sábado, outubro 25, 2025

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Startup quer reflorestar Amazônia e Mata Atlântica



Com a meta ambiciosa de restaurar 1 milhão de hectares de florestas nos dois biomas mais emblemáticos do país — Amazônia e Mata Atlântica —, a startup Re.green pretende transformar o desafio da recuperação ambiental em uma oportunidade econômica e climática para o Brasil.

A iniciativa reúne cientistas experientes e investidores de peso, com o objetivo de capturar até 15 milhões de toneladas de carbono por ano e impulsionar uma nova economia florestal.

Entre os fundadores está o professor Ricardo Ribeiro Rodrigues, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP (Esalq-USP), referência nacional em restauração ecológica. Ele e sua equipe já acumularam mais de 60 mil hectares em recuperação ao longo de 26 anos de trabalho no Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf).

“O país precisa recuperar 12 milhões de hectares com floresta. Por meio do nosso programa, atingimos apenas 0,5% dessa meta. A Re.green busca ampliar essa escala”, destacou Rodrigues.

Investimentos e origem da iniciativa

A Re.green nasceu há três anos, impulsionada por fundos de investimento como Lanx Capital, BW (family office dos Moreira Salles), Gávea Investimentos (do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga) e Dynamo.

O professor Ricardo Rodrigues aderiu ao projeto em parceria com outros pesquisadores, entre eles o professor Pedro Brancalion, também da USP. Parte da equipe do Lerf foi incorporada à startup, levando consigo décadas de conhecimento científico acumulado.

“Do arco do desmatamento ao arco da restauração”

Na Amazônia, o foco da startup está no chamado Arco do Desmatamento, região que concentra a maior parte da perda de floresta no país e abrange o oeste do Maranhão, o sul do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre.

“Pretendemos transformar o arco do desmatamento em arco da restauração”, afirmou Rodrigues.

Atualmente, a empresa já possui 16,5 mil hectares em restauração e 16,9 mil hectares em conservação. Em outubro de 2023, iniciou o maior projeto de restauração contínua da América do Sul, em uma propriedade de 8.427 hectares entre os estados do Maranhão e do Pará.

Créditos de carbono e retorno financeiro

O modelo de negócio da Re.green se apoia na venda de créditos de carbono gerados pelas áreas restauradas.

“Fazemos a conta de quanto cada restauração florestal acumula de carbono e vendemos essa adicionalidade”, afirma Rodrigues.

A metodologia é baseada em pesquisas apoiadas pela Fapesp, que analisaram 800 parcelas de floresta e 70 mil árvores de 1.200 espécies nativas. Os estudos mostraram que florestas degradadas restauradas podem acumular quase tanto carbono quanto as áreas conservadas, reforçando o potencial econômico da restauração.

Uso de espécies nativas e manejo sustentável

Para executar os projetos, a startup compra ou arrenda fazendas que originalmente eram áreas de floresta convertidas em pastagens. Os proprietários são remunerados pela concessão das áreas restauráveis.

Um modelo desenvolvido no laboratório de Rodrigues orienta a escolha de até 60 tipos de estratégias de restauração, considerando fatores como regeneração natural, armazenamento de carbono, produção madeireira sustentável e prestação de serviços ecossistêmicos.

A restauração é feita com espécies nativas brasileiras, como jequitibá-rosa, jacarandá-da-bahia, ipê-roxo-de-bola e pau-brasil. As mudas são produzidas no viveiro Bioflora, em Piracicaba, criado em 1998 pela equipe que hoje integra a Re.green. O viveiro produz 2,5 milhões de mudas por ano e mantém dados de estoque de carbono por espécie e idade, comprovando o potencial de silvicultura ecológica com retorno financeiro.

Resultados iniciais

Os primeiros levantamentos indicam que os modelos da Re.green estão superando as expectativas de captura de carbono, acumulando 14% a mais do que o estimado inicialmente.

