quarta-feira, outubro 29, 2025

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Plantio da de soja está atrasado em MG; sojicultores esperam por chuvas



O plantio da safra 2025/26 de soja em Patos de Minas, no centro-oeste de Minas Gerais, está atrasado em relação ao mesmo período do ano passado e ainda não tem data para começar, segundo a Emater local.

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O engenheiro agrônomo Fernando José da Silva explica que os produtores de Patos de Minas já estão com as áreas preparadas para o cultivo nos 33 mil hectares previstos, mas a ausência de chuvas regulares impede o início da semeadura. Há expectativa de precipitações no fim de semana, o que pode permitir o avanço dos trabalhos.

Caso as condições climáticas melhorem, a expectativa é de que a produtividade média fique em torno de 3.900 kg/ha, desempenho semelhante ao da safra anterior.

Projeção para a soja em Minas Gerais

O levantamento da Safras & Mercado aponta que o plantio de soja em Minas Gerais deve alcançar 2,41 milhões de hectares na safra 2025/26, um aumento de 1,3% em relação aos 2,38 milhões de hectares da temporada passada.

A produção total mineira é estimada em 9,54 milhões de toneladas, crescimento de 1,8% sobre as 9,38 milhões de toneladas colhidas em 2024/25. O rendimento médio esperado é de 3.980 kg/ha, ligeiramente acima dos 3.960 kg/ha da safra anterior.

Segundo o último levantamento da Conab, a semeadura no estado está em 11,6%.



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produtores aguardam mais chuvas para o desenvolvimento da safra



Os produtores de café estão à espera de mais chuvas para garantir o pegamento e o desenvolvimento dos chumbinhos da safra brasileira 2026/27 de arábica. Isso é o que apontam os levantamentos do Centro De Estudos Avançados Em Economia Aplicada (Cepea).

Por enquanto, pesquisadores afirmam que as condições climáticas têm favorecido esta etapa inicial da temporada de café, com maior umidade e temperaturas amenas ao longo de outubro, diferentemente do observado em anos recentes. 

Segundo colaboradores do Cepea, floradas expressivas foram abertas nas principais regiões produtoras de arábica na primeira quinzena deste mês. Embora a última precipitação volumosa em boa parte do estado de São Paulo e no Sul de Minas Gerais tenha sido observada há pouco mais de uma semana, o que vem deixando produtores preocupados,  há previsão de chuvas para os próximos dias no Sudeste do Brasil.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Preços do algodão são os menores em cinco anos



Com novas quedas, os preços do algodão em pluma já operam nos menores patamares nominais desde outubro de 2020. Isso é o que apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Segundo o instituto, os recuos estão atrelados à expectativa de maior oferta da pluma, ao avanço no beneficiamento da safra 2024/25 e à pressão exercida por compradores.

Além disso, os baixos valores externos do algodão também dificultam uma reação doméstica. Nesse cenário, conforme colaboradores consultados pelo Cepea, muitos agentes estão afastados do spot nacional, esperando momentos mais atrativos para negociar, atentos apenas ao carregamento dos contratos a termo.

Vendedores com necessidade de capitalização ou de liquidar lotes acabam sendo flexíveis nos valores, enquanto alguns compradores ofertam cotações ainda menores.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Plano Clima pode punir produtores e enfraquecer agricultura de baixo carbono, diz especialista



Criado em 2008, o Plano Clima foi o primeiro documento a reunir políticas de mitigação e adaptação do país. A proposta atualizada, em discussão no governo, deveria integrar as estratégias de diversos setores. Porém, segundo autoridades e entidades ligadas ao agronegócio, o plano não cumpre esse papel e atribui culpa ao produtor rural.

Para o diretor-geral da Agroicone, Rodrigo Lima, a entrega do documento na COP30, em Belém, é equivocada. Isso porque o plano não traz base técnica sólida e pode atribuir ao campo emissões que não correspondem à realidade do setor.

“Na teoria, faz sentido associar emissões por uso da terra ao setor agropecuário. Mas, na prática, o Brasil não tem uma base de dados confiável para delimitar essas áreas. Isso pode distorcer os números e gerar interpretações equivocadas sobre o papel do agro”, afirma.

