segunda-feira, novembro 3, 2025

Autor: Redação

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Lula diz que COP30 vai mudar a forma como o mundo vê a Amazônia



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou neste domingo (2) a comunidade do Jamaraquá, na Floresta Nacional do Tapajós, oeste do Pará. Com mais de mil famílias de ribeirinhos e extrativistas, a região foi palco de conversa sobre a importância da Amazônia e a proximidade da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada de 10 a 21 de novembro, em Belém.

Durante o encontro, Lula ressaltou que a conferência permitirá ao mundo enxergar a Amazônia de forma mais ampla. Segundo ele, a preservação da floresta depende não apenas da conservação ambiental, mas também do suporte econômico, educacional e de saúde às comunidades locais. “Não é só pedir para manter a floresta em pé; é preciso dar condições de vida para quem cuida dela”, afirmou.

Nos dias 6 e 7 de novembro, o presidente ainda presidirá a Cúpula do Clima, em Belém, reunindo líderes de diferentes países. Ele permanecerá no Pará ao longo da semana para agendas relacionadas ao evento.

Comunidade e bioeconomia

O Jamaraquá é conhecido pelo turismo de base comunitária, com trilhas pela floresta e igarapés, e pela produção de biojóias. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participou da visita e destacou a importância do estilo de vida local na proteção da floresta. “Aqui é exemplo de bioeconomia e sociobiodiversidade. Manter a floresta em pé gera condições de vida e dignidade para as famílias”, afirmou.

Segundo a ministra, os ribeirinhos respeitam o ciclo da floresta e preservam a mata há gerações. A Flona do Tapajós abriga cerca de 1,2 mil famílias distribuídas em mais de 500 mil hectares, mantendo práticas tradicionais de extrativismo e artesanato, como a produção de seringas e biojóias. Marina Silva reforçou que essas atividades combinam sustentabilidade econômica com conservação ambiental.



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Chuvas irregulares atrasam plantio da safra de verão em parte do país



As chuvas registradas em outubro ficaram abaixo da média em várias regiões agrícolas do Brasil, segundo boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A irregularidade e má distribuição dos volumes limitaram o avanço da semeadura da safra de verão, especialmente em áreas do Centro-Oeste e do Nordeste.

A Conab aponta que, entre 1º e 30 de outubro, as precipitações foram mal distribuídas, com períodos de estiagem intercalados por chuvas localizadas. O cenário atrasou o início do plantio da soja e de outros cultivos de primeira safra em regiões que ainda aguardam a regularização do período chuvoso.

Centro-Oeste e Sudeste

No Centro-Oeste, os maiores volumes foram observados em Mato Grosso e no sudoeste de Mato Grosso do Sul, enquanto Goiás e o norte sul-mato-grossense ainda enfrentam restrição hídrica. Em parte dessas áreas, a umidade do solo começou a se recuperar no fim do mês, permitindo o avanço gradual da semeadura.

No Sudeste, as chuvas se concentraram apenas na segunda quinzena de outubro, também de forma irregular. Essa instabilidade dificultou o avanço simultâneo do plantio em estados como Minas Gerais e São Paulo, que seguem com níveis de umidade abaixo do ideal para a germinação.

Nordeste e Norte

No Nordeste, o boletim da Conab destaca volumes baixos ou inexistentes em boa parte do Matopiba — região que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. As chuvas registradas foram insuficientes para recompor o armazenamento de água no solo, limitando o plantio das áreas não irrigadas. No Sealba, que inclui partes de Sergipe, Alagoas e Bahia, as precipitações foram um pouco mais intensas, mas sem comprometer a colheita do milho de terceira safra.

Na região Norte, a situação também foi desigual. Houve baixos volumes em Rondônia, sudeste do Pará e Tocantins, enquanto o oeste do Pará e o Amazonas registraram chuvas mais regulares, favorecendo a semeadura da soja e a umidade do solo.

