terça-feira, julho 29, 2025

Autor: Redação

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mercado está prestes a se recuperar; veja cotações



O mercado físico do boi gordo segue com o mesmo padrão de negócios em grande parte do país.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a expectativa é que haja espaço para alguma recuperação dos preços no decorrer do mês de agosto, mesmo que isso ocorra de maneira comedida, considerando o Dia dos Pais como um elemento importante para justificar o processo de retomada.

“Por outro lado, as exportações seguem intensas, sendo um elemento importante de sustentação dos preços no decorrer de 2025”, disse.

  • São Paulo: R$ 294,78 — na sexta-feira (25): R$ 294,32
  • Goiás: R$ 276,43 — R$ 278,14
  • Minas Gerais: R$ 285,29 — R$ 284,41
  • Mato Grosso do Sul: R$ 294,66 — R$ 294,89
  • Mato Grosso: R$ 290,14 — R$ 290,41

Mercado atacadista

O mercado atacadista se depara com pontual queda dos seus preços no decorrer da segunda-feira.

Segundo Iglesias, o ambiente de negócios sugere por alguma recuperação dos preços no decorrer da primeira quinzena de agosto, período pautado por maior apelo ao consumo. “Mas a carne de frango ainda dispõe de maior competitividade”, aponta o analista.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 21,40 por quilo, queda de R$ 0,10; o quarto dianteiro segue no patamar de R$ 17,50 por quilo; e a ponta de agulha ainda é cotada a R$ 17 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,54%, sendo negociado a R$ 5,5921 para venda e a R$ 5,5901 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5688 e a máxima de R$ 5,6063.



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Pasto ideal no Pantanal: as forrageiras que vencem cheias e secas


Pecuaristas, o Pantanal é uma região de beleza singular e de extrema importância para a pecuária brasileira. No entanto, sua dinâmica única de cheias e secas exige um manejo e uma escolha de forrageiras muito específicos. Assista ao vídeo abaixo e confira as recomendações.

Lucas Cardoso, de Dois Irmãos do Buriti, no estado de Mato Grosso do Sul, busca a pastagem ideal para sua propriedade nessa região desafiadora.

Nesta segunda-feira (28), o engenheiro agrônomo Wagner Pires, especialista em pastagens, consultor do Circuito da Pecuária e autor do livro “Pastagem Sustentável de A a Z”, respondeu a essa dúvida no quadro “Giro do Boi Responde” do programa Giro do Boi.

Ele destacou a importância da pecuária para a manutenção do Pantanal e as gramíneas que melhor se adaptam a esse ciclo de alagado e seca.

A pecuária como guardiã do Pantanal

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Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Wagner Pires inicia ressaltando que a pecuária no Pantanal é uma “bênção para o meio ambiente”. Sem o gado pastejando, haveria um crescimento descontrolado do capim, que se tornaria fenado, seco e altamente propenso a incêndios.

A convivência entre a pastagem e o Pantanal é extremamente saudável, pois o gado mantém a área limpa e atua como um protetor natural contra o fogo.

A pecuária é, portanto, essencial para a preservação do bioma, mostrando um exemplo de harmonia entre produção e natureza.

Gramíneas estratégicas para o Pantanal

Foto: Sedec-MT

Para o Pantanal, é fundamental escolher gramíneas que consigam interagir e se adaptar tanto ao período das cheias quanto ao da seca. Wagner Pires sugere algumas opções estratégicas que demonstram bom desempenho para a região:

  • Braquiária humidicola: Conhecida por sua notável resistência a solos úmidos e boa adaptação a condições adversas de alagamento.
  • Dictyoneura: Outra braquiária que apresenta um desempenho satisfatório em áreas com grande variação hídrica, suportando tanto a imersão quanto a seca.
  • Setaria kazungula: Uma opção muito boa e comprovada para as condições específicas do Pantanal, oferecendo boa massa forrageira.
  • Braquiária cayman: Uma braquiária híbrida que também se mostra bastante eficaz e adaptável aos extremos climáticos da região.

