terça-feira, outubro 28, 2025

Safra

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Melão/Cepea: Oferta limitada e vendas fracas mantêm cotações estáveis na Ceagesp


Na Ceagesp, os preços do melão apresentaram estabilidade nesta semana (15 a 19/09). O amarelo 5 a 8 foi vendido por R$ 54,00/cx de 13 kg. Esse cenário está associado à oferta controlada no entreposto (mesmo diante do avanço das colheitas no RN/CE, essa região tem exportado a maior parte do volume, limitando a oferta doméstica) e ao enfraquecimento das vendas neste início de segunda quinzena.

Para a próxima semana, atacadistas estão atentos a previsões indicando queda das temperaturas.  A ClimaTempo prevê máximas de 18ºC e mínimas de 14ºC na capital paulista, o que associado ao período de fim de mês e à maior entrada gradual de melões, pode pressionar as cotações nos próximos dias. Para variedades nobres, como o orange, o tipo foi vendido por R$ 33,60/cx de 6 kg nesta semana, queda de 7%.

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Instituto de Zootecnia lança nova tecnologia no 1º encontro de…


O exame que permite a seleção de búfalos para maior rendimento de queijo começa a ser oferecido pelo Instituto de Zootecnia (IZ-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, e deve melhorar a produtividade da muçarela.

Estudo desenvolvido pelo Instituto avaliou o gene responsável pela produção da proteína kappa-caseína, possibilitando o desenvolvimento de nova tecnologia que deve impulsionar o setor. A pesquisa analisou 600 bubalinos pertencentes a criadores associados à Associação Brasileira de Criadores de Búfalo (ABCB) localizados em diferentes cidades do Estado de São Paulo. “Nós desenvolvemos e padronizamos metodologia para genotipar o gene CSN3 da caseína cujo alelo B está associado a maior rendimento de queijo. Ou seja, o leite dos animais que têm esse alelo vão produzir maior quantidade de queijo”, comenta o pesquisador do IZ Anibal Vercesi Filho, orientador da pesquisa.

Produtores que participaram da pesquisa receberam os primeiros laudos durante o 1º Encontro de Bubalinocultura do IZ e comemoraram a conquista. Caio Rossato foi um dos que obteve os resultados dos exames durante o evento, que aconteceu em Nova Odessa, no último dia 10. “Nossa expectativa é usar esses resultados para aumentar a produtividade do rebanho e diminuir os custos de produção”, diz o produtor.

O legítimo queijo muçarela é confeccionado com leite 100% de búfala, tem sabor, textura e aroma específico e agradável, e tem maior valor nutricional e comercial, quando comparado ao queijo tipo muçarela de vaca. Há alguns anos, o IZ também desenvolveu o teste que possibilita a certificação do leite 100% búfalas,  garantindo segurança alimentar para os consumidores e maior retorno econômico para a cadeia do leite bubalino. Agora o novo exame de kappa-caseína vai propiciar maior rendimento do queijo, impulsionando ainda mais o setor.

A abertura do evento, que reuniu estudantes, pesquisadores técnicos e produtores, contou com as presenças do coordenador do IZ, Enilson Ribeiro, e do diretor da ABCB, Simon Fernandes Riess. Dando ínicio à programação, o pesquisador Nélcio Antonio Tonizza de Carvalho falou sobre o rebanho do IZ, trazendo atualizações sobre manejo com ênfase em reprodução. Na sequência, o pesquisador Rodrigo Giglioti abordou as análises feitas no IZ que garantem o Selo de Pureza do leite de búfalas.

Flávia Fernanda Carneiro Santana, que realizou a pesquisa com a kappa-caseína durante o mestrado, comentou sobre o trabalho e como foi desenvolvida a metodologia, e Vercesi discutiu projetos futuros, salientando a importância de buscar marcadores genéticos associados a produtividade, eficiência e saúde. Um destes projetos, em parceria com a Unesp de Botucatu, objetiva buscar marcadores associados a Eficiência Alimentar de Búfalos tanto para produção de carne quanto de leite.

