segunda-feira, junho 9, 2025

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Mandioca segue recuando pela terceira semana consecutiva



Na última semana, os produtores estiveram interessados na comercialização da mandioca com o intuito de capitalizar. Isso é o que apontam os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Além disso, alguns produtores intensificaram a colheita para a liberação de áreas. Dessa forma, a oferta de raiz se elevou na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas. Essa movimentação pressionou os valores médios pela terceira semana consecutiva. 

Entre 2 e 6 de junho, a média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 537,88 (R$ 0,9354/grama de amido). Representando assim uma queda de 0,55% em relação ao período anterior. 

Já em relação ao intervalo equivalente do ano passado, a cotação atual supera em 18,8%, em termos reais (utilizando o IGP-DI como deflator), conforme levantamentos do Cepea.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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AgroNewsPolítica & Agro

Pesquisador brasileiro irá cooperar na Etiópia



Miranda é engenheiro agrônomo pela Universidade Estadual de Londrina



Miranda é engenheiro agrônomo pela Universidade Estadual de Londrina
Miranda é engenheiro agrônomo pela Universidade Estadual de Londrina – Foto: India Water Portal

O pesquisador José Ednilson Miranda, da Embrapa algodão, foi selecionado para atuar no novo escritório de cooperação do Brasil em Adis Abeba, na Etiópia, a partir de agosto. Segundo a Embrapa, ele integrará uma equipe composta por profissionais da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A missão conjunta visa fortalecer as relações do Brasil com países africanos por meio da cooperação em ciência, tecnologia, inovação, saúde, meio ambiente e agricultura.

A criação do escritório foi resultado direto da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Etiópia em fevereiro de 2024, marcando a retomada da política externa brasileira com foco na África e na promoção da cooperação sul-sul. Com cerca de 125 milhões de habitantes, a Etiópia é a segunda nação mais populosa do continente africano e uma das principais economias locais. Desde janeiro de 2024, também é membro do grupo BRICS e abriga, em sua capital, as sedes da União Africana e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África.

Miranda é engenheiro agrônomo pela Universidade Estadual de Londrina, mestre e doutor pela Unesp, com 22 anos de atuação na Embrapa. Especialista em entomologia, tem experiência em manejo de pragas, controle biológico e plantas inseticidas. Entre 2009 e 2020, participou de projetos internacionais de cooperação agrícola em países como Mali, Moçambique, Tanzânia, Peru e Zimbabwe, com destaque para os projetos Cotton-4, +Algodón e Cotton Victoria. Sua nomeação reforça o protagonismo brasileiro em iniciativas de cooperação técnica internacional no setor agropecuário. A Embrapa Algodão trabalha no desenvolvimento de novos produtos, como sementes.

 





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Feijão-carioca supera a média dos últimos nove meses



Os preços do feijão-carioca de melhor qualidade (notas 9 a 10) seguem firmes em grande parte das regiões pesquisadas pelo Cepea. Os valores superam as médias registradas entre setembro de 2024 e maio de 2025, sendo sustentados pela oferta restrita do produto. Isso de acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Por outro lado, o cenário para os feijões comerciais (notas 8 a 8,5), apresenta um volume maior de grãos disponíveis, incluindo lotes da safra passada. Dessa forma, a recuperação dos preços tem sido dificultada.

No balanço da semana passada, pesquisadores do Cepea explicam que o foco do mercado esteve voltado para o escoamento dos estoques de feijão. As negociações ocorreram de forma pontual e as compras parciais estiveram destinadas ao abastecimento do varejo. 

Esse ritmo mais cauteloso, típico de momentos de transição entre safras, travou parte dos negócios. De um lado, compradores evitam grandes volumes e de outro, produtores seguem resistentes a propostas em patamares mais baixos.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Milho segue em queda no Brasil



No Brasil, os preços do milho seguem em queda, movimento que vem sendo verificado desde meados do mês de abril. É isso que apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)

Segundo o Centro de Pesquisas, a baixa está atrelada ao fato de os compradores estarem afastados do mercado, aguardando por novas desvalorizações. A expectativa dos demandantes se dá pelo início da colheita do milho segunda safra, e pelas limitações na capacidade de armazenagem. A Conab estima produção de 99,8 milhões de toneladas, 11% acima da safra anterior. 