Essas forrageiras são reconhecidas pela sua capacidade de suportar o complexo ciclo de alagamento e seca, mantendo a produtividade da pastagem e garantindo alimento para o rebanho ao longo do ano.

Novidades no mercado: o Panicum Igapó

O especialista também trouxe uma excelente novidade para os pecuaristas do Pantanal: um novo panicum que promete ser um divisor de águas para as áreas de baixada e aquelas que se encharcam com facilidade.

Este panicum, que será oficialmente chamado Igapó, é altamente adaptado a lâminas d’água e tem o potencial de revolucionar a pecuária nessas condições desafiadoras.

A previsão é que as sementes desse material inovador estejam disponíveis para aquisição e plantio já em 2026. Produtores, fiquem atentos, pois em breve teremos mais informações sobre essa alternativa promissora que pode transformar a gestão de pastagens em áreas alagáveis.

Para otimizar ainda mais o uso da pastagem, Wagner Pires recomenda enfaticamente um bom piqueteamento e divisão da propriedade.

Essas práticas simples, mas essenciais, permitem aproveitar melhor a forragem disponível, especialmente no final do período das águas e no início da seca, garantindo a sustentabilidade e a resiliência da pecuária pantaneira.



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Chuva de 80 mm em duas regiões e queda brusca de temperatura são destaques da semana


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) traz importantes alertas climáticos entre esta segunda-feira (28) e a próxima (4 de agosto). Tem chuva, massa de ar frio que derruba temperaturas e, também, tempo seco. Confira:

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Sul

A semana reserva acumulados de até 30 mm de chuva nos estados do Paraná e Santa Catarina, com maiores volumes concentrados nas porções central e leste de ambos os estados (tons em cinza e verde no mapa abaixo). Já no Rio Grande do Sul, a previsão indica volumes de 20 a 40 mm em setores das mesorregiões do Centro Oriental Rio-Grandense e Região Metropolitana de Porto Alegre (manchas em verde).

Entretanto, volumes mais expressivos são esperados para as mesorregiões do sudoeste e sudeste rio-grandense, áreas onde a chuva pode ultrapassar os 80 mm nos próximos dias. Outro destaque da semana é a atuação de uma massa de ar frio que deve provocar temperaturas abaixo de 8°C em toda a Região Sul entre terça (29) e quarta (30).

Sudeste

A previsão é de tempo estável na maior parte dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro (áreas em branco). Por outro lado, para a maior parte do estado de São Paulo, são previstos acumulados de até 10 mm para os próximos dias (azul). Ressalta-se, ainda, a queda da umidade relativa em grande parte de Minas Gerais e São Paulo, com previsão de umidade relativa abaixo de 30% no sudoeste mineiro e noroeste paulista nos próximos dias.

Assim como na Região Sul, a massa de ar frio chega entre terça e quarta para todo o estado de São Paulo e para o sul de Minas, derrubando as temperaturas, com possibilidade de temperaturas abaixo de 8°C.

Centro-Oeste

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Foto: Reprodução

A previsão do Inmet indica predomínio de tempo estável (áreas em branco), exceto nas regiões central e sul de Mato Grosso do Sul, para onde são previstos volumes de até 20 mm de chuva. Destaca-se, também, a previsão de umidade relativa do ar abaixo de 30% em toda a região para os próximos dias, principalmente no centro-sul de Goiás e na maior parte de Mato Grosso do Sul.

Nordeste

No interior da região não há previsão de chuva, com redução da umidade relativa do ar, principalmente no sudoeste do Piauí, sul do Maranhão e oeste da Bahia. Em pequenas áreas do litoral nordestino, podem ocorrer chuvas acima de 20 mm (tons em verde), principalmente no litoral de Alagoas e Pernambuco.

