terça-feira, outubro 28, 2025

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Carga de laticínios avaliada em quase R$ 600 mil é apreendida por fiscais



Fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) apreenderam, no posto fiscal da Ferrovia de Carajás, em Marabá, Pará, 17 toneladas de laticínios avaliadas em R$ 526.914,81.

Segundo o coordenador Cicinato Oliveira, a mercadoria era proveniente dos municípios de São Geraldo do Araguaia e Ourilândia do Norte, com destino a Ananindeua.

De acordo com Oliveira, após a conferência da documentação e a pesagem do veículo, foi identificado excesso de 1,6 tonelada em relação ao peso declarado na nota fiscal, com parte dos produtos sem documento fiscal. Para cobrança do ICMS e aplicação da multa, foi emitido um Termo de Apreensão e Depósito (TAD) no valor de R$ 19.312,56.

Bebidas apreendidas

No mesmo dia, durante outra fiscalização realizada no posto fiscal de Marabá, no km 09 da rodovia Transamazônica, foi apreendida uma carga de bebidas, entre vinhos, energéticos e outras,  totalizando cerca de 3,5 toneladas e 599 unidades, avaliada em R$ 69.163,54. O caminhão transportava produtos de Aparecida de Goiânia, Goiás, com destino a Marabá.

De acordo com a Sefa, após análise da documentação e consultas aos sistemas do órgão, foi constatada a declaração de valores abaixo do preço de mercado e ausência de recolhimento do ICMS devido na entrada da mercadoria no Pará, conforme determina a legislação. Foi emitido um TAD no valor de R$ 47.122,78, incluindo imposto e multa. O valor foi pago e a carga foi liberada.



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Falta de chuva e frio freiam semeadura da soja


De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (23), a semeadura da soja no Rio Grande do Sul está em fase inicial, alcançando 2% da área total prevista. O avanço limitado é resultado de fatores econômicos e climáticos, entre eles a estratégia de produtores de adiar o plantio para reduzir riscos de falta de chuva em novembro e dezembro, a priorização da colheita dos cereais de inverno, as baixas temperaturas e a redução da umidade do solo em parte do Estado.

Nas áreas onde a implantação já começou, os produtores realizam a dessecação das coberturas vegetais e ajustes nas condições do solo para facilitar a semeadura. Conforme a Emater/RS-Ascar, muitos agricultores estão encaminhando laudos para agentes financeiros com o objetivo de acessar a linha de crédito criada pelo Governo Federal para apoiar produtores afetados por perdas sucessivas de safra. Apesar disso, a instituição observa tendência de redução no uso de fertilizantes e maior aproveitamento de sementes próprias, reflexo dos custos de produção e das restrições de crédito.

Nos cultivos implantados, as sementes estão nas fases de embebição e germinação. A Emater/RS-Ascar prevê avanço mais significativo da semeadura a partir do final de outubro. Para a safra 2025/2026, a projeção é de cultivo em 6,74 milhões de hectares, com produtividade média estimada em 3.180 quilos por hectare.

Na região administrativa de Bagé, na Fronteira Oeste, o plantio ocorre de forma pontual e concentrada em pequenas áreas, enquanto a maior parte dos produtores segue voltada à colheita das lavouras de inverno e à preparação do solo. Na Campanha, a falta de chuvas tem dificultado o plantio convencional, especialmente em solos argilosos, onde se formam torrões que prejudicam o contato entre semente e solo. As baixas temperaturas e os ventos constantes também têm limitado o uso de herbicidas, retardando o início mais amplo da semeadura.

Nos Campos de Cima da Serra, região de Caxias do Sul, produtores que planejavam iniciar o plantio optaram por adiar a atividade devido às mínimas abaixo de 5 °C registradas nas primeiras horas do dia, condição que pode comprometer a germinação e a emergência das plântulas.

Na região de Ijuí, o plantio atinge 2% da área estimada. Segundo a Emater/RS-Ascar, o trabalho avança com cautela diante das temperaturas baixas e do início antecipado do ciclo. A expectativa é de aceleração do ritmo nas próximas semanas, acompanhando o aumento das temperaturas e a regularização das chuvas.

