sábado, julho 5, 2025

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Evento destaca papel feminino no algodão


No próximo dia 30 de junho, São Paulo sediará o IV Encontro Women in Cotton Brazil, evento que discutirá o papel da comunicação na solução de desafios da cadeia do algodão. A programação contará com nomes de destaque da moda brasileira, como Paulo Borges (SPFW), Camila Toledo (Style W.) e Cyntia Kasai (C&A Brasil). Com o tema “A comunicação resolve problemas complexos. Como aplicar na cadeia do algodão”, o encontro será realizado na Bisutti Casa Itaim, das 10h às 13h, com previsão de reunir cerca de 220 participantes.

Organizado pelo comitê brasileiro do Women in Cotton — braço da International Cotton Association (ICA) —, o evento tem como missão ampliar a presença feminina em posições de decisão na cadeia da fibra natural. Esta será a primeira edição com programação independente no país.

Segundo a presidente do comitê, Marcella Albanez, a proposta é criar espaços de debate estratégico e conexão entre os elos da cadeia. “Nosso objetivo é dar mais voz às mulheres e fortalecer a cadeia como um todo, a partir da informação qualificada. A comunicação é o elo capaz de alinhar discurso, gerar pertencimento e projetar o algodão brasileiro para além de nossas fronteiras”, afirma.

O evento também funcionará como prévia do ANEA Cotton Dinner, promovido pela Associação Brasileira dos Exportadores de Algodão (Anea), e conta com o apoio de 48 patrocinadores.

A palestra de abertura será conduzida por Camila Toledo, diretora da Style.W e referência em tendências globais de moda e comportamento. Ela abordará como o consumo e a cultura influenciam o posicionamento de produtos e marcas ligados ao algodão.

O painel seguinte será composto por Paulo Borges, idealizador da São Paulo Fashion Week, e Cyntia Kasai, diretora de Sustentabilidade da C&A Brasil. Borges abordará o papel da comunicação na valorização do algodão na moda contemporânea. Kasai, por sua vez, compartilhará experiências de sua atuação em projetos ligados à economia circular, rastreabilidade e redução de impactos ambientais no setor têxtil. A mediação será de Silmara Ferraresi, diretora de Relações Institucionais da Abrapa e líder do movimento Sou de Algodão.

De acordo com Marcella Albanez, a estratégia do Women in Cotton busca aumentar a representatividade feminina nos espaços de poder da ICA, fortalecer a presença digital do grupo e promover eventos regulares. “A cadeia produtiva nos acolheu. Homens e mulheres que acreditam que só há fortalecimento quando caminhamos juntos. Nosso compromisso é construir um ambiente onde a fibra natural brasileira tenha competitividade não apenas no campo, mas também nas percepções de consumo”, destaca.

Dados da Abrapa mostram que, embora a presença feminina seja significativa em áreas como a indústria de confecção, sua participação nas lavouras ainda é limitada. Na safra 2023/2024, menos de 10% dos empregos diretos nas fazendas certificadas pelo programa Algodão Brasileiro Responsável foram ocupados por mulheres.

O evento busca contribuir para a mudança desse cenário, promovendo maior inclusão, reconhecimento e visibilidade para as mulheres que atuam ao longo da cadeia do algodão.





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Novilhas nelore na TIP: pecuarista de RO alcança alto rendimento na engorda


A busca por uma pecuária mais eficiente, rentável e de alta qualidade tem ganhado destaque em várias regiões do país. Um exemplo vem de Espigão D’Oeste, em Rondônia, onde o pecuarista Lucimar Timm, do Sítio Palmeiras, mostrou que é possível engordar novilhas Nelore com excelente desempenho usando a Terminação Intensiva a Pasto (TIP). Assista ao vídeo abaixo e confira esta história.

A história foi apresentada no quadro Giro pelo Brasil, do programa Giro do Boi, na edição de 26 de junho.

O originador da Friboi, Matheus Roz, do escritório de Rolim de Moura (RO), compartilhou os resultados obtidos por Lucimar no abate de 119 novilhas, encaminhadas para a planta da Friboi em Pimenta Bueno (RO).