Falta de integração entre planos setoriais

Outro ponto de atenção é que se o novo Plano Clima for aprovado da forma como está, a agenda de agricultura de baixo carbono construída nos últimos anos pode ser enfraquecida.

“O Plano Clima precisava ser o guarda-chuva que organiza e dá coerência às ações de todos os ministérios. No entanto, o que se vê é uma soma de intenções sem base metodológica comum”, avalia Rodrigo Lima.

Ele lembra que o Brasil já possui instrumentos robustos, como o Programa ABC+, voltado à agricultura de baixo carbono, e o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). “O ideal seria alinhar o Plano Clima a essas políticas já existentes, em vez de criar novas estruturas sem coordenação”, pontua.

Produtor rural em risco

A forma como o Plano Clima redistribui as emissões também preocupa o setor. Segundo Lima, incluir todo o desmatamento ocorrido em imóveis rurais como responsabilidade da agropecuária é uma distorção.

“O produtor pode ser penalizado por emissões de áreas que não estão sob sua gestão direta, como assentamentos ou terras públicas. Isso traz insegurança e pode afetar o acesso ao crédito rural”, explica.

Para ele, a política ambiental deve continuar sendo conduzida por órgãos especializados, como o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente, e não pelo Ministério da Agricultura. “O Mapa não tem atribuição legal para fiscalizar desmatamento. Criar essa expectativa é deslocar o papel das instituições e sobrecarregar o produtor”, afirma.

Plano ainda incompleto e sem definição de custos

Outro ponto sensível é o estágio de elaboração do plano. O especialista destaca que as estratégias de monitoramento e financiamento ainda estão em consulta pública. “Estamos discutindo um documento sem ver a parte que explica como ele será implementado, quem vai pagar a conta e quais incentivos econômicos estão previstos”, diz Lima.

Neste sentido, o governo corre o risco de apresentar um plano incompleto antes da COP30, em 2025, apenas para demonstrar avanço político. “É importante ter ambição climática, mas ela precisa vir acompanhada de realismo técnico. Sem isso, o plano pode perder credibilidade”, alerta.

Avanços do agro devem ser reconhecidos

Além disso, Lima defende que o Brasil adote uma abordagem mais equilibrada, reconhecendo os avanços já alcançados pelo agronegócio em sustentabilidade.

“O setor rural brasileiro tem papel fundamental na redução de emissões, seja pela recuperação de pastagens, pela integração lavoura-pecuária-floresta ou pelo uso racional de insumos. O Plano Clima deveria fortalecer essa agenda, e não tratá-la como problema”, afirma.

Para ele, reforçar políticas como o Plano ABC+ e ampliar o acesso a financiamento verde seriam passos mais eficazes para alcançar as metas de 2035. “O caminho não é punir quem já está fazendo o certo, mas estimular quem quer seguir nessa direção”, conclui.



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AgroNewsPolítica & Agro

Novas metas de emissão reduzem em 17% impacto no clima


As atualizações das metas de emissão de gases do efeito estufa apresentadas por 64 países participantes do Acordo de Paris, juntas, são capazes de diminuir em 17% os impactos na mudança do clima, na comparação com as emissões em 2019. Na projeção para 2030, a redução é de 6%, em relação ao que havia sido proposto nas metas anteriores.

As informações foram divulgadas nesta terça-feira (28) no Relatório Síntese das Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC na sigla em inglês), publicado pelo secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês).

O documento é uma das ferramentas de avaliação do Acordo de Paris sobre o avanço das ações climáticas nas 198 nações que integram o tratado internacional, mas foi elaborado com base nas metas atualizadas por menos de um terço (64) dos países entre janeiro de 2024 e setembro de 2025.

De acordo com o relatório, se as novas NDCs forem plenamente cumpridas até 2035, serão capazes de reduzir as emissões em 13 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente (CO2e).

O documento destaca também que as ambições apresentadas mostram etapas claras para trajetórias de redução em longo prazo e objetivo de alcançar neutralidade nas emissões, “embora ainda seja necessária uma aceleração das ações”, destaca.