Além disso, pesquisadores do Cepea explicam que as recentes quedas do dólar e dos preços externos reduzem a paridade de exportação. Assim, reforçam a pressão sobre as cotações domésticas. 

Quanto aos embarques brasileiros do cereal, em maio, o volume enviado ao exterior limitou-se a 39,92 mil toneladas. Sendo assim o valor segue bem abaixo das 413 mil toneladas registradas em maio de 2024, conforme dados da Secex analisados pelo Cepea.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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a maior demanda externa mantém firme a cotação doméstica



Os preços domésticos da soja seguiram firmes na última semana, sustentados pela maior demanda, sobretudo externa. Isso de acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Ainda assim, de acordo com o instituto, a liquidez no mercado spot nacional continua lenta. Isso porque os agentes nacionais estão atentos à possibilidade de um acordo comercial entre China e Estados Unidos. 

Em maio, o Brasil exportou 14,09 milhões de toneladas do grão. O que representa um aumento de 4,9% em relação ao volume embarcado há um ano. Mas ainda assim o valor é 7,7% abaixo do escoado em abril, como mostram os dados da Secex analisados pelo Cepea. 

Na parcial dos 5 primeiros meses de 2025, os embarques somaram a quantidade recorde, de 51,52 milhões de toneladas de soja. O que é 2,7% acima do vendido em período equivalente de 2024. 

Para o segundo semestre, pesquisadores do Cepea explicam que produtores mostram interesse em negociar a oleaginosa, estimulados pelo maior prêmio de exportação em detrimento do mercado spot e, consequentemente, pela paridade de exportação mais atrativa.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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AgroNewsPolítica & Agro

Confira como estão as safras da Argentina


Segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires (BCBA), os excessos hídricos continuam impactando negativamente a colheita dos grãos de verão e atrasando a semeadura do trigo na Argentina. Até agora, foram semeados 23,6% dos 6,7 milhões de hectares projetados para a safra 2025/26, o que representa um atraso de 8 pontos percentuais em relação à média dos últimos cinco anos. 

Apesar disso, houve progresso expressivo no Centro-Norte de Córdoba (34,7 p.p.), onde os produtores aproveitaram uma janela com melhor condição de solo. As áreas já semeadas se encontram entre os estágios de emergência e expansão foliar, com boa condição geral, embora haja relatos de alta presença de orugas cortadoras no NOA.

A colheita da soja avançou 7,9 pontos na última semana e atinge 88,7% da área apta. Mesmo sem novas chuvas, os trabalhos seguem atrasados em relação à safra passada e à média quinquenal. A soja de primeira cobre 92% da área, com rendimento médio de 31,9 qq/ha, e já foi concluída em Córdoba. A soja de segunda chega a 77,7%, com média de 25,4 qq/ha. Apesar dos atrasos, os rendimentos continuam acima do esperado inicialmente, especialmente no Núcleo Sul e oeste de Buenos Aires, mantendo a projeção de produção em 50 milhões de toneladas.

O milho teve avanço semanal de 3,3 p.p., alcançando 43,8% da área nacional, com rendimentos de 80,2 qq/ha no milho precoce e 75,2 qq/ha no tardio. A colheita avança 8,8 p.p. à frente da safra anterior, mas o solo encharcado em partes de Buenos Aires dificulta o ritmo. A produção segue estimada em 49 milhões de toneladas. O sorgo chega a 48,9% da área colhida, com média nacional de 37,9 qq/ha. O destaque é o Centro-Norte de Córdoba, que pode superar o NEA como principal região produtora, consolidando a projeção nacional em 3 milhões de toneladas.

 





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‘Biochar de açaí’ nutre o solo, reduz custos e aumenta a produtividade no campo


O Fert Açaí, produto desenvolvido pela Amazon Biofert, foi um dos destaques no Inova Amazônia Summit 2025, evento em Macapá (AP). 

Apresentado por Thyago Magnun Amorim Monteiro, sócio-fundador e CEO da empresa, a convite do Sebrae/AP, o biochar de açaí — um material rico em carbono — é produzido a partir do caroço do açaí.

