhamos para o Brasil como um grande país de oportunidades e irmão, que pode nos ajudar não só na relação estreita que temos com a África, como com outros países da Europa. Essa visita do ministro Carlos Fávaro pode traduzir essa intenção”, afirmou.

Para o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Hugo Caruso, a visita é de grande importância para o setor da olivicultura brasileira.

“Foi possível verificar a excelência da produção portuguesa de azeites e como isso pode ser levado ao Brasil, que é um produtor recente de azeite de oliva e precisa trocar experiências para se desenvolver. Quanto mais aproximação, maior o ganho para o setor e para o aumento da produção nacional”, explicou.

Brasil e Portugal mantêm diversos Memorandos de Entendimento para cooperação, sendo o mais recente assinado em fevereiro deste ano, durante a visita do presidente da República Portuguesa ao Brasil.

Visita à feira

No domingo (8), a agenda inclui visita à Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, onde será inaugurado o estande do Brasil. Além disso, o ministro acompanhará o colega português na visita à fábrica de queijos da empresa Lactogal.



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frio e tempo seco estão ‘no radar’



Nesta semana, a previsão do tempo aponta variações climáticas em diferentes regiões do Brasil. Segundo o meteorologista do Canal Rural, Arthur Mülller, algumas áreas terão queda nas temperaturas e risco de geadas, enquanto outras enfrentarão calor intenso e pouca chuva. Além disso, temporais isolados podem surpreender algumas regiões, enquanto o tempo seco e quente persistirá em outras.

O tempo no Sul do Brasil

A chuva começa a diminuir no Paraná, porém ainda haverá umidade suficiente para provocar pancadas isoladas, principalmente no leste e norte do estado. Em Santa Catarina, espera-se precipitação moderada a forte no leste e norte, com temperaturas em declínio ao longo do dia. No Rio Grande do Sul, a segunda-feira será fria, mas sem previsão de chuva em Porto Alegre, sul e oeste do estado.

Há possibilidade de geada ao amanhecer na região da Campanha. Atenção ao risco de geada na terça e quarta-feira em áreas de baixada do RS e SC, onde as mínimas podem ficar abaixo de 4ºC. No Paraná, o risco de geada está restrito à porção sul, próximo à divisa com SC, também com mínimas abaixo de 4ºC.

A partir de sexta-feira, as temperaturas começam a subir gradativamente em toda a região. No Rio Grande do Sul, não há previsão de chuva, enquanto no planalto e leste catarinense, bem como no centro-leste paranaense, espera-se um acumulado de 10 a 20 mm, volume que não deve prejudicar as atividades no campo.

Sudeste

Na segunda-feira, a previsão é de chuva no centro-leste de São Paulo, sul de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro. A baixa pressão na costa da região estimula nuvens carregadas, incomuns para junho, com possibilidade de precipitações fortes e temperaturas baixas na capital paulista. O tempo estará mais aberto e ensolarado no centro-norte de Minas, incluindo Belo Horizonte e Vitória, sem chuva prevista.

A semana no Sudeste do Brasil será marcada por ‘águas passageiras’ nos estados, com acumulados entre 15 e 25 mm, o que ajuda a elevar a umidade relativa do ar e reduzir o risco de incêndios. A partir de quinta-feira, o frio se intensifica, especialmente em São Paulo, onde as mínimas podem ficar abaixo de 10ºC, com possibilidade de recorde de frio para o ano, com mínimas inferiores a 9ºC.

O frio avança para o RJ, ES e MG, o que reduz as temperaturas, mas sem risco de geada nas baixadas. Na sexta-feira, o norte de MG terá máximas em torno de 22ºC e mínimas de 18ºC. O risco de geada fica restrito às áreas serranas de SP e MG, onde a mínima entre sexta e sábado pode atingir cerca de 2ºC.

Centro-Oeste do Brasil com pancadas de chuvas

A região terá pouca chuva, com pancadas irregulares no noroeste de Mato Grosso do Sul e no extremo sul de Mato Grosso, onde há risco de trovoadas. A entrada de ar frio reduzirá as temperaturas no sudoeste e extremo sul de MS, com queda do calor em Cuiabá. O norte de Goiás e o Distrito Federal terão tempo seco e máximas ainda elevadas durante a tarde. A maioria das áreas produtoras segue sem chuva, com umidade restrita à tripla divisa dos estados, acumulando entre 10 e 15 mm, volume que não atrapalha as operações no campo.

