terça-feira, outubro 28, 2025

Safra

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Trump planeja se reunir com Putin já na próxima semana, informa New York Times


Logotipo Reuters

 

WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja se reunir pessoalmente com o presidente russo, Vladimir Putin, já na próxima semana, informou o New York Times nesta quarta-feira, citando duas pessoas familiarizadas com o plano.

Trump então planeja se reunir com Putin e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, informou o jornal, acrescentando que os planos foram divulgados em um telefonema com líderes europeus nesta quarta-feira.

A Casa Branca não respondeu imediatamente sobre a reportagem, mas mais cedo Trump reconheceu que conversou com líderes europeus após a reunião “altamente produtiva” do enviado dos EUA Steve Witkoff com Putin na Rússia.

Ao observar que houve um “grande progresso” durante a reunião, Trump escreveu no Truth Social: “Todos concordam que essa guerra deve chegar ao fim, e trabalharemos para isso nos próximos dias e semanas”.

Trump, que prometeu acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia no “primeiro dia” durante sua campanha presidencial, realizou várias ligações telefônicas com Putin e se reuniu com Zelenskiy desde que retornou à Casa Branca em janeiro.

No entanto, nas últimas semanas, ele tem ficado cada vez mais frustrado com Moscou devido à falta de progresso no sentido de encerrar o conflito de três anos.

(Reportagem de Jasper Ward e Andrea Shalal)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio





Source link

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Juros futuros fecham perto da estabilidade após entrada em vigor de tarifa…


Logotipo Reuters

 

SÃO PAULO (Reuters) – As taxas dos DIs fecharam praticamente estáveis, devolvendo uma parte pequena dos ganhos da sessão anterior, em meio ao impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos, com a entrada em vigor nesta quarta-feira das tarifas americanas de 50% sobre produtos brasileiros.

No fim da tarde, a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2027 estava em 14,16%, ante o ajuste de 14,158% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2028 marcava 13,48%, ante o ajuste de 13,473%.

Entre os contratos longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 13,62%, ante 13,641% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 13,73%, ante 13,761%.

O mercado doméstico segue com várias incertezas sobre o tema tarifário no radar, incluindo a perspectiva de que mais produtos recebam isenções dos EUA, a expectativa pelo plano de contingência do governo brasileiro e uma potencial escalada do embate político após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse mais cedo em entrevista à Reuters não ver espaço para negociações diretas com Trump e que o Brasil não pretende anunciar tarifas recíprocas contra Washington.

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou a jornalistas pela manhã que o pacote de ajuda do governo a setores e empresas afetados pela tarifa mais elevada dos EUA incluirá crédito e aumento de compras governamentais, acrescentando que conversará na semana que vem com o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

“O escopo das tarifas de 50% será mais brando do que o inicialmente esperado. Embora o impacto macroeconômico direto deva ser limitado, os efeitos setoriais são relevantes e o impacto indireto pode ganhar tração caso haja deterioração significativa da percepção de risco”, disseram analistas do BTG em relatório.

No cenário externo, o foco dos mercados tem permanecido em torno do Federal Reserve desde sexta-feira, com investidores atentos à possibilidade de cortes na taxa de juros a partir de setembro e à espera da indicação de Trump para uma vaga aberta na diretoria do banco central dos EUA.

Nesta quarta, operadores consolidaram ainda mais as apostas na retomada do afrouxamento monetário pelo Fed, uma vez que continua crescendo a lista de autoridades que parecem abertas a um ajuste da política monetária no próximo mês, principalmente depois de um relatório de emprego fraco para julho.

A expectativa ainda é de que, com a indicação de um novo diretor por Trump, o Fed possa caminhar gradualmente a uma visão mais semelhante a do presidente norte-americano, que defende cortes imediatos e profundos na taxa de juros.

O rendimento do Treasury de dois anos — que reflete apostas para os rumos das taxas de juros de curto prazo — tinha queda de 1 ponto-base, a 3,703%.

(Reportagem de Fernando Cardoso)





Source link

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Quinta-feira tem possibilidade de chuvas intensas em diversas partes do Brasil


Logotipo Notícias Agrícolas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu uma série de alertas para chuvas intensas que devem atingir diferentes regiões do país ao longo desta quinta-feira (7). Os avisos são classificados com grau de perigo potencial e abrangem áreas do Norte, Sul e parte do Nordeste, indicando a possibilidade de pancadas de chuva com moderada intensidade, acompanhadas de ventos fortes.

