quarta-feira, outubro 29, 2025

Autor: Redação

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Despesas não operacionais e investimentos na fazenda: por que é importante separar?


Foto: Pixabay.
Foto: Pixabay.

A gestão estratégica de custos é o divisor de águas para a rentabilidade na pecuária. Um erro crucial cometido pelo produtor é a confusão entre despesas não operacionais e investimentos, o que distorce a percepção de lucro.

Em mais um episódio da série “A Conta do Boi”, do programa Giro do Boi, o doutor em Zootecnia, Gustavo Sartorello, explica que o gestor responsável precisa separar o “joio do trigo” para ter clareza sobre o resultado real da atividade e evitar culpar a pecuária pela falta de lucro.

Confira:

Segundo Sartorello, as despesas não operacionais são aquelas que não influenciam diretamente o tamanho do rebanho nem a capacidade de produção. Exemplos incluem manutenções da sede, multas, gastos com website ou despesas pessoais, como compras para pets da fazenda.

O especialista alerta que quando a fazenda banca uma vida pessoal acima da capacidade do negócio, essa despesa comprime o caixa. A conclusão é, erroneamente, que “a pecuária não dá lucro”, quando o problema real é a falta de disciplina gerencial.

Investimento x gasto: a chave para o crescimento do patrimônio

A correta diferenciação entre investimento e gasto é fundamental para quem busca o crescimento sustentável. O investimento é o capital que deve durar mais de um ciclo produtivo e trazer retorno ao longo do tempo, integrando-se ao patrimônio do fazendeiro.

Exemplos de investimento incluem a compra de gado, a formação de silagem, a formação de pasto, a compra de máquinas e construções. Já o gasto é o capital que sustenta a operação no curto prazo, como nutrição, salários e combustíveis.

O erro comum na gestão é colocar tudo no mesmo “balaio” e chamar de investimento o que é apenas custo do mês. Isso distorce o resultado e faz parecer que a atividade está dando prejuízo, quando a causa é a falta de organização e método.

O perigo da fazenda como “caixa eletrônico” e as 4 verdades da gestão

A diferença entre o fracasso e o sucesso de uma fazenda de mesma estrutura reside na gestão de retirada e reinvestimento. O caso de produtores que tratam a fazenda como um “caixa eletrônico pessoal” (tirando dinheiro para viagens, faculdade ou caminhonete nova) ilustra o problema.

Já o gestor que define um pró-labore justo e reinveste o lucro demonstra responsabilidade, alcançando resultados exponenciais, como um aumento de 726% na margem líquida.

Sartorello resume o sucesso da gestão em quatro verdades inegociáveis:

  • Teto de retirada: negócio de sucesso tem teto de retirada definido.
  • Lucro x pró-labore: o lucro é o resultado final da operação; o pró-labore é a remuneração do gestor.
  • Reinvestimento: só cresce quem reinveste o lucro na atividade.
  • Gestão é realidade: luxo sem gestão é ilusão que custa caro.

A conclusão final é que o gestor deve ter disciplina para registrar, método para classificar e coragem para encarar a realidade. Assumir o controle é o primeiro passo para liderar a fazenda de verdade.

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entidades pedem reação do governo e proteção ao produtor nacional



Produzir leite no Brasil tem se tornado cada vez mais difícil. No Rio Grande do Sul, estado historicamente importante para o setor, o número de produtores caiu para cerca de 28 mil — apenas um terço do que existia há dez anos. Segundo entidades representativas do setor, o cenário é resultado da combinação entre custos altos, preços baixos e aumento das importações de lácteos, especialmente de países do Mercosul.

Em 2025, o preço pago ao produtor, que normalmente sobe no inverno, apresentou quedas sucessivas. Dados do Cepea indicam que a média nacional em outubro foi de R$ 2,22 por litro, contra R$ 2,66 no mesmo mês de 2024. Em Santa Catarina, o valor médio é de R$ 2,14, enquanto o custo de produção ultrapassa R$ 2,20, mantendo milhares de produtores no prejuízo.

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, afirmou que o país vive uma crise sem precedentes no setor lácteo. Segundo ele, o Brasil tem mais de um milhão de produtores de leite, e mais de 80% são pequenos. “Hoje esses produtores enfrentam uma crise profunda e injusta”, destacou.

