sábado, julho 5, 2025

Agro

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cotações melhoram com retorno das exportações



Uma leve alta nas cotações da carne de frango e no animal vivo interrompeu o movimento de queda observado desde a última semana de maio. É isso o que apontam os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esta queda acentuada se deu por conta das restrições às exportações impostas pelos parceiros comerciais do Brasil devido à gripe aviária.

No dia 18 de junho, após cumprir todos os protocolos internacionais, o Brasil recebeu novamente o certificado de livre da doença. Assim, pesquisadores apontam que o setor nacional está mais otimista. O Cepea já verifica leves reações nos valores da carne e do frango vivo em algumas praças e estabilidade em outras. 

Mesmo com o enfraquecimento das vendas no final do mês, o avanço nos preços a maior competitividade da carne de frango frente às concorrentes sustentou os preços. Além disso, a retomada das exportações para 16 países que haviam suspendido temporariamente as compras da proteína brasileira também contribuiu positivamente para as cotações.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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IAC celebra 138 anos com novas cultivares


O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) completa 138 anos nesta sexta-feira (27), com muitos resultados inéditos. Nos últimos 12 meses, 20 novas cultivares de diversas espécies foram liberadas aos produtores rurais. Entre elas estão feijão, citros, cana-de-açúcar, batata, batata-doce, laranja, milho e painço, informa o IAC em comunicado.

“Esses materiais inéditos – somados aos pacotes tecnológicos com recomendações de cultivo que os acompanham, reafirmam o protagonismo do IAC como gerador de ciência e tecnologia e o mantém como um dos maiores centros de pesquisa agrícola da América Latina e um pilar estratégico para a agricultura brasileira”, diz o instituto.

“A atuação do Instituto Agronômico segue alinhada com as necessidades dos agricultores de diversos segmentos e as demandas dos mercados. Nossa excelência científica nos conecta com parceiros que reconhecem o IAC como gerador de soluções tecnológicas eficientes para o enfrentamento dos desafios atuais, com a experiência de quem conhece o panorama da agricultura nacional por tê-lo vivenciado ao longo de muitas décadas”, declara na nota o pesquisador e diretor-geral do IAC, Marcos Landell.

Entre os lançamentos estão duas novas cultivares copa de laranjas kawatta e majorca, que são produtivas, precoces e têm alta qualidade de suco. De acordo com a pesquisadora do IAC Marinês Bastianel, essas laranjas têm excelente qualidade físico-química, podendo ser destinadas para industrialização de suco e também para consumo in natura.

Novas cultivares copa de laranja do IAC. Foto: IAC/divulgação

As novas variedades copa de citros resultam de parceria entre o Centro de Citricultura “Sylvio Moreira” do IAC com a Embrapa e a Fundação Coopercitrus Credicitrus. Esses parceiros fizeram a avaliação das novas variedades em diversas condições paulistas, além das realizadas inicialmente pelo IAC nas coleções de campo.

Introduzidas pelo instituto, as duas variedades de copa citros estão presentes há cerca de 50 anos no Banco de Germoplasma do Centro de Citricultura do IAC, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Programa Cana IAC

O Programa Cana IAC apresenta duas novas variedades de cana-de-açúcar que serão liberadas em novembro de 2025. Com características de alta produtividade agroindustrial e fechamento rápido de entrelinhas, os dois novos materiais ampliam o portfólio de variedades IAC.

A IAC07-2361, selecionada na região de Ribeirão Preto, apresenta alto TCH e perfil de maturação de julho a outubro. A IAC09-6166 tem porte ereto, perfil de maturação de maio a outubro, ATR médio-alto e diâmetro dos colmos médio.

Feijão-carioca

Responsável pelo desenvolvimento do feijão-carioca – o tipo mais consumido no Brasil -, o Instituto Agronômico lançou este ano a 60ª nova cultivar do tipo carioca: a IAC 2560 Nelore, que tem alta tolerância à antracnose e ao escurecimento dos grãos. Essa característica agrada ao consumidor que não quer um feijão escuro, e favorece a cadeia produtiva, que pode armazená-lo por cerca de 12 meses, sem perder venda.