Finalizando o evento, uma mesa redonda proporcionou o contato direto entre os produtores, pesquisadores e alunos, trazendo à tona a discussão dos principais desafios do setor e possíveis soluções, contribuindo para o crescimento de todos e avanços na bubalinocultura de leite.

Renato Amaral, técnico da ABCB, prestigiou o evento. Para ele os  trabalhos do IZ são fundamentais para o crescimento da cadeia produtiva de bubalinos. “A gente traz as demandas do produtor, o IZ desenvolve tecnologias para resolver os desafios e levamos as tecnologias para o produtor, gerando desenvolvimento tecnológico e produtivo para cadeia”, enfatiza.





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Milho fecha 6ªfeira estável em Chicago, mas recua até 1,4% na semana


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A sexta-feira (19) chega ao final com os preços internacionais do milho registrando poucas movimentações e encerrando o pregão na estabilidade, mas acumulando desvalorizações semanais de até 1,4%. 

Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, explicou que o mercado internacional está sob forte pressão diante de uma safra recorde chegando nos Estados Unidos, com projeção de 430 milhões de toneladas, o que deve elevar os estoques em mais de 20 milhões de toneladas. Além disso, Ucrânia e Argentina também devem ofertar volumes maiores. 

Por outro lado, há suporte para os preços do ponto de vista da demanda. As exportações norte-americanas de milho seguem elevadas, já que o país é a originação mais barata no mercado internacional neste momento. 

No fim, Rafael acredita que a pressão negativa deva ter mais força daqui para a frente, conforme os trabalhos de colheita nos EUA seguirem avançando, até o momento 10% das lavouras já foram colhidas, de acordo com dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 

O vencimento dezembro/25 foi cotado a US$ 4,24 com alta de 0,25 ponto, o março/26 valeu US$ 4,41 com queda de 0,25 ponto, o maio/26 foi negociado por US$ 4,51 com perda de 0,50 ponto e o julho/26 teve valor de US$ 4,57 com baixa de 0,25 ponto. 

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (18), de 0,06% para o março/26, de 0,11% para o maio/26 e de 0,05% para o julho/26, além de ganho de 0,06% para o dezembro/25. 

No acumulado semanal, as posições do cereal norte-americano registraram desvalorizações de 1,40% para o dezembro/25, de 1,29% para o março/26, de 1,31% para o maio/26 e de 1,40% para o junho/26, com relação ao fechamento da última sexta-feira (12). 

variação semanal milho cbot

Mercado Interno 

Na Bolsa Brasileira (B3), os preços futuros do milho também finalizaram o pregão com movimentações próximas da estabilidade. 

Os últimos meses estão sendo de mercado do milho lateralizado no Brasil, mesmo com a colheita da safrinha praticamente finalizada.  

Segundo Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, o produtor tem administrado as vendas de forma cautelosa, entregando apenas volumes necessários e aproveitando o consumo interno, especialmente das usinas de etanol, que já formam estoques para o período de entressafra. 

Além disso, as exportações brasileiras permanecem fracas, limitadas pelo câmbio e pela resistência do produtor em aceitar os preços praticados nos portos, hoje na faixa de R$ 65,00 a R$ 66,00 por saca. A expectativa é que o país exporte cerca de 40 milhões de toneladas em 2025, abaixo do necessário para reduzir os estoques internos. Esse cenário pode gerar pressão adicional no início de 2026, quando haverá concorrência por espaço de armazenagem com a safra de soja. 

Por outro lado, a demanda de indústrias de ração e do setor de etanol tem garantido suporte às cotações, impedindo quedas mais acentuadas. Só em 2025, o consumo pelas usinas deve superar 24 milhões de toneladas, podendo chegar a 30 milhões em 2026, à medida que novas unidades entram em operação. Esse movimento ajuda a absorver parte da produção e equilibra a disputa entre exportações e o mercado doméstico. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira 

No mercado físico brasileiro o preço da saca de milho se movimentou pouco neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações apenas em Sorriso/MT e Brasília/DF. 

O vencimento novembro/26 foi cotado a R$ 67,35 com alta de 0,15%, o janeiro/26 valeu R$ 70,15 com elevação de 0,07%, o março/26 foi negociado por R$ 73,20 com estabilidade e o maio/26 teve valor de R$ 71,85 com ganho de 0,17%. 