Martins lembrou que, enquanto em agosto de 2025 o litro do leite era vendido a R$ 2,77, atualmente há relatos de preços próximos a R$ 1,60, valor que não cobre sequer os custos de produção. “Isso significa perda de renda no campo, propriedades ameaçadas e famílias desamparadas. O Brasil corre o risco de perder sua base produtiva de leite”, alertou.

A CNA afirma ter atuado desde 2024 para investigar práticas de dumping — quando produtos estrangeiros são vendidos no mercado interno a preços artificialmente baixos. O pedido, no entanto, foi negado pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

“Agora é hora de agir com responsabilidade e sensibilidade”, cobrou Martins, em apelo ao vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin. “Se o governo não agir, teremos produtores endividados, abandono da atividade e dependência de importações. Precisamos proteger o leite brasileiro.”

A Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) também se uniu à mobilização nacional. O presidente da entidade, Tirso Meirelles, classificou como “absurda” a decisão da Camex de negar a existência de dumping nas importações de leite em pó da Argentina e do Uruguai. “Há dez anos enfrentamos esse problema. São países que trazem o leite, hidratam e vendem aqui a preços menores, com custos não muito claros. Isso prejudica o produtor brasileiro, que é majoritariamente pequeno e depende da atividade para sobreviver”, disse Meirelles.

Segundo ele, mais de 70% dos pecuaristas leiteiros brasileiros possuem entre 20 e 50 cabeças de gado, o que evidencia a vulnerabilidade do setor. “Estamos unidos com a CNA e outras federações para pressionar o Congresso Nacional e corrigir essa distorção. O produtor não pode continuar arcando com o prejuízo de políticas equivocadas”, afirmou.

As entidades defendem medidas imediatas, como controle das importações de lácteos, incentivos à exportação de produtos brasileiros e campanhas de estímulo ao consumo interno. Segundo especialistas, a oferta maior que a demanda, somada à entrada de leite importado, ampliou a disponibilidade no mercado e derrubou os preços.

Para o campo, a mensagem é clara: sem medidas de proteção, o Brasil pode perder sua autossuficiência na produção de leite. “O caminho não é abandonar o produtor, e sim valorizar quem garante alimento de qualidade no país”, disse João Martins.



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Frente fria provoca chuva forte nos estados; veja previsão do tempo para quinta-feira



A quinta-feira (30) será marcada por tempo instável e chuvas intensas em boa parte da região Sudeste. A combinação entre uma frente fria no oceano e o avanço da umidade vinda do mar aumenta o risco de temporais e acumulados expressivos de chuva, segundo previsão do Climatempo.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Em São Paulo, a chuva deve ser mais forte e persistente entre o litoral e o leste do estado, mas pancadas isoladas e intensas também são esperadas nas regiões oeste, noroeste e norte.

Em Minas Gerais e Rio de Janeiro, a previsão é de chuvas moderadas a fortes, com possibilidade de volumes elevados e trovoadas, especialmente no sul e na Zona da Mata mineira e no interior do Rio de Janeiro. Já no Espírito Santo, a chuva se intensifica no sul do estado, com acúmulos significativos até o fim do dia.

Sul do país tem instabilidade nas áreas litorâneas

No Sul, a umidade atmosférica elevada mantém o tempo instável nas faixas litorâneas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. As pancadas de chuva podem ocorrer desde a manhã e ganhar força ao longo do dia, com intensidade variando entre fraca e moderada e chance de chuva forte em pontos isolados.

Nas áreas do interior, o tempo fica mais firme, com nebulosidade variável e temperaturas amenas, devido aos ventos vindos do sul.

Centro-Oeste tem pancadas isoladas e temperaturas amenas

No Centro-Oeste, o fluxo de umidade amazônica mantém áreas de instabilidade no norte e nordeste de Mato Grosso do Sul, centro-sul de Goiás e boa parte de Mato Grosso. Durante a tarde, há risco de chuvas fortes com raios e rajadas de vento.

No oeste e sul de Mato Grosso do Sul, o tempo começa a abrir, mas ainda pode chover de forma isolada. As temperaturas permanecem amenas devido aos ventos mais frescos.

Nordeste tem tempo firme e baixa umidade no interior

O tempo segue aberto na maior parte do Nordeste. Apenas a faixa litorânea, entre Bahia, Alagoas e Pernambuco, pode registrar chuvas fracas e passageiras, causadas pela umidade marítima.

