A última semana de julho será marcada pelo predomínio do tempo seco em grande parte do Brasil, especialmente nas áreas centrais. Segundo dados da meteorologia do Canal Rural, a condição favorece o avanço da segunda safra, como o milho safrinha e o sorgo, mas também colabora para o aumento da secura no solo.
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Chuvas no Norte
A região Norte é uma exceção e deve seguir com chuvas constantes. Em algumas áreas, os volumes podem ultrapassar 50 milímetros. O litoral leste do Nordeste também mantém acumulados positivos, favorecendo o abastecimento hídrico.
Umidade do solo
No Sealba, área que compreende Sergipe, Alagoas e o nordeste da Bahia, a umidade do solo continua elevada, o que contribui para o bom desenvolvimento da terceira safra.
Como fica o tempo no Sul?
No Sul, após as chuvas do fim de semana, o tempo seco volta a predominar nos próximos dias. Até o início de agosto, a previsão do tempo indica baixos volumes de precipitação. Apesar da entrada de umidade em algumas áreas do Centro-Oeste e Sudeste, a chuva prevista é fraca e não deve atrapalhar os trabalhos em campo.
Tempo no Sul e Sudeste
A passagem de uma frente fria seguida por uma massa de ar frio derruba as temperaturas no Sul e Sudeste. Em Araçatuba, por exemplo, a quarta-feira deve começar com 9 graus e atingir máxima de 25 graus.
Há ainda previsão de geada em algumas áreas do Sul nesta terça-feira, dia 29, e até possibilidade de neve na serra catarinense e na serra gaúcha.
Pecuaristas, a busca por maior lucratividade na pecuária brasileira, especialmente em nosso clima tropical, tem levado muitos a explorar o potencial do gado tricross. Assista ao vídeo e confira a resposta completa.
Mas, em meio a tantas opções, quais são as combinações genéticas que realmente trazem resultado, evitando problemas de adaptação e de parto, que podem comprometer a rentabilidade?
Nesta terça-feira (28), o zootecnista Alexandre Zadra, especialista em genética e cruzamento industrial de bovinos e autor do blog “Crossbreeding”, respondeu a essa dúvida frequente no quadro “Giro do Boi Responde”.
Ele detalhou como criar fêmeas tricross verdadeiramente tropicalizadas que prosperam sob o calor e a umidade característicos do Brasil.
Fêmeas tricross para climas tropicais: a regra do “pelo zero”
Bovinos em área de pasto. Foto: Reprodução
Para que uma fêmea tricross tenha boa longevidade e desempenho em pastos tropicais, ela precisa, antes de tudo, ser tropicalizada.
Isso significa, em resumo, que ela deve apresentar as características de pelo curto, liso e brilhante, que conferem uma melhor termorregulação e, consequentemente, maior conforto e produtividade em climas quentes.
A regra é clara e fundamental para o sucesso: fêmeas tropicais devem ter, no máximo, meio-sangue de raças do frio (europeias) em sua composição genética.
Se o pecuarista já possui uma fêmea meio-sangue europeia (como angus x nelore, hereford x nelore, ou simental x nelore), o próximo cruzamento deve ser realizado com uma raça tropical.
O resultado desse acasalamento será um animal final com 75% de sangue tropical, ideal para as condições brasileiras.
Raças tropicais para o cruzamento em tricross
Bovinos em área de pasto. Foto: Reprodução
Para dar continuidade a um sistema que aproveita a fêmea filha da meio-sangue e garante sua adaptabilidade, Alexandre Zadra recomenda as seguintes raças tropicais para o cruzamento tricross:
Zebuíno: É uma escolha sólida e amplamente utilizada. Contudo, há uma ressalva crucial: utilize touros zebuínos negativos para peso ao nascimento (aqueles que produzem bezerros leves). Isso é vital para evitar distocias (problemas de parto) nas fêmeas meio-sangue, que não possuem cupim e podem ter dificuldade com bezerros zebuínos que, naturalmente, tendem a ser mais pesados ao nascer.
Caracu ou senepol: Essas raças taurinas adaptadas ao calor são excelentes opções para o cruzamento. Ao utilizá-las com a fêmea meio-sangue europeia, o resultado será um animal 3/4 tropical, com o desejado “pelo zero” e muito boas características como matrizes. O senepol é de pequeno porte, enquanto o caracu é de maior porte, permitindo ao produtor escolher conforme seus objetivos.
