sábado, novembro 1, 2025

Agro

News

Brasil cria 213 mil empregos formais em setembro



O Brasil abriu 213 mil postos de trabalho com carteira assinada em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado representa alta frente a agosto, quando haviam sido criadas 147 mil vagas, mas queda de 15,6% em relação a setembro de 2024, quando o saldo foi de 252 mil empregos.

Mesmo com a desaceleração, o número ainda supera o de setembro de 2023, quando o país registrou a criação de 204 mil postos formais. Segundo o governo, o resultado reflete os efeitos da atividade econômica mais moderada e dos juros ainda elevados, que reduzem o ritmo das contratações.

Geração de empregos por setor

Todos os cinco grandes setores da economia registraram saldo positivo em setembro. O destaque ficou com o setor de serviços, que abriu mais de 106 mil vagas, impulsionado pelas áreas de informação, comunicação, finanças, educação e saúde.

A indústria criou 43 mil postos de trabalho, puxada principalmente pela indústria de transformação, responsável por quase 40 mil dessas vagas. No comércio, foram abertas 36 mil posições, enquanto a construção civil somou 23 mil e a agropecuária, pouco mais de 3 mil.

Especialistas avaliam que a sustentação do emprego em serviços e construção demonstra resiliência em atividades ligadas ao consumo e à infraestrutura, embora o ritmo mais lento de expansão sinalize cautela nas contratações para o fim do ano.

Regiões que concentram a maior parte das vagas

Todas as cinco regiões do país apresentaram saldo positivo em setembro. O Sudeste liderou a geração de empregos, com 80,6 mil novas vagas, seguido pelo Nordeste, com 72,3 mil, e pelo Sul, com 27,3 mil.

Entre os estados, São Paulo foi o destaque, com 49 mil postos formais criados, à frente do Rio de Janeiro (16 mil) e de Pernambuco (15,6 mil). No outro extremo, Roraima, Amapá e Acre registraram os menores saldos, todos abaixo de mil vagas.

De janeiro a setembro, o Caged contabiliza 1,7 milhão de empregos com carteira assinada. No mesmo período de 2024, o saldo havia sido de quase 2 milhões, o que confirma a perda de fôlego do mercado de trabalho em 2025.



Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Brasil lança iniciativa para recuperação de áreas degradadas


O Brasil apresentará, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), em Belém (PA), a RAIZ (Resilient Agriculture Investment for Net Zero Land Degradation), iniciativa internacional voltada à mobilização de recursos e ao compartilhamento de tecnologias para a recuperação de áreas agrícolas degradadas em diferentes regiões do mundo.

A ação é liderada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Segundo a FAO, a RAIZ responde à crescente demanda global por segurança alimentar e pela preservação dos ecossistemas produtivos. Estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que cerca de 2 bilhões de hectares de terras estão degradados, afetando 3,2 bilhões de pessoas. A entidade também aponta que 10 milhões de hectares de florestas são desmatados anualmente, enquanto o Global Forest Watch (2024) registrou 6,7 milhões de hectares de florestas tropicais primárias perdidos no último ano.

A FAO informou que a RAIZ contará com apoio técnico da organização e de instituições parceiras, com o objetivo de ampliar o alcance de experiências bem-sucedidas, como o programa Caminho Verde, conduzido pelo Mapa. A proposta busca fortalecer a cooperação internacional voltada à restauração de terras degradadas, à redução de emissões e à geração de renda em comunidades rurais.

O lançamento da iniciativa, durante a COP 30, reunirá representantes de governos, instituições financeiras e organismos multilaterais interessados em unir esforços para ampliar a escala das ações.

Segundo o Mapa, a RAIZ deve fortalecer programas nacionais que promovem a recuperação de solos e o uso sustentável da terra, como o Solo Vivo e o Caminho Verde Brasil. Ambos reúnem ciência, tecnologia e inclusão produtiva para transformar áreas degradadas em sistemas agrícolas mais eficientes e ambientalmente responsáveis.

O Solo Vivo, lançado em Mato Grosso, tem foco na recuperação de áreas degradadas e no fortalecimento da agricultura familiar. Com investimento de R$ 42,8 milhões, o programa já beneficia até mil famílias agricultoras em dez municípios do estado. A ação combina análises de solo, tecnologias digitais e capacitação gratuita, em parceria com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e a Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado (Fetagri-MT).

Já o Caminho Verde Brasil, criado pelo Decreto nº 11.815/2023, tem como meta recuperar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas ou áreas de baixa produtividade nos próximos dez anos. O programa oferece crédito com juros reduzidos a produtores que adotem práticas sustentáveis e cumpram requisitos de regularização ambiental. Em sua primeira fase, conta com R$ 30,2 bilhões, captados por meio do Eco Invest Brasil, e prevê a restauração de até 3 milhões de hectares, além de negociações em andamento com parceiros internacionais, como a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).