De acordo com o Inmet, a previsão aponta para acumulados de 20 a 30 milímetros por hora, podendo chegar a até 50 mm em um único dia. Também há possibilidade de ventos entre 40 e 60 km/h, além de riscos pontuais de queda de galhos de árvores, alagamentos, descargas elétricas e interrupções no fornecimento de energia elétrica.

Na Região Sul, o alerta vale para amplas áreas dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Estão incluídas regiões como a Serrana, o Oeste e o Vale do Itajaí em Santa Catarina; o Sudoeste, Centro-Sul e Sudeste do Paraná; e o Centro Oriental, Nordeste, Noroeste e a Região Metropolitana de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. A atuação de sistemas de instabilidade atmosférica associados à presença de uma frente fria contribui para o aumento da umidade e favorece a ocorrência das chuvas.

No Norte do país, o Inmet também mantém alertas em vigor desde a manhã desta quarta-feira (6), com validade até as 10h de quinta. As áreas mais afetadas devem ser o sudoeste e sul do Amazonas e o Vale do Juruá, no Acre, onde a combinação entre calor e umidade típica da floresta favorece a formação de nuvens carregadas.

Outro alerta foi emitido para a faixa norte da Região Norte e parte do Nordeste, incluindo o Baixo Amazonas, Marajó, o Nordeste do Pará, o Amapá, Roraima, o norte e leste do Maranhão, além do norte do Piauí. A previsão para essas áreas também indica chuva expressiva, com potencial para provocar transtornos localizados, sobretudo em centros urbanos e áreas com deficiência de drenagem.

Embora os avisos indiquem baixo risco para acidentes graves, o Inmet recomenda que a população evite se abrigar debaixo de árvores durante rajadas de vento e não estacione veículos próximos a torres de transmissão ou placas de publicidade. Em caso de emergência, a orientação é acionar a Defesa Civil (telefone 199) ou o Corpo de Bombeiros (193).





Source link

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Preocupação com as tarifas derruba os preços do café no fechamento desta 4ª…


Logotipo Notícias Agrícolas

O mercado cafeeiro fechou a sessão desta quarta-feira (06) consolidando baixas nas bolsas internacionais. Segundo o Barchart, os preços do café recuaram devido a preocupações tarifárias, já que o presidente Trump ainda não isentou o produto da tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras, e isso pode prejudicar as vendas do Brasil para os EUA e aumentar os estoques brasileiros.

De acordo com o Cepea, a tarifa adicional ainda não é um fato consumado, e pode haver uma definição mais clara nos próximos dias. A expectativa do setor é reforçada pela pressão exercida por empresas norte-americanas interessadas na manutenção do suprimento regular de cafés brasileiros, insumo essencial na composição de blends industriais. O Brasil é responsável por fornecer cerca de 25% do café importado pelos EUA e é o principal fornecedor da variedade arábica, insumo base para a indústria local de torrefação.

Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que os fundamentos do mercado cafeeiro seguem também sustentando a volatilidade dos futuros. Como os estoques estão em níveis historicamente baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores, e o clima segue irregular, a imposição desta tarifa irá desorganizar o mercado internacional. “Não existe café sobrando em nenhum país produtor, e a compra pelos importadores americanos de grandes volumes em outras origens não tarifadas em 50%, deslocará os importadores usuais desses cafés que, por sua vez, irão procurar novos fornecedores, desorganizando assim o mercado mundial. É provável que, mesmo com as taxas, os importadores americanos continuem comprando cafés brasileiros em bons volumes”, completou o documento.

Informações da Reuters apontam que o governo do Brasil avalia que não terá dificuldade em redirecionar as exportações de café após as tarifas dos EUA, enquanto a China aprovou 183 novas empresas brasileiras exportadoras de café. Porém, os comerciantes expressaram dúvidas de que a China possa compensar a perda das vendas brasileiras para os EUA. 

Em NY, o arábica encerra o dia com baixa de 530 pontos no valor de 293,40 cents/lbp no vencimento de setembro/25, e uma queda de 450 pontos nos de dezembro/25 e março/26 negociado por 286,40 cents/lbp e 278,85 cents/lbp. 

O robusta registra uma perda de US$ 18 no contrato de setembro/25 no valor de US$ 3,394/tonelada, um recuo de US$ 19 cotado por US$ 3,340/tonelada no de novembro/25, e uma desvalorização de US$ 34 no valor de US$ 3,277/tonelada no de janeiro/26.