Plantio no Sul

A região Sul teve o cenário mais favorável. As chuvas intensas alternadas com períodos de tempo firme garantiram a recuperação da umidade no solo. No Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e Paraná, as condições favoreceram tanto o avanço da colheita dos cultivos de inverno quanto a semeadura das lavouras de verão.



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Mercado reduz estimativa da inflação pela sexta semana seguida



O mercado financeiro manteve praticamente estáveis as projeções para os principais indicadores da economia brasileira, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central. As estimativas para inflação, juros, câmbio e crescimento do PIB apresentaram poucas mudanças em relação à semana anterior.

O levantamento reúne as expectativas de mais de cem instituições financeiras sobre o comportamento da economia nos próximos anos.

Inflação e Selic

A mediana das projeções para o IPCA — índice oficial de inflação — permaneceu em 4,55% para 2025, praticamente estável ante os 4,56% da semana passada. Mesmo assim, o movimento configura a sexta queda seguida na previsão.

Para 2026, a estimativa se manteve em 4,20%. Já para 2027 e 2028, o mercado projeta inflação de 3,80% e 3,50%, respectivamente.

As expectativas para a taxa básica de juros (Selic) continuaram em 15% ao ano para o fim de 2025. Nos anos seguintes, o mercado prevê 12,25% em 2026, 10,50% em 2027 e 10% em 2028, indicando estabilidade nas últimas semanas.

PIB e câmbio sem alterações

O Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 2,16% em 2025, mantendo o mesmo patamar das semanas anteriores. Para os anos seguintes, as projeções indicam alta de 1,78% em 2026, 1,90% em 2027 e 2% em 2028.

A estimativa para o dólar também não mudou, com cotação esperada de R$ 5,41 no fim de 2025. As previsões seguem em R$ 5,50 para 2026, 2027 e 2028.

IGP-M tem revisão para baixo

O IGP-M, indicador que mede a inflação ao atacado, foi revisto de 0,49% para -0,20% em 2025. Para 2026, o índice recuou de 4,20% para 4,08%, mantendo estabilidade nas projeções de longo prazo.

Setor externo e contas públicas

O mercado reduziu a estimativa de déficit em conta corrente para US$ 71,33 bilhões neste ano, ante US$ 70,80 bilhões na semana passada. O superávit da balança comercial permaneceu em US$ 61,99 bilhões em 2025.

A previsão de investimento direto no país segue em US$ 70 bilhões, enquanto a dívida líquida do setor público deve fechar o ano em 65,8% do PIB.



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Enquanto o Brasil paga R$ 1 trilhão em juros, o agro se afoga em dívidas


O Brasil vive um paradoxo que ameaça seu principal motor econômico. Enquanto não equilibrar as contas públicas, os governos pagam quase R$ 1 trilhão por ano em juros sobre uma dívida que já chega a R$ 7,9 trilhões. Esse gasto monumental drena recursos de áreas estratégicas e sufoca justamente quem mais sustenta a economia: o agronegócio.

Com a Selic a 15% ao ano, cada ponto percentual nessa taxa representa bilhões de reais a mais em juros. O resultado é um governo que se endivida para rolar a própria dívida e perde capacidade de investir. O impacto chega ao campo em forma de crédito rural caro e escasso, seguro agrícola enfraquecido e infraestrutura parada.

Campo endividado

A consequência é clara: o endividamento no campo disparou, e a inadimplência cresce rapidamente. Estima-se que mais de 30% dos produtores rurais enfrentam dificuldades para pagar financiamentos, sobretudo os médios e pequenos. Em 2025, as renegociações de dívidas rurais subiram mais de 40%, reflexo direto de juros altos, margens apertadas e atraso nas subvenções.

Sem previsibilidade no Programa de Seguro Rural, o produtor fica vulnerável ao clima e às oscilações do mercado. O agro, que mantém a inflação sob controle e garante o superávit comercial do país, está sendo deixado à própria sorte. Não há como sustentar produtividade e competitividade sem crédito acessível e políticas estáveis.