O novo material tem potencial produtivo de 70 sacas, por hectare. Testado e aprovado pela indústria, tem caldo espesso de alta qualidade, característica que resulta em excelente aceitação no mercado.

Batata-doce

Entre as batatas-doces mais plantadas no Brasil, a cultivar IAC Dom Pedro II apresenta 65 vezes mais carotenoides, compostos que podem ser convertidos em vitamina A. Além dessa característica altamente benéfica para o consumidor, a cultivar tem alta produtividade comercial – de 68 toneladas, por hectare -, precocidade e bom cozimento, atributos que atendem às necessidades do agricultor e demais elos da cadeia de produção.

A nova cultivar de batata-doce de polpa alaranjada escuro e com sabor agradável desenvolvida pelo IAC é destinada ao uso culinário com o diferencial de tornar o alimento mais nutritivo, graças à biofortificação obtida no processo de melhoramento genético convencional.

IAC foi fundado por D. Pedro II

Fundado em 1887, por D. Pedro II, que este ano completaria 200 anos, o IAC se tornou referência nacional e internacional por suas inovações tecnológicas, desenvolvimento de cultivares e soluções sustentáveis que revolucionaram diferentes cadeias do agronegócio.

Seus resultados causam impacto direto nas lavouras, empresas, cooperativas e milhões de produtores rurais em todo o país.



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Milho retoma fôlego na Bolsa de Chicago mas queda semanal é de 3,7%



Os contratos do milho operam com preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta sexta-feria (27).

Impulsionado pelo bom desempenho do petróleo em Nova York e por um movimento de correção técnica, o mercado retoma o fôlego e opera em alta. Ainda assim, a posição setembro/25 acumula queda de 3,70% na semana até o momento.

Além disso, o mercado está em compasso de espera para os relatórios de área plantada e de estoques trimestrais na posição 1° de junho, que serão divulgados na segunda-feira (30) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Para a área plantada de milho, a expectativa do mercado é de que ela possa ocupar 95,242 milhões de acres na safra 2025/26, volume que fica abaixo dos 95,326 milhões de acres estimados em março. A área, entretanto, deve ficar acima dos 90,954 milhões de acres cultivados na temporada 2024/25.

Nos estoques trimestrais na posição 1° de junho, o mercado espera que eles sejam indicados em 4,648 bilhões de bushels de milho, volume que fica abaixo dos 4,997 bilhões de bushels indicados na posição 1 de junho de 2024. Na posição 1° de março de 2025, os estoques haviam sido indicados em 8,151 bilhões de bushels. Os contratos com entrega em dezembro estão cotados a US$ 4,09 3/4 por bushel, alta de 5,75 centavos de dólar, ou 1,42%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (26), o milho fechou com baixa nos preços. Em dia volátil, o mercado acabou sendo pressionado pelas condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, corroborando com a perspectiva de uma ampla oferta global do cereal. Na sessão, os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com baixa de 1 centavo, ou 0,24%, cotados a US$ 4,04 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com recuo de 1,50 centavo, ou 0,35%, cotados a US$ 4,21 por bushel.



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Chicago busca correção técnica e se firma em alta; semana é negativa



Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira (27).

O mercado busca um movimento de correção técnica, após acumular cinco pregões consecutivos de queda. A oleaginosa também encontra suporte no bom desempenho dos preços do petróleo em Nova York.

Até o momento, a posição novembro/25 acumula 3,70% de perdas na semana. Caso se confirme, será a segunda semana seguida de retração.

Os estoques trimestrais norte-americanos de soja na posição 1° de junho deverão ficar levemente acima do número indicado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em igual período do ano anterior. A projeção é de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques trimestrais de 971 milhões de bushels. O relatório trimestral será divulgado às 13hs, desta segunda (30).

Em igual período do ano anterior, o número era de 970 milhões de bushels. Em 1 de março, data do relatório anterior, os estoques de soja estavam em 1,910 bilhão de bushels. Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,21 1/2 por bushel, alta de 5 centavos de dólar, ou 0,49%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (26), a soja fechou em baixa. O mercado foi pressionado pelo quadro de ampla oferta global do grão e o clima extremamente favorável ao desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos.