No acumulado semanal, as cotações do milho brasileiro registraram perdas de 0,14% para o setembro/25, de 1,25% para o novembro/25 e de 1,41% para o janeiro/26, além de ganhos de 0,01% para o março/26 e de 0,20% para o maio/26, em relação ao fechamento da última sexta-feira (12). 

variação semanal milho b3





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Taxas dos DIs têm leves altas em sintonia com o exterior


Logotipo Reuters

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) – A agenda esvaziada de indicadores e eventos econômicos no Brasil e no exterior fez as taxas dos DIs oscilarem em margens estreitas nesta sexta-feira, até encerrarem o dia com altas leves, acompanhando o avanço dos rendimentos dos Treasuries.

No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2028 estava em 13,255%, ante o ajuste de 13,23% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2029 marcava 13,14%, ante o ajuste de 13,1%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2035 estava em 13,41%, ante 13,405% do ajuste anterior.

Após despencarem nas últimas semanas em meio à expectativa pelo corte de juros pelo Federal Reserve, os rendimentos dos Treasuries ganharam força a partir da última quarta-feira, após o Fed promover, de fato, um corte de 25 pontos-base em sua taxa de juros, sinalizando novas reduções nos próximos meses.

Investidores ajustaram posições sob a lógica do “compre no boato e venda no fato”, o que fez os yields subirem na quarta, na quinta e nesta sexta-feira, em movimento justificado ainda por novos dados de auxílio-desemprego nos EUA e pela avaliação de que os cortes à frente do Fed tendem a ser de 25 pontos-base, e não de 50 pontos-base.

O mercado brasileiro de renda fixa acompanhou, com as taxas dos DIs se ajustando em alta desde quinta-feira — já após a decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 15% ao ano, reiterando a mensagem de permanência neste patamar por período prolongado.

O ajuste de alta das taxas dos DIs continuou nesta sexta-feira, ainda que de forma contida, com investidores à espera da ata do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, a ser divulgada na próxima terça-feira. Ao mesmo tempo, a ausência de notícias de impacto limitou a liquidez, em especial durante a tarde.

Perto do fechamento a curva brasileira precificava em 99% a probabilidade de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom, no início de novembro.

Às 16h38, o rendimento do Treasury de dez anos — referência global para decisões de investimento — subia 3 pontos-base, a 4,129%.





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Comercialização de flores na CEAGESP cresce durante a primavera


Ao longo da primavera (setembro a dezembro), a comercialização florista no atacado da CEAGESP movimenta, em média, 4,5 mil toneladas de flores de vaso e de corte. No ano passado, foram 4.290,5 toneladas, contra 4.745,9 toneladas em 2023.

De acordo com a Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES), verifica-se uma movimentação maior de flores no período dessa estação do ano. Entretanto, é importante destacar que duas datas bastante relevantes para o setor acontecem durante esse período: o Dia de Finados, em novembro, e as festividades de final de ano, em dezembro. “Esses dois acontecimentos aumentam muito a procura por flores na CEAGESP”, ressalta Thiago de Oliveira.

O aumento da demanda de Finados e de fim de ano também impacta os preços médios de atacado desse tipo de produto. Durante a primavera de 2024, o preço médio do quilo de flores na CEAGESP atingiu R$ 30 por kg entre novembro e dezembro.

Campeãs da primavera

No ranking das cinco flores mais comercializadas no período da primavera (2023 e 2024) estão as suculentas em geral, com 5,2% de participação sobre o total acumulado; margarida (4,8%); orquídea (4,3%), crisântemo, 3,6% e azaléa, com 3%.

Ao longo do ano, são comercializadas no atacado e no varejo da CEAGESP mais de 15 mil toneladas de flores. As vendas aumentam cerca de 10% em datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Finados, festas de final de ano e durante o mês de maio, o tradicional Mês das Noivas.

No Entreposto Terminal São Paulo, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital, a CEAGESP realiza duas Feiras de Flores durante a semana. Uma de segunda para terça-feira, e a outra de quinta para sexta-feira, onde o público tem a oportunidade de comprar no atacado e no varejo.