No interior da região, o calor predomina e há alerta para baixa umidade do ar durante a tarde, o que aumenta o risco de queimadas e desconforto térmico.

Norte tem temporais em Amazonas e Acre

Na região Norte, os temporais persistem no Amazonas, Acre e Rondônia, com potencial para chuvas fortes e generalizadas. Também deve chover em Roraima e no sudoeste do Pará, de forma mais isolada.

O Amapá segue com tempo firme e ensolarado, enquanto o Tocantins pode registrar pancadas rápidas e isoladas no norte do estado.



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AgroNewsPolítica & Agro

CAT Sorriso recebe reconhecimento nacional do MAPA


Os produtores rurais ligados à Associação Clube Amigos da Terra (CAT Sorriso) conquistaram reconhecimento nacional pela produção de alimentos de forma sustentável. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) reconheceu oficialmente o programa “Gente que Produz e Preserva”, sob gestão e responsabilidade do CAT Sorriso, como cumpridor dos requisitos de boas práticas agrícolas. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União neste mês.

Em pouco mais de dez anos, o grupo, que começou com nove propriedades rurais — que tiveram a produção de soja certificada pelo padrão internacional RTRS —, saltou para 54 na safra 2024/2025. O selo conferido pela Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS), sigla em inglês para Round Table on Responsible Soy, é uma referência global em sustentabilidade na produção agrícola. Para obter a certificação, os produtores precisam atender a 108 indicadores que comprovam o cumprimento de boas práticas agrícolas e empresariais, condições de trabalho responsáveis, relacionamento com a comunidade e responsabilidade ambiental.

Todo esse trabalho foi valorizado pelo MAPA. “Esta conquista representa um marco institucional histórico para o CAT Sorriso e para todos os produtores envolvidos no programa Gente que Produz e Preserva”, afirmou a coordenadora do CAT, Cristina Delicato. “Ele reforça a credibilidade, abre novas oportunidades econômicas e técnicas e consolida o compromisso do grupo com uma agricultura produtiva, sustentável e regenerativa”, completou.

Na última safra de soja, os produtores rurais produziram 684 mil toneladas do grão de forma sustentável e certificada pelo padrão RTRS. Com o reconhecimento de boas práticas agrícolas, validado pelo MAPA, os agricultores poderão acessar programas e financiamentos federais voltados à sustentabilidade, como o Programa ABC+ — Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária — e o RenovaBio, que instituiu a Política Nacional de Biocombustíveis no país.

Os associados do CAT cultivam alimentos adotando práticas do Sistema de Plantio Direto (SPD), Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e outras ações que atendem às exigências dos programas federais.

Os produtores rurais são responsáveis por mais de 9% de toda a soja certificada pela RTRS no mundo. Para a coordenadora do CAT Cristina Delicato, o reconhecimento do MAPA é complementar às certificações internacionais e aos compromissos do PCI (Produzir, Conservar, Incluir). “Isso gera sinergia entre políticas públicas brasileiras e padrões globais de sustentabilidade, posicionando o CAT como protagonista na integração entre certificação, rastreabilidade e desmatamento zero”, ressaltou.





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Como ficaram os preços de soja com a volta dos EUA ao cenário da oleaginosa?



O mercado brasileiro de soja apresentou ritmo lento nas negociações nesta quarta-feira (29). Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, houve alguns volumes sendo negociados em Goiás, com preços firmes para dezembro, mas o dia foi marcado por cautela.

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Silveira destacou que a Bolsa de Chicago operou de forma volátil, recuando levemente, enquanto os prêmios oscilaram pouco. O dólar, que caiu durante boa parte da sessão, limitou a sustentação das cotações. “De maneira geral, os preços ficaram entre estáveis e mais fracos, com negócios pontuais ao longo do dia”, afirmou.

Preços de soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 135,00 para R$ 134,00
  • Santa Rosa (RS): caiu de R$ 136,00 para R$ 135,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 133,00 para R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 126,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 126,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 125,00
  • Paranaguá (PR): caiu de R$ 141,00 para R$ 140,00
  • Rio Grande (RS): caiu de R$ 141,00 para R$ 140,00

Cenário em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram a quarta-feira com preços mais baixos para o grão e o óleo, enquanto o farelo registrou leve alta. O movimento refletiu uma realização de lucros após ganhos recentes, com o mercado de olho na reunião entre os presidentes dos Estados Unidos e da China, prevista para amanhã, na Coreia do Sul.