Mercado Interno

As áreas monitoradas pelo Notícias Agrícolas acompanharam as quedas de NY, e o Café Arábica Tipo 6 registra baixa de 2,67% em Varginha/MG no valor de R$ 1.820,00/saca, um recuo de 2,17% negociado por R$ 1.805,00/saca em Campos Gerais/MG, e uma perda de 2,11% em Franca/SP no valor de R$ 1.860,00/saca. Já o Cereja Descascado encerra com queda de 2,56% em Varginha/MG cotado por R$ 1.900,00/saca, e uma baixa de 0,44% em Poços de Caldas/MG no valor de R$ 2.260,00/saca. 





Source link

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Dólar recua com apostas em cortes de juros pelo Fed e ganhos na bolsa brasileira


Logotipo Reuters

Por Fernando Cardoso

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar à vista caiu ante o real pela quarta sessão consecutiva nesta quarta-feira, na esteira dos ganhos de outras moedas emergentes, conforme a expectativa por cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve e a forte alta da bolsa paulista impulsionaram a moeda brasileira.

O mercado doméstico também seguiu monitorando novidades no embate comercial entre Brasil e Estados Unidos, depois da entrada em vigor nesta quarta-feira da tarifa de 50% do presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,78%, a R$5,4627. Desde o fechamento de quinta-feira, a moeda acumula queda de 2,5%.

Às 17h14, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,81%, a R$5,497 na venda.

Os movimentos do real neste pregão foram amplamente influenciados pelo cenário externo, onde o dólar também recuou frente a moedas de outros países emergentes, como o peso mexicano, o rand sul-africano e o peso colombiano.

No foco dos mercados globais continua a crescente expectativa por cortes de juros pelo banco central dos EUA a partir de setembro, depois de um relatório de emprego fraco para julho e da renúncia antecipada da diretora Adriana Kugler.

Nesta quarta-feira, mais uma autoridade se mostrou aberta à possibilidade de cortes de juros no curto prazo. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, previu que o banco terá que responder a desaceleração da economia norte-americana, defendendo duas reduções de juros neste ano como “razoáveis”.

Com isso, operadores levaram a probabilidade de um corte de 0,25 ponto percentual nos juros em setembro a 96%, segundo dados da LSEG. Na semana passada, a chance era inferior a 50%.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,49%, a 98,252.

O cenário doméstico, por sua vez, também esteve favorável ao real devido aos fortes ganhos registrados na bolsa brasileira, à medida que os investidores avaliaram uma nova bateria de balanços corporativos. Índice de referência do mercado, o Ibovespa avançou 1,12%, a 134.637,97 pontos.

O avanço das ações brasileiras permite a atração de um maior fluxo de capital estrangeiro para o país, o que, por consequência, pressiona a divisa norte-americana ante o real.

“Avaliamos que o mercado local permanece bastante atrativo para o investidor estrangeiro, seja por conta da confortável posição das contas externas, pela expectativa de maior crescimento do PIB e pela atratividade do carry trade”, disse Cristiano Oliveira, diretor de pesquisa macroeconômica do Banco Pine.

Na mínima da sessão, às 15h46, o dólar atingiu R$5,45915 (-0,84%). Na máxima, a moeda foi a R$5,5109 (+0,1%), já nos primeiros minutos de negociações.

Apesar dos fatores positivos para a moeda brasileira, o mercado doméstico ainda segue dependente em grande parte de novidades concretas na busca do governo do Brasil por negociar com Washington a tarifa punitiva de Trump.

De modo geral, os investidores desejam saber se haverá mais isenções para produtos brasileiros e qual será o plano de contingência do governo para ajudar empresas e setores mais afetados pela taxa dos EUA.

Em entrevista exclusiva à Reuters nesta quarta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que não vê espaço para negociações diretas com Trump, acrescentando que o Brasil não pretende anunciar tarifas recíprocas.

Também nesta quarta, o governo apresentou pedido de consultas aos EUA na Organização Mundial do Comércio (OMC) por causa da imposição por Washington da tarifa de 50%, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Pela manhã, o Banco Central vendeu 35.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de setembro de 2025.