Problemas estruturais

O problema não está no campo, está em Brasília. O Brasil gasta mais com juros do que com investimentos, e cada real pago ao rentismo é um real a menos em crédito, armazenagem e irrigação. Se o país quiser crescer de forma sustentável, precisa redefinir prioridades: reduzir o custo da dívida, recuperar a confiança fiscal e investir em quem realmente produz.

Enquanto o governo gasta trilhões com juros, o produtor luta para não quebrar. O dilema é simples, continuar financiando o rentismo ou apostar em quem planta, colhe e alimenta o Brasil.

Miguel DaoudMiguel Daoud

*Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Temporais avançam pelo Brasil Central; veja onde há alerta de chuva forte nesta segunda-feira



Nesta segunda-feira (3), a formação de uma área de baixa pressão atmosférica na costa entre as regiões Sul e Sudeste e o deslocamento de um cavado meteorológico em níveis médios da atmosfera provocam pancadas de chuva sobre o centro-sul do país.

Segundo a Climatempo, a situação é de perigo para temporais com chuva volumosa e fortes rajadas de vento no norte do Paraná, oeste, noroeste e norte de São Paulo, Triângulo Mineiro, sul de Goiás e leste do Mato Grosso do Sul, e que podem ocorrer a qualquer hora do dia.

Nas áreas mais centrais e norte do sul de Mato Grosso, o noroeste e nordeste paranaense e as áreas mais centrais e nordeste paulista ficam em alerta para temporais. Confira a previsão completa em cada região do Brasil:

Sul

O sistema de baixa pressão vai favorecer chuva forte e temporais localizados na faixa leste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, incluindo as capitais Porto Alegre/RS e Florianópolis/SC, especialmente entre a manhã e a tarde. Nas áreas mais centrais dos dois estados, além do sul, centro e leste do Paraná, a chuva ocorre na forma de pancadas. No interior dos estados da Região Sul, chove mais fraco e isolado entre a manhã e à tarde.

Sudeste

A baixa pressão na costa vai manter a umidade espalhada pelas áreas centrais do Brasil e os alertas de temporais se estendem pelo Rio de Janeiro, sul do Espírito Santo, metade sul e oeste de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

Centro-Oeste

A situação é de perigo para temporais com chuva volumosa e fortes rajadas de vento no leste do Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e Triângulo Mineiro. Nas áreas mais centrais e norte do sul mato-grossense, há alerta para temporais, com risco de chuva forte a qualquer hora do dia.

Norte

A chuva ganha força no Tocantins, sudoeste do Maranhão e na metade sul e leste do Pará, onde a chuva ocorre entre moderada a forte intensidade e não se descartam temporais localizados. No Norte, o calor e a umidade provocam pancadas de chuva alternadas com períodos de aberturas de sol no Acre, em Rondônia, no Amazonas, Roraima e no Pará.

Nordeste

No Nordeste, chove rápido e isolado em pontos do leste de Pernambuco e da Paraíba, enquanto no sertão e agreste nordestino a massa de ar seco garante mais um dia de sol, calor e baixa umidade relativa do ar, que pode registrar valores entre 20% e 30% nas horas mais quentes do dia.

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Soja em Chicago fecha com a maior alta mensal em 5 anos


A soja negociada na Bolsa de Chicago encerrou outubro com forte valorização, registrando a maior alta mensal em quase cinco anos. Segundo informações da TF Agroeconômica, o avanço foi impulsionado pelo otimismo do mercado após o acordo comercial firmado entre Estados Unidos e China, que reacendeu as expectativas de retomada nas exportações norte-americanas da oleaginosa.

O contrato de soja para novembro subiu 0,76%, a US$ 10,99 por bushel, enquanto o de janeiro avançou 0,70%, para US$ 11,15. No farelo, o vencimento de dezembro fechou com expressiva alta de 1,90%, a US$ 321,6 por tonelada curta, e o óleo de soja recuou 1,95%, cotado a US$ 48,68 por libra-peso. No acumulado semanal, a soja ganhou 5,57% e o farelo, 9,35%, enquanto o óleo cedeu 3,16%.