A estatal chinesa COFCO comprou três carregamentos de soja dos EUA, somando cerca de 180 mil toneladas. Estas são as primeiras aquisições da nova safra americana.

Contratos futuros de soja

O contrato de soja em grão para novembro de 2025 fechou com alta de 2,00 centavos (0,18%), a US$ 10,80¼ por bushel. Já a posição janeiro de 2026 recuou 0,75 centavo (0,06%), cotada a US$ 10,94½ por bushel. Os demais vencimentos encerraram em baixa.

Nos subprodutos, o farelo para dezembro de 2025 avançou US$ 2,20 (0,71%), a US$ 308,70 por tonelada. O óleo para o mesmo vencimento caiu 0,10 centavo (0,19%), a 50,16 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial fechou em leve baixa de 0,05%, negociado a R$ 5,3580 para venda e R$ 5,3560 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 5,3340 e R$ 5,3670.



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Produtor bilionário é morto na véspera de transferir patrimônio e tirar filhos da herança



A Polícia Civil de Goiás iniciou nesta quarta-feira (29) a Operação Testamento, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, para esclarecer o assassinato de um produtor rural de 83 anos e a tentativa de homicídio do advogado dele, de 41 anos, ocorridas em 2023.

A ação, coordenada pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Rio Verde, em Goiás, cumpriu seis mandados de prisão e 14 ordens de busca e apreensão.

O ataque ocorreu na noite de 28 de novembro de 2023, por volta das 22h20, em uma propriedade rural localizada no município de Quirinópolis, em Goiás. Dois homens abordaram a caminhonete em que estavam o produtor e seu advogado. Um dos criminosos atirou no rosto do produtor, que morreu na hora, e disparou duas vezes contra a cabeça do advogado, que foi socorrido e sobreviveu.

Motivação

O produtor possuía patrimônio estimado em R$ 1 bilhão e havia iniciado a transferência dos bens para uma holding, o que retiraria os filhos da linha de sucessão. A assinatura do testamento estava marcada para o dia 29 de novembro de 2023, um dia após o crime, e confirmaria a decisão de destinar todo o patrimônio à empresa.

As investigações apontam que o crime foi executado pelo afilhado da vítima, com apoio dos pais dele, todos funcionários da fazenda. Segundo a polícia civil, o homicídio teria sido planejado pelos filhos do produtor rural, em parceria com um corretor de imóveis, com o objetivo de obter ganhos milionários com a herança.

De acordo com a polícia, além do interesse financeiro, a morte também extinguiria dívidas que os caseiros tinham com o produtor.

Prisão e apreensões

Até o momento, seis pessoas foram presas. A polícia apreendeu cinco armas de fogo, quatro delas do mesmo calibre usado no crime. As buscas determinadas pelo Poder Judiciário seguem em andamento.



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Operação nacional apreende mais de 200 animais em sete cidades de SC



Na manhã desta quarta-feira (29), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e a Polícia Militar Ambiental (PMA) deflagraram operação contra grupo suspeito de tráfico de animais silvestres em Santa Catarina.

As equipes cumpriram 11 mandados de busca e apreensão contra 12 pessoas suspeitas de cometer crimes contra a fauna silvestre.

A princípio, durante a operação, foram realizadas seis prisões em flagrante: três pelo crime de porte ilegal de arma de fogo e outras três pelo uso de documento falso. 

As ordens judiciais estão sendo executadas de forma simultânea nas cidades de Joinville, Florianópolis, Armazém, Joaçaba, Águas Mornas, Araranguá e Brusque.

Nas buscas apreenderam 101 animais silvestres e 113 exóticos, além de três armas, 1164 munições, documentos falsos e 10 celulares.

Operação ‘Libertas’   

A ação em Santa Catarina está inserida no contexto nacional do Projeto Libertas, iniciativa da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa). Ao todo, mobilizaram mais de 90 agentes nesta ação.

A Operação ‘Libertas’ tem como objetivo apreender materiais relacionados à prática delituosa e possíveis situações de flagrante contra a fauna silvestre, garantindo atendimento e proteção aos animais eventualmente apreendidos. 