Vale reforçar a atenção ao calor em Mato Grosso e Goiás, onde as máximas podem chegar a 37ºC ou 38ºC, e a umidade relativa do ar deve ficar baixa, o que exige hidratação redobrada dos produtores durante o trabalho no campo. O frio ficará restrito à terça-feira no sul de Mato Grosso, com mínimas entre 8ºC e 9ºC, sem risco de geada. A partir de quarta-feira, as temperaturas sobem gradativamente.

Como fica o Nordeste?

A maior parte da região Nordeste do Brasil segue com tempo seco e baixa umidade do ar no norte e noroeste da Bahia, entre o sul do Maranhão, Piauí e interior de Pernambuco. Na segunda-feira, haverá aumento da umidade na costa leste e norte do Nordeste, com possibilidade de chuva moderada em Recife, Natal, Fortaleza e São Luís. O calor predomina no interior, com máximas entre 37ºC e 38ºC e baixa umidade, exigindo atenção redobrada à hidratação para quem trabalha no campo.

Além disso, a umidade da semana concentra-se na faixa leste dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, com acumulados entre 10 e 20 mm. O maior volume está previsto para o Maranhão, com 30 a 40 mm, o que contribui para a reposição hídrica do solo, mas pode atrasar os trabalhos agrícolas, principalmente no centro-norte do estado.

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Levantamento aponta custos da produção de gado, café e cana-de-açúcar



A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu nesta semana novos painéis do projeto Campo Futuro, com foco na coleta de dados sobre os custos de produção em diferentes atividades agropecuárias. Os encontros foram realizados em municípios dos estados do Acre, Bahia e Minas Gerais, abrangendo as cadeias da pecuária de corte, do café arábica e da cana-de-açúcar.

A iniciativa visa unir a capacitação técnica de produtores à geração de informações estratégicas que subsidiem decisões no campo. Os painéis contam com a participação de produtores rurais, técnicos, especialistas, instituições de pesquisa, federações e sindicatos.

Os custos de produção da pecuária de corte no Acre

No Acre, os painéis concentraram-se na atividade de pecuária de corte. Em Cruzeiro do Sul, foi analisado um sistema de ciclo completo, com cria, recria e engorda, em uma propriedade modal com 175 hectares de pastagem e rebanho de 100 vacas. O Custo Operacional Efetivo (COE) ficou em R$ 171,03 por arroba, com destaque para os gastos com mão de obra contratada e diaristas (45,1%) e suplementação mineral (12,9%).

Em Sena Madureira, a produção é voltada à cria de bezerros a pasto com suplementação. A propriedade típica tem cerca de 200 hectares e 250 matrizes, com desmama anual de 150 bezerros. O desembolso direto foi de R$ 65,00 por arroba, sendo a suplementação mineral (31,4%) e a reposição do rebanho (15,9%) os principais componentes do custo.

Na capital, Rio Branco, a propriedade avaliada também é de cria, com 200 matrizes e 120 bezerros desmamados por safra, em área de 160 hectares. A suplementação mineral representou 29,3% do COE, seguida por combustível (18,9%) e mão de obra (14,3%).

Em Xapuri, o painel identificou uma propriedade de cria com 200 hectares de pastagem, 156 vacas em média e 113 bezerros desmamados por ano. O custo de produção por arroba foi de R$ 96,70, enquanto o custo por arroba vendida alcançou R$ 107,16.

Café arábica na Bahia

Na Bahia, os levantamentos foram feitos na Chapada Diamantina, polo tradicional da cafeicultura. Em Ibicoara, a propriedade modal possui 3 hectares com manejo semimecanizado e sistema de sequeiro. O COE foi composto majoritariamente por gastos com mão de obra (55%), fertilizantes e defensivos (21%), mecanização (2%) e despesas gerais (22%).

Em Piatã, o painel apontou um aumento de 8% nos custos em comparação com 2024, puxado principalmente pelo avanço dos custos com mão de obra, que responderam por 64% dos gastos e subiram 34% no último ano. Em contrapartida, houve redução nas despesas com defensivos (-62%), corretivos (-26%) e fertilizantes (-21%). A produtividade média foi estimada em 20 sacas por hectare, um leve avanço em relação à safra anterior.