Source link

News

dados de emprego adiam corte nos juros no Brasil


No morning call desta sexta-feira (31), a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, comenta que o Fed sinalizou cautela sobre cortes de juros, fortalecendo o dólar global e elevando rendimentos dos Treasuries.

O Ibovespa atingiu novo recorde, puxado por dados fortes do Caged e queda do IGP-M, acumulando sete altas consecutivas. Dólar encerrou a R$ 5,38, pressionado por ajustes pré-Ptax. Hoje, destaque para PNAD, bandeira tarifária de energia e PCE nos EUA.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Governo inicia diálogo com China sobre semicondutores


O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, iniciou nesta terça-feira (28) as tratativas com a China em busca de soluções para a crise global de semicondutores, que ameaça o setor automotivo brasileiro. O ministro reuniu-se com representantes das indústrias automotiva e de autopeças, além de trabalhadores, que foram ao MDIC solicitar apoio do governo federal diante da situação internacional.

Segundo o ministério, a escassez de semicondutores tem origem em um impasse geopolítico. A crise começou após a intervenção do governo holandês em uma empresa chinesa instalada na Holanda, responsável por cerca de 40% do mercado mundial de chips utilizados em veículos flex. Em reação, a China suspendeu a exportação dos semicondutores produzidos em seu território, o que pode comprometer o fornecimento ao Brasil.

Em resposta ao setor produtivo, Alckmin entrou em contato com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, para solicitar a liberação do fornecimento de semicondutores destinados à indústria automotiva nacional. O embaixador se comprometeu a encaminhar a demanda ao governo chinês. O ministro também conversou com o embaixador do Brasil em Pequim, Marcos Bezerra Abbott Galvão, e afirmou que pode buscar alternativas por meio da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), da qual é presidente.

Após a reunião, o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira, explicou que o objetivo das negociações é impedir que o Brasil seja afetado pela suspensão de exportações e garantir o acesso aos componentes necessários para a produção de veículos. “Há uma prioridade total por parte do vice-presidente, inclusive como representante do Brasil na Cosban, em ampliar e aprofundar esse diálogo para resolver a questão o mais rápido possível, defendendo as empresas e também os empregos”, afirmou o secretário.

De acordo com Moreira, o país se comprometeu a usar os semicondutores exclusivamente no mercado interno, com garantia de rastreabilidade. Ele também informou que as montadoras têm insumos suficientes para cerca de duas semanas de produção. O setor automotivo, responsável por 20% da indústria de transformação, emprega diretamente 130 mil pessoas e cerca de 1,3 milhão de forma indireta. “Uma parada na produção impactaria diretamente 130 mil empregos diretos e 1,3 milhão”, destacou o secretário.





Source link

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Trump e Xi fazem progressos no acordo do TikTok e planejam se reunir na…


Logotipo Reuters

Por Trevor Hunnicutt

WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que ele e o presidente da China, Xi Jinping, fizeram progressos em um acordo sobre o TikTok e concordaram com uma reunião cara a cara já no próximo mês na Coreia do Sul.

Os dois lados parecem ter diminuído as tensões durante a primeira ligação em três meses entre os líderes das duas superpotências, mas não ficou imediatamente claro se a ligação produziu o esperado acordo firme sobre o destino do popular aplicativo de vídeos curtos.

Trump disse que os líderes concordaram em conversar à margem do fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, que começa em 31 de outubro em Gyeongju, Coreia do Sul, e para uma possível visita posterior de Trump à China. A Reuters informou anteriormente que os dois lados estavam planejando essa reunião.

“Fizemos progressos em muitas questões muito importantes, incluindo comércio, fentanil, a necessidade de encerrar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e a aprovação do acordo do TikTok”, escreveu Trump nas mídias sociais.

“A ligação foi muito boa, voltaremos a nos falar por telefone, agradecemos a aprovação do TikTok e ambos esperamos nos encontrar na Apec!”, escreveu Trump.

Mas um comunicado da China não fez referência a um acordo final.

“Sobre o TikTok, Xi disse que a posição da China é clara: o governo chinês respeita a vontade das empresas e dá as boas-vindas às empresas para que conduzam negociações comerciais com base nas regras de mercado para chegar a uma solução consistente com as leis e regulamentações chinesas, ao mesmo tempo em que equilibra os interesses”, de acordo com o resumo da reunião na Xinhua.

(Reportagem de Trevor Hunnicutt; Reportagem adicional de David Brunnstrom e Xiuhao Chen e Ethan Wang, em Pequim)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Ruptura nos supermercados recua


O Índice de Ruptura da Neogrid, que mede a falta de produtos nas gôndolas dos supermercados brasileiros, caiu para 11,9% em setembro, uma redução de 1,2 ponto percentual em relação a agosto, segundo dados divulgados pela empresa. O resultado aponta melhora no abastecimento do varejo alimentar, com destaque para itens essenciais da cesta do consumidor como arroz, feijão, café, azeite e ovos, que registraram menor falta nas prateleiras.