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Melhor colheita no Vietnã consolida fortes quedas no preço do café robusta…


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Os preços do café fecharam a sessão desta sexta-feira (19) com fortes quedas nas bolsas internacionais. Segundo o Barchart, as cotações futuras despencaram hoje para as mínimas de 1 mês, depois que o jornal Washington Post informou que legisladores dos EUA 
planejam apresentar um projeto de lei para isentar as importações de café das tarifas impostas pelo Presidente Donald Trump.

Leia mais:

O clima antes do período crítico de floração no Brasil, combinado com estoques limitados e preocupações comerciais continuam dando suporte ao mercado futuro, e ocasionando a oscilação de preços nas bolsas internacionais.

De acordo com informações do portal internacional Bloomberg, existe a expectativa que o Vietnã (maior produtor mundial de robusta) colha sua maior safra em quatro anos após boas chuvas, o que pode ajudar a aliviar a oferta restrita e pressionar os preços globais para baixo. A produção deve aumentar para 1,76 milhão de toneladas na temporada 2025-26, de acordo com a estimativa mediana de sete traders, produtores, exportadores e analistas consultados pela Bloomberg News. “Um fluxo maior de grãos no mercado pode ajudar a suprir a escassez global após safras abaixo do esperado nas duas temporadas anteriores e ajudar a suavizar os preços, que dispararam 42% no mês passado”, completa ainda a publicação do portal. 

Em Londres, o robusta registra então o recuo de US$ 312 nos contratos de setembro/25 e novembro/25 cotado por US$ 4,353/tonelada e US$ 4,135/tonelada, e uma perda de US$ 311 no valor de US$ 4,089/tonelada no de janeiro/26.

O arábica encerra o dia com baixa de 1.435 pontos no valor de 366,50 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um recuo de 1.500 pontos negociado por 346,25 cents/lbp no de março/26, e uma queda de 1.485 pontos no valor de 332,45 cents/lbp no de maio/26. 

Mercado Interno

Segundo a Safras & Mercado, diante da forte queda em NY, os produtores tendem a ficar mais retraídos, aguardando um melhor posicionamento para retomar as negociações. O mercado físico brasileiro anda lento nos negócios, com os produtores retendo a oferta.

O Café Arábica Tipo 6 registra uma baixa de 13,33% no valor de R$ 1.950,00/saca em Maringá/PR, uma queda de 10,22% em Machado/MG no valor de R$ 2.020,00/saca, e uma perda de 4,31% cotado por R$ 2.220,00/saca em Varginha/MG. Já o Cereja Descascado encerra com 4,13% em Varginha/MG cotado por R$ 2.320,00/saca, e uma baixa de 3,95% em Guaxupé/MG no valor de R$ 2.189,00/saca. 





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Petróleo fecha em queda por preocupações com grande volume de oferta


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Por Erwin Seba

HOUSTON (Reuters) – Os preços do petróleo caíram nesta sexta-feira, uma vez que as preocupações com o grande volume de suprimentos e o declínio da demanda superaram as expectativas de que o primeiro corte da taxa de juros do ano pelo Federal Reserve dos Estados Unidos desencadearia mais consumo.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam a US$66,68 por barril, com queda de 1,1%. Os contratos futuros do West Texas Intermediate (WTI) dos EUA fecharam a US$62,68, com queda de 1,4%.

Ambos os contratos de referência, entretanto, subiram pela segunda semana consecutiva.

“O fornecimento de petróleo continua robusto e a Opep está reduzindo seus cortes na produção de petróleo”, disse Andrew Lipow, presidente da Lipow Oil Associates. “Não vimos nenhum impacto sobre as exportações russas de petróleo” devido às sanções.

O Fed cortou sua taxa de juros em um quarto de ponto percentual na quarta-feira e indicou que mais cortes viriam em seguida, em resposta aos sinais de fraqueza no mercado de trabalho dos EUA.

Os custos de empréstimos mais baixos normalmente aumentam a demanda por petróleo e elevam os preços.