Cana-de-açúcar em Minas Gerais

Os painéis sobre cana-de-açúcar foram realizados em Campo Florido e Frutal, no Triângulo Mineiro. Em Campo Florido, a propriedade modal definida tem 1.000 hectares, com produtividade estimada de 90 toneladas por hectare na safra 2025/2026. Segundo a assessora técnica Eduarda Lee, houve crescimento do plantio mecanizado na comparação com 2023. No entanto, houve, também, uma redução nas margens e rentabilidade para o produtor.

Já em Frutal, os dados apontam uma propriedade modal de 500 hectares, com produtividade média de 80 toneladas por hectare. A região apresenta divisão equilibrada entre plantio manual e mecanizado, com cada método respondendo por 50% da área cultivada.



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Café de Torrinha conquista selo de Indicação Geográfica


O café arábica de Torrinha (SP) recebe Indicação Geográfica (IG), na modalidade de Procedência (IP), concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Para se ter uma ideia, o selo reconhece a excelência do produto e a tradição local.

Com isso, o Brasil chega a 145 IGs reconhecidas, sendo 106 Indicações de Procedência e 39 Denominações de Origem, destas 18 ligadas ao café paulista.

“Esse reconhecimento fortalece não só a região de Torrinha, mas todo o ecossistema cafeeiro nacional, aumentando o reconhecimento nacional e internacional dos cafés com origem controlada”, destaca Hulda Giesbrecht, coordenadora de tecnologias portadoras de futuro do Sebrae.

Por outro lado, a tradição cafeeira na cidade vem desde o século XIX, impulsionada por imigrantes europeus e pela chegada da Estação Ferroviária de Torrinha, inaugurada em 1896, utilizada no escoamento da produção.

Com quase 800 metros de altitude, Torrinha tem clima e solo ideais para o cultivo do café arábica.

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Marca do Café de Torrinha Marca do Café de Torrinha
Foto: Divulgação | ASN Nacional

Além do clima e do solo, a fé também se mistura à cultura do café. Há mais de 28 anos, produtores realizam a ‘Missa do Cio da Terra’, sempre no último domingo de novembro, como forma de louvor e agradecimento pela colheita.

Por tradição, os produtores ofertam a primeira saca de café colhida na safra do ano. Além disso, o evento atrai fiéis de toda a região, fortalecendo o turismo religioso em Torrinha, que está diretamente ligado à cultura do café.

Indicações Geográficas – IGs

As IGs são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas agregam valor, protegem a região produtora e garantem autenticidade, qualidade e tradição aos produtos.



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Mapa lança livro sobre riscos em alimentos vegetais



Em comemoração ao Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, celebrado em 7 de junho, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lançou uma nova publicação técnica que orienta sobre os principais riscos que podem comprometer a segurança de alimentos de origem vegetal. O foco são os perigos biológicos, químicos e físicos que podem estar presentes em frutas, verduras, legumes e outros produtos consumidos diariamente pelos brasileiros.

O livro, intitulado “Identificação de perigos biológicos, químicos e físicos em alimentos de origem vegetal”, foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), dentro do Projeto de Cooperação Técnica BRA/IICA/16/001. A iniciativa faz parte dos esforços de modernização da gestão do Mapa, unindo segurança alimentar, sustentabilidade e competitividade do agronegócio.

Para quem é o material?

A publicação é voltada a auditores fiscais federais agropecuários, profissionais da área de segurança dos alimentos, consultores, representantes do setor produtivo e instituições acadêmicas. O conteúdo oferece uma visão técnica e atualizada sobre as rotas de contaminação de alimentos vegetais, bem como medidas eficazes de controle, com base em evidências científicas.

Além de apoiar a fiscalização e auditoria de alimentos, o material também busca harmonizar procedimentos de inspeção vegetal que segue a Instrução Normativa n.º 23/2020 e atender às exigências de mercados internacionais.

Lançamento oficial

O lançamento oficial da publicação ocorrerá no dia 13 de junho, às 9h, no Auditório Olacyr de Moraes, em Brasília (DF). O evento reunirá representantes do Mapa, lideranças do setor produtivo e chefias das divisões de inspeção vegetal das Superintendências Federais de Agricultura.

“Esta publicação representa um avanço para a inspeção vegetal no Brasil. Com base em evidências científicas e dados robustos, ela nos oferece uma ferramenta concreta para orientar auditorias, fortalecer o controle de perigos e apoiar o setor produtivo na oferta de alimentos mais seguros”, afirma Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV).

Além de apresentar o conteúdo técnico, o evento também busca reforçar a articulação entre os diferentes atores da cadeia produtiva e incentivar o uso do livro como ferramenta estratégica na gestão de riscos em alimentos de origem vegetal.