Norte

Áreas de instabilidade se concentrarão no extremo noroeste e na porção central do Amazonas, com volumes que podem superar 60 mm (tons em laranja e vermelho), com destaque para os maiores acumulados de chuva da ordem de 80 mm na parte central amazonense.

Em contraste, o Inmet aponta que nas porções leste de Rondônia, sul e leste do Amazonas, assim como sul do Pará e Tocantins, não há previsão de chuva ao longo da semana. Nestas localidades, a previsão indica uma redução da umidade relativa do ar, que pode atingir níveis abaixo de 30%, o que demanda atenção especial ao risco de incêndios.



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Projeto de Lei de Licenciamento Ambiental levanta alerta sobre judicialização



O setor do agronegócio acompanha com atenção os próximos passos do Projeto de Lei que trata do Licenciamento Ambiental no Brasil. A proposta, já aprovada pelo Congresso, aguarda sanção presidencial e deve trazer mudanças importantes na forma como atividades rurais e empreendimentos são licenciados. Especialistas alertam, porém, para pontos do texto que podem gerar questionamentos jurídicos e até judicialização.

O advogado especialista em direito ambiental Leonardo Munhóz destacou, no quadro Será que é legal?, do Programa Planeta Campo, que dispositivos do projeto apresentam inconsistências com legislações anteriores e com decisões já consolidadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Uma delas envolve a aplicação do Licenciamento Ambiental por Compromisso (LAC) para atividades de médio impacto ambiental – prática que, segundo ele, não encontra respaldo histórico nem em normas nacionais, como a Resolução Conama 237, nem em legislações internacionais.

“O LAC sempre foi previsto para empreendimentos de pequeno impacto. Ao ampliar para médio impacto, o PL pode abrir margem para questionamentos judiciais e trazer insegurança jurídica para produtores e órgãos licenciadores”, afirmou Munhóz.


Outro ponto sensível do texto é a revogação de dispositivos da Lei da Mata Atlântica. O artigo 60 do PL retira trechos que atribuem ao Ibama a competência para autorizar a supressão de vegetação nativa no bioma. Para o especialista, essa alteração pode conflitar com a legislação atual, já que o licenciamento de atividades e a autorização para supressão de vegetação são processos distintos e deveriam ser tratados de forma separada.

Segundo Munhoz, o ideal seria alterar a Lei da Mata Atlântica por meio de um projeto específico, e não dentro de um PL voltado para o licenciamento ambiental. Essa sobreposição de normas, avalia ele, pode aumentar o risco de judicialização e gerar mais incerteza para empreendedores e órgãos ambientais.

O projeto de lei agora aguarda a decisão do Presidente Lula, que pode sancionar integralmente o texto, vetar trechos polêmicos ou editar medida provisória para buscar um meio-termo. Enquanto isso, o setor produtivo e organizações ambientais acompanham de perto a tramitação, preocupados com os impactos práticos da nova legislação na rotina do licenciamento e na preservação dos biomas.

Confira na íntegra o comentário de Leonardo Munhoz:



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Como ficaram as cotações de soja na última segunda-feira de julho?



O mercado de soja iniciou a semana com poucas negociações e preços oscilando de forma mista nas principais praças do país. Segundo o analista Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado, nesta segunda-feira (28), a nova baixa registrada em Chicago foi compensada por prêmios firmes e pela alta do dólar, o que ajudou a sustentar as cotações internas.

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Apesar da melhora pontual nos preços em algumas regiões, o ritmo de comercialização permaneceu lento. A indústria demonstrou interesse na compra, mas o spread entre comprador e vendedor continuou elevado, o que manteve o mercado com pouca oferta.

Preços de soja por região

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 132,00 para R$ 133,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 133,00 para R$ 134,00
  • Rio Grande (RS): subiu de R$ 139,00 para R$ 140,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 131,00 para R$ 132,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 138,00 para R$ 139,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 120,00 para R$ 121,00
  • Dourados (MS): caiu de R$ 122,00 para R$ 121,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 122,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pela combinação de ampla oferta mundial, a fraca demanda pelo produto norte-americano e a força do dólar frente a outras moedas.