Outras opções e o critério de seleção
Outras raças também estão evoluindo em sua capacidade de adaptabilidade aos trópicos, como o bonsmara e o canchim.
No entanto, o canchim, por ser formado com charolês, é mais indicado para um cruzamento terminal, visando o abate, e não necessariamente a formação de fêmeas de reposição para o clima tropical.
O brangus também tem rebanhos que demonstram melhoria em sua adaptabilidade, e fêmeas com pelo curto podem ser selecionadas para uso no Brasil tropical.
A mensagem principal para o pecuarista é que, para qualquer fêmea ser selecionada como uma boa reprodutora em ambientes quentes e úmidos, ela deve, obrigatoriamente, apresentar as características de pelo curto, liso e brilhante.
Essa característica é a base para o sucesso do gado tricross no Brasil, garantindo que as fêmeas consigam se manter produtivas e lucrativas mesmo sob as condições desafiadoras do nosso clima tropical.
Plantar, colher e viver do que a terra dá. Essa é a rotina de muitos brasileiros que sustentam suas famílias e abastecem mesas em todo o país. Nesta segunda-feira (28), é celebrado o Dia do Agricultor, uma data que homenageia esses profissionais essenciais para a economia, alimentação e o desenvolvimento do Brasil.
Um desses exemplos é Raimundo Ferreira. Há três anos, ele deixou o Sul do Tocantins para viver no Oeste da Bahia exclusivamente da agricultura.
Criado na roça, vivia da pecuária e agora dedica os dias à lida com a terra, numa propriedade às margens do Rio Branco, em Riachão das Neves (BA).
“Eu trabalhava mais pros outros do que pra gente. A gente trabalhava como funcionário, era só pra ter o sustento”, relembra Raimundo.
Agora, vivendo de forma simples e próximo à natureza, Raimundo não apenas garante o sustento da própria família.
O que ele produz é direcionado à alimentação escolar da região, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Somente na primeira quinzena de julho, ele e a Associação de Pequenos Produtores Rurais do Assentamento Rio Branco entregaram mais de 1.500 pés de alface para escolas de municípios vizinhos.
A produção na propriedade é diversificada e inclui peixe, abelhas, hortaliças, feijão, milho, mandioca e batata.
“O que der aqui, a gente está produzindo. A terra é generosa, e a gente faz de tudo um pouco”, conta o agricultor.
Bahia é destaque no número de trabalhadores rurais
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia é o segundo estado do Brasil com maior número de pessoas ocupadas na agricultura.
São 910 mil trabalhadores acima de 14 anos atuando no setor. Minas Gerais lidera o ranking nacional, com mais de 1 milhão de pessoas empregadas no campo.
Os dados mais recentes do IBGE, de 2024, englobam também trabalhadores da pecuária, pesca, aquicultura e produção florestal.
Em todo o país, 7.888 milhões de pessoas vivem da agricultura e atividades relacionadas.
“Trabalhar na roça, pra mim, é uma grande satisfação. É um legado que nossos pais deixaram pra gente, e que a gente está dando continuidade. Aqui o serviço nunca para”, resume Raimundo
Amor pela agricultura
De Gramado, no Rio Grande do Sul, a produtora rural, Cássia Augsten, herdou a produção de morangos dos pais que já dura 40 anos.
A repórter, Eliza Maliszewski, conheceu plantação familiar que possui 12 estufas e 25 mil plantas. Augsten contou que faz o que ama e que a profissão que desempenha é um desejo de infância que foi realizado.
“Eu trabalho com que amo, sou apaixonada pela agricultura. Tem uma frase que utilizo muito é que “a vida é boa”. Não tem um dia sequer em que eu não acorde e vá feliz trabalhar, eu acho que isso é a coisa principal na vida da gente, a gente fazer o que gosta, e é isso, a vida é boa!”, finaliza Cássia.
Neste Dia do Agricultor, histórias como a do Raimundo e Cássia são símbolos da força e da importância de quem cultiva alimentos e promove crescimento econômico do país.
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Até o dia 2 de agosto, a 42ª Exposição Nacional do Mangalarga Marchador reúne animais de norte a sul do Brasil em um espetáculo de marcha e beleza no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte, MInas Gerais.
O tema desta edição é “Tradição se honra, legado se constrói” e convida para revisitar o passado, celebrar o presente e planejar o futuro da raça que é sinônimo de paixão, mas também de renda aos criadores do país.