Na engorda, utilizou 1,5 kg diários de proteinado de alto consumo durante 88 dias. Foto: Divulgação

Os animais terminaram a pasto e apresentaram um excelente acabamento de carcaça. O destaque vai para o índice de 91% de fêmeas com 0 a 2 dentes, o que comprova a precocidade e valor comercial do lote. Esse tipo de resultado é valorizado pelos frigoríficos e representa uma pecuária de alto nível técnico.

Lucimar apostou em genética de qualidade desde a compra das bezerras, passando por uma recria com proteinado de baixo consumo por 12 meses. Na engorda, utilizou 1,5 kg diários de proteinado de alto consumo durante 88 dias, garantindo ganho de peso expressivo até o momento do embarque.

TIP garante alta lotação e rentabilidade

Com esse manejo nutricional bem planejado, Lucimar obteve uma lotação de 3,5 unidades animal (UA) por alqueire, número expressivo para sistemas a pasto. A Terminação Intensiva a Pasto, que combina suplementação com manejo de forrageiras, mostrou-se mais uma vez eficaz para gerar retorno econômico positivo.

O sucesso do Sítio Palmeiras comprova que boas práticas nutricionais e estratégias bem executadas na fase final da engorda podem garantir lucro e carcaças valorizadas, mesmo sem a necessidade de confinamento.

Raízes familiares e paixão pela pecuária

Com muito esforço, a família construiu uma história sólida na pecuária de corte. Foto: Divulgação

Aos 40 anos, Lucimar dá continuidade ao legado deixado por seus pais, José Timm (in memoriam) e Levina Sibert Timm, que migraram do Espírito Santo para Rondônia em 1975, onde iniciaram com lavouras de café e arroz.

Com muito esforço, a família construiu uma história sólida na pecuária de corte. Hoje, Lucimar e seus filhos, Luciano e Lucimar, mantêm o nome da família em destaque nas escalas de abate da Friboi, sempre com animais bem acabados e de alta qualidade.

Ao final da matéria, Matheus Roz enviou um abraço especial à Dona Levina e aos filhos do produtor, reforçando o carinho e a admiração pelo trabalho da família no campo.



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FIV ou inseminação artificial? Entenda as diferenças



Na pecuária moderna, duas técnicas reprodutivas se destacam: a inseminação artificial (IA) e a fertilização in vitro (FIV). Mas você sabe qual é a mais indicada para acelerar o melhoramento genético do rebanho? Em entrevista ao quadro Plínio Queiroz Entrevista, o médico-veterinário Igor Seron, responsável técnico do Nelore HeJ e Nelore Paranã, explica como cada uma funciona e seus impactos na produtividade.

O que é inseminação artificial?

A inseminação artificial (IA) é uma técnica amplamente usada nas fazendas brasileiras. Ela consiste na introdução do sêmen de um reprodutor no útero da fêmea no momento da ovulação, buscando a fecundação natural.

“É um método eficiente, mas limitado em termos de volume. Com a IA, conseguimos no máximo um bezerro por ano de cada matriz”, explica Seron.

Como funciona a fertilização in vitro (FIV)?

Já a FIV bovina permite multiplicar de forma acelerada a genética de uma fêmea de elite. A técnica consiste na coleta de óvulos (oócitos) da vaca, fertilização em laboratório com sêmen selecionado e posterior transferência do embrião para uma vaca receptora.

“A FIV permite que um único animal produza 10, 20 ou até 40 prenhezes em uma única aspiração. Em um ano, com coletas mensais, esse número pode passar de 100”, destaca Seron.

Além disso, essa abordagem permite otimizar rebanhos por meio da seleção genética intensiva, com controle total do material genético envolvido.

Leia também: ICSI: entenda a técnica que revolucionou a reprodução de cavalos

Qual técnica escolher?

Segundo Igor Seron, a escolha entre FIV e IA depende do objetivo do pecuarista.

“Para quem quer melhorar a genética com rapidez e escalar o número de produtos de uma mesma doadora, a FIV é o caminho. Mas a inseminação continua sendo válida, especialmente para programas de melhoramento a longo prazo com menor custo inicial”, afirma.

Na prática, muitos criatórios usam as duas técnicas de forma complementar, otimizando resultados conforme o perfil do rebanho e a estratégia de negócio.