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Produtor gaúcho poderá ganhar picape em disputa leiteira



A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e a Lactalis Brasil anunciaram, nesta sexta-feira (6), uma parceria que busca estimular a atividade leiteira do Rio Grande do Sul.

Produtores que participam do Prêmio Exceleite, que avalia animais com maior desempenho de pista e produção leiteira em disputas oficiais da raça holandesa em competições leiteiras como as que ocorrem na Expoagro Cotricampo, na Fenasul Expoleite e na Expointer, poderão receber uma picape VW Saveiro zero km.

A premiação será conferida ao proprietário da Suprema Exceleite, nome dado à vaca que obtém o maior somatório de pontos entre resultados morfológicos e de produção das três exposições oficiais. A final será realizada durante a 48ª Expointer, que ocorre de 30 de agosto a 7 de setembro no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

“Nossa ideia é valorizar os produtores que buscam elevar sua produção com qualidade e que, independentemente do porte, trabalham pela melhoria do setor lácteo”, disse o diretor de Comunicação, CSR e Assuntos Regulatórios da Lactalis do Brasil, Guilherme Portella.

Também será premiada a vaca recordista de sólidos da Expointer com valor de R$ 5 mil. Focada em qualidade e produtividade industrial, a medição de sólidos será feita em laboratório e deve ter resultado divulgado ainda durante a exposição.

O presidente da Gadolando, Marcos Tang, recorda que o Exceleite foi criado em 2007 para estimular a participação dos criadores em exposições leiteiras no interior do Rio Grande do Sul sempre com um veículo como prêmio. Em 2024, em razão das enchentes, o circuito entregou uma motocicleta e, em 2025, volta com a picape por meio de patrocínio da multinacional francesa.

“O setor passou por cinco anos de seca e um de enchente, mas temos esperança de que esse cenário vá melhorar”, disse Tang.

A atividade leiteira vem em declínio no Rio Grande do Sul. Nos últimos oito anos, 64% dos produtores abandonaram a atividade. Com a enchente, a expectativa é de mais baixas no setor. O relatório com o balanço dos últimos dois anos também deve ser divulgado pela Emater-RS durante a Expointer.

Multinacional vai exportar manteiga para os EUA

Durante o evento, a Lactalis também anunciou que já tem data para começar a exportar manteiga para os Estados Unidos. As primeiras remessas devem acontecer em julho.

Até então a empresa vendia manteiga para o país norte-americano produzida na França. Agora o produto será o que é fabricado na unidade de Teutônia (RS). O volume exportado não foi divulgado pela empresa mas deve ser significativo para o mercado.

Ao longo de dez anos, a Lactalis investiu mais de R$ 5 bilhões em aquisições e operações no Brasil e outros R$ 2,6 bilhões na ampliação e modernização do parque fabril, totalizando R$ 7,6 bilhões. A expectativa é alcançar um faturamento de R$ 35 bilhões até 2030 com projetos de melhoria da cadeia láctea.

A Lactalis é líder em captação de leite no Brasil, com 23 plantas fabris e 49 centros logísticos distribuídos em oito estados, somando mais de 13 mil colaboradores e mais de 2,7 bilhões de litros de leite captados por ano.



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Empretec Rural chega a Boituva com vagas gratuitas para produtores



Boituva, a 115 km de São Paulo, se destaca na Região Metropolitana de Sorocaba ao receber pela primeira vez o Empretec Rural, seminário voltado à formação de empreendedores do agronegócio.

A capacitação, reconhecida internacionalmente, resulta de uma parceria entre o Sebrae/SP e a Prefeitura. Com isso, busca fortalecer a gestão e a competitividade dos negócios no campo.

O curso acontece de 23 a 26 de junho, no Sindicato Rural de Boituva, e será totalmente gratuito.

Voltado a produtores rurais, técnicos, comerciantes e profissionais do setor, o programa se diferencia da versão tradicional, voltada para empreendedores urbanos.

Com isso, o curso foi adaptado ao ambiente do agronegócio com metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU), considerada uma das mais eficazes do mundo na formação de empreendedores.

“O comportamento empreendedor também é essencial no campo. Trazer o Empretec para a realidade rural fortalece a gestão das propriedades e amplia a visão de negócio do produtor”, afirma Alexandre Martins, gerente regional do Sebrae/SP.