Em Pelotas, a semeadura alcança 4% da área projetada. Os agricultores estão concentrados na compra de insumos e na manutenção de maquinário agrícola, preparando-se para intensificar o trabalho nas próximas semanas, caso o clima se mantenha favorável.

Na região de Santa Maria, menos de 1% da área foi semeada até o momento. As lavouras implantadas apresentam germinação e emergência adequadas, mas o avanço da semeadura depende da elevação das temperaturas e da melhoria da umidade do solo.

Em Soledade, cerca de 10% das áreas destinadas ao cultivo já foram plantadas. A maioria das propriedades concluiu a dessecação e aguarda condições ideais para o corte da palhada e a continuidade dos trabalhos.





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Frente fria avança e vira o tempo em várias áreas, com frio e temporais



A terça-feira (28) será marcada por instabilidade e contrastes no clima em todo o Brasil. De acordo com a Climatempo, o avanço de uma frente fria e de um cavado meteorológico provoca chuvas intensas, ventos fortes e sensação de frio em parte do país.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Enquanto o Sul e o Sudeste enfrentam temporais, o Centro-Oeste, Norte e Nordeste seguem com calor, abafamento e baixa umidade do ar em várias áreas.

Confira como ficam as condições do tempo em todas as regiões do país.

Sul: instabilidade e ventos fortes

A influência de um cavado meteorológico e o aumento da umidade mantêm o tempo instável em boa parte da região. No Rio Grande do Sul, a chuva começa ainda pela manhã e se intensifica ao longo do dia, com variação de fraca a moderada intensidade. No noroeste, norte, região central e vales do estado, há potencial para pancadas mais fortes.

Na Grande Porto Alegre, litoral norte e Serra Gaúcha, a Climatempo alerta para temporais localizados e volumes elevados de chuva. Em outras áreas, são esperados apenas chuviscos isolados. Os ventos também chamam atenção, podendo ultrapassar 50 km/h em trechos do oeste e da campanha gaúcha.

Em Santa Catarina e no Paraná, há risco de chuva forte e temporais acompanhados de raios e rajadas de vento. Devido à nebulosidade e à chuva, as temperaturas permanecem mais baixas durante o dia.

Sudeste: tempo fechado e sensação de frio

O deslocamento da frente fria e a atuação de um cavado em níveis médios da atmosfera reforçam as instabilidades sobre os quatro estados da região. A chuva começa cedo e se espalha ao longo do dia, com risco de temporais isolados em áreas de São Paulo, Rio de Janeiro e centro-sul de Minas Gerais.

Na Grande São Paulo e Grande Rio, o volume de chuva aumenta em relação à segunda-feira (27), mantendo o tempo encoberto e úmido. Em Minas Gerais, a metade norte segue com tempo firme e quente, com alerta para baixa umidade do ar. Já no Espírito Santo e nos vales mineiros, a umidade marítima pode provocar chuva isolada.

Na capital paulista, a circulação de ventos de sul mantém o tempo fechado e chuvoso. As pancadas começam cedo e podem ser fortes em alguns momentos. As temperaturas variam entre 17 °C e 23 °C, com sensação de frio e alta umidade durante o dia.

Centro-Oeste: pancadas de chuva e calor

A frente fria redireciona o fluxo de umidade sobre parte da região, favorecendo a formação de instabilidades em Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e Mato Grosso. As pancadas de chuva ganham força a partir do final da manhã, com risco de temporais acompanhados por raios e rajadas de vento. Mesmo com a chuva, o tempo segue abafado.

No leste de Mato Grosso, na maior parte de Goiás e no Distrito Federal, o predomínio é de tempo firme, com calor intenso e baixa umidade do ar, cenário que deve se manter ao longo da semana.

Nordeste: chuva no litoral e calor no interior

A circulação de ventos marítimos mantém o tempo instável sobre a faixa litorânea entre o litoral da Bahia e o Rio Grande do Norte. No litoral baiano e pernambucano, podem ocorrer períodos de chuva mais forte, que avançam em direção ao agreste baiano.

No interior do Nordeste, o tempo firme predomina, com calor elevado e alerta de baixa umidade durante a tarde, especialmente no sertão e em áreas mais afastadas do litoral.