De acordo com a Esalq/USP, a cadeia do mangalarga marchador movimenta R$ 11,7 bilhões ao ano, o que corresponde a 31% de toda a equideocultura nacional.
Ao todo, são mais de 1600 cavalos que participam de diversas competições, trazidos por 505 expositores de 18 estados diferentes.
“O cavalo mangalarga marchador tem uma característica muito particular, muito especial, que é a marcha, além da índole, da inteligência, rusticidade. É um cavalo que aprende muito fácil, ele é muito dócil, além do conforto que ele traz para todos os usuários porque é um cavalo muito macio, muito cômodo, então é um animal especialmente completo como cavalo de cela”, diz o coordenador do colégio de jurados da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), Tiago de Resende Garcia.
O diretor de Esportes e Provas da entidade, Maurício Camera Pierrotti, acredita que é possível levar todas essas características da raça a outros países. “A gente tem muito a crescer aqui no Brasil, mas não podemos deixar de pensar no mercado internacional. Temos ações nos Estados Unidos, com um núcleo bastante ativo. É um cavalo sem fronteiras. Ele nasceu em Minas Gerais, conquistou o Brasil e o sonho é aumentar um pouco mais. O mundo é grande demais”, sintetiza.
Sanidade do mangalarga marchador
Para manter a sanidade e o bem-estar dos animais, a 42ª Exposição Nacional do Mangalarga Marchador exalta, também, a importância da sanidade animal, o que engloba desde os tratadores aos médicos veterinários.
A chefe de fiscalização do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais (CRMV-MG), Rafaela Lopes Assis Luns, conta que, na medicina veterinária, a fiscalização se inicia nas propriedades. “No caso de um evento desse tamanho, cada aras tem um médico veterinário que vai, inicialmente, emitir os exames que engloba desde o transporte até os exames sanitários. E essa parte da responsabilidade técnica é o objetivo, é um dos pontos da fiscalização do conselho. A gente pode dizer que essa parte inicial da fiscalização, que às vezes não é vista aqui no momento, ela é um passo essencial do animal saudável.”
Parceria entre Canal Rural e CRMV-MG
O CRMV-MG está presente na exposição com uma unidade imóvel que oferece atendimento aos médicos veterinários e zoocnistas, mas a participação ocorre também na fiscalização dos animais neste e em outros grandes eventos. Essa atuação fundamental terá cada vez mais destaque na tela do Canal Rural com uma parceria inédita.
“Sem o médico veterinário, não se come, não é possível saborear alimentos saudáveis, consumir carne de primeira qualidade livre de doenças. Então o médico veterinário é responsável não só pela qualidade dos animais, pela clínica, pela cirurgia, principalmente nesse evento que se trata de equinos, mas também é responsável pela saúde e bem-estar do ser humano”, .
Após um ano de retração, o setor de máquinas e implementos agrícolas começa a mostrar sinais de recuperação. Em maio, as vendas somaram R$ 6,5 bilhões, um crescimento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o novo Plano Safra já em vigor, a expectativa é que os financiamentos ajudem a impulsionar ainda mais o setor.
Para Pedro Estevão, presidente da Câmara Setorial de Máquinas Agrícolas da Abimaq, o bom desempenho é reflexo direto da safra mais favorável em 2024.
“No ano passado, tivemos uma seca muito severa, que comprometeu a safra em praticamente todo o país. A produtividade caiu e, com isso, a rentabilidade dos agricultores também. Este ano, o cenário é o oposto: a safra está indo muito bem, a produtividade aumentou e estamos conseguindo recuperar mercado”, afirma.
Outro fator que deve contribuir para o crescimento do setor é o avanço da mecanização da agricultura brasileira, especialmente na agricultura familiar.
“Firmamos uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário para incentivar a mecanização entre os pequenos produtores. Propusemos a criação de um catálogo com as máquinas disponíveis no mercado, facilitando o acesso à informação. Sabemos que o agricultor familiar ainda enfrenta dificuldades nesse sentido”, explica Estevão.
Quanto ao impacto do tarifaço anunciado pelos Estados Unidos, o presidente da câmara setorial minimiza os efeitos diretos sobre as exportações brasileiras de máquinas agrícolas, mas alerta para impactos indiretos no setor.