Assista à entrevista completa com Igor Seron.





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País precisa cortar despesas, mas Congresso e Executivo só pensam em gastar



Em vez de responsabilidade fiscal, o Brasil vê governo e parlamento em disputa por poder e votos, sem coragem para cortar despesas e com apetite insaciável por gastar mais. O resultado? Um povo esmagado e um país em risco.

Nessa última quarta-feira (25), o Brasil assistiu a um espetáculo simbólico de sua decadência fiscal. Pela manhã, o Congresso derrubou o decreto do Executivo que aumentava o IOF, impedindo a arrecadação de R$ 10 bilhões. Horas depois, a Câmara aprovou o aumento no número de deputados federais. A mensagem é cristalina: nem o governo, nem o Congresso estão dispostos a cortar gastos — ambos só querem continuar gastando.

A metáfora popular ilustra com perfeição esse cenário: na briga entre o mar e o rochedo, quem apanha é o marisco. Neste caso:

  • O governo é o mar, agitado, errático, tentando tapar buracos com aumento de impostos;
  • O Congresso é o rochedo, duro, resistente a qualquer sacrifício próprio, sempre pronto a se proteger;
  • O marisco é o povo brasileiro, que leva a pancada dos dois lados e paga a conta.

Fragilidade de um, cinismo do outro

A derrota no IOF revelou a fragilidade do Executivo, mas também o cinismo do Legislativo. Os parlamentares rejeitam mais impostos, o que é correto, mas na mesma sessão aprovam mais cargos, mais despesas, mais estrutura pública, ou seja, não querem tributar mais, mas também não querem cortar nada.

E o governo? Em vez de enfrentar as corporações, os privilégios, os excessos e os desperdícios, segue aumentando despesas para alimentar sua base política e bancar promessas populistas.

Juros altos e dívida fora de controle

Com juros de 15% ao ano e uma dívida pública crescente, o Brasil se aproxima de um ponto de estrangulamento. A irresponsabilidade fiscal dos Três Poderes — disfarçada de disputa política — ameaça a estabilidade econômica e a sobrevivência das próximas gerações.

O Brasil é um país maravilhoso, com recursos naturais abundantes, gente trabalhadora e potencial produtivo gigantesco. Mas está sendo arruinado por uma elite política que se recusa a fazer o básico: gastar com responsabilidade, cortar onde é preciso e planejar o futuro.

Em vez disso, vivem em campanha permanente, loteando o orçamento público, desviando o foco do que realmente importa e empurrando a conta para o povo.

Conclusão: o povo e o país não aguentam mais

O Brasil não suporta mais impostos. O Brasil não suporta mais gastos irresponsáveis. O Brasil não suporta mais a covardia de um governo e de um Congresso que se esquivam das reformas estruturais e vivem apenas em função de sua sobrevivência política.

É hora de dar um basta. De exigir coragem. De colocar a verdade na mesa: ou enfrentamos a realidade, ou continuaremos esmagando o marisco enquanto o mar e o rochedo disputam vaidade.



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EUA vendem 402,9 mil t de soja; Brasil mantém exportações firmes



O mercado global de soja segue em ritmo intenso neste final de junho, com destaque para os números divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Segundo o órgão, as vendas líquidas norte-americanas da oleaginosa para a safra 2024/25 somaram 402,9 mil toneladas na semana encerrada em 19 de junho. O volume representa uma queda de 16% em relação à semana anterior, mas ainda assim é 83% superior à média das quatro semanas anteriores.

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Entre os principais destinos das vendas estão Holanda (63,4 mil t), México (60,6 mil t), Egito (60 mil t), Alemanha (58,3 mil t) e Bangladesh. Parte dessas negociações envolveu transferências de contratos originalmente classificados como “destino desconhecido”, uma estratégia comum no mercado para acelerar embarques futuros.

Apesar do recuo semanal, os dados indicam uma recuperação gradual da demanda internacional por soja americana, embora o foco comercial siga mais direcionado à América do Sul, especialmente ao Brasil. De acordo com estimativas da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o país deve embarcar até 14,99 milhões de toneladas de soja em junho, o que representa uma alta de 4,4% em relação ao mês anterior. Mesmo assim, a entidade ajustou para baixo o teto da estimativa anterior, que chegava a 15,3 milhões de toneladas.

