quarta-feira, julho 23, 2025
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Carne brasileira nos EUA: uma oportunidade



Para aproveitar esse mercado, o pecuarista brasileiro precisa investir



Para aproveitar esse mercado, o pecuarista brasileiro precisa investir em rastreabilidade
Para aproveitar esse mercado, o pecuarista brasileiro precisa investir em rastreabilidade – Foto: Pixabay

O Brasil se destaca como um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo, com mercados consolidados em países como China, Egito e Estados Unidos. Em 2024, foram exportadas 2,89 milhões de toneladas, movimentando US$ 12,8 bilhões, segundo o MDIC e a Abiec. Apenas os americanos adquiriram 229 mil toneladas, especialmente de cortes do dianteiro bovino, voltados à indústria de processados, como hambúrgueres e pratos congelados.

Segundo Magno Maia, CEO da Ramax Group, esse modelo de exportação atende perfeitamente à lógica do mercado americano, que substitui parte da produção interna, mais cara, pela carne brasileira. O produto nacional, criado majoritariamente a pasto e livre de hormônios, é valorizado pela indústria, mesmo com barreiras tarifárias que limitam seu potencial competitivo frente a concorrentes como Austrália e México.

A abertura parcial do mercado americano, iniciada em 2020, ainda restringe a entrada de carne brasileira sem tarifa de importação. No entanto, Magno acredita que essas barreiras são conjunturais e poderão ser superadas com uma mudança no cenário político dos EUA. Uma gestão mais alinhada ao agronegócio poderia facilitar renegociações de cotas e tarifas, fortalecendo a relação comercial entre os dois países.

Para aproveitar esse mercado, o pecuarista brasileiro precisa investir em rastreabilidade, eficiência produtiva e parcerias com exportadoras especializadas. A Ramax Group, que atua na desossa e fornecimento de proteína para o mercado externo, aposta no potencial desse segmento. Com estratégia e coordenação, o Brasil pode se consolidar como principal fornecedor das indústrias alimentícias americanas.

 





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