Norte: tempo quente, umidade e temporais

O calor e a umidade elevada mantêm o tempo instável em grande parte da região. No Amazonas, Acre, Rondônia e sul de Roraima, há risco de chuva forte e temporais localizados. No sudoeste do Pará, também são esperadas pancadas intensas.

Já no restante do Pará, Amapá e Tocantins, o tempo segue mais aberto e quente, com variação de nebulosidade ao longo do dia e possibilidade de chuvas rápidas e isoladas.



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Etanol pode perder espaço nos postos com queda prevista de até 10% no preço da gasolina



O preço do etanol hidratado encerrou setembro em R$ 2,82 por litro sem impostos no polo de Paulínia (SP), principal referência do país. A média mensal subiu 3%, alcançando R$ 2,85 por litro, segundo levantamento do Itaú BBA.

De acordo com o banco, o movimento foi influenciado pela queda nos preços internacionais de energia, especialmente da gasolina, que impactou o comportamento dos biocombustíveis no mercado interno.

Pressão sobre o etanol

Agentes do setor avaliam que ainda há espaço para uma redução adicional de 5% a 10% no preço da gasolina nas refinarias. Caso isso ocorra, o etanol tende a perder competitividade nos postos, já que a paridade de preços com o combustível fóssil deve se ampliar.

O Itaú BBA destaca que, mesmo com o aumento da oferta de etanol de milho, a menor disponibilidade de cana-de-açúcar e a redução do mix de produção voltado ao biocombustível devem manter restrita a oferta de etanol de cana na safra 2025/26.

Com esse cenário, produtores têm antecipado vendas como forma de proteção diante da expectativa de ajustes para baixo na gasolina doméstica.

Diferença de preços reforça expectativa de ajuste

No início de outubro, o contrato futuro da gasolina negociado nos Estados Unidos (CME RBOB Gasoline) equivalia a R$ 2,62 por litro, enquanto a gasolina vendida pela Petrobras em Paulínia estava cotada a R$ 2,85 por litro. A diferença reforça a expectativa de acomodação dos preços no mercado interno, aponta o relatório.

Etanol pode se valorizar na entressafra

Para o analista Lucas Brunetti, da Consultoria Agro do Itaú BBA, o cenário ainda pode favorecer o etanol nos próximos meses.

“Caso o reajuste da gasolina não ocorra nos próximos meses, o potencial de valorização do etanol durante a entressafra tende a aumentar, diante do quadro de fundamentos apertados no setor, avalia



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Plantio de soja 25/26 atinge 36% no Brasil, indica AgRural



A área de soja da safra 2025/26 atingiu 36% do plantio no Brasil até a última quinta-feira (23), segundo levantamento da AgRural, contra 24% na semana anterior e igual ao registrado no mesmo período do ano passado. A consultoria ressalta que, embora o clima tenha favorecido a semeadura na última semana, a irregularidade das chuvas e o calor no Centro-Oeste seguem como preocupação, especialmente com a previsão de tempo seco para os próximos dias.

“De um modo geral, o clima foi favorável à semeadura na semana passada, mas há pontos de atenção no Centro-Oeste do país por causa da irregularidade das chuvas e do calor. A maior preocupação, no momento, é a previsão de tempo seco e quente nesta semana”, comentou a AgRural, em nota.

Milho

No milho verão 2025/26, o plantio atingiu 55% da área estimada para o Centro-Sul do país até quinta-feira, comparado a 51% na semana anterior e 53% no mesmo período do ano passado.

Com a semeadura praticamente finalizada no Sul, o foco agora está no desenvolvimento das lavouras e no início do plantio nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde os trabalhos começaram recentemente.



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Tabelamento de fretes pode causar distorções, alerta Conab



O mercado de fretes agrícolas enfrenta um período de adaptação ao tabelamento de preços da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que entrou em vigor no início de outubro com progressivas medidas de controle e informatização. Transportadores temem distorções competitivas que possam prejudicar caminhões menores e esvaziar rotas menos rentáveis.

Além disso, a robusta safra de verão 2025/26 e o fluxo intenso de exportações devem manter a demanda aquecida nos próximos meses, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Impactos do tabelamento da ANTT

De acordo com o Boletim Logístico de outubro, o mercado tem apresentado “uma certa lateralidade, sem tendência clara de alta ou de queda, registrando movimentos nas duas direções, majoritariamente em caráter moderado”. O ponto de destaque é justamente o tabelamento da ANTT.