Como resultado, a ação ocorre simultaneamente em 11 estados:

  • Minas Gerais;
  • Mato Grosso do Sul;
  • Mato Grosso;
  • Paraná;
  • Bahia;
  • Alagoas;
  • Ceará;
  • Maranhão;
  • Santa Catarina;
  • Rio Grande do Sul.

Além disso, os materiais de interesse investigativo apreendidos durante as diligências serão encaminhados à Polícia Científica, responsável pela realização dos exames e emissão dos laudos periciais.

O Gaeco analisará as evidências coletadas, com o intuito de dar continuidade às investigações, identificar outros possíveis envolvidos e aprofundar a apuração sobre uma eventual rede criminosa.

*Sob supervisão de Hildeberto Jr.

 



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Exportações de máquinas aos EUA caem 13% em setembro, diz Abimaq



Um dos setores mais afetados pelas tarifas de 50% do governo americano contra produtos brasileiros, a indústria de máquinas e equipamentos teve queda de 13,1% nas exportações aos Estados Unidos em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2024.

Na margem, ou seja, ante agosto, quando as tarifas já tinham sido elevadas, a queda foi de 10%, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (29) pela Abimaq, a entidade que representa as fábricas de bens de capital mecânicos.

As maiores quedas, de agosto para setembro, foram registradas nos embarques de componentes (-28,9%), máquinas para agricultura (-20,6%) e máquinas para a indústria de transformação (-18,5%).

Como as vendas aos Estados Unidos já vinham caindo antes do tarifaço do presidente Donald Trump, as exportações ao país acumulam queda de 8,2% no período de janeiro a setembro. Desde janeiro do ano passado, a participação dos Estados Unidos nas exportações de máquinas e equipamentos produzidos no Brasil caiu de 31% para 21%.

Investimentos

Os investimentos em máquinas e equipamentos no Brasil tiveram alta de 9,6% em setembro, comparado ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 35,7 bilhões. As compras de máquinas produzidas no Brasil subiram 18,2%, somando R$ 20 bilhões, enquanto as importações tiveram alta, em dólares, de 8,4%, para US$ 2,8 bilhões no mês passado.

Divulgado nesta quarta pela Abimaq, o balanço mostra que as compras de máquinas no país subiram 3,7% frente a agosto, sendo que, nesta comparação, o avanço de bens de capital nacionais foi de 1,4%. Na margem, as importações mostraram alta de 8,1%.

No acumulado desde o início do ano, quando os investimentos em máquinas subiram 13,2%, para R$ 316 bilhões, as importações morderam 45% do consumo nacional, proporção semelhante à observada em 2024. Praticamente uma a cada três máquinas importadas (32%) vem da China, quase o dobro da participação de dez anos atrás (16,6%).



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Ifag aponta alta de apenas 0,5% na produção de soja em Goiás



O Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária em Goiás (Ifag ) intensificou o monitoramento do plantio de soja na temporada 2025/26, diante de um atraso generalizado em relação à safra anterior e à média histórica. Até a última terça-feira (28), o avanço no estado alcançava 15,96% dos 5 milhões de hectares previsto. O cenário, então, já começa a comprometer o calendário ideal da safrinha de milho em 2026.

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Segundo o Ifag, o ritmo lento reflete a transição hídrica atípica observada em outubro, marcada por chuvas irregulares e pela influência do fenômeno La Niña, que concentra precipitações em períodos curtos e desiguais.

“Apesar do fim do vazio sanitário em 25 de setembro, muitos produtores aguardam maior regularidade. Apenas na última semana, com volumes acima de 50 milímetros em regiões-chave, o plantio avançou de forma mais consistente, atingindo cerca de 800 mil hectares”, explica Leonardo Machado, gerente técnico do Ifag.

Soja por município

O sudoeste goiano concentra os maiores avanços, com Montividiu (70% dos 135,2 mil hectares), Rio Verde (50% dos 430 mil hectares), Mineiros (40% dos 126 mil hectares) e Chapadão do Céu (30% dos 100 mil hectares) liderando o ritmo.

Já no entorno do Distrito Federal e no sudeste do estado, as condições ainda não permitem início amplo. As cidades de Cristalina e Luziânia estão em torno de 3%, enquanto municípios como Catalão e Silvânia permanecem paralisados, à espera de chuvas mais regulares para garantir boa emergência e uniformidade de estande.