Na Ásia, a China voltou a comprar farelo de soja da Argentina, em um volume de 30 mil toneladas, o primeiro desde 2019, e mantém negociações com o Brasil para garantir pelo menos 6 milhões de toneladas do grão até o fim de setembro. A movimentação reforça a necessidade do país asiático em diversificar seus fornecedores e garantir estoques, diante da instabilidade climática no cinturão agrícola dos Estados Unidos.

Enquanto isso, em Chicago, os contratos futuros da soja encerraram a quarta-feira (25) com leve alta, refletindo a combinação entre o avanço da colheita americana, o comportamento do dólar e a expectativa do mercado em relação ao próximo relatório de área plantada do USDA, previsto para o dia 30 de junho. Os contratos de novembro/2025, referência para a nova safra, são negociados em torno de US$ 10,21 por bushel.

No Brasil, o mercado interno permanece relativamente estável, com baixa liquidez nos últimos dias. Analistas apontam que o feriado prolongado e a falta de estímulos nos preços têm reduzido o ritmo de comercialização. Ainda assim, as projeções para a próxima safra são otimistas, com destaque para o volume exportado e o papel estratégico do Brasil como fornecedor global.

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Carne a pasto ou confinada: qual é mais saborosa e saudável?


A escolha entre carne de boi a pasto ou confinada costuma gerar debate entre pecuaristas e consumidores. Afinal, qual é mais saborosa e saudável? A resposta depende de vários fatores, segundo o doutor em Zootecnia Rogério Coan, especialista em engorda intensiva e consultor pecuário. Assista ao vídeo abaixo e confira a resposta na íntegra.

Durante sua participação no quadro Giro do Boi Responde, exibido no programa Giro do Boi, Coan respondeu à dúvida do pecuarista Ricardo Costa, de Chorozinho (CE), telespectador fiel da atração.

Carne a pasto tem sabor intenso e mais ômega 3

Carne bovina premium churrasco: entenda quais são as tendências mundiais para fisgar o consumidor
Carne bovina assada. Foto: Pixabay

A carne produzida a pasto, especialmente em sistemas de baixa tecnologia, é proveniente de animais que se alimentam exclusivamente de forragem. Essa dieta natural, rica em clorofila e betacaroteno, confere à carne uma coloração mais amarelada, menor teor de gordura saturada e maior presença de ômega 3 e ômega 6 — ácidos graxos benéficos à saúde.

Segundo Coan, o sabor é mais terroso e marcante, com textura firme.

“Muita gente prefere esse tipo de carne porque ela não tem gordura marmorizada e tem um sabor mais ‘raiz’”, afirmou.

Bovino de corte em confinamento. Foto: Reprodução/Giro do Boi
Bovino de corte em confinamento. Foto: Reprodução/Giro do Boi

No confinamento, os animais são mais jovens e recebem uma dieta balanceada, o que resulta em maior marmoreio, mais gordura saturada e maciez. A carne apresenta sabor adocicado e textura mais suave, agradando consumidores que buscam cortes suculentos e uniformes.

Para Coan, não há certo ou errado:

“É uma questão muito de paladar individual. Tem quem prefira o sabor forte da carne a pasto e quem valorize a maciez da carne de confinamento.”

Qualidade depende do manejo em qualquer sistema

Bovinos de corte em área de pasto. Foto: Canva
Bovinos de corte em área de pasto. Foto: Canva

Independentemente do sistema produtivo, a qualidade da carne está ligada diretamente às boas práticas de manejo, nutrição e sanidade animal.

“Uma carne com protocolo sanitário adequado sempre será saudável”, reforçou Coan, destacando que os confinamentos brasileiros já seguem altos padrões de produção.

Ou seja, tanto a carne de boi confinado quanto a de boi a pasto podem ser saudáveis e seguras para o consumo, desde que o bem-estar animal e a sanidade sejam prioridades no processo.

Mercado aberto e escolhas estratégicas

A decisão entre os dois tipos de carne também deve considerar o perfil do consumidor e a estratégia comercial do pecuarista. Há espaço no mercado para ambos os produtos, o que permite diversificar a oferta e atender diferentes nichos.