O relatório aponta ainda que as NDCs estão mais completas, indo além de ambições para mitigação ao incluírem elementos sobre adaptação, financiamento, transferência de tecnologia, capacitação e abordagem de perdas e danos e, ainda, refletindo de forma mais abrangente sobre o Acordo de Paris.

“As novas NDCs mostram uma progressão em termos de qualidade, credibilidade e cobertura econômica, com 89% das Partes comunicando metas para toda a economia”, destaca o relatório.

Na avaliação da presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell, as metas ficaram mais sofisticadas, mas o principal problema permanecerá.

“Estamos gerindo uma crise sem a urgência de uma crise. Há algo de profundamente equivocado em celebrar uma queda de 17% nas emissões quando a ciência diz que precisamos de 60%”, critica.

Para o líder de mudanças climáticas do WWF-Brasil, Alexandre Prado, o cenário é preocupante e indica que as ações climáticas continuam sendo adiadas e empurradas para as gerações futuras. Por outro lado, a integração de medidas de adaptação das cidades aos planos de redução das emissões pode ser considerada uma decisão promissora.

“Especialmente em ações baseadas na natureza, como a conservação de manguezais e florestas. Essas soluções reduzem custos, aumentam a resiliência das comunidades e trazem benefícios que vão muito além do carbono, como a manutenção da biodiversidade, da água e do equilíbrio climático”, explica.

Entre os países que apresentaram as novas NDCs, 75% incluíram a necessidade de soluções inovadoras e do fortalecimento da cooperação internacional para o desbloqueio de um financiamento climático capaz de viabilizar a implementação das metas nos países em desenvolvimento.   

Para o diretor sênior de políticas públicas e incentivos da Conservação Internacional, Gustavo Souza é essencial garantir que mecanismos como os mercados de carbono de alta integridade, o REDD+ e o Tropical Forest Forever Facility (TFFF) ofereçam financiamento previsível para aqueles que protegem a natureza.

“Apesar de uma maior ambição, as novas NDCs também destacam que persistem lacunas de financiamento para ações climáticas baseadas na natureza. As florestas representam um terço da solução global para as mudanças climáticas, mas recebem apenas 3% do financiamento climático. Esse desequilíbrio precisa ser corrigido”, reforça.

Desde que o Brasil foi escolhido como sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), a presidência brasileira que conduzirá a próxima rodada de negociações, tem se empenhado em incentivar a entrega das atualizações dos compromissos pelos países.

O Brasil foi o segundo país a entregar a NDC antes mesmo do primeiro prazo para entrega, em fevereiro, ser prorrogado para setembro.

Os 64 países incluídos no relatório foram os que entregaram dentro do novo prazo e não incluem os compromissos de grandes emissores como China e Índia.

“O mundo ainda aguarda dois terços das novas NDCs esperadas e, a menos de duas semanas da COP30 em Belém, mais países precisam submeter suas NDCs para sinalizar que a ambição coletiva está aumentando e que as metas do Acordo de Paris continuam ao nosso alcance”, destaca Gustavo Souza.





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Exportações brasileiras somam US$ 282,8 bilhões em 2025



A balança comercial brasileira acumulou superávit de US$ 50,4 bilhões entre janeiro e a quarta semana de outubro de 2025, com exportações somando US$ 282,8 bilhões e importações de US$ 232,4 bilhões. A corrente de comércio atingiu US$ 515,2 bilhões, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Na quarta semana de outubro, o saldo comercial foi de US$ 1,767 bilhão, resultado de exportações de US$ 6,803 bilhões e importações de US$ 5,036 bilhões. No mês, as exportações chegaram a US$ 25,019 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 20,09 bilhões, com superávit de US$ 4,929 bilhões.

Crescimento da corrente de comércio

Em comparação com outubro de 2024, a média diária das exportações até a quarta semana de outubro de 2025 avançou 4,4%, passando de US$ 1.331,86 milhões para US$ 1.389,94 milhões. Já as importações tiveram queda de 2,6%, caindo de US$ 1.145,89 milhões para US$ 1.116,09 milhões.