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Experiência prática e transformadora

Com uma abordagem prática e imersiva, o Empretec Rural oferece 60 horas de capacitação, distribuídas em seis dias consecutivos, das 8h às 18h.

A metodologia inclui dinâmicas práticas, atividades de autoconhecimento e simulações que refletem os desafios do dia a dia no campo. Além disso, facilitadores certificados acompanham os participantes durante todo o processo.

As vagas são limitadas, e os interessados precisam passar por um processo seletivo. Para participar, basta se inscrever diretamente com o consultor de negócios do Sebrae/SP.

SERVIÇO

Seminário Empretec Rural – Boituva
Datas: 23 a 26 de junho
Horário: 8h às 18h
Local: Sindicato Rural de Boituva
Endereço: Rua Professor José Assad Atalla Junior, 535 – Jardim Oreana, Boituva/SP
Informações: (15) 3229-0295



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AgroNewsPolítica & Agro

Inovações e anúncios marcam GAFFFF 2025


Com diversas novidades e anúncios em prol do agronegócio, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA) marca presença no Global Agribusiness Festival (GAFFFF 2025), um dos maiores eventos do agronegócio mundial, realizado no Allianz Parque, em São Paulo.

A abertura do evento, na quinta-feira, 5 de junho, foi celebrada com a “Cavalgada do Agro.SP”, um ato simbólico organizado pela SAA em parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM). Cerca de 100 cavaleiros partiram do Parque da Água Branca em direção ao Allianz Parque, utilizando animais fornecidos em sua maioria pela APTA Regional de Colina, unidade de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).

O GAFFFF 2025, que se estende por dois dias (5 e 6 de junho) e é organizado pela consultoria agrícola DATAGRO, apresenta um pavilhão de exposições, palestras internacionais, shows e área gastronômica. Mais de 100 empresas agtechs e startups exibem soluções e tecnologias inovadoras para o setor.

Durante o evento, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, sancionou o Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (SISP-POV). O novo serviço será responsável pela fiscalização, inspeção e auditoria de produtos de origem vegetal e seus derivados, bem como dos produtos da algicultura e da fungicultura.

“Com o SISP-POV, garantimos maior segurança alimentar para a população e impulsionamos a economia dos produtores paulistas, que terão seus produtos valorizados e sua renda aumentada,” explica Guilherme Piai, Secretário de Agricultura e Abastecimento de SP.

Pesquisa e inovação paulista no GAFFFF 2025

O estande da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) no GAFFFF 2025 foi palco de demonstrações de projetos e pesquisas inovadoras. Um dos destaques foi o café canephora, uma variedade resistente a pragas e doenças, que, embora não seja tradicionalmente cultivada em São Paulo, tem grande importância para o estado devido ao seu processamento e exportação. A Apta Regional de Adamantina tem se dedicado há dez anos à seleção de clones de café robusta adaptados às condições paulistas.

A Apta Regional também apresentou o potencial da rã-touro, única espécie cultivada em cativeiro para produção de carne e com alto potencial de crescimento no país. Além disso, a rã-touro é um bioindicador de poluição, o que demonstra a preocupação da pesquisa com questões ambientais.

A CATI Sementes e Mudas também marcou presença, trazendo novidades como o cultivo de cacau e seleções de frutas vermelhas, incluindo mirtilo e framboesa.





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AgroNewsPolítica & AgroSafra

Gripe Aviária: Para Cepea, setor vai conter caso de gripe aviária e negociar…


 A confirmação de um caso de gripe aviária numa granja de matrizes (de ovos férteis) no município de Montenegro, Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira, 15, deixa o setor em alerta. O Ministério da Agricultura informa que já acionou o protocolo de contingência e declarou autoembargo de carne de frango do Rio Grande do Sul para todos os destinos.

Por cláusula contratual, foi automática a suspensão por parte da China e da União Europeia das compras de carne de aves de todo o Brasil. Com o Japão, foi assinada no final de março a regionalização do Certificado Sanitário Internacional, que implica na suspensão das compras da carne produzida apenas no município onde um caso de doença aviária for detectado. Outros importadores também podem vir a embargar a carne brasileira.

Pesquisadores do Cepea informam que cerca de um terço da produção brasileira de carne de frango é exportada para dezenas de parceiros comerciais. A China é a maior compradora, mas sua participação se limita a pouco mais de 10% de todo o volume vendido ao exterior. A União Europeia comprou, em 2024, aproximadamente 4,5%; os países do Oriente Médio, em conjunto, respondem por cerca de 30% das exportações de carne de frango.