“Apenas 10% das exportações brasileiras de máquinas agrícolas têm como destino os EUA, o que representa cerca de 1,3% do nosso volume total de vendas. O maior impacto será sobre o agricultor brasileiro, caso a medida se prolongue. Com uma oferta maior de produtos como café, laranja e carne bovina no mercado interno, pode haver queda nos preços. Isso reduz a rentabilidade do produtor e, consequentemente, sua capacidade de investir em máquinas”, conclui.
Há três anos, Raimundo Ferreira deixou o sul do Tocantins rumo ao oeste da Bahia em busca de uma vida melhor no campo. Criado em meio à pecuária, ele agora se dedica integralmente à agricultura. “Eu trabalhava mais pros outros do que pra gente. A gente trabalhava como funcionário. Então, é pra ter o sustento”, conta Raimundo.
Hoje, próximo às águas calmas do Rio Branco, Raimundo sustenta a família com uma produção diversificada, que também ajuda a alimentar a sociedade. Grande parte do que colhe abastece o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que atende municípios da região. Só na primeira quinzena de julho, ele e a Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Assentamento Rio Branco entregaram mais de 1.500 pés de alface.
“Produzimos peixe, temos criação de abelhas, hortaliças, alface, cheiro verde, feijão, milho, mandioca, batata… O que der, a gente planta”, resume o agricultor com orgulho.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, a Bahia é o segundo estado brasileiro com maior número de pessoas acima de 14 anos ocupadas na agricultura, são 910 mil trabalhadores. O estado fica atrás apenas de Minas Gerais, que lidera o ranking com mais de 1 milhão de pessoas no setor.
Para Raimundo, trabalhar na roça é mais do que sustento: “É uma grande satisfação. Um legado deixado pelos nossos pais, e que a gente está dando continuidade. Trabalho não falta. Fazenda é fazenda, né? Mesmo que seja só um sítio, o serviço não para”.
Ao todo, considerando também a pecuária, a produção florestal, a pesca e a aquicultura, o Brasil soma cerca de 7,9 milhões de trabalhadores rurais, segundo os dados de 2024.
Nova geração
Do outro lado do país, no Rio Grande do Sul, a produtora Cássia Augsten, de Gramado, representa uma nova geração que tem assumido os negócios no campo com inovação e dedicação. Filha de agricultores, ela decidiu permanecer na propriedade da família e seguir cultivando morangos, mantendo viva uma tradição de quatro décadas.
“Nos morangos, faço de tudo um pouco: plantar, colher, entregar, comercializar e cuidar da pós-venda, que hoje é muito importante na propriedade”, explica Cássia. Ao todo, são 12 estufas e 25 mil plantas cultivadas com atenção aos detalhes e ao sabor.
Cássia transformou a produção em uma agroindústria familiar e encontrou uma solução sustentável para frutas fora do padrão de venda in natura: passou a produzir geleias artesanais com sabor de infância. “Queremos que o cliente tenha aquela lembrança da geleia que a nona ou a vó produziam. Não usamos conservantes, química ou espessantes. Tudo é natural.”
Além da comercialização em Gramado, os produtos seguem para o varejo em outros estados. Parte do sucesso também se deve à experiência rural que a família oferece na propriedade: uma casa de 60 anos recebe turistas para conhecer a produção e provar as delícias locais.
No Rio Grande do Sul, cerca de 90% das propriedades são classificadas como de agricultura familiar, segundo dados oficiais. O perfil das lideranças está mudando: cada vez mais jovens e mulheres assumem o protagonismo no campo, levando gestão moderna, novas ideias e paixão pela terra.
“Eu trabalho com o que amo. Sou apaixonada pela agricultura. Sempre digo que a vida é boa. Não tem um dia que eu não acorde feliz para trabalhar. Isso é o principal na vida da gente: fazer o que gosta”, afirma Cássia.
Um ar polar deve derrubar as temperaturas na Região Sul do país, levando neve para a Serra Catarinense entre a madrugada e a manhã desta terça-feira (29).
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O fenômeno acontece, também, por conta da presença de ciclone extratropical em alto mar e resquício de umidade, o que traz queda brusca dos termômetros.
Foto: Climatempo
Assim, as mínimas ficam baixas, também, no centro-sul e leste do Paraná e entre o centro-norte e oeste do Rio Grande do Sul, áreas que mantém alta possibilidade para geada. De acordo com a Climatempo, entre as capitais, a que deve registrar a menor temperatura é Curitiba, com apenas 4°C no amanhecer.