“A restauração florestal com espécies nativas é uma forma eficiente de combater as mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, gerar valor econômico para o país”, avaliou Rodrigues.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo e com informações da Agência Fapesp



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AgroNewsPolítica & Agro

Avalia Psilídeo tem nova atualização em duas regiões paulistas



21ª atualização do Avalia Psilídeo


Foto: Fundecitrus

O Fundecitrus disponibilizou, nesta segunda-feira (20), a 21ª atualização do Avalia Psilídeo, ferramenta que auxilia o citricultor ao fornecer informações sobre a eficácia de inseticidas no controle do psilídeo.

A nova atualização do sistema inclui os dados de três populações do inseto, duas coletadas nas regiões de Casa Branca e uma em Itapetininga. Ao todo, o Avalia Psilídeo já reúne resultados de 107 populações coletadas em diferentes áreas do cinturão citrícola paulista e mineiro, ampliando o conhecimento sobre a resistência do inseto e apoiando o manejo mais eficiente no campo.

 





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Trump diz que pode reduzir tarifas sobre produtos brasileiros ‘sob as circunstâncias certas’



A caminho da Malásia, a bordo do avião Air Force One, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou aos jornalistas, pela primeira vez, que poderia considerar a redução das tarifas sobre as exportações do Brasil a seu país. “Sim, sob as circunstâncias certas, com certeza”, ponderou o líder norte-americano.

Além disso, o líder americano confirmou que deve se encontrar com Lula neste domingo (26). “Acho que vamos nos encontrar novamente. Nós nos encontraremos brevemente nas Nações Unidas”, afirmou.

Em entrevista coletiva em frente ao hotel que hospeda a comitiva brasileira na Malásia, Lula disse que espera discutir com Trump soluções para o impasse gerado pelo aumento de 50% das tarifas de importação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos.

“Vamos colocar na mesa os problemas e tentar encontrar uma solução. Então, pode ficar certo que vai ter uma solução”, afirmou.

Lula negou que tenham sido colocadas condições para negociação bilateral em torno do impasse gerado pelo aumento de 50% das tarifas de importação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos, a partir do início de agosto.

“Eu trabalho com otimismo para que a gente possa encontrar uma solução. Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda” disse.



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Sensor pode detectar corante cancerígeno presentes em vinho, suco e água


Uma equipe formada por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) criou um sensor para identificar a presença de nitrito de sódio (conservante usado para dar cor a salsicha e presunto, por exemplo), em amostras de diferentes tipos de bebidas, como água mineral, suco de laranja e vinho.

Dependendo da quantidade, o nitrito de sódio (NaNO2) pode provocar problemas graves, levando à formação de compostos cancerígenos.

“Esse risco nos motivou a desenvolver uma forma simples, rápida e acessível de detectar o composto e garantir a qualidade e a segurança do consumo dos líquidos”, conta líder do Laboratório de Sensores, Nanomedicina e Materiais Nanoestruturados (LSNano) da UFSCar, Bruno Campos Janegitz.

“A detecção [de NaNO2] em bebidas, especialmente vinhos, é importante para o controle de qualidade, uma vez que seu uso não é legalmente permitido no Brasil e na maioria dos países”, escrevem os autores no artigo.

Material escolhido para criar o sensor

Segundo Janegitz, os projetos do LSNano têm como objetivo desenvolver tecnologias de baixo custo, com valor agregado e respeito ao meio ambiente. Para isso, os cientistas escolheram a cortiça, material leve, natural e barato, usado em rolhas de vinho, como base do sensor.

Com o uso de laser, foram feitas marcações na cortiça que transformaram sua superfície em grafeno, um material derivado do carbono com alta capacidade de conduzir eletricidade. Esse processo é limpo, não utiliza reagentes tóxicos e permite criar caminhos condutores diretamente na cortiça.

Depois, o material recebeu um spray impermeável para impedir a entrada de líquidos e uma camada de esmalte para delimitar a área ativa do sensor. Em seguida, as amostras foram colocadas em um forno a 40 °C por 30 minutos para secagem.