“De acordo com representantes do setor, por mais que sejam medidas demandadas e bastante esperadas pelos agentes de mercado, podem eventualmente ocorrer alguns efeitos adversos”, informou a Conab. Entre os problemas apontados estão “a menor competitividade de caminhões menores, com sete eixos ou menos, comparativamente aos caminhões de nove eixos, além de distorções de preços entre rotas”, diz o boletim.

A preocupação é que o tabelamento “poderia esvaziar a oferta de transporte em rotas não tão atrativas e viáveis, ao mesmo tempo em que poderia criar maiores incentivos para certas rotas de maior viabilidade”.

A estatal avaliou que “esse quadro geraria distorções de mercado, além da percepção dos players atuantes, de que isso poderia acarretar ineficiências no mercado como um todo”. “Neste contexto, entende-se que o tabelamento, além de criar incentivos artificiais de mercado e provocar algumas distorções, tende a prejudicar mais caminhões menores, com menor quantidade de eixos”, concluiu a Conab sobre o tema.

Cenário desfavorável, mas com ressalvas

Apesar das ressalvas, a companhia destacou que o setor não deve registrar paralisações. “Mesmo com o descontentamento de parcela dos transportadores, o setor como um todo entende que não haverá manifestações ou paralisações, uma vez que o tabelamento sempre foi uma demanda do setor, ainda que se atribuam algumas deficiências ao seu funcionamento prático”, disse.

O ambiente favorável para o escoamento contribui para a aceitação das novas regras. “É importante também destacar que há muito produto a ser escoado em Mato Grosso, como decorrência das safras recordes de soja e de milho, havendo demanda firme tanto do mercado interno quanto do mercado externo”, afirmou a Conab.

A demanda externa tem sido “impulsionada pelas desavenças comerciais entre Estados Unidos e China, com redirecionamento da demanda chinesa pelo produto brasileiro e mato-grossense”. Segundo a estatal, “os transportadores entendem que este momento é bastante favorável para fazer a frota girar ao mesmo tempo em que é dada vazão à enorme produção colhida em 2025”.

Projeções para a safra 2025/26

A primeira estimativa da safra 2025/26, divulgada pela Conab em outubro, projeta produção total de 354,7 milhões de toneladas de grãos, volume 0,8% superior ao obtido em 2024/25. A área a ser semeada deve crescer 3,3% em relação ao ciclo anterior, chegando a 84,4 milhões de hectares.

Para o milho, a expectativa é de 138,6 milhões de toneladas somadas às três safras do grão. “Apenas na primeira safra do cereal a Companhia prevê um incremento na área semeada em torno de 6,1%, com estimativa de colher 25,6 milhões de toneladas, indicando crescimento de 2,8% se comparada à safra passada”, informou o boletim.



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Viúva e com 7 filhos, produtora transformou desafios em sucesso no campo



A avicultura é a palavra que resume a história da família Rasmussen, em Lapa, no Paraná. No fim dos anos 1970, o casal iniciou o primeiro galpão com coragem e poucos recursos. Em 1980, veio o primeiro alojamento e o sonho tomou forma na propriedade. Logo depois, a família enfrentou a perda do pai e precisou reorganizar a vida.

Mesmo com sete filhos pequenos e dívidas por pagar, dona Odete manteve a granja funcionando. Ela contou com a mãe, primos e a solidariedade de vizinhos para atravessar noites frias. Naquele tempo, tudo era manual: fogo a lenha para aquecer os pintinhos e bebedouros simples. A fé no trabalho e a disciplina fizeram a diferença.

Valores que sustentam a atividade

Os filhos cresceram entendendo que cada turno no aviário garantiria o dia seguinte. Os mais velhos assumiram responsabilidades cedo e ajudaram a organizar a rotina. Com o tempo, a família consolidou valores: honestidade, união e respeito à atividade. Assim, o negócio se manteve vivo por mais de quatro décadas.

A adolescência trouxe novas tarefas e menos tempo para brincadeiras. Porém, a família Rasmussen aprendeu cedo a dividir funções e a somar esforços. Quando não havia mão de obra, os próprios irmãos cobriam as escalas do aviário. Nada ficava sem fazer, mesmo quando o dinheiro demorava para entrar.