Ventania no Centro-Sul
Além da neve em Santa Catarina, a Climatempo também chama atenção para a frente fria e o ciclone extratropical que se organizaram nas últimas 24 horas no centro-sul do Brasil.
Assim, ao longo desta segunda-feira, são esperadas fortes rajadas de vento nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Rajadas de vento em torno dos 100 km/h já foram observadas na manhã de hoje na região de Canguçu, sul gaúcho.
Já no decorrer desta terça-feira, o ciclone extratropical vai se afastando em alto mar, mas se mantém na costa do Sul do Brasil. Com isso, provoca rajadas de vento entre moderadas e fortes no litoral das regiões Sul e Sudeste.
De acordo com a Climatempo, ainda há risco de rajadas de vento entre 51 km/h e 70 km/h nas áreas serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, no litoral norte gaúcho e sul catarinense, bem como no litoral norte de São Paulo e em todo o litoral do estado do Rio de Janeiro.
Por conta dos fortes ventos, a Marinha do Brasil já emitiu alertas de ressaca para áreas do litoral do Sul e do Sudeste para os próximos dias. Desde às 15 horas do domingo (27) até às 9h da manhã do dia 31 de julho, há risco de ondas entre 2,5 e 3,5 metros entre a região de Mostardas (RS) e Florianópolis (SC).
Já entre às 9h desta terça (29) até às 21h do dia 31, o alerta de ondas de mesma altura vai para áreas litorâneas entre Iguape (SP) e Macaé (RJ).
Pecuaristas, o cenário da terminação intensiva no Brasil está em plena ascensão, aliado à ferramenta do Boitel. Um levantamento recente aponta que o país deve superar a marca de 8 milhões de cabeças de gado confinadas em 2025, um aumento de mais de 7% em relação ao ano passado. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
Nesse contexto de crescimento, as unidades de Boitel JBS têm se mostrado um grande aliado, proporcionando oportunidades de terceirização da engorda com desembolso zero para o produtor.
A grande novidade é que o estado de Mato Grosso do Sul acaba de ganhar uma nova estrutura de boitel: a Fazenda Sonho Real, localizada em Terenos, município próximo a Campo Grande. Wesley Borba, gerente nacional de confinamentos da JBS, detalhou essa expansão no programa Giro do Boi.
Mato Grosso do Sul: potencial gigante e nova estrutura
Boitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/Friboi
O estado de Mato Grosso do Sul, com cerca de 19 milhões de cabeças de gado, tem demonstrado uma alta demanda por serviços de confinamento. Para atender a essa procura crescente e à longa fila de espera na unidade anterior, a JBS inaugurou a Fazenda Sonho Real.
Essa nova unidade, com capacidade estática para 30 mil animais, integra o time de Boitéis da JBS e oferece uma série de vantagens:
Infraestrutura tecnificada: Com 200 baias muito bem estruturadas, aptas a operar tanto no período da seca quanto nas águas com a mesma capacidade, garantindo eficiência contínua.
Equipe especializada: Um time preparado em originação, operação e administração para atender o pecuarista com excelência e suporte técnico.
Planejamento estratégico: Foco em uma engorda eficiente para animais jovens e com bom acabamento de carcaça, visando o melhor resultado no abate.
Localização privilegiada: Situada em uma parte mais alta da fazenda, com queda natural que evita o acúmulo de lama no período chuvoso, e rodeada por mata, proporcionando maior conforto térmico aos animais.
Em apenas 25 dias de operação, a Fazenda Sonho Real já recebeu mais de 10 mil bois, demonstrando a necessidade latente do estado por ferramentas que acelerem a qualidade da carne e otimizem o ciclo da pecuária.
O boitel como ferramenta estratégica para o ciclo curto
Boitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/Friboi
O confinamento deixou de ser uma ferramenta utilizada apenas em momentos de crise (como seca prolongada ou falta de pasto) e se consolidou como parte integrante do planejamento estratégico anual do pecuarista.
O objetivo principal é encurtar o ciclo da pecuária, aumentar a rentabilidade e gerar mais arrobas por hectare.
Wesley Borba reforça que o time de produtores que tem obtido sucesso e ganhos significativos é aquele que planeja estrategicamente e integra o confinamento em sua operação, buscando a pecuária de ciclo curto.