O feijão apresentou a maior recuperação, com queda de 2,0 p.p. na ruptura (de 8,4% para 6,4%), seguido pelos ovos (−2,6 p.p.), arroz (−1,8 p.p.), café (−1,7 p.p.) e azeite (−1,0 p.p.). Em contrapartida, a cerveja foi a única categoria a registrar aumento na indisponibilidade, subindo 0,7 p.p. no período, acompanhada por elevação de preços em todas as versões avaliadas.

De acordo com Robson Munhoz, Chief Relationship Strategist da Neogrid, o resultado reflete um ajuste positivo no abastecimento após meses de instabilidade, embora o cenário econômico ainda imponha desafios com custos e inflação pressionando margens do varejo. Mesmo com a melhora, o comportamento do consumidor segue cauteloso: pesquisa da Neogrid e Opinion Box mostra que 82% dos brasileiros substituíram produtos por opções mais baratas para conter gastos.

“O índice em setembro reflete um ajuste positivo no abastecimento após meses de instabilidade, embora o cenário econômico ainda apresente pressão de custos e inflação, o que impacta preços e margens no varejo”, avalia.

O índice confirma uma tendência de recuperação gradual no setor, impulsionada pela recomposição de estoques e pelo realinhamento das cadeias de suprimento, ainda que a volatilidade de preços e o consumo seletivo sigam moldando o cenário do varejo alimentar brasileiro.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Indústria de máquinas cresce 11% em setembro


O desempenho da indústria brasileira de máquinas e equipamentos apresentou sinais de recuperação em setembro de 2025, após a retração de 5,1% registrada em agosto. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (29) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o mês foi marcado por melhora nas receitas líquidas de diversos segmentos, tanto no mercado interno quanto nas exportações.

A receita líquida de vendas do setor atingiu R$ 27,2 bilhões, alta de 11,2% em relação a setembro de 2024. No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 10,8%, mantendo estabilidade em relação ao resultado até agosto (10,7%). No mercado doméstico, as vendas somaram R$ 20 bilhões, avanço de 18,2% sobre setembro de 2024 e de 1,4% frente a agosto de 2025.

De acordo com a Abimaq, o desempenho superou as expectativas, embora o cenário econômico continue afetado pela política monetária contracionista, com a taxa básica de juros em 15% ao ano, o maior nível desde julho de 2006.

O consumo aparente nacional de máquinas e equipamentos também cresceu, totalizando R$ 35,6 bilhões — alta de 9,6% em relação a setembro de 2024 e de 3,7% sobre agosto de 2025 (ou 10,6% com ajuste sazonal). O avanço compensou parte das perdas do mês anterior (-14,9%) e refletiu maior dinamismo nas compras internas de bens produzidos no país.

As exportações alcançaram US$ 1,325 bilhão, aumento de 5,1% em relação a agosto e de 1,8% frente a setembro de 2024. No acumulado do ano, o setor manteve o mesmo patamar de 2024, mesmo com a queda de 2,2% nos preços internacionais e a redução de 8,2% nas compras dos Estados Unidos. Segundo a Abimaq, o crescimento no volume físico exportado (2,8%) e o aumento nas vendas para a América do Sul (18,5%) compensaram as perdas no mercado norte-americano.

No caso dos Estados Unidos, as aquisições de máquinas e equipamentos brasileiros recuaram 10% em relação a agosto de 2025 e 13,1% na comparação com setembro de 2024. O comportamento entre os segmentos foi desigual. Houve quedas expressivas nas exportações de componentes (-28,9%), máquinas agrícolas (-20,6%), máquinas para a indústria de transformação (-18,5%) e máquinas para infraestrutura (-14,8%).

O único grupo setorial com desempenho positivo foi o de máquinas para construção civil, que registrou alta de 5,4% nas exportações.

As importações totalizaram US$ 2,783 bilhões em setembro, crescimento de 8,1% em relação a agosto e de 8,4% na comparação com setembro de 2024. No acumulado do ano, somaram US$ 23,97 bilhões, o que representa aumento de 9% e o maior valor desde o início da série histórica, em 1999.

Segundo a Abimaq, a redução de 3% nos preços médios das máquinas importadas contribuiu para o aumento do volume físico adquirido (+11,9%), apesar das dificuldades de competitividade enfrentadas pelo setor nacional.

