domingo, novembro 2, 2025

Agro

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Line-up projeta exportações de 3,4 milhões de t de soja em novembro



O line-up, programação oficial de embarques nos portos brasileiros, projeta a exportação de 3,4 milhões de toneladas de soja em novembro. Em outubro, os números previstos são de 6,531 milhões de toneladas.

Segundo levantamento da Safras & Mercado, em outubro do ano passado as exportações somaram 4,443 milhões de toneladas. Em setembro, o Brasil embarcou 6,964 milhões de toneladas.

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Acumulados de soja: janeiro a novembro

No acumulado de janeiro a novembro de 2025, o line-up projeta embarques de 105,165 milhões de toneladas, acima dos 95,590 milhões registrados no mesmo período de 2024, indicando crescimento no ritmo das exportações da principal commodity agrícola do país.



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Anfitrião da abertura da colheita, Tocantins enfrenta falta de chuvas durante semeadura



O estado de Tocantins sediará a Abertura Nacional da Colheita de Soja, momento simbólico que reforça a importância da cultura para a economia local. Apesar dos avanços tecnológicos nas fazendas, como sementes de alto desempenho, fertilizantes de última geração e maquinário moderno, a safra enfrenta desafios climáticos, já que as chuvas ainda não se distribuíram pelo estado.

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De acordo com Caroline Schneider, presidente da Aprosoja Tocantins, muitos produtores ainda aguardam condições ideais para iniciar o plantio, o que pode impactar também a safrinha de milho, comprometendo a janela de plantio e o rendimento das lavouras. “Estamos na expectativa de que os produtores realizem uma safra segura, aguardando as melhores condições climáticas”, afirma.

A presidente comenta que o plantio e a colheita devem ser conduzidos com cautela, garantindo viabilidade econômica e minimizando riscos para as propriedades rurais. ” Aprosoja Tocantins acompanha de perto os produtores, oferecendo orientações para decisões seguras e estratégicas”, detalha.

Abertura Nacional da Colheita da Soja 25/26

O evento será realizado no dia 30 de janeiro, às 9h, na Fazenda Alto da Serra, em Porto Nacional (TO). Produtores rurais, lideranças do setor e autoridades nacionais participarão da cerimônia, que destaca a soja como motor de desenvolvimento econômico e sustentável no país.

A abertura será transmitida ao vivo pelo Canal Rural e pelas redes sociais, permitindo que produtores e o público de todo o Brasil acompanhem o início simbólico da colheita da principal cultura agrícola do país. A realização é do Canal Rural e da Aprosoja Brasil, com apoio da Aprosoja Tocantins e do Grupo Wink. “Esperamos todos vocês para este momento especial”, conclui a presidente Caroline Schneider.



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Preços do bezerro e boi magro sobem mais que o boi gordo e desafiam pecuarista



O último trimestre de 2025 traz um cenário desafiador para o pecuarista de recria e engorda. Isso porque os preços dos bezerros e bois magros estão mais altos que a arroba do boi gordo, o que encarece o início do novo ciclo de engorda. Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa diferença pressiona a relação de troca e eleva o custo de produção.

Os preços nas principais praças pesquisadas mostram que o pecuarista precisa, neste momento, de mais arrobas de boi gordo para adquirir os animais de reposição.

No Triângulo Mineiro (MG), são necessárias, em média, de 9,92 arrobas de boi gordo para comprar um bezerro na parcial de outubro (até o dia 28). O número é 5,4% maior que no mês anterior e 41% acima do resultado de outubro/24, de 7,04 arrobas por cabeça. Em Cuiabá (MT), é preciso 9,87 arrobas para adquirir um bezerro na média parcial, respectivos aumentos mensal e anual de 3,8% e 19,7%.

O que explica o cenário

De acordo com o Cepea, o movimento de alta no preço dos bezerros é sustentado pela oferta limitada de animais, resultado do abate recorde de fêmeas no primeiro semestre do ano. O fator acaba limitando o potencial produtivo da atividade de cria. No caso do boi magro, entretanto, é a oferta aquecida que vem pressionando as cotações.

Além disso, a seca prolongada limitou a engorda a pasto e direcionou a terminação para o confinamento. Conforme levantamento da DSM/Tortuga, a taxa de ocupação dos confinamentos atingiu o maior nível da série histórica, 18,5% acima da de 2024.