Pesquisadores do Cepea avaliamque o setor tem capacidade de intensificar os protocolos sanitários e conter a doença rapidamente. Ponderam que é preciso aguardar os esforços da diplomacia comercial brasileira que devem agir no sentido de atenuar a área de embargo da China e União Europeia. Flexibilizar a suspensão total da carne de aves do Brasil, prevista em contrato, pode interessar também à China e à UE, dado o impacto que seus consumidores teriam com o não recebimento do produto.

Na avaliação de pesquisadores do Cepea, a suspensão por parte da China e da UE de toda a carne de aves brasileira teria impacto de média intensidade no equilíbrio de mercado não só de frango, mas também das carnes suína e bovina; grãos, principalmente, milho também seria influenciado. Porém, o caso é muito recente e, na análise dos especialistas do Cepea, ainda é cedo para cenários.

O mercado de ovos, no entanto, é diretamente afetado com o autoembargo das exportações de todos os produtos de aves do Rio Grande do Sul, que responde por cerca de um terço dos ovos exportados pelo Brasil.

Até então, o mercado interno de frango vinha com preços firmes ao produtor e no atacado da carne, com boa liquidez nas últimas semanas. O escoamento proporcionado pela exportação tem grande influência sobre o equilíbrio doméstico dos preços.





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AgroNewsPolítica & Agro

Exportações de milho e soja pelo Arco Norte dobram em quatro anos


As exportações de milho e soja pelos portos do Arco Norte mais que dobraram nos últimos quatro anos. Segundo dados do Anuário Agrologístico 2025, divulgado nesta quinta-feira (5) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume embarcado na região passou de 36,7 milhões de toneladas em 2020 para 57,6 milhões de toneladas em 2024, um crescimento de aproximadamente 57%.

O avanço está relacionado aos investimentos em infraestrutura multimodal, com destaque para a ampliação do transporte ferroviário e o uso crescente das hidrovias na região amazônica. A proximidade com novas áreas de produção, como o MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), tem sido fator estratégico para o escoamento da safra.

“O Brasil caminha para uma nova configuração logística agroindustrial, na qual o fortalecimento do Arco Norte, os investimentos em infraestrutura ferroviária e hidroviária, e a ampliação da capacidade de armazenagem, sobretudo nas propriedades rurais, são pilares fundamentais para aumentar a competitividade do agronegócio no cenário internacional”, afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Segundo o anuário, os portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e os do Arco Norte, como Itaqui, Barcarena e Santarém, concentraram 81,2% das exportações brasileiras de soja e milho em 2024. A região Norte respondeu por cerca de 38% desse total.

“A redução nos valores dos fretes, representada pela menor distância entre as áreas produtoras e os portos e pela internalização dos fertilizantes, tem induzido os agentes de mercado a preferirem essa rota”, explicou o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth.

Entre os portos da região, Itaqui (MA) e Barcarena (PA) apresentaram os maiores crescimentos no período de 2020 a 2024. No Maranhão, o volume exportado subiu de 11,21 milhões para 20,22 milhões de toneladas, um aumento de 80,3%. Em Barcarena, o crescimento foi de 70,3%. O uso intensivo do transporte ferroviário é apontado como principal responsável pela eficiência do escoamento.

“O modal ferroviário vive uma fase de expansão, impulsionado pela prorrogação antecipada de concessões e por novas políticas que favorecem a atuação do capital privado”, observou o diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Arnoldo de Campos.

Cinco grandes projetos estruturam o plano ferroviário nacional: a integração da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), a extensão da Ferrovia Norte-Sul até o porto de Vila do Conde (PA), o Anel Ferroviário do Sudeste e a conexão da Transnordestina à malha nacional. A Ferrogrão, projetada para ligar Mato Grosso ao Pará, também integra essa estrutura.

As hidrovias brasileiras, especialmente na região Amazônica, têm registrado crescimento no transporte de cargas. Entre 2017 e 2025, o número de armazéns com acesso hidroviário cresceu 24%. A região é responsável por quase dois terços do transporte fluvial nacional.

O governo federal anunciou no início do ano investimentos de R$ 4,8 bilhões em hidrovias por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e o Instituto Energia e Meio Ambiente (Iema), o transporte hidroviário reduz em até 95% as emissões em comparação ao modal rodoviário e em 70% frente ao ferroviário.





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