A média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2.506,03 milhões, um aumento de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O saldo diário médio foi de US$ 273,85 milhões.

Desempenho por setor

O setor de Agropecuária registrou crescimento de 20,2% na média diária das exportações, somando US$ 51,53 milhões a mais que em outubro de 2024. A Indústria Extrativa avançou 8,1%, enquanto a Indústria de Transformação recuou 2%.

Nas importações, a Agropecuária subiu 2,2%, enquanto a Indústria Extrativa caiu 31,5%. A Indústria de Transformação teve leve queda de 0,8% no período.



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Tarifaço de Trump contra o Brasil é uma das maiores injustiças da história


O episódio das tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil começa a revelar uma das maiores injustiças comerciais da história recente. A justificativa utilizada pelo governo Trump, baseada no International Emergency Economic Powers Act (IEEPA), foi agora considerada inconstitucional pela Justiça americana.

O presidente não tinha autoridade legal para impor tarifas de até 50% a um parceiro comercial, sob a alegação genérica de “ameaça à segurança nacional”. A decisão, tem valor educativo, pois mostra como a política comercial pode se transformar em instrumento de retaliação política, violando o próprio Estado de Direito americano.

Ao invocar o IEEPA, de 1977, Trump tentou justificar tarifas emergenciais sobre importações do Brasil, alegando “ameaça incomum e extraordinária à economia americana”. O problema é que, conforme apontou a U.S. Court of International Trade, o estatuto não autoriza tarifas amplas por decreto presidencial. Ele se aplica apenas a embargos específicos de segurança nacional, não a disputas comerciais.

Decisão judicial e o impacto para o Brasil

Na prática, o governo criou uma “emergência imaginária” para aplicar sanções unilaterais. O Congresso americano, por sua vez, não delegou esse poder. Juridicamente, a medida foi além dos poderes, ou seja, fora das competências legais do Executivo.

O tema chegou ao Senado dos EUA, que aprovou resolução bipartidária pedindo o fim das tarifas contra o Brasil. A medida, porém, ainda enfrenta resistência na Câmara dos Representantes, dominada por aliados de Trump. Mesmo assim, o recado é claro: há consenso jurídico de que a punição não se sustenta.

Associated Press e o Washington Post destacaram que os tribunais americanos já reconheceram o abuso de poder. Em outras palavras: a retaliação comercial imposta ao Brasil não foi apenas injusta — foi ilegal.

O mais irônico é que, no momento em que as tarifas foram aplicadas, o Brasil tinha déficit comercial com os Estados Unidos. Ou seja, importava mais produtos americanos do que exportava. Não havia, portanto, ameaça real à economia norte-americana, apenas uma leitura distorcida e politizada do comércio bilateral.

Para o agronegócio brasileiro, as perdas foram significativas. Carnes, café, açúcar e etanol sofreram tarifas de até 50%, reduzindo exportações e pressionando margens num momento de crédito caro e juros altos. O país foi penalizado por produzir e competir, dentro das regras do mercado global.

A decisão americana expõe que as tarifas impostas ao Brasil não tinham base legal nem moral. Foram o reflexo de um populismo econômico disfarçado de patriotismo comercial. Agora, ao reconhecer o erro, os próprios EUA dão uma lição valiosa: nenhuma grande potência pode se dar ao luxo de violar as regras que diz defender.

Miguel DaoudMiguel Daoud

*Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Câmara aprova pena de até 15 anos para quem adulterar bebidas



A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (28), um projeto de lei que prevê pena de cinco a quinze anos de prisão para quem alterar bebidas, alimentos ou suplementos e causar a morte do consumidor. A proposta também endurece as punições em casos de lesão grave, como a cegueira provocada por metanol, e classifica essas práticas como crimes hediondos.

O texto aprovado é um substitutivo do deputado Kiko Celeguim (PT-SP) ao Projeto de Lei 2307/07, que agora segue para o Senado Federal. O relator destacou que a medida busca responder aos recentes casos de intoxicação por metanol, que resultaram em 15 mortes no país.

