terça-feira, julho 29, 2025
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Como o milho fechou a semana nos estados?


O estado do Rio Grande do Sul segue dependente do milho externo, segundo informações da TF Agroeconômica. “Boa parte do milho que resta no estado está sendo destinado a consumidores menores, como granjas de ovos, ou ao consumo doméstico.As indicações de compra variam conforme a praça: R$ 65,00 em Santa Rosa e Ijuí, R$ 66,00 em Não Me Toque, R$ 67,00 em Marau, Gaurama e Seberi, e R$ 68,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. As pedidas dos vendedores para agosto oscilam entre R$ 66,00 e R$ 70,00/saca”, comenta.

Santa Catarina tem boa safra, mas a rentabilidade preocupa com as poucas oportunidades de mercado. “Em Campos Novos, produtores pedem entre R$ 83,00 e R$ 85,00/saca, enquanto as indústrias oferecem até R$ 75,00. No Planalto Norte, as pedidas giram em torno de R$ 80,00, mas as ofertas continuam limitadas a R$ 75,00. A pouca movimentação e as margens apertadas exigem cautela por parte do produtor, que já começa a segurar investimentos para a próxima safra”, completa.

Colheita avança com boa produtividade no Paraná. “A diferença entre os preços pedidos pelos produtores e as ofertas da indústria mantém o impasse. Enquanto os vendedores pedem em média R$ 76,00/saca FOB, com alguns casos chegando a R$ 80,00, o setor de rações segue ofertando R$ 73,00 CIF, o que impede qualquer retomada mais consistente nas vendas”, indica.

Liquidez baixa e desafios logísticos marcam a safra no Mato Grosso do Sul. “O mercado de milho no Mato Grosso do Sul permanece travado, com liquidez extremamente baixa mesmo após leves ajustes em algumas praças. Em Dourados, por exemplo, houve pequena valorização nos últimos dias, mas o movimento ainda é tímido. A retração de vendedores e compradores continua impedindo avanços nas negociações”, conclui.

 





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