Modernização e desafios

Dona Odete não desistiu, ainda que o retorno levasse meses para acontecer. Ela enfrentou a falta de luz, o peso da lenha e o esforço de manter a chama acesa. A cada lote entregue, a família pagava uma parte das contas e seguia adiante. Persistência virou rotina, e o aprendizado, patrimônio.

Nos anos 2000, a necessidade de modernização exigiu uma decisão. Em 2005, com um único aviário e limitações de investimento, os filhos assumiram a gestão. A mãe permaneceu como referência e conselheira, validando cada passo. A sucessão começou de forma prática, com metas e responsabilidades claras.

Estratégias de produção e biosseguridade

A virada veio com a oportunidade de montar um galpão de matrizes. Técnicos e antigos gestores enxergaram potencial na família e apoiaram o projeto. Os irmãos, já experientes, aceitaram o desafio e organizaram a estrutura. Com planejamento, migraram do frango de corte para a fase de matrizes.

Recebendo as aves com 22 semanas, a granja ajustou o manejo para garantir desempenho. O pico de postura passou a ser monitorado com rigor, reduzindo perdas ao longo do ciclo. Com dados na mão, os produtores decidiram cada etapa com segurança. Assim, a produção ganhou previsibilidade e melhor resultado.

Sucessão e legado

A mãe continuou presente nas decisões estratégicas e nos financiamentos. Antes de cada investimento, os filhos buscavam seu aval, mantendo a tradição. O respeito à origem guiou a modernização da granja, sem perder identidade. A transição, além de técnica, foi um exercício de família e gestão.

Com a influenza aviária no radar, a biosseguridade tornou-se prioridade absoluta. A propriedade instalou arco de desinfecção, barreira vegetal e controle de acesso. Funcionários passaram a tomar banho e trocar uniformes antes do núcleo. Combate a roedores e insetos virou rotina registrada em planilhas.

O futuro da avicultura

A gestão diária também evoluiu e hoje mede produção, custos e logística. Ao final do expediente, a equipe fecha dados, emite notas e projeta o dia seguinte. O foco está na qualidade de ovos férteis e no cumprimento de metas sanitárias. Essa disciplina sustenta margens e reduz surpresas na operação.

Por fim, a sucessão ganhou contorno humano e econômico. Os irmãos formaram um time que conhece cada etapa do processo. Dona Odete, orgulhosa, lembra noites sem luz que forjaram caráter. Agora, os netos observam o exemplo e já sonham com o futuro no campo.

A história dos Rasmussen mostra que tecnologia funciona melhor quando encontra propósito. Manejo correto, biosseguridade rígida e contas organizadas criam estabilidade. Quando a família caminha junto, a granja responde com produtividade. O resultado aparece no lote, no caixa e no ânimo de quem levanta cedo.

Para quem está no campo, a lição é objetiva e direta. Invista na prevenção, padronize processos e registre tudo com simplicidade. Faça do planejamento uma ferramenta diária, não um evento mensal. Assim, a propriedade atravessa crises e aproveita cada janela de mercado.

No interior do Paraná, a família Rasmussen prova que perseverança vence distâncias. Entre café passado e conversa na varanda, decisões firmam o amanhã. A avicultura segue como caminho, trabalho e orgulho de um legado vivo. E, a cada ciclo, a granja renova a esperança de quem nunca desistiu.

Com informações de: interligados.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.



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Mapa lança Programa Caminho Verde Brasil com financiamento de R$ 30 bi


O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apresentou na última sexta-feira (24) o programa Caminho Verde Brasil para produtores rurais do Oeste da Bahia. A iniciativa, que será executada em todo o país, busca promover a produção agropecuária sustentável, a recuperação de pastagens degradadas e, consequentemente, agregar valor aos alimentos produzidos com critérios ambientais.

O lançamento regional ocorreu na sede da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), em Luís Eduardo Magalhães.

O encontro, promovido pela Aiba em parceria com as instituições da Aliança do Agro, reuniu as principais lideranças do agronegócio do estado e o assessor especial do Mapa, Carlos Ernesto Augustin.

entidades do agro baiano; caminho verde brasilentidades do agro baiano; caminho verde brasil
Foto: Vinicius Ramos/Canal Rural Bahia

Foco em Sustentabilidade

O programa Caminho Verde Brasil já conta com um aporte inicial de R$ 30 bilhões para financiar sistemas de produção agropecuária e florestal sustentáveis.