Ao longo do dia, a desvalorização do dólar frente a outras moedas e os sinais de uma demanda aquecida pelo produto norte-americano ensaiaram uma alta nas cotações, que não se concretizou. Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 1,75 centavo, ou 0,16%, a US$ 10,26 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,16 1/2 por bushel, perda de 2,00 centavos ou 0,19%.



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Guaraná de Maués movimenta a economia e preserva a floresta amazônica



O Guaraná de Maués, no Amazonas, é mais do que um produto típico da região. Ele representa uma fonte de renda sustentável para dezenas de produtores e mantém viva uma tradição centenária.

Hoje, uma agroindústria local compra sementes torradas de mais de 40 agricultores e duas cooperativas. “Transformamos o Guaraná em pó, cápsulas e até chocolate funcional”, conta o empreendedor Luca D’Ambros, que trocou a produção no campo pelo processamento.

Além de gerar renda, o cultivo protege a floresta. “O Guaraná é uma cultura de longo prazo. Diferente da mandioca, ele não exige desmatamento constante. Por isso, os produtores que apostam nele costumam preservar mais o ambiente”, explica D’Ambros.

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Em 2018, o Guaraná de Maués recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG). Esse reconhecimento garante que o produto segue métodos tradicionais, usados há séculos pelos indígenas Sateré-Mawé. “O selo agrega valor, garante a autenticidade e protege quem segue a tradição.”

O Sebrae atua como parceiro estratégico nesse processo. “Apoia desde a organização das cooperativas até o design das embalagens. Além disso, nos ajuda a participar de feiras e contar nossa história pelo Brasil.” completa Luca.

Dessa forma, o Guaraná de Maués mostra que é possível gerar valor com a floresta em pé, unindo saber tradicional, inovação e mercado.



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Chuva limita plantio de trigo no Rio Grande do Sul



As chuvas prolongadas no Rio Grande do Sul atrasam os trabalhos de semeadura da safra de inverno. Conforme a Emater, em nota, no caso do trigo o plantio avançou apenas 2 pontos percentuais na semana, atingindo 39% da área projetada para o estado.

“O atraso do plantio das culturas de inverno se deve às precipitações frequentes e em volumes muito elevados – próximos a 300 mm em grande extensão da região produtora do estado”, diz a Emater.

Em lavouras já implantadas “houve perdas por erosão, encharcamento e compactação superficial, especialmente durante as fases de germinação e emergência”.

De acordo com a Emater, na região de Bagé, haverá necessidade de replantio em diversas áreas, em decorrência de alagamentos e erosões severas, que arrastaram sementes, plântulas e fertilizantes. As chuvas também seguram os trabalhos com aveia e cevada no estado.



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AgroNewsPolítica & Agro

Brasil lança Congresso da Aviação Agrícola em Cuiabá



Congresso acontecerá em agosto no Aeroporto Executivo de Santo Antônio de Leverger




Foto: Arquivo

No próximo dia 15 de julho, Cuiabá será palco do lançamento oficial do Congresso da Aviação Agrícola do Brasil, um dos maiores eventos do setor em todo o mundo. O congresso acontecerá em agosto no Aeroporto Executivo de Santo Antônio de Leverger, localizado a 30 quilômetros da capital mato-grossense.

Segundo os organizadores, o evento reflete a força do Brasil na aviação agrícola. O país possui a segunda maior frota de aeronaves agrícolas do mundo, com mais de 2,7 mil aviões em operação, além de 7,8 mil drones agrícolas registrados junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A expectativa é reunir os principais nomes da cadeia produtiva, com a presença de fabricantes internacionais de aeronaves, como companhias norte-americanas e a brasileira Embraer, além de empresas fornecedoras de tecnologias de aplicação, instrumentos de precisão e equipamentos de combate a incêndios.

Em 2024, os aviões agrícolas brasileiros lançaram mais de 40 milhões de litros de água no combate a incêndios florestais em diversas regiões do país, o que reforça a importância estratégica do setor não apenas para a produção agrícola, mas também para a preservação ambiental.

Além da mostra tecnológica, o evento também incluirá o Congresso Científico da Aviação Agrícola, reunindo pesquisadores, técnicos e profissionais de todo o Brasil e do exterior. Representantes da Anac, do Ministério da Agricultura e de outros órgãos governamentais também devem participar das discussões técnicas e regulatórias.





