quinta-feira, julho 17, 2025

News

AgroNewsPolítica & Agro

Federarroz cobra novos mercados e mais fiscalização após anúncio da compra de arroz pela Conab


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou uma portaria ministerial para a compra de 110 mil toneladas de arroz, por meio de contrato de opção de venda para a atual safra. A medida foi divulgada após reunião do presidente da Conab, Edegar Pretto, com o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Denis Nunes, e com a diretora-executiva da Associação Brasileira da Indústria do arroz (Abiarroz), Andressa Silva.

Pretto explicou que a iniciativa visa equilibrar os preços no mercado. “Nós colocamos agora para o mês de agosto R$ 73 a saca de 50 quilos. Para setembro, R$ 73,48 e, em outubro, R$ 73,91.” Além disso, o presidente ressaltou o diálogo com o setor no sentido de ampliação de mercado. A previsão da Conab é de uma safra superior a 12 milhões de toneladas em 2026.

O presidente da Federarroz, Denis Nunes, lembrou que os preços baixos do cereal nos meses de maio e junho exigiram uma reação do setor, e que uma das alternativas seria a adoção de COVs (contratos de opção de venda). “Nos sentimos sempre muito desconfortáveis quando temos que recorrer às ferramentas do governo para comercialização (Conab). Sentimos uma certa incapacidade de conseguir gerir as nossas fazendas diante dessas depressões de preços”, ponderou.

Nunes ressaltou que o setor tem atuado no sentido de conquistar novos mercados, devido à qualidade e à tecnologia da produção do arroz no Estado. “E temos, sim, trabalhado para conquistar mercados e consumidores, conscientizando os brasileiros da importância do arroz na alimentação”, reforçou.

O dirigente apontou, no entanto, alguns entraves na produção, que dificultam uma competição mais equilibrada dentro do Mercosul. “Nós necessitamos que o Ministério da Agricultura atue nas fiscalizações das embalagens quanto à tipificação do arroz. Estão ocorrendo alguns casos de fraude nas tipificações. Temos questões de tributação em níveis federal e estadual que precisam ser equacionadas”, pontuou. Nunes aconselhou os produtores a diminuírem a área de plantio de arroz, diante da atual conjuntura, e da necessidade de continuar mantendo as exportações do arroz em casca.

Já a diretora-executiva da Abiarroz, Andressa Silva, destacou que o setor tem manifestado preocupação com a sustentabilidade da cadeia produtiva do arroz. “E não interessa à indústria trabalhar com preços muito depreciados, e muito menos com essa oscilação de preços que nós observamos no setor. Essa instabilidade compromete a segurança do produtor em produzir, da indústria em comercializar, e também tem um impacto negativo no consumo do arroz”, ponderou.

Andressa exemplificou que, quando os preços estão muito elevados, o consumidor migra para alternativas de produtos. E, quando os preços estão muito baixos, o consumidor perde a referência de valor do arroz. “O Brasil é autossuficiente na produção do cereal, e isso é um fato a ser comemorado, porque não dependemos do mercado externo para abastecer a população. Isso faz com que seja necessário um comprometimento de todos os agentes da cadeia, inclusive do governo, para garantir a viabilidade da atividade, com vistas a manter a segurança alimentar da população brasileira”, concluiu. Nesse sentido, a diretora-executiva destacou a importância do diálogo permanente que tem ocorrido com os governos.

 





Source link

News

Alexandre de Moraes decide manter decreto que aumenta alíquotas do IOF



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na quarta-feira (16) manter a validade do decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para aumentar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

No mês passado, o decreto foi suspenso após votação do Congresso. Após a deliberação, o PSOL, o PL e a Advocacia-Geral da União (AGU) entraram com ações na Corte e levaram a discussão do caso para o Supremo.

O decreto fazia parte de medidas elaboradas pelo Ministério da Fazenda para reforçar as receitas do governo e atender às metas do arcabouço fiscal. No fim de maio, o presidente Lula editou um decreto que aumentava o IOF para operações de crédito, de seguros e de câmbio.