EUA

A previsão de clima favorável às lavouras dos Estados Unidos, com diminuição do calor e ocorrência de chuvas, cria uma expectativa de grande safra no país, também influenciando de forma baixista.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 409.714 toneladas na semana encerrada no dia 24 de julho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Na semana anterior, as inspeções de exportação haviam atingido 377.020 toneladas. Em igual período do ano passado, o total foi de 408.582 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 47.203.279 toneladas, contra 42.770.645 toneladas no mesmo intervalo da temporada anterior.

Contratos futuros de soja

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 10,00 centavos de dólar ou 1%, a US$ 9,88 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,11 1/2 por bushel, perda de 9,50 centavos ou 0,93%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,80, ou 1,02%, a US$ 269,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 56,55 centavos de dólar, com ganho de 0,06 centavo ou 0,1%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,54%, sendo negociado a R$ 5,5921 para venda e a R$ 5,5901 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5688 e a máxima de R$ 5,6063.



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Ibama ensina indígenas a combater incêndios florestais com o uso de drones


Indígenas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Maranhão e Tocantins participaram, em junho e julho, das duas primeiras turmas do “Curso de Formação de Pilotos Remotos Brigadistas (CFPR Brigadistas)”, promovido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Realizada em Brasília, a ação tem como objetivo formar brigadistas para utilização de drones para monitoramento e controle de incêndios florestais.

A iniciativa, fruto de parceria entre o órgão e a Fundação Bunge, prevê, de 2025 a 2029, apoio a até 40 brigadas indígenas por meio de formações e auxílio na estruturação e funcionamento de salas de situação móveis nos cinco estados brasileiros.

Combate do fogo em territórios indígenas

formação de brigadistas indígenas Ibamaformação de brigadistas indígenas Ibama
Foto: Keiny Andrade

O curso conta com aulas teóricas e práticas sobre regulamentações, meteorologia e planejamento de voo com drones, além de ações em campo que simulam situações que poderão ser enfrentadas em seus territórios.

“Eu acho importante essa mesclagem do nosso uso com essa tecnologia avançada. É importante não descartar nosso conhecimento tradicional, mas sim complementá-lo”, afirma o chefe da brigada pronto emprego da Terra Indígena Xerente, em Tocantínia (TO), Gildimar Sitrê Xerente.

Dados da plataforma Monitor do Fogo, do Mapbiomas, mostram que 30,8 milhões de hectares foram queimados no Brasil em 2024, uma área maior do que o território da Itália, o que representa um crescimento de 13,6 milhões de hectares em relação a 2023.

“A parceria com a Fundação Bunge vem em um momento muito oportuno. Essa proposta da Fundação, de termos esses drones com os brigadistas nas operações, nos traz uma segurança maior de que, numa frente de combate em cenários muito intensos, um brigadista pode levantar o drone, fazer o mapeamento, ver como o fogo está se comportando, e tomar uma decisão mais eficiente e segura para enfrentar esses incêndios, que estão cada vez mais perigosos”, considera a coordenadora-geral do Prevfogo/Ibama, Flávia Saltini Leite.

Participam também da parceriao Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) e a Coordenação de Operações Aéreas (Coaer), do Ibama.



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AgroNewsPolítica & Agro

Como a soja encerrou a semana?