John Kilduff, sócio da Again Capital, disse que futuros cortes de um quarto de ponto percentual nas taxas do Fed provavelmente não impulsionariam os mercados de petróleo porque enfraqueceriam ainda mais o dólar, tornando a compra do petróleo mais cara.

Do lado da demanda, todas as agências de energia, incluindo a Administração de Informações sobre Energia dos EUA, sinalizaram preocupação com o enfraquecimento da demanda, atenuando as expectativas de aumento significativo dos preços no curto prazo, disse Priyanka Sachdeva, analista da Phillip Nova.

(Reportagem de Erwin Seba em Houston, Stephanie Kelly em Londres; reportagem adicional de Sudarshan Varadhan)





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Início da Primavera: Inmet prevê retorno gradual das chuvas e destaca…


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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou nesta sexta-feira (19) a projeção de chuvas e temperaturas para a primavera de 2025, período que marca a transição entre a estação seca e o regime chuvoso em boa parte do Brasil. A estação começa oficialmente em 22 de setembro, às 15h19, e vai até 21 de dezembro, às 12h03.

Segundo o órgão, há expectativa de retorno gradual das chuvas no Centro-Oeste e Sudeste a partir de outubro, enquanto no Sul os volumes devem ficar próximos da média histórica. Já em áreas do interior do Nordeste, a tendência é de precipitações abaixo do normal, o que aumenta o risco de déficits hídricos em uma fase decisiva para o plantio.

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Precipitação total (à esquerda) e temperatura média (à direita) previstas. Fonte: Inmet
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Anomalia de precipitação (à esquerda) e de temperatura (à direita) previstas. Fonte: Inmet

Possíveis impactos no campo

O relatório do Inmet chama atenção para os efeitos da variabilidade climática sobre a safra 2025/26, em um cenário de possível instalação do fenômeno La Niña durante a primavera. Tradicionalmente, o evento está associado a chuvas mais escassas na Região Sul e a volumes maiores no Norte e Nordeste, mas a intensidade dos impactos depende da combinação com outros fatores atmosféricos e oceânicos.

Nordeste: a previsão de chuvas ligeiramente acima da média em áreas litorâneas pode favorecer lavouras de feijão e milho da terceira safra. No entanto, em áreas do Matopiba, a expectativa de precipitação abaixo da média eleva o risco de dificuldades para a implantação da soja.

Centro-Oeste e Sudeste: a regularização gradual das chuvas deve recompor a umidade do solo e garantir melhores condições para o início do plantio da soja e do milho de primeira safra.

Sul: a tendência de chuvas próximas à média favorece o começo do ciclo de verão, mas há preocupação com o trigo em fase de florescimento. A umidade pode aumentar a incidência de doenças fúngicas, comprometendo rendimento e qualidade dos grãos.

Temperaturas em elevação

O prognóstico também aponta para temperaturas acima da média em praticamente todo o país, com maior intensidade em áreas do Norte e interior do Nordeste. Essa condição, associada à falta de chuvas no sul da Amazônia, tende a manter o risco de queimadas elevado principalmente em outubro.

Monitoramento será decisivo

Para o Inmet, o acompanhamento constante das previsões climáticas e das condições de campo será fundamental para orientar decisões de produtores rurais no início da nova safra. A combinação entre o retorno gradual das chuvas e a possibilidade de influência da La Niña deve ser observada de perto, já que pode alterar o ritmo do plantio e afetar a produtividade das principais culturas de verão.





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Exportações de grãos e derivados da Argentina podem bater recorde em 25/26,…


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Por Maximilian Heath

BUENOS AIRES (Reuters) – As exportações argentinas de grãos e seus derivados poderão atingir o recorde de 105,1 milhões de toneladas métricas na temporada 2025/26, informou a Bolsa de Cereais de Rosário na sexta-feira.

Isso superaria os 101,6 milhões de toneladas de exportações registradas na temporada anterior, bem como o recorde de 104,1 milhões de toneladas na temporada 2018/19, de acordo com a bolsa.

A Argentina é o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja e o terceiro maior exportador de milho.

Em seu relatório, a bolsa projetou os embarques de grãos e sementes oleaginosas em 64,7 milhões de toneladas, sendo 62% de vendas de milho.