(Edição de Pedro Fonseca)





Source link

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Decreto de Trump impõe tarifa adicional de 25% sobre produtos da Índia


Logotipo Reuters

WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs nesta quarta-feira uma tarifa adicional de 25% sobre produtos indianos, citando como argumento as contínuas importações de petróleo russo por Nova Délhi, em uma medida que aumenta drasticamente as tensões entre as duas nações após impasse nas negociações comerciais.

O novo imposto de importação, que entrará em vigor 21 dias após 7 de agosto, elevará as tarifas sobre algumas exportações indianas para até 50% — alíquota entre as mais altas cobradas de qualquer parceiro comercial dos EUA.

O decreto de Trump impondo a tarifa extra não menciona a China, que também importa petróleo russo. Um funcionário da Casa Branca não forneceu comentários imediatos sobre a possibilidade de um decreto adicional abrangendo essas compras.

Analistas avaliam que a medida de Trump marca a piora mais séria nas relações entre os EUA e a Índia desde seu retorno ao cargo em janeiro. As tarifas ameaçam interromper o acesso da Índia ao seu maior mercado de exportação, onde os embarques totalizaram quase US$87 bilhões em 2024, atingindo setores como têxteis, calçados, pedras preciosas e joias.

O movimento também marca uma mudança em relação aos laços calorosos vistos durante a reunião de Trump e Modi em fevereiro, afirmam analistas, citando os recentes comentários de Trump referindo-se à economia da Índia como “morta” e a suas barreiras comerciais como “detestáveis”, além de acusar o país de lucrar com o petróleo russo barato, ignorando assassinatos de ucranianos na invasão russa ao país vizinho.

O Ministério das Relações Exteriores da Índia classificou a decisão como “extremamente infeliz”, observando que muitos outros países também importam petróleo russo, dentro de seu interesse econômico nacional.

“A Índia tomará todas as medidas necessárias para proteger seus interesses nacionais”, afirmou, acrescentando que as compras foram motivadas por fatores de mercado e pelas necessidades energéticas dos 1,4 bilhão de habitantes da Índia.

O mais recente episódio entre Índia e Estados Unidos ocorre no momento em que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, se prepara para sua primeira visita à China em mais de sete anos, sugerindo um possível realinhamento nas alianças, à medida que as relações com Washington se deterioram.

Na semana passada, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, advertiu a China de que a manutenção das compras de petróleo russo poderia desencadear novas tarifas, já que Washington se prepara para o fim de um cessar-fogo tarifário entre os EUA e a China em 12 de agosto.

O comércio entre os Estados Unidos e a Índia — a maior e a quinta maiores economias do mundo, respectivamente — vale mais de US$190 bilhões.

Exportadores e analistas de comércio alertam que as tarifas — apresentadas por Trump como um motor para reduzir os déficits comerciais dos EUA e revigorar a produção nacional — podem prejudicar seriamente as exportações indianas.

Autoridades indianas reconhecem a pressão para retornar às negociações com o governo Trump. Um corte gradual nas importações de petróleo russo e a diversificação poderiam fazer parte de um compromisso.

“Ainda temos uma janela”, disse uma autoridade indiana sênior, solicitando anonimato. “O fato de as novas tarifas entrarem em vigor em 21 dias sinaliza que a Casa Branca está aberta a negociações.”

Outra autoridade afirmou que não havia planos imediatos para Modi ou líderes seniores viajarem para Washington, nem estavam sendo consideradas quaisquer medidas de retaliação.

Em vez disso, o governo estuda um alívio para os exportadores, incluindo subsídios de juros e garantias de empréstimos.

A decisão de Trump ocorre após cinco rodadas de negociações comerciais inconclusivas, paralisadas devido às exigências dos EUA de maior acesso aos mercados indianos de agricultura e laticínios. A recusa da Índia em cortar as importações de petróleo russo — que atingiram um recorde de US$52 bilhões no ano passado — acabou desencadeando a escalada tarifária.

Autoridades norte-americanas e indianas disseram à Reuters que uma mistura de erros políticos, sinais perdidos e amargura atrapalhou as negociações do acordo comercial.

(Reportagem de Doina Chiacu e Andrea Shalal, Manoj Kumar, Ira Dugal, Sarita Chaganti Singh)





Source link

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Ibovespa avança com cena corporativa em foco e aval de NY; RD Saúde dispara


Logotipo Reuters

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, em meio a um noticiário corporativo intenso, com RD Saúde entre os destaques após resultado trimestral acima do esperado, assim como Itaú, que mostrou desempenho sólido no segundo trimestre e reforçou perspectiva de dividendo adicional.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,12%, a 134.637,97 pontos, de acordo com dados preliminares, endossado pelo sinal positivo em Wall Street, tendo marcado 135.240,61 pontos na máxima e 133.169,04 pontos na mínima do dia.

