terça-feira, outubro 28, 2025

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Dólar encerra o dia estável e acumula queda ante o real pela 4ª semana


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Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar fechou a sexta-feira praticamente estável no Brasil, em meio a uma agenda esvaziada de indicadores e eventos econômicos, mas ainda assim a divisa norte-americana completou a semana com uma baixa acumulada ante o real, a quarta queda semanal consecutiva.

Apesar do avanço firme ante boa parte das demais divisas no exterior, o dólar à vista fechou a sexta-feira com leve alta de 0,02% no Brasil, aos R$5,3205. Na semana a divisa acumulou queda de 0,62% e, no ano, baixa de 13,89%.

Às 17h05, na B3 o dólar para outubro — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 0,23%, aos R$5,3320.

A sexta-feira foi marcada por nova alta do dólar ante as demais divisas no exterior, com investidores ajustando posições após o Federal Reserve cortar, na quarta-feira, sua taxa de juros em 25 pontos-base, para a faixa entre 4% e 4,25%, sinalizando a intenção de promover novas reduções até o fim do ano.

No Brasil, em um dia de agenda esvaziada, o dólar chegou a subir em sintonia com o exterior, atingindo a cotação máxima de R$5,3405 (+0,40%) às 9h36 — ainda na primeira hora de negócios –, mas perdeu força logo depois, reaproximando-se da estabilidade.

Por trás do movimento estava novamente a percepção de que, com uma taxa Selic de 15%, o Brasil tem um diferencial de juros bastante atraente em relação aos EUA, o que atrai investimentos externos.

Em publicação nesta sexta-feira, o Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Itaú Unibanco informou a revisão de sua projeção para a taxa de câmbio no fim deste ano, de R$5,50 para R$5,35, mantendo o valor de R$5,50 para o encerramento de 2026.

“O cenário externo benigno, com enfraquecimento global do dólar, deve permitir que o real siga operando em níveis mais apreciados no curto prazo”, registrou nota assinada pelo economista-chefe do banco, Mário Mesquita.

“Para o ano que vem, no entanto, o estreitamento do diferencial de juros, o prêmio de risco e o cenário desafiador das contas externas limitam perspectivas mais favoráveis.”

Pela manhã, o Banco Central vendeu um total de US$2 bilhões em dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) simultâneos para rolagem do vencimento de outubro. Além disso, vendeu 40.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de outubro.

Às 17h08, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,32%, a 97,656.





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Legisladores dos EUA apresentarão projeto para eliminar tarifas sobre café


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(Reuters) – Parlamentares da Câmara dos EUA, Don Bacon e Ro Khanna, apresentarão uma legislação bipartidária que isentaria os produtos de café de quaisquer tarifas, disseram porta-vozes dos legisladores à Reuters na sexta-feira.

O Brasil costumava fornecer um terço de todo o café utilizado nos Estados Unidos, mas os embarques diminuíram desde que uma tarifa de 50% foi imposta às importações brasileiras no final de julho.

“As famílias de todos os Estados Unidos estão sentindo o custo dos preços mais altos do café, que já subiram 21%, e a imposição de tarifas sobre um produto que não podemos cultivar em grande escala comercial só piora a situação”, disse o legislador republicano Bacon.

Os preços do café torrado nos supermercados dos EUA subiram 20,9% em agosto em relação ao ano anterior, de acordo com dados do Bureau of Labor Statistics.

“Estou ansioso para trabalhar com o deputado Khanna para apresentar esse projeto de lei bipartidário e acredito que ele pode ajudar a desencadear um debate mais amplo sobre o Congresso, recuperando seu papel constitucional na política tarifária”, acrescentou Bacon, uma das poucas vozes republicanas no Congresso que assumiu posições independentes do presidente Donald Trump.

Os preços do café arábica, a variedade suave mais usada por cadeias de café como a Starbucks e a Dunkin Donuts, subiram cerca de 50% na bolsa de Nova York desde que o governo Trump impôs sua tarifa sobre as importações brasileiras, incluindo o café verde.

“Se você toma café todas as manhãs, como pode não ficar chateado com isso?” Disse Khanna, que é democrata, à Reuters, referindo-se ao aumento de preços.

O projeto de lei busca isentar o café de quaisquer tarifas impostas após 19 de janeiro de 2025, incluindo café torrado e descafeinado, bem como cascas de café e substitutos do café que contenham café em qualquer proporção.

Um porta-voz de Khanna disse à Reuters que a legislação seria apresentada na sexta-feira.

O Washington Post noticiou pela primeira vez a apresentação do projeto de lei.

(Reportagem de Anusha Shah, Preetika Parashuraman, Abu Sultan, Gnaneshwar Rajan em Bengaluru e Kanjyik Ghosh em Barcelona)





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Wall Street fecha em alta e índices registram ganhos semanais


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Por Abigail Summerville e Purvi Agarwal

(Reuters) – Os principais índices de Wall Street fecharam em alta nesta sexta-feira e também registraram ganhos semanais, com a FedEx subindo após resultados positivos.

O Dow Jones subiu 0,37%, para 46.315,27 pontos. O S&P 500 ganhou 0,49%, para 6.664,36 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,72%, para 22.631,48 pontos.

Na semana, o S&P 500 subiu 1,2%, o Nasdaq avançou 2,2% e o Dow Jones ganhou 1,05%.

A FedEx subiu 2,1% depois de registrar lucro trimestral e receita acima das estimativas de analistas na quinta-feira, conforme o corte de custos e a força das entregas domésticas ajudaram a compensar os volumes internacionais mais fracos.