Resultado dos testes

Na etapa de testes, amostras de água, suco de laranja e vinho com nitrito diluído em solução eletrolítica foram colocadas sobre o sensor. Os resultados mostraram alta sensibilidade, estabilidade e capacidade de detectar concentrações de nitrito compatíveis com os padrões de segurança alimentar e ambiental.

O projeto ainda está em fase de validação no laboratório e passará por ajustes para aplicação prática no mercado.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Lula cobra compromisso global no combate a mudanças climáticas



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (25), na Malásia, que o governo brasileiro apresentará oficialmente, na COP30 em Belém, um novo modelo internacional de financiamento climático voltado à conservação dos recursos naturais do planeta.

“O Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que lançaremos na COP30, irá remunerar os serviços ecossistêmicos prestados ao planeta. As universidades continuarão a desempenhar papel decisivo no enfrentamento à crise climática. Seus alertas sobre os riscos ambientais que ameaçam o planeta devem ser ouvidos com urgência”, afirmou Lula

A iniciativa do governo federal foi apontada por Lula como alternativa à falta de recursos para a transição energética justa e planejada, após uma década do Acordo de Paris. O tratado internacional, adotado em 2015, visa combater as alterações climáticas e seus impactos.

“Na busca por lucros ilimitados, muitos se esquecem de cuidar do planeta Terra. As mudanças climáticas podem levar 132 milhões de pessoas a mais para a extrema pobreza até 2030. Uma década após o Acordo de Paris, faltam recursos para uma transição justa e planejada. Sobretudo, falta tempo para corrigir rumos”, explica Lula.

A declaração foi dada durante a cerimônia de outorga do título de doutor Honoris Causa em Desenvolvimento Internacional e Sul Global, concedido pela Universidade Nacional da Malásia.

Financiamento climático

O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) propõe remunerar países que asseguram a preservação de suas florestas tropicais. Em setembro, durante evento em Nova York (EUA), Lula anunciou que o Brasil aportará US$ 1 bilhão na iniciativa.

No total, mais de 70 países em desenvolvimento, com florestas tropicais, poderão receber os recursos deste mecanismo proposto pelo Brasil.

Agenda na Malásia

O presidente Lula permanecerá na Malásia até terça-feira (28) e participará de um encontro com empresários malaios e da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Neste domingo (26), ele poderá se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para buscar uma solução à questão das tarifas impostas aos produtos brasileiros pelos empresários norte-americanos



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Belém exibe 50 esculturas de onças-pintadas em galeria a céu aberto durante a COP30


A partir deste sábado (25), Belém se transforma em uma grande galeria a céu aberto com a chegada da Jaguar Parade 2025, exposição internacional que une arte, cultura e consciência ambiental.

A mostra, que coincide com o período em que a cidade sedia a 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP30), apresenta cerca de 50 esculturas de onças-pintadas espalhadas por pontos turísticos e espaços de grande circulação.

As esculturas, produzidas por artistas brasileiros e estrangeiros, reforçam a importância de proteger a onça-pintada e seu habitat, sobretudo na Amazônia, onde se concentra a maior população do felino.

Origem das obras

Das 50 obras expostas, 38 foram customizadas por artistas paraenses, duas vieram do Maranhão e dez são reapresentações de edições anteriores em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Nova York, Cali e Paris, onde o projeto integrou a programação dos Jogos Olímpicos de 2024.

A edição de Belém também valoriza o protagonismo feminino amazônico. As artistas e madrinhas Gaby Amarantos, Fafá de Belém e Isabelle Nogueira se unem à iniciativa para reforçar a mensagem de defesa da floresta e da biodiversidade.

Exposição e arrecadação

As esculturas ficarão expostas até 30 de novembro. No dia 29, quando se celebra o Dia Nacional da Onça-Pintada, será realizado o leilão beneficente das obras. Toda a arrecadação será destinada para instituições que atuam na conservação da espécie, como Onçafari, Panthera, Ampara Silvestre, SOS Pantanal, Instituto Libio, Instituto Peabiru e BRC.