Diante da pressão do Congresso, o governo editou, no início de junho uma medida provisória com aumento de tributos para bets (empresas de apostas) e para investimentos isentos.

A medida provisória também prevê o corte de R$ 4,28 bilhões em gastos obrigatórios neste ano. Em troca, o governo desidratou o decreto do IOF, versão que foi derrubada pelo Congresso.

Decisão

Na mesma decisão, Moraes decidiu manter suspensa uma regra prevista do decreto do IOF que prevê a incidência do imposto sobre operações de risco sacado. Contudo, o restante do decreto permanece válido.

A decisão do ministro também confirma a suspensão do decreto legislativo do Congresso que derrubou o decreto de Lula.

Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!

Ao manter a maior parte do decreto do IOF válido, Moraes disse que o trecho que prevê a incidência do imposto sobre entidades abertas de previdência complementar e entidades financeiras está de acordo com a Constituição.

“Não houve desvio de finalidade e, consequentemente, não há mais necessidade de manutenção da cautelar, pois ausente o risco irreparável decorrente de eventual exação fiscal irregular em montantes vultosos”, afirmou.

No entanto, o ministro entendeu que a parte que trata da incidência de IOF sobre operações de risco sacado extrapolou os limites da atuação do presidente da República e deve ser suspensa.

“As equiparações normativas realizadas pelo decreto presidencial das operações de risco sacado com operações de crédito feriram o princípio da segurança jurídica, pois o próprio poder público sempre considerou tratar-se de coisas diversas”, completou.

Conciliação

A decisão final do ministro foi proferida após o governo federal e o Congresso não chegarem a um acordo durante audiência de conciliação promovida na terça-feira (15) pelo STF.

No início deste mês, Moraes decidiu levar o caso para conciliação e suspendeu tanto o decreto de Lula como a deliberação do Congresso que derrubou o ato do presidente.



Source link

News

Caroço do açaí amapaense vira bebida e conquista mercado internacional


Valda Gonçalves, CEO da Engenho Café de Açaí, transformou um problema ambiental em negócio de impacto, ‘Café de Açaí’ — nome registrado para a bebida rica em antioxidantes e fibras -, sem cafeína —, em Macapá, Amapá (AP). “Transformamos o que antes era lixo em um alimento funcional”, afirma a CEO.

A ideia nasceu dentro de uma batedeira de açaí, onde Valda percebeu o desperdício: “cerca de 80% do fruto virava resíduo e, muitas vezes, acabava sendo jogado em rios e terrenos.” Junto com o esposo, Lázaro da Silva Gonçalves, sócio da empresa, eles buscaram uma solução, e desenvolveram um processo de torrefação e moagem do caroço — e criaram a bebida sustentável.

Da ideia ao negócio

As tentativas começaram em 2011, mas foi durante a pandemia, em 2020, que a ideia ganhou força. Com ajuda de amigos químicos, que analisaram o caroço, o resultado surpreendeu. “O caroço do açaí, possui tanino, antioxidantes, fibras, vitamina A e até 5% de proteína, tornando-se um alimento funcional com potencial para beneficiar à saúde”, diz Valda orgulhosa.

Porém, eles precisavam testar a bebida antes de iniciar a comercialização. Para isso, Valda tomou uma decisão ousada: virou motorista de aplicativo. Assim, oferecia o café aos passageiros e ajustava a fórmula com base no retorno.

Em poucos dias, um dos cliente encomendou 10 quilos do produto. “Aquilo me deu forças para acreditar ainda mais na ideia e seguir em frente”, relembra a CEO emocionada.

Valda Gonçalves e Lázaro da Silva Gonçalves, sócios e fundadores da startup Engenho Café de Açaí.
Foto: Fabiana Bertinelli | Canal Rural

Exportações e novos contratos

No entanto, muitos foram os desafios. Mas a primeira exportação eles não esquecem. Após uma missão empresarial à Alemanha, realizada com apoio do Sebrae/AP, Valda conquistou o primeiro contrato fora do país. “Ela voltou com contrato de exportação de meia tonelada do produto”, lembra Lázaro.