O mercado segue animado com os desdobramentos da cúpula entre Donald Trump e Xi Jinping. Rumores de novas compras da COFCO, estatal chinesa, movimentaram a semana, e o governo dos EUA confirmou a intenção de Pequim de adquirir 12 milhões de toneladas até janeiro e 25 milhões anuais nos próximos três anos. Apesar de o volume ser inferior à média histórica, analistas destacam que o gesto sinaliza a normalização do comércio agrícola entre as duas potências.

Com o acordo, a soja encerrou o mês com valorização de 9,78%, acumulando alta de US$ 0,98 por bushel. O farelo disparou 17,7%, e o óleo teve queda de 1,64%. O movimento marca uma inflexão positiva para o mercado global da oleaginosa e reforça a percepção de que a reaproximação entre China e EUA pode redefinir o equilíbrio nas exportações agrícolas em 2025.

 





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Acordo EUA-China reforça ânimo dos investidores; ouça o podcast


No morning call desta segunda-feira (3), a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca que o ambiente externo otimista favoreceu bolsas e dólar, com corte de juros pelo Fed e trégua comercial entre EUA e China.

O Ibovespa renovou recorde a 149 mil pontos, impulsionado por fluxo estrangeiro e balanços positivos. O dólar fechou estável em R$ 5,38. Para a semana, atenção à decisão do Copom e aos dados ISM dos EUA.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



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Como a soja encerrou a semana?


A comercialização de soja no Rio Grande do Sul apresentou estabilidade quase completa, segundo o que informa a TF Agroeconômica. “Para pagamento em 15/10, com entrega em outubro, os preços no porto foram reportados a R$ 141,50/sc (-0,35%) semanal, enquanto no interior as referências se foram em torno de R$ 131,00/sc semanal em Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz, todos com liquidação prevista para 30/10. Já em Panambi, o mercado físico apresentou queda mais acentuada, com o preço de pedra recuando para R$ 120,00/sc, sinalizando maior resistência local ao ritmo comprador”, comenta.

Santa Catarina apresenta um dos melhores níveis de remuneração ao produtor no mercado nacional. “A logística catarinense, sustentada pela proximidade dos portos de Itajaí e São Francisco do Sul, é um diferencial estratégico. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 140,25 (+0,67%)”, completa a consultoria.

O Paraná segue apoiado por sua sólida estrutura logística, com o Porto de Paranaguá mantendo fluxo misto entre exportação e transporte de insumos. “Em Paranaguá, o preço chegou R$ 140,63 (-0,25%). Em Cascavel, o preço foi R$ 128,41 (+0,28%). Em Maringá, o preço foi de 129,42 (+0,36%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 132,21 (+0,33%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$ 140,25 (+0,67%). Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 120,00”, indica.

Enquanto isso, o Mato Grosso do Sul mantém estabilidade e avança com ritmo forte de plantio. “As praças de Dourados e Maracaju registram valores semelhantes por saca, sem variação diária, enquanto diferenças regionais de preço persistem devido à distância dos portos e às condições de transporte. Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 123,38 (-0,28%), Campo Grande em R$ 123,38 (-0,28%), Maracaju em R$ 123,38 (-0,28%), Chapadão do Sul a R$ 120,53 (+0,11%), Sidrolândia a em R$ 123,38 (-0,28%)”, informa.

Mato Grosso acelera o plantio, mas riscos climáticos e gargalos logísticos limitam os preços. “Campo Verde: R$ 121,75 (+0,39%). Lucas do Rio Verde: R$ 119,08 (-0,33%), Nova Mutum: R$ 119,08 (-0,33%). Primavera do Leste: R$ 121,75 (+0,39%). Rondonópolis: R$ 121,75 (+0,39%). Sorriso: R$ 119,08 (-0,33%)”, conclui.

 





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Novembro inicia com risco alto de tempestades no Sul, Sudeste e Centro-Oeste


De acordo com informações do Meteored, o primeiro final de semana de novembro será marcado por alerta de chuvas fortes e tempestades em parte das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Segundo o site, “uma área de baixa pressão atmosférica e o transporte de umidade da região Amazônica favorecem a ocorrência de chuvas fortes, tempestades e rajadas de vento nestas áreas”, com risco de transtornos à população.