Criada em 2019, a Jaguar Parade chega pela primeira vez à região Norte, com o propósito de aliar arte e impacto socioambiental. As onças poderão ser vistas em locais emblemáticos como o Portal da Amazônia, Estação das Docas, Ver-o-Rio, Praça da República, Praça Santuário de Nazaré e Parque da Residência, entre outros.

Serviço

Exposição em Belém: 25 de outubro a 30 de novembro

Leilão da Jaguar Parade: 29 de novembro (horário ainda não foi divulgado)

Para mais informações acesse o site: www.jaguarparade.com/belem2025



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AgroNewsPolítica & Agro

Gibis do Fundecitrus são distribuídos na Festa Literária de Piracicaba


Na última semana, foi realizada a 6ª edição da Festa Literária de Piracicaba (Flipira). O evento, que já se consolidou no calendário cultural da cidade, é voltado à literatura, produção literária, leitura e cultura local, com o objetivo de fomentar o hábito da leitura, valorizar autores e obras, promover oficinas, contações de histórias, concursos literários e envolver escolas, instituições culturais e a comunidade em geral.

Nesta edição, o Fundecitrus foi convidado a participar com a distribuição do novo gibi “Uma aventura no pomar”, um material desenvolvido especialmente para o público infantil. A publicação utiliza a tecnologia de realidade aumentada, acessível por meio de um QR-code que direciona para uma experiência interativa, na qual elementos digitais são sobrepostos ao mundo real, tornando a leitura ainda mais atrativa. De maneira acessível, o conteúdo apresenta informações sobre a citricultura e o greening.

A entrega dos gibis foi feita pela professora titular do Departamento de Ciências Biológicas da Esalq/USP Beatriz Appezzato da Glória. A docente explica que a ideia inicial era apresentar parte das atividades do Grupo de Extensão em Morfologia Vegetal (GEMOV), que trabalha com ensino e divulgação científica por meio de uma coleção de frutos e sementes, exibidos com o auxílio de um estereomicroscópio, recurso que desperta a curiosidade e o interesse das crianças. No entanto, ao observar a expressiva participação do público infantojuvenil na Flipira, a professora propôs incluir também a distribuição dos gibis do Fundecitrus. “A feira foi uma oportunidade de dar maior visibilidade às atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas na Esalq e, com foco no projeto CPA Citros, propus também a distribuição dos gibis do Fundecitrus, uma ferramenta lúdica e educativa que apresenta, de forma acessível, temas importantes sobre a citricultura”, destaca.

A professora também reforça a importância de eventos como a Flipira na aproximação entre universidade e sociedade. “Esses encontros inspiram as novas gerações, despertando nelas o gosto pela ciência, pela natureza e pelo conhecimento”, afirma.

O coordenador da Pesquisa de Estimativa de Safra (PES) do Fundecitrus, Guilherme Rodriguez, destaca a importância da presença de um material da instituição na Flipira. “Mais do que informar, o gibi contribui para a conscientização sobre a defesa da citricultura, envolvendo também as crianças nessa missão. A feira promove o encontro entre ciência, educação e criatividade, princípios que estão alinhados com os objetivos do gibi. O Fundecitrus apoia iniciativas literárias como esta por acreditar no poder transformador da leitura”, ressalta.





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empresa cria garrafa do tamanho de um grão de arroz


A multinacional dinamarquesa Carlsberg criou uma cerveja não alcoólica medindo apenas doze milímetros de altura e contendo 0,005 centilitro de cerveja não alcoólica. A garrafa é tão pequena quanto um grão de arroz e contém apenas uma única gota de cerveja.

Segundo a empresa, a cerveja foi desenvolvida para ser consumida de forma moderada e responsável, em uma garrafa adequada a esse propósito.

“A menor cerveja do mundo contém apenas um vigésimo de mililitro e é tão pequena que é fácil de perder. Mas a mensagem é muito maior: queremos lembrar as pessoas da importância de beber de forma responsável”, diz chefe de comunicações da Carlsberg Suécia, Casper Danielsson.