“Quem adultera produtos destinados ao consumo demonstra total desprezo pela vida e pela saúde das pessoas”, afirmou Celeguim.

Penas e novas regras

A pena para adulterações que tornam o produto nocivo à saúde continua sendo de quatro a oito anos de reclusão, podendo ser aumentada se houver agravantes. O texto também cria um novo tipo penal para quem produzir ou armazenar insumos e maquinários usados em falsificações, com as mesmas penalidades.

Nos casos de reincidência ou quando o crime for cometido por quem atua no setor de alimentos e bebidas, a pena será aplicada em dobro. Além disso, quem for condenado por conduta dolosa poderá ser proibido de exercer atividades comerciais relacionadas ao ramo.

O projeto reduz ainda a pena para falsificação de cosméticos e saneantes, que passa de 10 a 15 anos para 4 a 8 anos, equiparando à punição aplicada a bebidas e alimentos.

Rastreabilidade e impacto ambiental

O texto altera a Política Nacional de Resíduos Sólidos para incluir garrafas de vidro não retornáveis no sistema de logística reversa — ou seja, empresas deverão garantir o recolhimento e a destinação adequada desses materiais.

O relator também propôs a criação de um sistema nacional de rastreamento de bebidas alcoólicas e outros produtos sensíveis, sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Segundo ele, a medida visa fortalecer a fiscalização e combater o mercado ilegal.

“A fragmentação da fiscalização favorece a atividade ilícita”, justificou Celeguim.

Alterações no setor de combustíveis

O projeto amplia as penas para crimes relacionados a combustíveis, diante de indícios de uso de metanol de postos em bebidas falsificadas. A punição passa de detenção de um a cinco anos para reclusão de dois a cinco anos.

Os postos de combustíveis também deverão informar de forma visível a origem dos produtos vendidos. Caso comercializem combustíveis de diferentes fornecedores, fica proibido o uso da marca de uma única distribuidora, a fim de evitar confusão ou indução ao erro do consumidor.



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Senado dos EUA aprova medida que suspende tarifas de Trump sobre o Brasil



O Senado dos Estados Unidos aprovou, por 52 votos a 48, uma medida que bloqueia a decisão do presidente Donald Trump de impor tarifas sobre produtos brasileiros. A proposta foi apoiada por todos os democratas e por cinco senadores republicanos, em uma das votações mais apertadas desde o início do atual mandato presidencial.

Tarifa sobre produtos brasileiros

A medida, apresentada pelo senador democrata Tim Kaine, busca revogar a aplicação de tarifas impostas por Trump com base em uma lei que concede poderes emergenciais. O texto ainda precisa ser analisado pela Câmara dos Representantes, onde líderes republicanos adotaram regras que dificultam votações sobre esse tipo de contestação até março do próximo ano.

Além do Brasil, o Senado deve avaliar, ainda nesta semana, resoluções semelhantes para suspender tarifas de até 35% sobre produtos canadenses e entre 10% e 50% sobre importações de outros países. As decisões fazem parte de uma reação do Congresso à política comercial da Casa Branca, considerada por parte dos legisladores como excessivamente intervencionista.

Resistência dentro do próprio partido

A votação ocorreu após um encontro fechado entre o vice-presidente JD Vance e senadores republicanos. Durante a reunião, parlamentares de estados agrícolas manifestaram preocupação com as medidas de comércio exterior e com a possibilidade de ampliação das importações de carne bovina da Argentina, o que, segundo eles, pode afetar os produtores locais.

Entre os críticos das tarifas está o senador Rand Paul, um dos coautores da resolução. Ele argumentou que Trump estaria extrapolando suas atribuições ao impor tarifas de forma unilateral, sem aval do Congresso. “As tarifas estão baseadas em uma emergência fabricada”, afirmou Paul.

A disputa sobre o alcance dos poderes presidenciais no comércio exterior deve continuar nos próximos meses. A Suprema Corte norte-americana deve analisar em breve se as tarifas impostas por Trump violam a autoridade legislativa sobre a política tributária e comercial dos Estados Unidos.