Esse bioinsumo contribui para a fertilização do solo e possui alto valor agronômico, promovendo eficiência e inovação na agricultura.

“Nosso produto reduz os custos de adubação para o produtor rural, além de regenerar o solo e melhorar sua capacidade de retenção de nutrientes e água”, explica Monteiro. 

O produto também atua como um ‘ímã de fertilizantes’, potencializando a absorção de elementos essenciais à produtividade agrícola.  

De acordo com o CEO, a solução nasce de um grande desafio: “Na Amazônia, segundo o IBGE, são geradas mais de 2 milhões de toneladas de caroço de açaí todos os anos. Nós acreditamos que esse número seja muito maior, possivelmente 10 vezes mais. Mas conseguimos transformá-lo em fertilizante.”

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Thyago Magnun Amorim Monteiro, sócio-fundador e CEO da Fert Açaí. Foto: Arquivo Pessoal

Solo mais nutritivo

O bioinsumo é capaz de devolver à natureza os nutrientes necessários para um ciclo produtivo mais eficiente e sustentável.  

“Com tecnologia, conseguimos fixar carbono e gerar crédito de carbono. Ele pode ser usado para qualquer cultura, pois o nosso produto age na melhoria da qualidade do solo.” 

Além disso, Monteiro afirma que o produto eleva o pH do solo, reduz a acidez e fortalece a  em até 40% as atividades microbianas, essencial para a fertilidade da terra.  

Inspirado no estudo da ‘terra preta de índio’, um tipo de solo encontrado na região amazônica -, o biochar surge para combinar inovação e sustentabilidade para fortalecer ainda mais o agronegócio nacional. 

“A ‘terra preta de índio’ é considerada uma das terras mais férteis do mundo, porque há carbono muito estável. E com base nesse estudo, a gente conseguiu desenvolver este carbono [biochar] estável e que fica de forma permanente no solo. Além disso, estamos agregando valor à cadeia produtiva do açaí e oferecendo uma alternativa eficiente para agricultores”, conclui Monteiro.  



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Governo decide substituir decreto que aumentou IOF



O governo federal vai substituir o decreto que aumentou alíquotas do Imposto de Operações Financeiras (IOF) por outras medidas compensatórias. A decisão foi tomada na noite de domingo (8) durante reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, líderes partidários das duas Casas e ministros. A reunião foi realizada na residência oficial do presidente da Câmara e terminou pouco antes da meia-noite.

Hugo Motta disse que foi uma noite histórica. “Tivemos pela primeira vez uma reunião conjunta, com líderes da Câmara e do Senado e ministros”, disse ele, em entrevista coletiva concedida ao lado de Haddad e Alcolumbre. Motta lembrou que o decreto causou grande incômodo no Congresso, criando um ambiente muito adverso, e por isso foi colocado para o governo que o decreto precisaria ser revisto.

Entre as medidas anunciadas está a cobrança de Imposto de Renda (alíquota de 5%) sobre títulos hoje isentos, como Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). A taxação das apostas esportivas (bets) deverá subir de 12% para 18%. Outra mudança está relacionada com o risco sacado, uma modalidade de crédito em que bancos antecipam valores para varejistas que venderam a prazo. Também haverá redução do gasto tributário em 10% e redução dos gastos primários, ainda a serem definidos.

“Para resolver a situação das contas públicas, o governo apresenta uma medida provisória que, na nossa avaliação, traz uma compensação financeira para o governo, mas muito menos danosa que a continuidade do decreto do IOF, como foi proposto de forma inicial”, disse Motta.

As medidas serão detalhadas na terça-feira, com a volta do presidente Lula ao Brasil.

Redução das isenções fiscais
O presidente da Câmara afirmou também que, na reunião, teve “a oportunidade de inaugurar um debate importante, que é o fim das isenções fiscais, que chegaram a um nível insuportável, atingindo cerca de R$ 800 bilhões”. Segundo ele, nos próximos dias serão listadas as isenções que não estão na Constituição e que serão objeto de análise.