“Alguns podem pensar que a garrafa não existe, ou que as imagens são geradas por IA. Mas é realmente o produto do artesanato, inovação e uma estreita colaboração entre nós e vários especialistas”, afirma Danielsson.

cerveja
Foro: Carlsberg/divulgação

Processo de criação da cerveja

O projeto reuniu vários parceiros e especialistas líderes. O Rise (um instituto sueco de pesquisa e inovação estatal) tornou possível encher a garrafa usando capilares de precisão projetados para fibra óptica. A Glaskomponent, empresa especializada em sopro de vidro para equipamentos de laboratório, desenvolveu a garrafa.

O artista em miniatura Åsa Strand criou e aplicou a tampa, a etiqueta e a coloração. Enquanto isso, a própria cerveja não alcoólica foi especialmente fabricada na cervejaria experimental da Carlsberg em Falkenberg, na Suécia, para oferecer uma intensa experiência de sabor, apesar do pequeno volume de apenas 0,0050 centilítreos.

“Não havia uma maneira estabelecida de fazer isso, mas com precisão, paciência e criatividade conseguimos”, diz artista em miniatura, Åsa Strand.

Desafio: criar uma cerveja ainda menor

Em relação ao lançamento, Carlsberg e Tekniska Högskolan Studentkår (a União Estudantil do KTH Royal Institute of Technology) estão apresentando uma competição convidando estudantes universitários em toda a Suécia para superar Carlsberg. As regras são simples: a menor cerveja ganha.

“Sabemos podemos crescer ainda mais a partir dos desafios menores e mais complicados, ou como a KTH os chamaria, de problemas intratáveis. Estou animado para ver como os alunos da KTH assumem este desafio”, diz presidente da Tekniska Högskolans Studentkårer, Lydia Boij.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Lula cobra compromisso global no combate a mudanças climáticas



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (25), na Malásia, que o governo brasileiro apresentará oficialmente, na COP30 em Belém, um novo modelo internacional de financiamento climático voltado à conservação dos recursos naturais do planeta.

“O Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que lançaremos na COP30, irá remunerar os serviços ecossistêmicos prestados ao planeta. As universidades continuarão a desempenhar papel decisivo no enfrentamento à crise climática. Seus alertas sobre os riscos ambientais que ameaçam o planeta devem ser ouvidos com urgência”, afirmou Lula

A iniciativa do governo federal foi apontada por Lula como alternativa à falta de recursos para a transição energética justa e planejada, após uma década do Acordo de Paris. O tratado internacional, adotado em 2015, visa combater as alterações climáticas e seus impactos.

“Na busca por lucros ilimitados, muitos se esquecem de cuidar do planeta Terra. As mudanças climáticas podem levar 132 milhões de pessoas a mais para a extrema pobreza até 2030. Uma década após o Acordo de Paris, faltam recursos para uma transição justa e planejada. Sobretudo, falta tempo para corrigir rumos”, explica Lula.

A declaração foi dada durante a cerimônia de outorga do título de doutor Honoris Causa em Desenvolvimento Internacional e Sul Global, concedido pela Universidade Nacional da Malásia.

Financiamento climático

O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) propõe remunerar países que asseguram a preservação de suas florestas tropicais. Em setembro, durante evento em Nova York (EUA), Lula anunciou que o Brasil aportará US$ 1 bilhão na iniciativa.

No total, mais de 70 países em desenvolvimento, com florestas tropicais, poderão receber os recursos deste mecanismo proposto pelo Brasil.

Agenda na Malásia

O presidente Lula permanecerá na Malásia até terça-feira (28) e participará de um encontro com empresários malaios e da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Neste domingo (26), ele poderá se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para buscar uma solução à questão das tarifas impostas aos produtos brasileiros pelos empresários norte-americanos



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confira filmes que se passam no campo para assistir no Halloween



O Halloween está chegando e uma forma de tornar a data ainda mais assustadora é assistir a filmes de terror ambientados no campo. Do clássico ao moderno, o ambiente rural é sempre um ótimo cenário para histórias arrepiantes, já que nas florestas escuras, no silêncio de fazendas isoladas e em lugares onde ninguém pode te ouvir, o medo ganha força.