As exportações de óleos e farelos, por sua vez, foram estimadas em 40,4 milhões de toneladas, sendo a grande maioria derivada da soja.

O recorde de exportações também é resultado de um ano de produção abundante nos campos, segundo a bolsa, com a expectativa de que o total de grãos colhidos chegue a 146,4 milhões de toneladas de safra.

No entanto, com os preços mais baixos dos grãos no mercado internacional, a safra abundante representaria a mesma receita de US$34,8 bilhões, informou a bolsa.

As exportações agrícolas são uma importante fonte de moeda estrangeira para a Argentina.

A safra de trigo da Argentina está atualmente em sua fase mais crucial de crescimento, com a colheita prevista para começar em novembro. Os agricultores começaram a plantar milho nas últimas semanas, e o plantio de soja deve começar em outubro.

(Reportagem de Maximilian Heath)

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Ibovespa renova recordes em pregão com oscilações modestas e vencimento de…


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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa renovou máximas históricas nesta sexta-feira, voltando a superar os 146 mil pontos no melhor momento, mas as variações foram modestas durante o pregão, em meio a noticiário esvaziado e vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 0,25%, a 145.865,11 pontos. No melhor momento, chegou a 146.398,76 pontos. Na mínima, marcou 145.495,55 pontos. Na semana, subiu 2,53%.

O volume financeiro nesta sexta-feira somou R$28 bilhões.

De acordo com analistas do Itaú BBA, o Ibovespa está em tendência de alta no curto prazo a caminho dos 150.000 e 165.000 pontos. Do lado da baixa, acrescentaram no relatório Diário do Grafista, o primeiro suporte está em 144.900 pontos.

Para Fábio Perina e equipe, o momento é de alinhamento e possibilidade de novas máximas históricas nos próximos dias.

“No entanto, há uma reflexão importante a acompanhar: o Ibovespa fez nova máxima em 2025, o dólar renovou mínima de 12 meses, o que é bom, porém os demais índices setoriais da B3 ainda não engataram”, ponderaram.

Wall Street também encerrou no azul e com novas máximas, apoiando o movimento na B3. O S&P 500 avançou 0,49%.

DESTAQUES

– ELETROBRAS ON avançou 3,16%, na nona alta seguida, fechando na máxima de R$50,55. Analistas do BTG Pactual afirmaram em relatório recente que a empresa é uma das potenciais grandes vencedoras entre as geradoras de energia diante do cenário de preços de eletricidade cada vez mais voláteis e sustentados no mercado de curto prazo brasileiro.

– BRADESCO PN subiu 1,78%, tendo no radar anúncio de que seu conselho de administração aprovou R$3 bilhões em juros sobre capital próprio (JCP). No setor, BTG PACTUAL UNIT valorizou-se 1,58% e ITAÚ UNIBANCO PN avançou 1,33%, enquanto SANTANDER BRASIL UNIT cedeu 0,68% e BANCO DO BRASIL ON recuou 2,17%.

– VALE ON subiu 0,4%, em dia de alta do minério de ferro na China. A mineradora também concluiu com a Global Infrastructure Partners (GIP) a formação de uma joint venture na Aliança Energia, recebendo US$1 bilhão em caixa. No setor de mineração e siderurgia, porém, USIMINAS PNA foi o destaque fechando com elevação de 2,74%.

– NATURA ON cedeu 4,65%, em sessão de ajustes, após disparar 16% na véspera com o anúncio de acordo para a venda de negócios sob a divisão Avon Internacional.

– COSAN ON caiu 4,46%, tendo como pano de fundo relatório de analistas do UBS BB cortando a recomendação das ações para “neutra”, mas mantendo o preço-alvo em R$9.

– PETROBRAS PN recuou 1,11%, em mais um pregão de fraqueza do petróleo no exterior, com o barril sob o contrato Brent encerrando com declínio de 1,13%. No setor, BRAVA ENERGIA ON caiu 2,32%, tendo no radar que a Maha Capital concluiu nesta sexta-feira a venda de todas as ações que detinha na companhia.

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