Perspectivas para os próximos meses

Diante do cenário de custos elevados para repor o rebanho, os pesquisadores do Cepea alertam que o pecuarista começa o ciclo de recria e engorda com a conta relativamente mais alta. Com isso, a rentabilidade dos próximos meses vai depender de uma combinação de eficiência na gestão de custos e estratégias de venda do boi gordo.



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Canal Rural na COP30 terá 60h de conteúdo exclusivo e participações diárias de Roberto Rodrigues



O Canal Rural terá cobertura ao vivo da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA) de 10 a 21 de novembro. Com mais de 60 horas de conteúdo exclusivo, transmissões ao vivo e parcerias estratégicas, a emissora se posiciona como o principal veículo brasileiro a retratar o agronegócio dentro do maior evento climático do planeta.

A cobertura será multiplataforma. Na Pay TV e nas parabólicas, os conteúdos sobre a COP30 estarão nos telejornais e na grade de programação, com boletins, entradas ao vivo e reportagens especiais.

Já no YouTube e na Fast TV, o público acompanhará a COPTV do Agro, transmitida ao vivo do estúdio do Canal Rural instalado na COP30, em Belém. Entrevistas aprofundadas, análises e reportagens especiais intergrarão a programação, que também inclui boletins diários com representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Embrapa, parceira do Canal Rural na cobertura.

O ponto alto da COPTV é o Diário da COP, apresentado diariamente pelo ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que trará convidados e personalidades para resumir os principais acontecimentos do dia na conferência e seus impactos sobre o agronegócio. Rodrigues é o enviado especial da agricultura para a COP30.

“Estamos comprometidos em mostrar ao mundo a força e a resiliência do agronegócio brasileiro, que não apenas alimenta o planeta, mas também oferece soluções concretas para as mudanças climáticas”, afirma Julio Cargnino, CEO do Canal Rural. “Nossa cobertura na COP30 será um marco, evidenciando o protagonismo do Brasil na construção de um futuro mais verde e produtivo”, completa.

Fórum Planeta Campo – Especial COP30

Também promovido pelo Canal Rural, o Fórum Planeta Campo – Especial COP30 acontecerá no dia 11 de novembro, a partir das 13h, no espaço CNA/Senar, com apresentação de Marusa Trevisan. Ao longo da tarde, haverá premiações intercaladas com os painés reconhecendo destaques da agricultura familiar e de pequenos, médios e grandes produtores.

Confira os painéis e os palestrantes já confirmados
13h — Abertura: Marusa Trevisan, Silvia Massruha (presidente da Embrapa), Munir Lourenço (Conselheiro da CNA). Abertura especial com e Jai Shroff (CEO Global da UPL) e Gilberto Tomazoni (CEO Global da JBS).

14h — O Agro que alimenta: Roberto Rodrigues (ex-ministro da Agricultura), Rodrigo Justos (Conselheiro da CNA), Dep. Mauro de NadalPres (Presidente da Frente Parlamentar da Cop 30 de SC) e Laudemir Muller (Gerente de Agronegócio da ApexBrasil).

14h40 — Agropecuária regenerativa como padrão global: Gisela Introvini (Superintendente da FAPCEN) e Aurélio Pavinato (CEO da SLC).

15h20 — Agro de Baixo Carbono – métricas e resultados (Case Roncador): Rogério Mello (UPL), Talita Pinto (Coordenadora do Observatório de Bioeconomia da FGV) e Roberta Carnevalli (Chefe de P&D da Embrapa Soja)

16h — Rastreabilidade total da cadeia de alimentos: Liège Corrêa (Diretora de Sustentabilidade da JBS) e Natália Fernandes Carr (Gerente de ESG da Coxupé).

Com estúdio próprio, transmissões diárias e presença dos principais nomes do setor, o Canal Rural vai fazer da COP30 um marco na comunicação do agronegócio brasileiro com o mundo.



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AgroNewsPolítica & Agro

Agricultura familiar alcança recorde de vendas em São Paulo



Compras públicas fortalecem agricultura familiar no estado



Foto: Divulgação

A agricultura familiar do estado de São Paulo registrou um marco em 2025. O Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social (PPAIS) alcançou R$ 50,5 milhões em compras públicas, valor que supera a soma de todos os investimentos realizados entre 2020 e 2023. O resultado representa, segundo o governo estadual, um avanço na geração de renda e segurança para milhares de famílias agricultoras.