As margens para o “boi de cocho” nunca estiveram tão favoráveis, com alta demanda por carne bovina no mercado e insumos com preços mais acessíveis.
Facilidades e transparência do Boitel JBS
Boitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/Friboi
A JBS oferece uma “cesta de serviços” completa para o pecuarista, garantindo tranquilidade e bons resultados por meio de um modelo de parceria:
Zero desembolso inicial: A JBS arca com os custos iniciais, incluindo transporte e despesas com o animal durante o período de engorda, descontando-os apenas no momento do abate final.
Modalidades flexíveis de contrato: O produtor pode escolher entre diferentes modalidades, como diária, arroba produzida e ração por quilo, de forma simples e transparente.
Atendimento a pequenos e médios pecuaristas: As baias estão disponíveis a partir de 60 animais em todas as unidades (nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), reforçando o propósito de atender produtores de todos os portes.
Know-how técnico: As equipes de nutrição e operação contam com mais de 15 anos de experiência, garantindo dietas bem definidas, protocolos sanitários rigorosos e monitoramento diário dos animais.
Transparência e confiança: A JBS reafirma seu compromisso de entregar resultados coerentes com o que foi combinado, buscando uma parceria de longo prazo baseada na confiança.
Apoio na reposição: Linhas de crédito para antecipação de valores estão disponíveis para pecuaristas que precisam repor o estoque de boi magro.
As unidades da JBS no estado de Mato Grosso (Itaporã e Porto Alegre do Norte) também apresentam resultados consistentes, beneficiadas pela qualidade do gado da região e pelo investimento contínuo em genética.
A melhoria genética do rebanho, validada por programas como o PMGZ Carne, reflete-se no cocho com ganhos expressivos (duas a cinco arrobas a mais no abate), resultado de um protocolo nutricional alinhado a uma genética que expressa todo o seu potencial produtivo.
O mercado futuro de milho na B3 encerrou a sexta-feira (25/07) em baixa, mantendo-se dentro de uma faixa estreita de oscilação ao longo da semana. Segundo a TF Agroeconômica, apesar das perdas pontuais no dia, os contratos de curto prazo ainda sustentaram ganhos semanais modestos, enquanto os contratos de longo prazo, como os da safra 2026/27, fecharam em queda. A estabilidade observada nos preços da bolsa e do mercado físico tem como suporte o atraso na colheita no Brasil, mesmo com a desvalorização semanal do dólar (-0,47%) e a queda em Chicago (-2,20%).
O indicador Cepea recuou 0,58% no dia, mas registrou uma leve alta de 0,55% na semana. Na B3, os contratos futuros fecharam assim: setembro/25 terminou cotado a R\$ 65,64 (queda de R$ 0,14 no dia, mas alta de R$ 0,16 na semana); novembro/25 encerrou a R$ 68,58 (queda de R$ 0,20 no dia e alta de R$ 0,33 na semana); e janeiro/26 ficou em R$ 72,12 (queda de R$ 0,23 no dia e alta de R$ 0,15 na semana).
Já na Bolsa de Chicago (CBOT), o milho fechou o dia com leve alta, setembro subiu 0,82% e dezembro 0,84%, mas acumulou perda de 2,20% na semana. O mercado foi pressionado por fatores como clima favorável ao desenvolvimento da safra americana, expectativas frustradas com acordos comerciais, especialmente com o Japão, e tensões externas. Declarações do ex-presidente Donald Trump sobre a possibilidade de tarifas unilaterais ao Canadá — principal comprador de etanol dos EUA — ampliaram o pessimismo do setor.
A falta de avanço nas negociações com outros potenciais compradores da safra americana também contribuiu para o recuo semanal. Apesar de algumas compras pontuais, o mercado ignorou esses volumes e seguiu operando com tendência de baixa. A única sustentação observada no momento é a demanda, que impede quedas mais acentuadas nos preços internacionais do cereal.
A Abertura Nacional do Plantio da Soja já tem data marcada para acontecer: 03/10, às 9h, horário de Brasília. O evento, que marca a abertura da temporada 25/26, será realizado na Fazenda Recanto, em Sidrolândia (MS).
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O encontro é uma realização do Canal Rural e da Aprosoja Brasil, e marca o início oficial de mais uma temporada para os produtores que movimentam a cadeia da soja no país.
As inscrições para participar serão informadas em breve. Faça parte!