Nesta lista você pode conferir títulos para deixar o dia 31 mais horripilante. Prepare a pipoca e confira:

O Massacre da Serra Elétrica (1974)

Vamos dar o “play” em um verdadeiro clássico: O Massacre da Serra Elétrica (1974). O filme marcou gerações, especialmente com sua icônica cena final, que você só vai entender a intensidade dela assistindo ao longa.

A história começa quando Sally Hardesty e seu irmão ouvem no rádio notícias sobre vandalismo em um cemitério no Texas. Movidos pela curiosidade, eles vão até o local com os amigos para verificar se o túmulo do avô de Sally foi profanado.

No caminho de volta, no entanto, algo estranho acontece. Ao desviarem pelo caminho da antiga fazenda de seus parentes, os jovens descobrem que uma família de canibais habita uma aterrorizante residência vizinha. Entre eles, o mais insano é Leatherface, que veste uma máscara feita de pele humana e usa uma serra elétrica para atacar suas vítimas, deixando o terror absoluto por onde passa.

O Ataque dos Tomates Assassino (1978)

Olhar os preços do tomate no mercado não é a única forma de levar um susto. O filme de 1978 é um ícone do cinema, que de tão tosco e nonsense, se tornou um clássico do gênero trash, que traz como base o baixo orçamento e os roteiros absurdos. 

No filme, uma mulher é encontrada sem vida na cozinha de sua casa. As coisas começam a ficar estranhas quando a polícia descobre que a substância vermelha encontrada na cena do crime não é sangue, mas sim suco de tomate. 

Como bom filme trash, nada precisa de explicação ou contexto. Então não se sabe o que levou os tomates a crescerem de maneira desproporcional e nem o que os levou a assassinar pessoas. 

Apesar do baixo orçamento, é justamente essa autossátira que dá ao filme um ar cômico. Não foi usada computação gráfica, então os tomates gigantes apenas aparecem sem um rosto medonho ou falas apavorantes e avançam em cima das pessoas. 

Assim, O Ataque dos Tomates Assassinos é um clássico irreverente que, apesar de flertar com o gênero do terror, se apresenta de forma leve e garante boas gargalhadas.

Colheita Maldita – Children Of The Corn (1984)

Baseado no livro de Stephen King, o filme Colheita Maldita acompanha um casal que, ao cruzar uma isolada cidade no interior de Nebraska, Estados Unidos, descobre uma comunidade de crianças fanáticas religiosas que assassinaram todos os adultos do local.

Lideradas por um jovem profeta, essas crianças acreditam que qualquer pessoa com mais de 18 anos deve ser sacrificada a uma entidade demoníaca que habita os milharais. Presos na cidade e cercados pelo terror, os protagonistas precisam lutar para sobreviver e escapar do culto macabro antes que se tornem os próximos alvos.

Olhos Famintos (2001)

Na volta para casa durante as férias, Trish Jenner e seu irmão Darry Jenner são ultrapassados por um velho caminhão em alta velocidade que aparenta ter um psicopata no volante. Quilômetros adiante, os irmãos avistam o velho automóvel ao lado de uma igreja abandonada, o motorista aparenta jogar algo na tubulação de esgoto. Assustados, eles aceleram, mas acabam sendo perseguidos pelo caminhão.

Num ato impulsivo, Darry joga o carro para fora da estrada, a fim de despistar o velho caminhão. Passado o susto ele decide voltar à velha igreja e investigar o que há na tubulação de esgoto, mas acaba mais uma vez sendo perseguido por uma criatura perversa que está a procura de alguma coisa que ninguém faz ideia.

A Bruxa (2015)

Se você busca um filme de terror nada convencional, sem todos aqueles sustos e gritos na tela, este título é pra você. O longa, que dividiu opiniões na época de lançamento, se passa na década de 1630, na Nova Inglaterra. O casal William e Katherine vive com suas cinco crianças em uma comunidade extremamente religiosa, até serem expulsos por seguir uma fé considerada diferente pelas autoridades.