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AgroNewsPolítica & Agro

Algodão recua 5,7% em junho e atinge menor valor desde março



Cenário internacional também tem pesado sobre o mercado nacional




Foto: Canva

Os preços do algodão em pluma seguem em trajetória de queda no mercado brasileiro, influenciados pelo início da colheita da safra 2024/25 e pela movimentação estratégica de vendedores e compradores. O mercado opera atualmente nos mesmos patamares nominais registrados em março, o que indica uma pressão de baixa consistente nas cotações internas da fibra.

Segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os produtores estão mais dispostos a negociar os volumes remanescentes da temporada 2023/24, em um momento em que a nova safra começa a ganhar ritmo nos campos. Essa postura mais flexível tem levado os compradores a ofertarem valores menores nas negociações, impulsionando a retração nos preços domésticos.

Além disso, o cenário internacional também tem pesado sobre o mercado nacional. A desvalorização externa da pluma contribui para que os preços internos recuem ainda mais. De acordo com o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, o valor da pluma fechou em R$ 4,1655/lp na segunda-feira (23), o menor nível registrado desde 21 de março, quando a cotação estava em R$ 4,1652/lp.

Na parcial de junho, até o dia 23, o Indicador acumula uma queda de 5,7%. Essa retração reflete não apenas o comportamento do mercado internacional, mas também a expectativa de uma colheita recorde no Brasil, que aumenta a oferta e pressiona os preços para baixo.

No campo, os trabalhos de colheita da nova temporada já começaram. Conforme informações divulgadas pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), até 21 de junho, cerca de 4% da área cultivada com algodão no país havia sido colhida. Os estados do Centro-Oeste, principais produtores da fibra, lideram o avanço das máquinas nas lavouras.

 





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Números do IGP-M de junho devem sinalizar forte deflação; ouça os destaques do dia


No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca o alívio inflacionário no Brasil, com IPCA-15 abaixo do esperado e deflação no IGP-M. O dólar caiu 1,02% e fechou a R$ 5,49. O Ibovespa subiu 0,99%, puxado por Vale, Petrobras e consumo.

Juros futuros recuaram e o mercado já projeta cortes na Selic, apesar do tom firme do BC. No exterior, bolsas avançaram e dólar global cedeu com expectativa de cortes nos EUA ainda este ano.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



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Frente fria atua em 3 regiões do país e deve levar chuva forte aos estados



As Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste ficam sob influência de uma frente fria que traz chuva intensa e persistente a alguns estados. Norte e Nordeste também experimentarão precipitações em algumas áreas, mas serão amenas. Confira a previsão do tempo de hoje:

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Sul

Frente fria se desloca e mantém o tempo mais instável sobre o norte de Santa Catarina e o estado do Paraná – alerta em Curitiba para chuva forte e persistente. No Rio Grande do Sul, a chuva diminui, porém, as temperaturas seguem baixas com sensação de frio. Contudo, entre sábado e domingo, o território gaúcho enfrentará precipitações em alto volume.

Sudeste

Nova frente fria avança e aumenta a condição de chuva em São Paulo. Risco de temporais no oeste, sul e leste do estado, incluindo a capital e Grande São Paulo. O sol aparece entre nebulosidade variável no sul de Minas Gerais, mas o tempo segue firme e as temperaturas amenas. Não chove no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.

Centro-Oeste

Avanço de frente fria provocando chuva forte no centro-sul e leste de Mato Grosso do Sul. As temperaturas continuam altas e faz calor no leste e norte de Mato Grosso e no estado de Goiás. Tempo seco em Brasília.

Nordeste

A chuva forte continua sobre a costa leste do Nordeste por influência da infiltração marítima. O tempo segue firme e mais seco no sertão e agreste nordestino. Calor e umidade baixa no oeste da Bahia, sul do Piauí e do Maranhão.

Norte

As pancadas fortes continuam entre Amazonas, Roraima, oeste do Pará e o estado do Amapá. O tempo continua ensolarado, firme e mais seco no Tocantins, com destaque para a umidade abaixo dos 30%.



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