Coordenado pela Fundação ITESP e vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), o PPAIS tem como meta garantir mercado para agricultores familiares e cooperativas, além de fortalecer o abastecimento de instituições públicas estaduais. “O programa aproxima o campo das políticas públicas e assegura que alimentos de qualidade e origem paulista cheguem a escolas, universidades e unidades prisionais”, destacou a SAA.

Entre 2020 e 2022, o programa movimentou pouco mais de R$ 30 milhões. Em 2023, o valor foi de R$ 17,2 milhões e, em 2024, de R$ 20,4 milhões. O salto para R$ 50,5 milhões neste ano reflete o fortalecimento das políticas de compras públicas, a ampliação das chamadas e o apoio técnico prestado aos produtores pela CATI e pela Fundação ITESP. “Acompanhamos todo o processo, do planejamento da produção à entrega dos alimentos”, informou a coordenação do programa. Atualmente, cerca de 40 cooperativas integram a iniciativa.

O aumento nas aquisições também está relacionado a duas medidas da atual gestão: o fortalecimento da cadeia produtiva do leite e a inclusão do café entre os produtos comprados pelo programa. O governo ampliou a compra de leite para unidades prisionais e outras instituições, além de passar a adquirir café torrado e moído de cooperativas da agricultura familiar, setor que ganhou importância após a imposição de tarifas americanas sobre o café brasileiro.

Com o novo recorde, o PPAIS consolida-se como uma política de Estado voltada ao fortalecimento das cadeias produtivas e à valorização dos agricultores familiares. “O programa mostra que é possível construir um campo mais justo, produtivo e sustentável”, concluiu a SAA.





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Embrapa lança plano para COP30 e propõe mutirão global pela agricultura sustentável



A poucos dias do início da COP30, em Belém (PA), a Embrapa apresentou um documento com propostas para fortalecer o papel da agricultura na ação climática global. A publicação, intitulada “Contribuições da Embrapa para o Mutirão Global contra a Mudança do Clima”, reúne décadas de pesquisa e defende que a agropecuária brasileira pode ser parte da solução para os desafios do clima e da segurança alimentar.

O material integra a Jornada pelo Clima, movimento lançado em 2025 que mobilizou governo, produtores, academia e sociedade civil em torno da construção de uma agropecuária mais resiliente. A iniciativa percorreu todos os biomas brasileiros por meio dos “Diálogos pelo Clima”, reunindo mais de 1,3 mil participantes em debates sobre mitigação, adaptação e tecnologias sustentáveis.

Durante a COP30, as ações serão apresentadas na AgriZone, a Casa da Agricultura Sustentável, montada na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém. O espaço será uma vitrine de soluções tecnológicas, com mais de 200 inovações voltadas à redução de emissões, recuperação de solos e uso eficiente de recursos naturais.

Brasil como potência agroambiental

O documento destaca que o Brasil tem condições de liderar o debate global ao unir competitividade agrícola, conservação ambiental e uso inovador da biodiversidade. Entre as prioridades, estão práticas regenerativas, sistemas integrados de produção (ILPF e agroflorestais), biotecnologia, bioeconomia e ampliação do uso de bioinsumos.

A Embrapa também propõe fortalecer a governança climática, ampliar o acesso a crédito verde e fomentar políticas públicas que reconheçam o papel do produtor rural na conservação ambiental. Segundo a instituição, a ciência e a inovação são pilares centrais para transformar compromissos climáticos em soluções concretas no campo.

Sete eixos estratégicos

A agenda apresentada à COP30 é guiada por sete objetivos estratégicos:

  • Produção Sustentável e Competitividade – promover sistemas produtivos eficientes e de baixo carbono.
  • Recursos Naturais e Mudança do Clima – investir em adaptação e recuperação de áreas degradadas.
  • Tendências de Consumo e Agregação de Valor – desenvolver alimentos mais saudáveis e com menor impacto ambiental.
  • Segurança Alimentar e Saúde Única – integrar produção, nutrição e saúde ambiental.
  • Bioeconomia e Economia Circular – transformar resíduos e biomassa em novos produtos.
  • Tecnologias Emergentes e Disruptivas – investir em automação, IA e agricultura de precisão.
  • Inclusão Socioprodutiva e Digital – garantir acesso a tecnologias e renda para agricultores familiares.

A Embrapa reforça que o enfrentamento das mudanças climáticas exige cooperação internacional e financiamento de longo prazo para pesquisa. A instituição defende que a COP30 marque o início de um esforço global em torno de uma agricultura mais justa, sustentável e capaz de alimentar o mundo sem ampliar a pressão sobre o meio ambiente.