Recomendações aos sojicultores

Diante desse cenário, o Ifag reforça as recomendações técnicas para mitigar riscos. “Estamos orientando o escalonamento do plantio e a priorização de cultivares de ciclo médio ou precoce, especialmente para preservar a janela da safrinha de milho”, afirma Machado.

“Com o atraso na soja, há risco de empurrar o milho para a segunda quinzena de fevereiro, o que aumenta a exposição a déficit hídrico e a eventos climáticos adversos durante a colheita”, completa.

A preferência dos produtores pelo milho na segunda safra, impulsionada pela liquidez e pela diversidade de instrumentos de comercialização, como barter e travamento de preços, reforça a importância de manter o alinhamento com o calendário agrícola.

Números

Enquanto a Conab projeta aumento de 3,6% na produção nacional de soja, totalizando 177,64 milhões de toneladas, o Ifag adota uma estimativa mais cautelosa para Goiás, com alta de apenas 0,5% diante das incertezas climáticas regionais.

“Nossa análise considera não apenas os dados de campo, mas também a variabilidade espacial das condições hídricas”, diz Machado. “As condições no estado seguem predominantemente favoráveis, com baixo nível de restrição hídrica, mas a primeira quinzena de novembro será decisiva para consolidar o estande e a umidade do solo.”

O Ifag segue publicando boletins técnicos diários e atualizações em tempo real, em parceria com sindicatos rurais e plataformas digitais, para apoiar as decisões estratégicas dos produtores e fortalecer a cadeia agropecuária goiana com base em dados precisos e atualizados.



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como o programa Escritórios Verdes ajuda pequenos produtores a lucrar com sustentabilidade



A JBS Friboi está impulsionando a produção de carne sustentável no Brasil por meio dos Escritórios Verdes 2.0, um programa de prestação de serviços socioambientais e técnicos focado em pequenos produtores rurais.

Lançado em 2021, o programa é uma das principais ferramentas da JBS para regularizar e requalificar fazendas de produção familiar, visando o aumento da produtividade e da rentabilidade com sustentabilidade.

Em entrevista ao Giro do Boi, o engenheiro agrônomo Eduardo Hilário, coordenador do Programa de Assistência Técnica e Gerencial dos Escritórios Verdes 2.0, explica que a iniciativa oferece suporte técnico in loco e totalmente gratuito.

Além da essencial regularização ambiental da propriedade, os técnicos realizam um diagnóstico completo e fornecem assistência para a melhoria da qualidade do solo e a recuperação de pastagens.

Confira a entrevista completa:

Assistência gratuita e tecnologia de ponta no campo

A JBS Friboi mantém seis unidades dos Escritórios Verdes 2.0 que fornecem assistência técnica produtiva e gerencial. O programa, que começou em Rondônia e Mato Grosso, já está se expandindo para o Pará (região de Marabá) e está aberto a associações, cooperativas e sindicatos rurais que reúnam grupos de produtores interessados em aderir.

A assistência técnica é estruturada em quatro visitas ao longo de um período de 12 meses e inclui serviços de alto valor agregado como:

  • Análise de solo: as análises são custeadas integralmente pela JBS, orientando o produtor sobre as melhores práticas para melhorar piquetes, implementar o pastejo rotacionado ou produzir silagem de qualidade.
  • Pesagem por imagem: a JBS está implementando um sistema simples de pesagem por imagem nas fazendas assistidas. Com assertividade entre 97% e 98%, a tecnologia ajuda o produtor familiar a acompanhar o ganho de peso do gado e a aprimorar a gestão gerencial.

Compliance socioambiental e a ferramenta Cowbot

Além da assistência a campo, a JBS disponibiliza gratuitamente a ferramenta Cowbot. O produtor rural pode acessá-la para fazer uma análise socioambiental de qualquer propriedade. O aplicativo já realizou mais de 38 mil análises, verificando se a área possui problemas ambientais, está embargada ou possui sobreposição com áreas protegidas.

Todo o trabalho dos Escritórios Verdes tem como objetivo final garantir que o alimento consumido tenha vindo de uma fazenda legal, que atende a todas as exigências da legislação.

A JBS demonstra um interesse estratégico em otimizar o trabalho e elevar a produtividade dos produtores familiares, que estão na base da cadeia e são cruciais para a produção sustentável de alimentos no Brasil.



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