No Sul, o sábado (1) começa com muitas nuvens no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e chuvas isoladas no leste catarinense. No Paraná, a manhã terá chuvas mais fortes em grande parte do estado, podendo vir acompanhadas de tempestades localizadas. “Com o reforço da umidade vinda da Amazônia, ao longo da tarde as instabilidades vão permanecer no Paraná, com temporais isolados”, informa o Meteored. À noite, as chuvas continuam no Paraná e no norte de Santa Catarina, porém com menor intensidade.

Veja mais informações sobre o clima em Agrotempo

Na madrugada de domingo (2), o Paraná deve registrar chuvas de forte intensidade, especialmente no período da manhã. No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, são esperadas chuvas fracas e isoladas, com possibilidade de pancadas no nordeste gaúcho e sul catarinense. Segundo o Meteored, “serão registrados totais elevados de chuva em um curto intervalo de tempo no Paraná, podendo chegar a 150 mm no noroeste do estado, na região de Maringá”.

No Sudeste, a umidade vinda da Amazônia aumenta o risco de chuvas fortes, rajadas de vento e descargas elétricas, com possíveis transtornos como alagamentos, deslizamentos e queda de árvores. A manhã de sábado terá chuvas fracas no Rio de Janeiro e Espírito Santo, e chuvas localmente intensas em São Paulo. À tarde e à noite, as instabilidades se espalham para o sul de Minas Gerais, Triângulo Mineiro e demais áreas paulistas. No domingo, a chuva se mantém em todo o estado de São Paulo, com risco de tempestades e acumulados de até 60 mm nas regiões de Presidente Prudente, Sorocaba e Grande São Paulo.

No Centro-Oeste, o sábado começa com muita nebulosidade no Mato Grosso do Sul e norte de Goiás, com instabilidades no sudoeste sul-mato-grossense. “A partir da tarde, essas instabilidades ganham força e atingem Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, com chuvas localmente intensas e tempestades”, relata o Meteored. Durante o domingo, o tempo instável segue nos três estados e no Distrito Federal, com acumulados expressivos em Mato Grosso do Sul, podendo chegar a 103 mm em Dourados.





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Feijão enfrenta cenário crítico no Paraná



No mercado, o ambiente é de cautela


No mercado, o ambiente é de cautela
No mercado, o ambiente é de cautela – Foto: Pixabay

Produtores, agrônomos e comerciantes do Paraná foram unânimes ao relatar, nesta semana, a dificuldade em encontrar lavouras de feijão em bom estado. Segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe) citando dados do Departamento de Economia Rural (DERAL), a área plantada com a leguminosa nesta safra caiu 27%, e mesmo com 85% já semeado, o desenvolvimento das plantas preocupa. O retorno do frio e as temperaturas até 5 °C abaixo da média, somadas a solos encharcados, têm comprometido a germinação e tornado o crescimento das plantas lento e desuniforme.

O DERAL confirmou o quadro de baixa temperatura e umidade excessiva, com risco de perdas localizadas e necessidade de replantios pontuais. Em algumas propriedades, produtores já decidiram substituir o feijão por soja nas áreas mais afetadas. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê para novembro chuvas irregulares e períodos de calor acima da média, o que pode agravar a desuniformidade dos talhões e aumentar o risco de doenças, caso o manejo não siga as janelas adequadas de pulverização e cobertura.

No mercado, o ambiente é de cautela. Pequenos lotes recém-colhidos em São Paulo chegaram a R$ 265 por saca, reflexo da escassez do produto novo. Conforme dados do Cepea de 30 de outubro, o feijão-carioca tipo 9 em Belo Horizonte manteve-se em R$ 243,33/sc, enquanto o feijão-preto tipo 1 em Curitiba ficou em R$ 140,68/sc. A semana deve terminar com estabilidade nos preços e baixa liquidez, enquanto o setor monitora o impacto real das perdas no Paraná — fator que pode definir o rumo do mercado até o fim do ano.

 





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