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Agricultura e construção puxam queda na taxa de desemprego



A taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em setembro de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor patamar da série histórica, iniciada em 2012.

O recuo foi de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,8 ponto ante o mesmo período de 2024. A população desocupada chegou a 6 milhões de pessoas, o menor contingente da série, com queda de 3,3% no trimestre e de 11,8% no ano.

O aumento da ocupação foi puxado por dois setores: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com crescimento de 3,4% (260 mil pessoas), e construção, também com 3,4% de alta (249 mil pessoas) frente ao trimestre anterior. Comércio e serviços domésticos registraram queda no número de ocupados.

Renda e informalidade estáveis

O rendimento real habitual ficou em R$ 3.507, valor recorde da série, estável no trimestre e com alta de 4% no ano. A massa de rendimento real habitual atingiu R$ 354,6 bilhões, também recorde. A taxa de informalidade manteve-se em 37,8%, representando 38,7 milhões de trabalhadores informais, estável em relação ao trimestre anterior e abaixo do mesmo período de 2024.

No total, a população ocupada chegou a 102,4 milhões, com crescimento de 1,4% no ano. A taxa composta de subutilização caiu para 13,9%, a mais baixa da série histórica, e a população subutilizada somou 15,8 milhões. Outros setores com crescimento na comparação anual foram transporte, armazenagem e correio, e administração pública.



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Último dia de outubro será de chuva no Sul e calor no Nordeste; veja a previsão por região



O último dia de outubro será marcado por diferentes condições do tempo em todo o Brasil, segundo previsão da Climatempo. Enquanto o Sul e o Sudeste seguem sob influência da umidade e da frente fria, o Centro-Oeste ainda registra pancadas de chuva típicas da primavera.

Já o Nordeste deve ter predomínio de sol e baixa umidade, e o Norte continua com chuva irregular, mas em alguns pontos mais intensa. Veja a previsão completa por região.

Sul

A circulação de umidade na atmosfera mantém a chuva em parte da Região Sul nesta sexta-feira (31). Entre Santa Catarina e o Paraná, o céu deve permanecer encoberto, com pancadas de chuva que variam entre fraca e moderada intensidade, e risco de episódios mais fortes.

No Rio Grande do Sul, pode chover de forma mais isolada, especialmente na metade norte e no litoral. No oeste catarinense, o tempo já fica mais estável, apenas com variação de nebulosidade. No norte do Paraná, há risco de pancadas localmente fortes, acompanhadas de raios e rajadas de vento.

Sudeste

A presença de uma frente fria próxima à costa e perturbações em níveis mais altos da atmosfera mantêm o tempo instável em boa parte do Sudeste. Pela manhã, as pancadas de chuva ganham força no interior de São Paulo e, ao longo do dia, se espalham por Minas Gerais.

Em Minas, o alerta é para temporais com volumes elevados, principalmente no centro-sul e na Zona da Mata. Há risco de chuva forte também no interior do Rio de Janeiro e no sul do Espírito Santo. Já no norte mineiro, o tempo segue mais aberto, com variação de nuvens e alerta para baixa umidade do ar.

Centro-Oeste

O fluxo de umidade ainda influencia o tempo no Centro-Oeste, favorecendo a formação de nuvens carregadas no norte e leste de Mato Grosso do Sul, em boa parte de Mato Grosso e no centro-sul de Goiás. Também deve chover, de forma fraca a moderada, no Distrito Federal. As demais áreas de Mato Grosso do Sul, o sul de Mato Grosso e o norte goiano seguem com tempo mais aberto. À tarde, os termômetros sobem e a sensação será de abafamento.

Nordeste

O tempo segue firme na maior parte do Nordeste. A chuva se concentra apenas em pontos isolados da faixa leste, influenciada pelos ventos marítimos. No interior, o predomínio será de sol e calor, com alerta para baixa umidade do ar durante as horas mais quentes do dia.

Norte

A umidade segue espalhando instabilidades em boa parte da Região Norte. Há previsão de pancadas de chuva no Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, centro-sul do Pará e Tocantins. As precipitações podem ocorrer de forma irregular, mas com intensidade forte em alguns locais. Na metade norte do Pará e no Amapá, o tempo permanece mais estável, com sol e calor predominando ao longo do dia.