Atualmente, a produção é de 12 toneladas do produto, com 60% sendo distribuída no Brasil — principalmente nas regiões Norte e Nordeste — e os outros 40% destinados à exportação. Além dos grãos torrados, a startup produz o blend com café tradicional e cápsulas.

“A bebida já chegou aos Estados Unidos e Alemanha, e um novo contrato prevê o envio de 40 toneladas para os Emirados Árabes”, afirma Lázaro.

Para dar conta de tantos pedidos, o casal fez parceria com uma cooperativa amapaense. “Hoje, retiramos os resíduos com a Amazonbai, sem que eles tenham nenhum gasto e ainda oferecemos 10% dos produtos à comunidade com consultorias e mentorias.”

Mas foi com apoio do Sebrae, que o casal desenvolveu embalagens, estruturou o negócio, obteve validações técnicas e certificações.

Cooperativa AmazonbaiCooperativa Amazonbai
Cooperativa Amazonbai, Macapá (AP). Foto: Arquivo pessoal
  • Participe do Porteira Aberta Empreender: envie perguntas, sugestões e conte sua história de empreendedorismo pelo WhatsApp

Sonhos de expansão e impacto positivo

Valda e Lázaro querem expandir ainda mais os produtos com o caroço do açaí amazônicos e aumentar a presença nacional e internacional. “O potencial da bioeconomia é imenso. Ainda queremos extrair óleo e extrato do caroço, entrar no mercado de cosméticos e ampliar a linha de alimentos”, afirma Lázaro.

“Acredito que o nosso papel como empreendedores é esse: olhar para o que ninguém vê, transformar problemas em soluções e gerar impacto positivo para as pessoas e para o meio ambiente”, finaliza Valda.

Porteira Aberta Empreender

Quer saber mais sobre a história do casal amapaense, Valda e Lázaro? Assista ao programa   Porteira Aberta Empreender, uma parceria entre o Sebrae e o Canal Rural, nesta quinta-feira (17), às 17h45. O programa mostra histórias reais de micro e pequenos produtores de todo o país.

Participe tirando dúvidas, enviando sugestões ou relatos pelo nosso WhatsApp.

Arte com os horários do programa Porteira Aberta EmpreenderArte com os horários do programa Porteira Aberta Empreender
Às quintas-feiras, às 17h45, no Canal Rural. Foto: Arte divulgação | Canal Rural



Source link

News

Dados de inflação e varejo dos EUA podem redirecionar foco econômico do dia


No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, analisa a reação dos mercados à possível demissão de Jerome Powell por Trump, negada mais tarde.

O dólar ficou estável, a R$ 5,56, enquanto o Ibovespa teve uma leve alta, puxado por Vale e bancos. Juros futuros avançaram com o aumento do risco político e fiscal.

Hoje, o foco recai sobre os dados de inflação e varejo nos EUA.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



Source link

AgroNewsPolítica & Agro

impactos das tarifas para o mercado de café


O governo dos Estados Unidos anunciou, na última quarta-feira (9), a aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. A medida, segundo autoridades americanas, afeta diretamente o maior produtor mundial de café, cuja relação comercial com os EUA tem o grão como um dos principais itens exportados.

O Brasil é o 15º maior parceiro comercial dos Estados Unidos. As exportações brasileiras para o país incluem petróleo bruto, aço semiacabado, ferro-gusa, café e outros alimentos, como suco de laranja, carne e ovos. Já os EUA exportam principalmente aeronaves comerciais, produtos petrolíferos, carvão e semicondutores para o Brasil.

De acordo com Laleska Moda, analista de inteligência de mercado da Hedgepoint Global Markets, o impacto imediato da medida poderá ser sentido na inflação americana. “A preocupação imediata para o mercado é um possível aumento da inflação como resultado da imposição de tarifas a parceiros comerciais, como o Brasil, especialmente porque os EUA são um importador líquido de bens, o que também poderia deixar menos espaço para futuros cortes nas taxas de juros”, afirma.

A analista observa ainda que, mesmo com uma leve recuperação do dólar, o cenário econômico dos EUA segue instável. “Nesse sentido, apesar da recuperação do valor do dólar durante a semana, o índice permanece próximo ao seu menor patamar em três anos e meio, tendo recuado cerca de 10% neste ano”, diz.