O estado do Rio Grande do Sul encerrou a semana com vendas tímidas de soja e compradores focados no longo prazo, segundo informações da TF Agroconômica. “Pagamento Agosto R$ 139,00 (+0,22%) pagamento 30/08, setembro R$ 143,50 pagamento 30/09, outubro R$ 145,00 pagamento 30/10. No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 134,00 (+2,29%) Cruz Alta – Pgto. 30/08 – para exportador, R$ 132,00 (+0,76%) Passo Fundo – Pgto. fim de agosto, R$ 132,00 Ijuí – Pgto. 30/08 – para fábrica R$ 133,00 Santa Rosa / São Luiz – Pgto. 24/08. Preços de pedra em Panambi caíram para R$ 123,00 a saca ao produtor”, comenta.

Comercialização lenta e estrutura pressionada em Santa Catarina. “A lentidão nas vendas preocupa, já que o aumento da produção pressiona uma capacidade de armazenagem e logística que já está sobrecarregada com a chegada da safra de inverno. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 137,19 (-1,16%)”, completa.

Oferta elevada e déficit de armazenagem pressionam o mercado de soja no Paraná. “Em Paranaguá, o preço chegou R$ 137,30 (+0,81%). Em Cascavel, o preço foi 124,97 (+1,71%). Em Maringá, o preço foi de R$ 125,56 (+1,55%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 126,39 (+3,20%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$ 137,19 (-1,17%). No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 118,00”, indica.

Vendas lentas e pressão logística marcam a soja em Mato Grosso do Sul. “A lentidão nas vendas segue preocupando, indicando cautela por parte dos produtores e desafios para escoar a produção em um mercado pressionado por uma capacidade estática de armazenamento que deixa a desejar, mas como já explicado anteriormente, isso se repete por todo o Brasil, pois a produção cresce mais rápido do que a estrutura. Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 120,65 (+0,02%), Campo Grande em R$ 120,80 (+0,14%), Maracaju em R$ 120,63, Chapadão do Sul a R$ 118,24 (-1,09%), Sidrolândia a em R$ 125,09”, informa.

Mato Grosso amplia exportações para a China, mas enfrenta gargalo logístico crítico. “Campo Verde: R$ 118,20 (+0,15%). Lucas do Rio Verde: R$ 116,66, Nova Mutum: R$ 114,30 (+0,18%). Primavera do Leste: R$ 119,88 (+1,58%). Rondonópolis: R$ 119,88 (+1,58%). Sorriso: R$ 111,38”, conclui.

 





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Fim da frente fria? Tempo seco avança, mas pode nevar no Brasil



A última semana de julho será marcada pelo predomínio do tempo seco em grande parte do Brasil, especialmente nas áreas centrais. Segundo dados da meteorologia do Canal Rural, a condição favorece o avanço da segunda safra, como o milho safrinha e o sorgo, mas também colabora para o aumento da secura no solo.

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Chuvas no Norte

A região Norte é uma exceção e deve seguir com chuvas constantes. Em algumas áreas, os volumes podem ultrapassar 50 milímetros. O litoral leste do Nordeste também mantém acumulados positivos, favorecendo o abastecimento hídrico.

Umidade do solo

No Sealba, área que compreende Sergipe, Alagoas e o nordeste da Bahia, a umidade do solo continua elevada, o que contribui para o bom desenvolvimento da terceira safra.

Como fica o tempo no Sul?

No Sul, após as chuvas do fim de semana, o tempo seco volta a predominar nos próximos dias. Até o início de agosto, a previsão do tempo indica baixos volumes de precipitação. Apesar da entrada de umidade em algumas áreas do Centro-Oeste e Sudeste, a chuva prevista é fraca e não deve atrapalhar os trabalhos em campo.

Tempo no Sul e Sudeste

A passagem de uma frente fria seguida por uma massa de ar frio derruba as temperaturas no Sul e Sudeste. Em Araçatuba, por exemplo, a quarta-feira deve começar com 9 graus e atingir máxima de 25 graus.

Há ainda previsão de geada em algumas áreas do Sul nesta terça-feira, dia 29, e até possibilidade de neve na serra catarinense e na serra gaúcha.