Motta afirmou quinda que vai apresentar uma proposta da reforma administrativa no início de julho, que já está sendo discutida com o Senado, para que o país possa ter uma máquina pública mais enxuta e mais eficiente.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também considerou a reunião histórica, disse que a medida provisória vai disciplinar determinadas matérias em torno da questão da arrecadação, corrigir distorções do sistema de crédito, rendimento sobre títulos e temas afins. “Vai nos permitir recalibrar o decreto do IOF, reduzir as alíquotas previstas, e trazer medidas compensatórias para manter as obrigações fiscais”, disse.

Disse também que todos os títulos hoje isentos serão tributados. “Todos os títulos isentos vão passar a ter uma cobrança, porque estão criando uma distorção no mercado de crédito no brasil, inclusive com dificuldade para o Tesouro Nacional, porque há empresas que, em função da enorme isenção de que dispõem, ficam com crédito mais barato que o Tesouro Nacional. Vão ter uma distância dos títulos públicos em geral, continuarão incentivados, mas não serão mais isentos”, disse.

Afirmou ainda que as instituições financeiras, atualmente, pagam três alíquotas de imposto, de 9%, 15% e 20%. A alíquota de 9% deixará de existir, e as instituições que estão sujeitas a essa faixa passarão para 15% ou 20%.

Haddad disse que mostrou aos parlamentares um gráfico com a evolução das despesas já contratadas pelo governo, de quatro a seis anos atrás. “A conta está chegando agora, sem que a fonte de financiamento da despesa tivesse sido prevista”, disse, para rebater as acusações de “gastança” do governo.

As medidas decididas na reunião não terão aplicação imediata, pois dependem da aprovação da Câmara e do Senado, e também precisam obedecer aos princípios da noventena e da anualidade, quando for o caso.



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AgroNewsPolítica & Agro

Se você tem soja, aproveite o momento



Por outro lado, há fatores de baixa que merecem atenção



Por outro lado, há fatores de baixa que merecem atenção
Por outro lado, há fatores de baixa que merecem atenção – Foto: Seane Lennon

Segundo análise da TF Agroeconômica, divulgada nesta sexta-feira (07/06), o mercado da soja continua andando de lado, sem novos estímulos que o levem a uma tendência clara de alta ou baixa. Com expectativas de safra mundial e brasileira maiores, a tendência é que os preços permaneçam estáveis. A consultoria avalia que os atuais valores estão acima do esperado, se não fosse o atrito comercial com a China, o preço estaria próximo a R\$ 100/saca. Mesmo assim, recomenda aproveitar o momento, pois uma margem de 32,83% é considerada excelente.

Entre os principais fatores de alta, destaca-se a valorização do óleo de soja, que impulsionou as cotações em Chicago, com a posição de julho fechando a US\$ 1.047,18. A valorização do real frente ao dólar também influenciou o cenário internacional, tornando as exportações brasileiras menos competitivas e retraindo os vendedores locais. Além disso, rumores de aumento na demanda internacional, especialmente nos Estados Unidos, deram força ao mercado, com vendas semanais dentro da faixa esperada. Internamente, a disputa entre exportadores e indústrias elevou os preços nas regiões produtoras, ainda que os agricultores tenham vendido apenas 2 milhões de toneladas na semana.

Por outro lado, há fatores de baixa que merecem atenção. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires manteve a estimativa de safra argentina em 50 milhões de toneladas, contrariando o mercado, que previa cortes após chuvas intensas. Além disso, a relação comercial entre EUA e China segue frágil, com poucas novidades além de promessas de novas negociações, o que limita a confiança dos investidores.

Assim, o cenário permanece indefinido. A recomendação da TF Agroeconômica é clara: os preços atuais são historicamente altos e representam uma boa oportunidade de lucro. A menos que um fator novo e relevante surja, o mercado deve continuar lateralizado nas próximas semanas.

 





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Semana começa com otimismo moderado nos mercados; foco global está na inflação. Ouça análise


No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca que a semana começa com otimismo cauteloso nos mercados: EUA e China retomaram negociações, BCE cortou juros e a inflação segue no foco global.

No Brasil, os juros futuros subiram e o mercado já considera nova alta da Selic. O real se valorizou com commodities firmes e fluxo positivo, enquanto a inflação mostra sinais de arrefecimento.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



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