Segundo Moda, os investidores avaliam com cautela a economia americana diante de incertezas fiscais e comerciais. Além das tarifas, o mercado também acompanha o corte de impostos proposto por Donald Trump, o novo projeto de lei de gastos e os próximos passos do Federal Reserve (Fed).

No caso específico do café, a tarifa de 50% sobre os grãos brasileiros pode gerar efeitos. “Uma cobrança de 50% sobre produtos brasileiros poderia ter um impacto direto no setor, já que não só o Brasil é o maior produtor do mundo, mas os EUA são seu maior importador”, afirma Moda. Atualmente, os grãos brasileiros respondem por cerca de 30% das importações americanas do produto. “Vale ressaltar que, apesar do aumento dos preços do café, os dados de importação de café dos EUA mostraram uma recuperação próxima aos níveis médios até agora na temporada 24/25, após cair nas temporadas 23/24 e 22/23. Embora os preços do café estejam mais altos do que nos anos anteriores, o impacto na renda dos consumidores é menor do que em economias como o Brasil, onde o produto ainda recebe uma parte maior da renda”, destaca a analista.

A tarifa, segundo Moda, também poderá alterar o fluxo mundial de café. Com menor competitividade do produto brasileiro nos EUA, os embarques podem ser redirecionados a outros mercados, e os consumidores americanos tendem a sentir os efeitos nos preços.

O cenário é agravado pelo fato de o Brasil estar com maior disponibilidade de café no momento, enquanto outros grandes produtores de arábica enfrentam entressafra. Além disso, países como o Vietnã já enfrentam tarifas de 20% nas exportações para os EUA, o que limita alternativas de oferta e pode contribuir para a elevação dos preços.





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Cafeicultura brasileira movimenta bilhões e fica fora de pauta do governo, diz CNC


O Conselho Nacional do Café (CNC) manifestou, nesta segunda-feira (15), preocupação com a ausência da cafeicultura nas discussões realizadas pelo Governo Federal. A crítica veio após o setor não ser mencionado durante reunião convocada para hoje e na recente coletiva do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

De acordo com informações divulgadas pelo CNC, a cafeicultura brasileira é estratégica para o país, tanto do ponto de vista econômico quanto social. O Brasil segue como o maior produtor e exportador mundial de café, com cultivo em 17 estados, distribuído por 1.983 municípios e seis biomas. A atividade gera cerca de 8,4 milhões de empregos diretos e indiretos e envolve cerca de 330 mil produtores, sendo 254 mil deles pequenos agricultores.

A entidade alerta que a falta de diálogo pode comprometer não apenas os produtores, mas toda a cadeia produtiva do café — que inclui cooperativas, indústrias, fornecedores de insumos, prestadores de serviço e exportadores. O CNC lembra que o setor responde por uma fatia significativa da balança comercial brasileira e que, segundo estimativas do Ministério da Agricultura, a cafeicultura deverá alcançar um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 124,2 bilhões em 2025, ocupando a quarta colocação no ranking nacional e representando 8,82% do VBP total.

Além da força econômica, o Conselho reforça o compromisso do setor com a sustentabilidade. O café brasileiro é cultivado em áreas com preservação de vegetação nativa e com uso crescente de práticas regenerativas. A cafeicultura também é vista como uma aliada no combate às desigualdades regionais, contribuindo para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nas comunidades onde está presente.

O CNC destaca ainda o cumprimento rigoroso da legislação trabalhista e o acesso dos trabalhadores a direitos fundamentais, como salário mínimo, 13º, férias remuneradas, seguro-desemprego e cobertura do SUS — o que, segundo a entidade, reforça a responsabilidade social do setor. Mesmo diante do distanciamento observado nas recentes decisões estratégicas do governo, o Conselho Nacional do Café reafirma sua disposição para o diálogo e para colaborar tecnicamente com o Ministério da Agricultura, visando políticas públicas que valorizem e fortaleçam a cafeicultura nacional.