O volume financeiro somava R$19,22 bilhões antes dos ajustes finais.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio





Source link

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Lula diz que não há espaço para negociação e rejeita “humilhação” de ligar…


Logotipo Reuters

tag:reuters.com,2025:binary_LYNXMPEL750Y4-VIEWIMAGE

Por Lisandra Paraguassu e Brad Haynes

BRASÍLIA (Reuters) – Com as tarifas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros subindo para 50% nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro em uma entrevista à Reuters que não vê espaço para negociações diretas com o presidente dos EUA, Donald Trump.

O Brasil não pretende anunciar tarifas recíprocas e não vai desistir das negociações comerciais, disse Lula, mesmo admitindo que não há, no momento, interlocução.

No entanto, Lula não tem pressa e, por enquanto, nem mesmo intenção de ligar para Trump.

“Pode ter certeza de uma coisa: o dia que a minha intuição me disser que o Trump está disposto a conversar, eu não terei dúvida de ligar para ele. Mas hoje a minha intuição diz que ele não quer conversar. E eu não vou me humilhar”, disse.

Apesar das exportações brasileiras enfrentarem uma das maiores tarifas impostas por Trump, as novas barreiras comerciais dos EUA não deverão causar prejuízos tão drásticos à maior economia da América Latina, o que garante ao presidente brasileiro mais fôlego para marcar uma posição mais dura contra o norte-americano do que a maioria dos líderes ocidentais.

“Se os Estados Unidos não querem comprar, nós vamos procurar outro para vender; se a China não quiser comprar, nós vamos procurar outro para vender. Se qualquer país que não quiser comprar, a gente não vai ficar chorando que não quer comprar, nós vamos procurar outros”, disse, lembrando o quanto o comércio internacional do Brasil cresceu nas últimas décadas.

Lula disse não ter problemas pessoais com Trump, acrescentando que eles poderiam se encontrar na Assembleia Geral da ONU, no mês que vem, ou na cúpula climática da ONU em novembro no Brasil. Mas ele lembrou o histórico de Trump de repreender duramente convidados da Casa Branca, como o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy.

“O que Trump fez com Zelenskiy foi uma humilhação. Isso não é normal. O que Trump fez com Ramaphosa foi uma humilhação”, disse Lula. “Um presidente não pode humilhar outro. Eu respeito a todos e exijo respeito.”

Hoje, o comércio do Brasil com os Estados Unidos representa apenas 12% da balança comercial brasileira, contra quase 30% da China.

Lula descreveu as relações entre os EUA e o Brasil como no ponto mais baixo em 200 anos, depois que Trump vinculou a nova tarifa à sua exigência de fim do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo julgado por tentativa de golpe para permanecer no poder após a derrota na eleição de 2022.

Mas o Supremo Tribunal Federal (STF), que está julgando o caso contra Bolsonaro, “não se importa com o que Trump diz e nem deveria”, disse Lula, acrescentando que Bolsonaro deveria enfrentar outro julgamento por provocar a intervenção de Trump, chamando o ex-presidente de “traidor da pátria”.

“Essas atitudes antipolíticas, anticivilizatórias, é que colocam problemas numa relação, que antes não existia. Nós já tínhamos perdoado a intromissão dos Estados Unidos no golpe de 1964”, disse. “Mas essa não é uma intromissão pequena, é o presidente da República dos Estados Unidos achando que pode ditar regras para um país soberano como o Brasil. É inadmissível.”

Ao admitir que as negociações estão difíceis, o presidente disse que o foco de seu governo agora é nas medidas compensatórias para amortecer o impacto econômico das tarifas dos EUA na economia brasileira, mantendo ao mesmo tempo a responsabilidade fiscal.

“Nós vamos fazer aquilo que estiver no alcance da economia brasileira, mantendo a responsabilidade fiscal que nós estamos mantendo no governo. Vamos fazer o que for necessário”, disse.