Com esses resultados, o saldo da balança comercial de máquinas e equipamentos apresentou déficit de US$ 14,3 bilhões entre janeiro e setembro de 2025, crescimento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A entidade destacou que, após a expansão de 15,1% no primeiro semestre, o ritmo de crescimento perdeu força no terceiro trimestre, refletindo os efeitos da política monetária restritiva. “A resiliência de segmentos menos sensíveis às taxas de juros, como a indústria extrativa, a infraestrutura e os setores exportadores, mitigou parcialmente os impactos da restrição monetária sobre os investimentos produtivos”, informou a Abimaq em nota.

No mercado externo, a associação observou que as tarifas adicionais de 40% impostas pelos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros tiveram impacto menor do que o previsto, o que levou à revisão positiva das projeções de exportações e de receita total para o setor. A expectativa para o mercado doméstico, no entanto, foi mantida.





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

VBP mineiro deve alcançar R$ 168,6 bilhões


O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária de Minas Gerais deve alcançar o recorde de R$ 168,6 bilhões em 2025, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa). O indicador, calculado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), utiliza informações do IBGE, da Conab e do Cepea/USP, e representa a estimativa de geração de renda no meio rural.

De acordo com a Seapa, o bom desempenho é impulsionado pelo segmento das lavouras, que deve atingir R$ 113,8 bilhões, alta de 17,6% no ano e equivalente a 67% do faturamento total do setor agropecuário mineiro. De acordo com a assessora técnica da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Amanda Bianchi, “entre as culturas que contribuíram para essa alta no rendimento, o destaque é o café, que registrou alta de 48,2% e tem o VBP estimado em R$ 59,2 bilhões”.

Entre os produtos agrícolas, a soja deve registrar R$ 18,5 bilhões em VBP, com crescimento de 10% sobre 2024. O milho também apresentou avanço expressivo, com alta de 19,9%, alcançando R$ 7,9 bilhões.

Por outro lado, alguns cultivos apresentaram retração. A cana-de-açúcar deve fechar o ano com queda de 3,7%, enquanto a banana (-18,8%), a batata-inglesa (-55,3%), o feijão (-30,1%), a laranja (-5,1%), a mandioca (-24,8%) e o arroz (-28,9%) registraram redução nos valores de produção.

O segmento pecuário também deve contribuir positivamente para o resultado geral, com previsão de R$ 54,9 bilhões e crescimento de 7,6% em 2025. Todos os produtos dessa área devem apresentar expansão, com destaque para o leite, cujo faturamento está estimado em R$ 18,4 bilhões (+3%), e para a carne bovina, que deve alcançar R$ 18 bilhões, com alta de 13,3%.

O frango deve atingir R$ 8,2 bilhões (+3%), enquanto a carne suína está projetada em R$ 7,4 bilhões, representando aumento de 6,8% em relação ao ano anterior.

Segundo a Seapa, o desempenho reforça a relevância do agronegócio mineiro na economia nacional e evidencia a recuperação de importantes cadeias produtivas, tanto nas lavouras quanto na pecuária.





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Dívida Pública Federal cai 0,28% em setembro


De acordo com a Agência Brasil, o vencimento de títulos vinculados aos juros levou à redução da Dívida Pública Federal (DPF) em setembro. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Tesouro Nacional, o montante passou de R$ 8,145 trilhões em agosto para R$ 8,122 trilhões no mês seguinte, uma queda de 0,28%.

Em setembro, o indicador havia superado pela primeira vez a marca de R$ 8 trilhões. Conforme o Plano Anual de Financiamento (PAF), revisado no mesmo mês, a previsão é de que o estoque da DPF encerre 2025 entre R$ 8,5 trilhões e R$ 8,8 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) também registrou retração de 0,31%, passando de R$ 7,845 trilhões em agosto para R$ 7,82 trilhões em setembro, informou o Tesouro à Agência Brasil. No mês, o governo resgatou R$ 100,06 bilhões em títulos a mais do que emitiu, especialmente papéis vinculados à taxa Selic. Essa redução foi parcialmente compensada pela apropriação de R$ 75,77 bilhões em juros.

O Tesouro explicou que, por meio da apropriação de juros, o governo reconhece mensalmente a correção dos rendimentos que incidem sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida. Com a Selic mantida em 15% ao ano, esse processo pressiona o nível de endividamento público.

No mês de setembro, foram emitidos R$ 157,298 bilhões em títulos da DPMFi. Entretanto, os resgates superaram as emissões, somando R$ 257,354 bilhões, segundo dados da Agência Brasil.

Já a Dívida Pública Federal Externa (DPFe) teve alta de 0,43%, passando de R$ 300,23 bilhões em agosto para R$ 301,53 bilhões em setembro. O principal fator para essa variação foi a queda de 1,99% no dólar durante o mês, após a diminuição das tensões geradas pelo tarifaço implementado pelo ex-presidente Donald Trump, conforme observou o Tesouro Nacional.





Source link