Segundo Augustin, o programa aguarda ainda a adição de mais R$ 10 bilhões, que podem vir de um acordo com o governo japonês ainda neste ano.

O assessor especial do Mapa, disse ainda, que a verba já está disponível por meio de dez bancos credenciados que venceram o leilão para operar o financiamento.

“O Brasil precisa produzir mais, com critérios bem definidos, bem fortes de sustentabilidade e com selos. É isso que nós estamos buscando para ter no futuro próximo um valor e um mercado diferenciado para produtos ambientalmente sustentáveis,” afirmou o assessor especial do Mapa.

Oeste da Bahia: Primeira região a receber o programa

Reconhecida por suas práticas sustentáveis, a região Oeste da Bahia foi a primeira área produtiva do país escolhida pelo Mapa para iniciar a divulgação do programa aos produtores.

Contudo, a meta nacional é ambiciosa: recuperar 40 milhões de hectares de áreas degradadas em 10 anos.

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Reunião do assessor especial do Mapa com produtores rurais e entidades representativas do Oeste da Bahia | Foto: Vinicius Ramos/Canal Rural BA

Moisés Schmidt, presidente da Aiba, destacou a importância de sediar o evento:

“Receber o representante do Ministério aqui no Oeste da Bahia e na nossa casa, na Aiba, mostra que o produtor baiano e o produtor do Matopiba têm realmente trilhado o caminho da sustentabilidade. Todas as práticas, tecnologias, a parte de irrigação que investimos… Essa sustentabilidade da agricultura que implementamos aqui vem surgindo em efeito.”

Condicionantes para Acesso ao Financiamento

O financiamento do Caminho Verde Brasil está atrelado a uma série de condicionantes que visam garantir a sustentabilidade das operações. Entre elas estão:

  • Práticas agrícolas sustentáveis;
  • Produção de baixo ou carbono zero;
  • Desmatamento zero;
  • Balanço anual de carbono;
  • Certificação trabalhista.

Além disso, Jacson Ismael Wallauer, diretor financeiro da Aprosoja Bahia, ressaltou o empenho local nas pautas ambientais:

“A gente vive um mercado bem complicado em relação à questão ambiental, e a Bahia tem trazido essa pauta sempre. Desde que estamos aqui no Oeste, os produtores de soja da Bahia têm preservado toda a diversidade ecológica. Isso nos dá uma qualidade de produto com selo e rastreabilidade para vender um produto de qualidade para o mundo.”

Cerrado receberá a maior parte dos recursos

Segundo o programa, o bioma Cerrado, onde o Oeste da Bahia está inserido, receberá a maior parte dos recursos, com previsão de mais de R$ 17 bilhões.

O assessor Carlos Ernesto Augustin justificou a prioridade dada à região:

“A gente vislumbra no Oeste da Bahia associações fortes, organizadas, tanto na parte associativista quanto nos critérios de sustentabilidade. Não lembro de outra região do Brasil que leve tão a sério e que trabalhe tão forte na questão das águas, das reservas, das APPs, cobertura do solo, enfim, várias práticas positivas que são ensinadas nessa região.”


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Virada Empreendedora: quando o desafio vira oportunidade


Programa Porteira Aberta Empreender | Tema: Virada Empreendedora

Empreender é, muitas vezes, transformar desafios em oportunidades. E é exatamente isso que no Porteira Aberta Empreender, nós falamos sobre Virada Empreendedora, onde mostramos: histórias reais de pessoas que encontraram na dificuldade uma chance de recomeçar, inovar e seguir em frente.

O programa reúne trajetórias inspiradoras de quem decidiu não desistir diante dos obstáculos. São exemplos de resiliência, criatividade e coragem gente que fez do “não” um novo caminho e provou que é possível dar a volta por cima com determinação e propósito.

Mais do que contar histórias de sucesso, o Porteira Aberta Empreender celebra o poder da transformação. Assista agora ao programa completo no YouTube e inspire-se com essas viradas que fazem a diferença.

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