“Nós temos que criar condições de ajudar essas empresas. Nós temos a obrigação de cuidar da manutenção dos empregos das pessoas que trabalham nessas empresas. Nós temos a obrigação de ajudar essas empresas a procurar novos mercados para os produtos delas. E nós temos a preocupação de convencer os empresários americanos a brigarem com o presidente Trump para que possam flexibilizar”, afirmou, sem dar detalhes das medidas que serão anunciadas ainda esta semana.

Lula deixou claro que o governo vai trabalhar no apoio às empresas brasileiras e, no futuro, pode tomar outras atitudes, para além da representação na Organização Mundial do Comércio (OMC) feita nesta quarta, mas garantiu que não imporá tarifas aos Estados Unidos.

“Não vou fazer porque eu não quero ter o mesmo comportamento do presidente Trump. Eu quero mostrar que quando um não quer, dois não brigam e eu não quero brigar com os Estados Unidos. Primeiro, porque a relação é muito civilizada. Segundo, porque eu tenho muita relação com o povo americano. Terceiro, porque eu tenho muita relação com os sindicatos americanos, uma relação histórica, muito antes do Trump fazer política. E eu quero manter essa relação e também não quero causar prejuízo aos trabalhadores americanos. É esse o sinal que eu quero dar.”

O governo estuda medidas de retaliação aos Estados Unidos, mas não através de tarifas. Até agora, o que foi estudado, de acordo com fontes ouvidas pela Reuters, é a chamada retaliação cruzada. Para compensar os prejuízos da indústria brasileira, o governo federal deixaria de repassar a empresas americanas royalties de produtos farmacêuticos e copyright da indústria cultural.

O presidente, no entanto, não confirmou essas alternativas e disse que é preciso muita cautela e paciência.

“Temos que ter muita cautela. A gente sabe que muitas vezes a pessoa morre afogada… porque começa a dar braçadas de forma precipitada e se cansa logo. Vamos agir como se ela tivesse caído numa piscina e nada de dar braçadas, vamos aprender a boiar para a gente sobreviver e quem sabe sair vivo dessa piscina”, afirmou.

Nas articulações do presidente brasileiro entram, por exemplo, uma negociação com os Brics. Perguntado se há alguma negociação em andamento para uma resposta conjunta do bloco, no dia em a Índia passou a ser tarifada pelos Estados Unidos em mais 25%, além dos já previstos 35%, Lula respondeu: “Ainda não tem, mas vai ter.”

Lembrando que ainda é presidente do bloco até dezembro, Lula afirmou que vai telefonar na quinta-feira para o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e nos próximos dias para o presidente da China, Xi Jinping, e em seguida para os demais membros do bloco.

“Vou tentar fazer uma discussão com eles sobre como é que cada um está vendo sua situação, qual é a implicação que tem em cada país, para a gente poder tomar uma decisão. É importante lembrar que os Brics têm dez países no G20. No G7 tinha quatro Brics convidados”, disse.

Lula afirmou ainda que conversará com a União Europeia, com quem o Mercosul fechou um acordo de livre comércio em dezembro, e com o Canadá, que pretende retomar as negociações com o bloco. Este mês, vai enviar um grupo de empresários com o vice-presidente Alckmin ao México, com que o Brasil conversa para ampliar um acordo bilateral.

“Podem ficar certos que eu vou conversar com todo mundo. Primeiro porque eu gosto de conversar. Se o Trump soubesse o quanto eu gosto de conversar, ele já tinha conversado comigo.”

(Edição de Pedro Fonseca)





Source link

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Wall Street sobe com Nasdaq na liderança dos ganhos impulsionado por Apple


Logotipo Reuters

 

Por Caroline Valetkevitch

(Reuters) – As ações dos Estados Unidos encerraram em alta nesta quarta-feira, lideradas por um ganho de mais de 1% no índice de tecnologia Nasdaq, com os papéis da Apple subindo após a notícia de seus planos de anunciar uma promessa de fabricação doméstica, e com o último conjunto de balanços corporativos sendo, em sua maioria, positivo.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,72%, para 6.344,67 pontos. O Nasdaq avançou 1,21%, para 21.168,52 pontos. O Dow Jones subiu 0,18%, para 44.191,16 pontos.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio





Source link

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Entidades do setor cafeeiro voltam a registrar preocupação com tarifas dos…


Logotipo Notícias Agrícolas

As associações ligadas ao setor cafeeiro no Brasil emitiram novas notas públicas a respeito da entrada em vigor das tarifas dos Estados Unidos sobre o café nacional. Em todos os casos a preocupação continua sobre o fato do produto não ter entrado na lista das isenções, porém, reforçam que as negociações continuam e que seu trabalho com seus pares nos EUA também. 