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Lucratividade na pecuária com o tricross: descubra as raças tropicais ideais


Pecuaristas, a busca por maior lucratividade na pecuária brasileira, especialmente em nosso clima tropical, tem levado muitos a explorar o potencial do gado tricross. Assista ao vídeo e confira a resposta completa.

Mas, em meio a tantas opções, quais são as combinações genéticas que realmente trazem resultado, evitando problemas de adaptação e de parto, que podem comprometer a rentabilidade?

Nesta terça-feira (28), o zootecnista Alexandre Zadra, especialista em genética e cruzamento industrial de bovinos e autor do blog “Crossbreeding”, respondeu a essa dúvida frequente no quadro “Giro do Boi Responde”.

Ele detalhou como criar fêmeas tricross verdadeiramente tropicalizadas que prosperam sob o calor e a umidade característicos do Brasil.

Fêmeas tricross para climas tropicais: a regra do “pelo zero”

Bovinos em área de pasto. Foto: Reprodução
Bovinos em área de pasto. Foto: Reprodução

Para que uma fêmea tricross tenha boa longevidade e desempenho em pastos tropicais, ela precisa, antes de tudo, ser tropicalizada.

Isso significa, em resumo, que ela deve apresentar as características de pelo curto, liso e brilhante, que conferem uma melhor termorregulação e, consequentemente, maior conforto e produtividade em climas quentes.

A regra é clara e fundamental para o sucesso: fêmeas tropicais devem ter, no máximo, meio-sangue de raças do frio (europeias) em sua composição genética.

Se o pecuarista já possui uma fêmea meio-sangue europeia (como angus x nelore, hereford x nelore, ou simental x nelore), o próximo cruzamento deve ser realizado com uma raça tropical.

O resultado desse acasalamento será um animal final com 75% de sangue tropical, ideal para as condições brasileiras.

Raças tropicais para o cruzamento em tricross

Bovinos em área de pasto. Foto: Reprodução
Bovinos em área de pasto. Foto: Reprodução

Para dar continuidade a um sistema que aproveita a fêmea filha da meio-sangue e garante sua adaptabilidade, Alexandre Zadra recomenda as seguintes raças tropicais para o cruzamento tricross:

  • Zebuíno: É uma escolha sólida e amplamente utilizada. Contudo, há uma ressalva crucial: utilize touros zebuínos negativos para peso ao nascimento (aqueles que produzem bezerros leves). Isso é vital para evitar distocias (problemas de parto) nas fêmeas meio-sangue, que não possuem cupim e podem ter dificuldade com bezerros zebuínos que, naturalmente, tendem a ser mais pesados ao nascer.
  • Caracu ou senepol: Essas raças taurinas adaptadas ao calor são excelentes opções para o cruzamento. Ao utilizá-las com a fêmea meio-sangue europeia, o resultado será um animal 3/4 tropical, com o desejado “pelo zero” e muito boas características como matrizes. O senepol é de pequeno porte, enquanto o caracu é de maior porte, permitindo ao produtor escolher conforme seus objetivos.

Outras opções e o critério de seleção

Outras raças também estão evoluindo em sua capacidade de adaptabilidade aos trópicos, como o bonsmara e o canchim.

No entanto, o canchim, por ser formado com charolês, é mais indicado para um cruzamento terminal, visando o abate, e não necessariamente a formação de fêmeas de reposição para o clima tropical.

O brangus também tem rebanhos que demonstram melhoria em sua adaptabilidade, e fêmeas com pelo curto podem ser selecionadas para uso no Brasil tropical.

A mensagem principal para o pecuarista é que, para qualquer fêmea ser selecionada como uma boa reprodutora em ambientes quentes e úmidos, ela deve, obrigatoriamente, apresentar as características de pelo curto, liso e brilhante.

Essa característica é a base para o sucesso do gado tricross no Brasil, garantindo que as fêmeas consigam se manter produtivas e lucrativas mesmo sob as condições desafiadoras do nosso clima tropical.



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