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Mercado do boi gordo registra recuo em diferentes regiões


O mercado do boi gordo iniciou a terça-feira com retração em algumas praças pecuárias do país. De acordo com a análise Tem Boi na Linha, da Scot Consultoria, a cotação da novilha recuou R$ 3,00 por arroba em São Paulo, enquanto o “boi China” registrou queda de R$ 2,00/@. Os preços da vaca e do boi gordo permaneceram estáveis em relação ao dia anterior.

Segundo o levantamento, muitos frigoríficos continuam fora das compras e o mercado segue ofertado. A repercussão do anúncio das tarifas impostas pelos Estados Unidos também influenciou o comportamento do mercado, aumentando o receio de novos recuos nos preços.

Na região Noroeste do Paraná, a cotação da vaca caiu R$ 2,00 por arroba. A oferta elevada e as escalas alongadas refletem o impacto do frio prolongado e das recentes geadas. Segundo a Scot, a apreensão com os efeitos do “tarifaço” levou à maior liberação de boiadas pelos pecuaristas. O escoamento da carne no mercado interno continua em ritmo fraco.

No Sul de Minas Gerais, as cotações do boi gordo e da vaca caíram R$ 5,00 por arroba. A redução na capacidade de suporte das pastagens aumentou a oferta de animais, pressionando os preços. A cotação da novilha se manteve estável, enquanto o “boi China” apresentou queda de R$ 3,00 por arroba. Em ambas as regiões, as escalas de abate atendem, em média, a sete dias.

No cenário externo, as exportações brasileiras de carne bovina in natura somaram 104,2 mil toneladas até a segunda semana de julho. A média diária foi de 11,6 mil toneladas, o que representa alta de 12,2% frente ao mesmo período de 2024. A cotação média da tonelada exportada foi de US$ 5,5 mil, com valorização de 25,6% na comparação anual.





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Exportações crescem com força no 1º semestre



O primeiro semestre de 2025 finalizou com panorama positivo


Foto: Canva

O primeiro semestre de 2025 finalizou com panorama positivo para as transações externas do feijão. Segundo dados da Secex, as exportações brasileiras de feijão somaram 137,02 mil toneladas de janeiro a junho deste ano, expressivo aumento de 89% frente ao mesmo período de 2024. As importações, por sua vez, somaram 4,9 mil toneladas no primeiro semestre, 46% abaixo das registradas de janeiro a junho de 2024.

No mercado doméstico, levantamento do Cepea mostra que os valores dos feijões carioca de notas 9 ou superior, os dos grãos de notas 8 e 8,5 e os pretos seguem em queda. No entanto, pesquisadores do Cepea indicam que as desvalorizações têm sido mais intensas para os feijões comerciais, que, além da maior oferta, apresenta demanda enfraquecida.

No caso dos grãos de maior qualidade (notas 9 ou superior), o movimento de queda acaba sendo limitado pelo fato de produtores que ainda detêm estes lotes optarem por armazenar os grãos, à espera de uma reação nos valores. No campo, a colheita avança em importantes regiões produtoras, enquanto a terceira temporada segue em desenvolvimento, com preocupações fitossanitárias em algumas lavouras. 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Selic sobe e fintech aposta em crédito acessível


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, atingindo 14,75% ao ano, o terceiro maior juro básico do mundo, atrás apenas de Turquia e Rússia. A medida visa controlar a inflação, mas gera efeitos colaterais significativos: o crédito encarece, investimentos são retraídos e empreendedores postergam planos de expansão.

Nesse cenário, ganham força as soluções tecnológicas que viabilizam modalidades de crédito mais acessíveis. Segundo Gabriel Sousa César, CEO da fintech mineira M3 Lending, a digitalização e a automação dos processos reduzem a burocracia e os custos operacionais, tornando possível oferecer juros menores para empreendedores e rentabilidade atrativa para investidores.

“Não tem jeito: para ampliar o crédito, é preciso juro mais barato. Quando isso acontece, o empreendedor não teme se arriscar e contrata crédito para investir em seu negócio – em estoque, em nova unidade, em novas operações. Do contrário, enterra ou adia seus planos e sonhos”, afirma o CEO da M3 Lending, Gabriel Sousa César.