NOTA CECAFÉ

O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) segue atuando, junto aos pares dos Estados Unidos, como a National Coffee Association (NCA), trades, importadoras e redes de cafeteria, assim como brifando o governo com dados e orientações do setor dos cafés do Brasil, com o objetivo de que o café seja incluído em uma lista norte-americana de isenção da taxação, pois se trata de um produto que os EUA não cultivam em escala para atender o mercado interno, lembrando que eles são os maiores consumidores mundiais, absorvendo mais de 24 milhões de sacas ao ano.

Na eventualidade disso não ocorrer, seguiremos trabalhando para que o café entre na lista de isenções do Brasil, sendo excluído da taxação adicional de 40% e passando a ser tributado com os 10% do primeiro anúncio, em abril, o que colocaria o país em condições de igualdade ou até mesmo em vantagem na comparação com os principais concorrentes fornecedores aos EUA. Temos expectativa positiva e mantemos a esperança para que um dos cenários supracitados aconteça.

A respeito de novos mercados, é crescente o consumo em algumas nações da Europa e, em especial, da Ásia, como Índia e China. O Brasil, como maior produtor global, é o único país capaz de atender a essa demanda crescente, contudo, não se trata de uma absorção do volume de 8,1 milhões de sacas que exportamos aos EUA. Não podemos relativizar o mercado norte-americano, que é nosso principal comprador, onde respondemos por 30% da oferta. Ou seja, há uma relação de interdependência entre Estados Unidos e Brasil.

Sobre a notícia da habilitação da China de empresas brasileiras, isso não implica vendas imediatas ou aumento da exportação de café para lá, uma vez que essa comercialização é feita empresa a empresa, ou seja, o eventual aumento dos embarques ao país asiático dependerá da demanda apresentada pelas trades chinesas junto a nossos exportadores.

Atenciosamente,

Marcos Matos
Diretor-geral do Cecafé

NOTA ABICS

A Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), que representa a totalidade desse segmento industrial no Brasil, manifesta, hoje, com profunda preocupação, a entrada em vigor da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre as importações do café solúvel brasileiro. Essa medida, formalizada por meio de uma ordem executiva em 30 de julho, representa um desafio significativo e sem precedentes para a competitividade do nosso produto no mercado norte-americano.

Os EUA são, historicamente, o principal parceiro comercial e destino do café solúvel brasileiro. Em 2024, as importações norte-americanas do produto do Brasil alcançaram aproximadamente 780 mil sacas de 60 kg, correspondendo a cerca de 20% do total das nossas exportações do segmento. Atualmente, o café solúvel brasileiro responde por mais de 25% do volume importado pelos Estados Unidos, posicionando-nos como o segundo maior fornecedor a esse mercado.

A imposição desta tarifa de 50% coloca o Brasil em uma flagrante desvantagem competitiva. Enquanto o México, nosso principal concorrente, poderá comercializar sem tarifas e outros fornecedores após o Brasil enfrentarão taxas de 10% a, no máximo, 27%, o café solúvel brasileiro será o mais penalizado. Esta decisão não apenas prejudica a indústria brasileira, mas também pode impactar negativamente os consumidores norte-americanos, que se beneficiam da qualidade e do preço competitivo do produto nacional.

Diante deste cenário, a ABICS, em conjunto com as demais associações e entidades ligadas ao agronegócio café, em estreito contato com nossos clientes nos EUA, além das autoridades brasileiras, intensificou os esforços de diálogo e negociação. Nosso objetivo primordial é buscar a reversão desta medida ou, no mínimo, garantir a isenção de tarifas para todos os cafés do Brasil, tanto em suas formas in natura quanto industrializadas.

Continuaremos a trabalhar incansavelmente, em sinergia, para defender os interesses de nossos associados e assegurar que o café solúvel brasileiro mantenha seu merecido espaço no mercado global. Estamos confiantes que o bom senso prevalecerá e que uma solução justa e equilibrada será alcançada para preservar um mercado estratégico para o Brasil e para os consumidores norte-americanos.

Atenciosamente,

Aguinaldo Lima
Diretor executivo da ABICS

Veja também o vídeo de Vinícius Estrela, diretor executivo da BSCA:





Source link