O verdadeiro horror começa quando o bebê recém-nascido desaparece. O questionamento que fica é: foi um lobo? Ou uma bruxa na floresta? À medida que buscam respostas, cada membro da família é confrontado com seus medos mais profundos e seu lado mais sombrio, revelando segredos e tensões que ameaçam destruir a família por dentro.

Invocação do Mal (2013)

A saga do ”Invocaverso” começa a ser escrita com este longa, de 2013. A história acompanha a família Perron, que se muda na década de 1970 para uma fazenda em Rhode Island e começa a vivenciar eventos assustadores. Roger e Carolyn, junto com suas cinco filhas, passam a ser atormentados por espíritos malignos, que transformam completamente suas vidas. É nesse momento que os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren entram em cena, tentando, finalmente, pôr fim ao pesadelo.

Campo do Medo – In The Tall Grass (2019)

Baseado no livro de Stephen King e seu filho, Joe Hill, Campo do Medo acompanha os irmãos, Becky (Laysla de Oliveira) e Cal (Avery Whitted), que, ao ouvirem o pedido de socorro de um garoto vindo de um campo de capim, decidem entrar para ajudá-lo. No entanto, rapidamente percebem que o local tem algo sinistro, o tempo e o espaço parecem se distorcer, e sair dali se torna impossível. Conforme o terror psicológico aumenta, os personagens enfrentam forças misteriosas e descobrem que o campo esconde um poder maligno que consome quem nele entra.

Cemitério Maldito (2019)

O remake do clássico de Stephen King é uma ótima pedida para quem quer passar a sexta-feira grudado na telinha. Imagine trocar a vida agitada da cidade por uma casa isolada no campo, longe de todos que você conhece. Louis Creed se muda para uma casa de campo com a esposa Rachel, os filhos Ellie e Gage, e o gato Church.

Ao lado da residência, há uma rodovia perigosa, onde vários animais da região acabam atropelados. Nas redondezas, um cemitério de animais guarda um segredo macabro, pois tudo o que é enterrado ali volta à vida, mas da forma errada.

Após a morte de Church, Louis decide enterrá-lo no cemitério para poupar sua filha do sofrimento. O gato retorna, mas de forma sombria e agressiva. Mais adiante, quando Ellie morre, Louis faz de tudo para se livrar do luto e recorre novamente ao cemitério. Feliz pelo retorno de sua filha, Ellie, no entanto, retorna trazendo consequências sombrias, fora de controle. Até onde você iria para proteger seus filhos?

X (2021)

Em X – A Marca da Morte, acompanhamos Maxine, em 1979, uma jovem envolvida na indústria do cinema adulto, sonhando em deixar essa vida para trás e alcançar fama no cinema convencional. Durante mais uma filmagem da produtora em que Maxine faz parte, o cenário é uma fazenda encantadora, com pastos extensos e um lago de beleza impressionante.

O problema, no entanto, são os anfitriões, que não são nada amigáveis. O que parecia um simples set de filmagem rapidamente se transforma em um banho de sangue. A protagonista, então, precisa lutar para sobreviver, enquanto vê seus amigos ‘caírem’ diante dos anfitriões idosos e de um pet aterrorizante.

Pearl (2022)

Pearl faz parte da trilogia de X e apresenta uma narrativa que mistura tensão e viagem no tempo. Acompanhamos a história de Pearl que, presa em uma fazenda isolada, precisa cuidar de seu pai doente sob a vigilante e rigorosa supervisão da mãe. À medida que a jovem se vê confrontada com suas próprias frustrações e desejos, o glamour e a liberdade das vidas que observa nos filmes despertam nela tentações perigosas.

Entre repressões e impulsos, Pearl revela gradualmente seu lado mais obscuro e psicopata, mostrando-se capaz de atos sangrentos e impiedosos para alcançar o que deseja, sem qualquer limite moral.



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