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chuva atinge quase todo o Brasil nesta quarta-feira



A quarta-feira (29) será marcada por tempo instável em grande parte do país, segundo a Climatempo. Um cavado meteorológico e o avanço de frentes frias continuam alimentando áreas de instabilidade, especialmente nas regiões Sul e Sudeste.

Enquanto isso, o Centro-Oeste ainda sente os efeitos da umidade vinda do Sul, e o Norte mantém o padrão de pancadas fortes. Já no Nordeste, a umidade do mar ainda provoca chuva no litoral, mas o interior segue com tempo firme e seco.

Confira a região do tempo completa para todo o Brasil:

Sul

No Rio Grande do Sul, a chuva segue presente na metade norte e leste do estado, com potencial para cair com até forte intensidade, além de persistir mais durante o dia, no norte, vales, serra, nordeste e litoral norte. Nas missões e região central, a condição é apenas para chuviscos. No litoral norte gaúcho, chove forte e há expectativa de volumes mais elevados.

Em Santa Catarina e no Paraná, ainda haverá condições para chuva mais forte — e persistente – ao longo do dia, muito embora já não haja expectativa para temporais. Ainda assim, os volumes podem ser mais elevados em alguns pontos. As temperaturas seguem mais baixas na maior parte da região, no entanto, o tempo continua mais abafado no norte paranaense. Próximo à costa de toda a região, o mar deve permanecer agitado.

Sudeste

A formação de uma nova área de baixa pressão e uma frente fria associada à ela deverá reforçar as instabilidades sobre São Paulo, Rio de Janeiro, centro-sul e oeste de Minas Gerais. As pancadas de chuva ganham força no final da manhã e devem seguir presentes no decorrer das horas, variando entre moderada a pontual forte intensidade – acompanhada por raios e rajadas de vento.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, podem ocorrer temporais localizados, com volumes mais expressivos. Em Minas Gerais, o calor continua presente, assim como a sensação de abafamento. A metade norte segue com maior predomínio de tempo firme e até mesmo no noroeste mineiro, a tarde será marcada pelo alerta de baixa umidade do ar. No Rio de Janeiro, os termômetros já não sobem tanto assim. Algumas pancadas de chuva podem ocorrer sobre o sul do Espírito Santo a partir do período da tarde.

Centro-Oeste

Na região, ainda haverá influência do fluxo de umidade associado à formação dessa nova frente fria, e as instabilidades ainda marcam presença no Mato Grosso do Sul, boa parte de Mato Grosso e no sul de Goiás. Nessas regiões, ainda haverá potencial para chuva forte ou até mesmo temporais localizados.

Em Mato Grosso do Sul, a circulação de ventos do quadrante sul deve manter as temperaturas mais amenas, enquanto no Mato Grosso, o tempo continua abafado. Na maior parte de Goiás e no Distrito Federal, o predomínio continua sendo de tempo firme, com calor intenso e alerta para baixa umidade do ar durante as horas mais quentes do dia.

Nordeste

A circulação de umidade marítima deve continuar alimentando a formação de nuvens carregadas e a ocorrência de pancadas de chuva isoladas sobre a costa leste da região. A chuva segue mais presente no litoral da Bahia, Alagoas e Pernambuco, mas não há expectativa de chuva forte.

No interior nordestino, o predomínio ainda será de tempo firme, com padrão de ar mais seco e com calor mais intenso no decorrer das horas. Na parte da tarde, o alerta para baixa umidade do ar permanece presente, com índices que podem variar entre níveis de atenção e até mesmo de alerta.

Norte

O dia segue sem muitas alterações e a chuva segue presente no Amazonas, Acre, Rondônia, sul de Roraima e sudoeste do Pará. Ao longo do dia, haverá condições para pancadas de chuva com moderada a forte intensidade, acompanhadas de rajadas de vento – não sendo descartados também eventuais temporais isolados.

No restante do Pará, de Roraima, no Amapá e no Tocantins, o padrão de tempo segue mais aberto, com calor e variações de nebulosidade no decorrer das horas.

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