“O importante é conhecer o público-alvo e entregar um produto de qualidade — seja mais rústico ou mais suculento”, concluiu Coan. No fim das contas, o sucesso está no manejo, não no sistema de criação.



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Mercado do boi tem pouca variação no país



Vaca sobe no ES, mas recua em SP e Rondônia




Foto: Pixabay

A cotação do boi gordo em São Paulo manteve-se estável nesta quarta-feira (26), segundo a análise Tem Boi na Linha, da Scot Consultoria. A mesma estabilidade foi observada no preço da novilha. A cotação da vaca, por outro lado, apresentou queda de R$ 2,00 por arroba no mercado paulista. As escalas de abate no estado seguem, em média, com programações para sete dias.

No Maranhão, as cotações das fêmeas permaneceram inalteradas em relação ao dia anterior. Já o boi gordo registrou queda de R$ 2,00 por arroba.

Em Rondônia, a queda foi registrada nas cotações das fêmeas, também de R$ 2,00 por arroba. No caso dos machos, os preços se mantiveram estáveis. As escalas de abate no estado atendem, em média, nove dias.

No Espírito Santo, a cotação da vaca foi a única a registrar alta, subindo R$ 3,00 por arroba. Os preços do boi gordo, da novilha e do chamado “boi China” permaneceram estáveis. As escalas médias no estado seguem com sete dias de programação.

A Scot Consultoria acompanha diariamente o comportamento do mercado pecuário brasileiro por meio da análise Tem Boi na Linha, que monitora os preços praticados pelas indústrias frigoríficas em diferentes praças pecuárias do país.





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ICSI: entenda a técnica que revolucionou a reprodução de cavalos



O que é ICSI e por que ela está transformando a reprodução de cavalos?

A pecuária de elite tem recorrido, cada vez mais, às tecnologias reprodutivas para acelerar o melhoramento genético e multiplicar animais de alto valor. Uma dessas técnicas que vem ganhando espaço — especialmente entre criadores de cavalos — é a ICSI, sigla para Intra-Cytoplasmic Sperm Injection, ou injeção intracitoplasmática de espermatozoide.

Muito utilizada na medicina veterinária de equinos, a ICSI representa um salto em termos de eficiência, controle genético e aproveitamento de material reprodutivo.

Leia também: Feridas em equinos podem desencadear doenças graves como pitiose e habronemose

Como funciona a ICSI?

A técnica consiste em injetar um único espermatozoide diretamente no óvulo da égua, em ambiente laboratorial. Para isso, são coletados os oócitos (óvulos) da fêmea por meio de um procedimento chamado OPU (Ovum Pick-Up), e os espermatozoides do garanhão desejado.

Essa fertilização ocorre in vitro, e os embriões resultantes são cultivados por alguns dias até estarem prontos para transferência para uma égua receptora.

Quais são os benefícios da ICSI?

  • Aproveitamento máximo do sêmen: uma única dose pode gerar vários embriões
  • Redução de riscos: fertilização feita em ambiente controlado
  • Aumento da taxa de sucesso em éguas com baixa fertilidade
  • Multiplicação de material genético valioso em menor tempo

E qual o impacto na equinocultura?

Para criadores de cavalos de corrida, laço, salto ou marcha, a ICSI é uma ferramenta estratégica. Permite responder à demanda por potros com pedigree campeão, sem comprometer o bem-estar dos reprodutores e matrizes.

Com a possibilidade de realizar fertilizações ao longo do ano todo e o transporte facilitado de embriões e sêmen, a técnica impulsiona também o mercado internacional de genética equina.

Leitura complementar

Quer entender como esse tema é tratado na prática dos leilões e como as coberturas são comercializadas? Veja esta matéria no portal parceiro Lance Rural sobre venda de coberturas e uso da técnica ICSI nos leilões com entrevista exclusiva do JBJ Ranch.

Uma nova era para a genética de cavalos

A ICSI chegou para ficar na equinocultura brasileira. Com ela, os criadores ganham não só em produtividade, mas também em planejamento genético e qualidade do plantel. E o melhor: a tecnologia já está ao alcance de centros especializados no Brasil inteiro.



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