A M3 conecta, por meio de aplicativo, empresas que buscam financiamento com investidores interessados. O modelo promete crédito com taxas inferiores às do sistema financeiro tradicional, sem spread bancário, além de aportes mínimos de R$ 250 e fluxo 100% digital. A startup projeta liberar até R$ 50 milhões em crédito em 2025 e alcançar R$ 600 milhões até 2029.

De acordo com projeções do Boletim Focus, a Selic deve se manter em 14,75% até o fim de 2025, com queda gradual nos anos seguintes: 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028. 

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Mapa entrega tratores a cinco municípios fluminenses em nova etapa do Promaq


O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, na tarde da última segunda-feira (14), mais uma ação do Programa de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq) no estado do Rio de Janeiro.

A terceira etapa do programa foi marcada pela entrega de oito tratores agrícolas a cinco municípios fluminenses, em uma iniciativa voltada ao fortalecimento da produção rural e ao incentivo à mecanização agrícola.

As máquinas foram destinadas aos municípios de Araruama (1), Bom Jardim (2), São José de Ubá (2), Teresópolis (2) e Porciúncula (1).

O investimento federal nesta etapa da ação no RJ soma aproximadamente R$ 1,4 milhão e busca ampliar a capacidade de trabalho dos produtores locais, com foco especial na agricultura familiar.

A solenidade de entrega ocorreu no Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais, na Zona Norte do Rio, com a presença do chefe da Divisão de Desenvolvimento Rural da Superintendência Federal de Agricultura no Rio de Janeiro (SFA-RJ), Celso Merola, que representou o Mapa na ocasião.

Também participaram o deputado federal Hugo Leal (RJ), prefeitos e secretários municipais de Agricultura dos municípios beneficiados, e o comandante do Centro Tecnológico, capitão de mar e guerra Alex Dantas do Espírito Santo.

Durante o evento, Celso Merola destacou a relevância do programa para a produção agropecuária no estado.

“É um programa muito importante. Disponibiliza equipamentos e máquinas de custo relativamente alto e que podem fazer a diferença para a agricultura, principalmente para os pequenos produtores. Esses tratores irão atuar no preparo do solo, transporte de sementes, fertilizantes e outros insumos, contribuindo para a melhoria da produtividade e da qualidade da produção nos municípios fluminenses”, afirmou.

Representando os municípios contemplados, o prefeito de São José de Ubá, Gean Marcos Pereira da Silva, ressaltou o impacto positivo que a chegada do equipamento trará ao município, grande produtor de tomate no estado do RJ.

“Esse trator é uma ferramenta muito importante, pois não temos recursos para adquirir uma máquina desse porte. Nosso município é extremamente agrícola, com 60% do território em área rural, e agora poderemos atender melhor nossos produtores”, comemorou.

Já a prefeita de Araruama, Daniela Soares, enfatizou que o novo trator será um importante reforço para as ações da prefeitura no apoio ao setor agrícola local.

“Temos mais de 400 quilômetros quadrados de área rural e muitas estradas vicinais, mas sofremos com o déficit de maquinário apropriado devido ao alto custo. A chegada desse trator impulsionará o cuidado do município com os agricultores, desde os pequenos até os grandes produtores”, pontuou.

Com a nova entrega, o Promaq já destinou, desde o início das ações no estado, no dia 3 de junho passado, um total de 23 máquinas,entre retroescavadeiras, pás carregadeiras, escavadeiras e tratores agrícolas, a 14 municípios fluminenses.

A iniciativa do governo federal, executada no estado pela SFA-RJ, visa modernizar a infraestrutura agropecuária, elevar a produtividade no campo, reduzir desigualdades regionais e promover o desenvolvimento sustentável da agricultura no Rio de Janeiro.

Além dos prefeitos de São José de Ubá e Araruama, receberam os equipamentos do Promaq em nome dos seus municípios o prefeito de Porciúncula, Guilherme Fonseca Cardoso; o secretário de Projetos Especiais e Chefia de Gabinete de Teresópolis, Marcelo Leôncio; e o vereador do município de Bom Jardim, Michel Soares de Mattos.

 





Source link