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Preços do cacau devem cair e aliviar custo dos chocolates em 2026



Os preços do chocolate, que pesaram no bolso dos consumidores em 2024 e 2025, podem começar a ceder em 2026. A expectativa é de que a forte queda nas cotações do cacau traga algum alívio para a indústria e reduza a pressão sobre os reajustes de preços ao consumidor.

Grandes fabricantes, como Mondelez International e Hershey’s, sinalizam um cenário mais favorável. O diretor financeiro da Mondelez, Luca Zaramella, afirmou que, embora o cacau ainda esteja caro, o movimento de queda é consistente e deve melhorar as margens das companhias. A Hershey’s também revisou para cima sua projeção de receita para 2025, indicando otimismo com os custos de produção.

Produção global se recupera

O recuo dos preços está ligado à recuperação da oferta mundial de cacau. Após uma safra fraca em 2024, países produtores como Gana, Costa do Marfim e Equador registraram melhores condições climáticas neste ano. Segundo a Organização Internacional do Cacau (ICCO), o mercado deve passar de um déficit de quase 500 mil toneladas em 2024 para um superávit de cerca de 150 mil toneladas em 2025.

O contrato futuro do cacau negociado em Nova York caiu cerca de 48% desde o início do ano, sendo cotado a US$ 6.058 por tonelada — quase metade do recorde de dezembro de 2024, quando chegou a ultrapassar US$ 12 mil.

Impacto deve chegar ao consumidor

Para a economista Megan Fisher, da consultoria Capital Economics, o efeito dessa queda tende a chegar ao varejo a partir de 2026. “As fabricantes costumam comprar cacau com até 12 meses de antecedência. Por isso, os preços menores devem começar a se refletir nos chocolates vendidos no Halloween do próximo ano”, avaliou.

A analista pondera, porém, que o fenômeno La Niña — previsto para seguir ativo em 2026 — pode elevar o risco de doenças nas plantações, o que ainda exige cautela. Mesmo assim, o setor aposta em um ciclo de preços mais equilibrados depois de dois anos de forte volatilidade.



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Apesar de tarifaço, exportações brasileiras de frutas crescem 30% no 3º trimestre



O terceiro trimestre foi positivo para o setor de frutas: foram 290,6 mil toneladas embarcadas, um crescimento de 30,2% frente ao mesmo período de 2024. Em receita, as exportações alcançaram US$ 323,6 milhões, alta de 16,3%. No acumulado do ano, o comércio internacional de frutas já soma US$ 909,8 milhões e 836,9 mil toneladas.

Os dados são da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas (Abrafrutas) e mostram a resiliência dos produtores. Isso porque o anúncio do chamado “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos, no início do semestre, trouxe várias incertezas aos produtores brasileiros.

“Os números alcançados são o reflexo direto desse esforço coletivo, que une produtores, exportadores e instituições em torno de um mesmo propósito: mostrar ao mundo a força e a excelência da fruticultura brasileira”, afirma Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas.

Adaptação de mercado

Na avaliação da Abrafrutas, o resultado obtido no terceiro trimestre reforça que o setor reagiu ao tarifaço com maturidade, planejamento e negociação. “O trabalho vai muito além da porteira, envolve planejamento, qualificação, parcerias e uma visão cada vez mais global”, afirma Coelho.

Além disso, o desempenho positivo também reflete a promoção das frutas brasileiras por meio de feiras internacionais. Em 2025, a Abrafrutas participou de diversos eventos estratégicos, como a Fruit Logistica na Alemanha, a Fruit Attraction em São Paulo e Madrid, e a Asia Fruit Logistica em Hong Kong.

Diálogo para amenizar tarifaço continua

Em declaração ao Canal Rural, o presidente da Abrafrutas afirmou que está otimista em relação aos avanços entre Brasil e Estados Unidos. Neste sentido, o diálogo do setor com as autoridades norte-americanas continua. “Seguimos na busca por soluções diplomáticas e comerciais que possam reverter ou amenizar as medidas impostas” diz.

Somado a isso, os Estados Unidos demonstraram compreender a necessidade de continuar adquirindo as frutas brasileiras. Segundo Coelho, houve negociações que permitiram equilibrar perdas e ganhos de ambos os lados, especialmente com os envios que já estavam programados para aquele mercado.

Apesar do otimismo com o diálogo aberto, a Abrafrutas segue atenta ao comportamento do mercado nos próximos meses, principalmente quanto à reação do consumidor final diante de produtos que têm chegado às prateleiras com preços um pouco mais elevados.



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