A Apple subiu 3,2% após um aumento do preço-alvo da J.P. Morgan, enquanto os ganhos da Palantir Technologies e da Oracle também impulsionaram o setor de tecnologia do S&P 500, que avançou 1,19%.

Sete dos 11 setores do S&P 500 subiram, enquanto o de energia foi o que mais pesou.

O S&P 500 e o Nasdaq registraram sua terceira semana consecutiva de ganhos, impulsionados pelo primeiro corte na taxa de juros do Fed em 2025 e por indicações de mais flexibilização da política monetária. O otimismo renovado em torno do comércio de ações vinculado à inteligência artificial também contribuiu para a alta.

“Certamente, se a ideia for a de que o Fed está se movendo na direção de relaxar a meta de inflação, essa é definitivamente uma receita para se acelerar, e isso é bom para as ações”, disse Scott Ladner, diretor de investimentos da Horizon Investments.





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Média diária exportada de carne suína cai 5,2% em julho/25, mas preço médio…


Apesar da retração no volume embarcado, receita total sobe e alcança US$ 297,7 milhões, puxada pelo avanço nos preços internacionais.

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Nesta quarta-feira (06), as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada finalizam o mês de julho/25 com 113,015 mil toneladas. De acordo com as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume embarcado de carne suína em julho do ano anterior chegou a 119,2 mil toneladas, em 23 dias úteis.

A média diária exportada de carne suína até a quinta semana de julho ficou em 4,9 mil toneladas e teve uma queda de 5,2%, frente ao observado em julho do ano passado, que estava em 5,1 mil toneladas. 

Com relação ao preço médio, o valor está próximo de US$ 2.634,6 mil por tonelada e teve um leve avanço de 9,3% frente ao valor negociado no ano anterior, que estava em US$ 2.409,9 mil por tonelada.

Com relação ao valor negociado para o produto até a quinta semana de julho25 ficou em US$ 297.746,5 milhões, sendo que no ano anterior a receita total em julho foi de US$ 287.289,7 milhões.

A média diária ficou em US$ 12.945,5 milhões e registrou um recuo de 3,6%, frente ao observado no mês de julho do ano passado, que ficou em US$ 12.490,9 milhões.

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Por:

Andressa Simão | Instagram @apautadodia

Fonte:

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Lula diz que não há espaço para negociação com Trump sobre tarifas e rejeita…


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Por Lisandra Paraguassu e Brad Haynes

BRASÍLIA (Reuters) – Com as tarifas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros subindo para 50% nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro em uma entrevista à Reuters que não vê espaço para negociações diretas com o presidente dos EUA, Donald Trump.

O Brasil não pretende anunciar tarifas recíprocas, disse, e não vai desistir das negociações comerciais, mesmo admitindo que não há, no momento, interlocução. O vice-presidente Geraldo Alckmin está tentando negociar, disse Lula, assim como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. “O que nós não estamos encontrando é interlocução”, afirmou.

No entanto, ele mesmo não tem pressa e, por enquanto nem mesmo intenção de ligar para Trump.

“Pode ter certeza de uma coisa: o dia que a minha intuição me disser que o Trump está disposto a conversar, eu não terei dúvida de ligar para ele. Mas hoje a minha intuição diz que ele não quer conversar. E eu não vou me humilhar”, disse.

Apesar das exportações brasileiras enfrentarem uma das maiores tarifas impostas por Trump, as novas barreiras comerciais dos EUA não deverão causar prejuízos tão drástico à maior economia da América Latina, o que garante ao presidente brasileiro mais fôlego para marcar uma posição mais dura contra o presidente norte-americano do que a maioria dos líderes ocidentais.

“Se os Estados Unidos não querem comprar, nós vamos procurar outro para vender; se a China não quiser comprar, nós vamos procurar outro para vender. Se qualquer país que não quiser comprar, a gente não vai ficar chorando que não quer comprar, nós vamos procurar outros”, disse, lembrando o quanto o comércio internacional do Brasil cresceu nas últimas décadas.

Hoje, o comércio com os Estados Unidos representa apenas 12% da balança comercial brasileira, contra quase 30% da China.

Lula descreveu as relações entre os EUA e o Brasil como no ponto mais baixo em 200 anos, depois que Trump vinculou a nova tarifa à sua exigência de fim do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo julgado por tentativa de golpe para permanecer no poder após a derrota na eleição de 2022.

Mas o Supremo Tribunal Federal (STF), que está julgando o caso contra Bolsonaro, “não se importa com o que Trump diz e nem deveria”, disse Lula, acrescentando que Bolsonaro deveria enfrentar outro julgamento por provocar a intervenção de Trump, chamando o ex-presidente de “traidor da pátria”.

“Essas atitudes antipolíticas, anticivilizatórias, é que colocam problemas numa relação, que antes não existia. Nós já tínhamos perdoado a intromissão dos Estados Unidos no golpe de 1964”, disse. “Mas essa não é uma intromissão pequena, é o presidente da República dos Estados Unidos achando que pode ditar regras para um país soberano como o Brasil. É inadmissível.”

Ao admitir que as negociações estão difíceis, o presidente disse que o foco de seu governo agora é nas medidas compensatórias para amortecer o impacto econômico das tarifas dos EUA, mantendo ao mesmo tempo a responsabilidade fiscal.

“Nós temos que criar condições de ajudar essas empresas. Nós temos a obrigação de cuidar da manutenção dos empregos das pessoas que trabalham nessas empresas. Nós temos a obrigação de ajudar essas empresas a procurar novos mercados para os produtos delas. E nós temos a preocupação de convencer os empresários americanos a brigarem com o Presidente Trump para que possam flexibilizar”, afirmou, sem dar detalhes das medidas que serão anunciadas ainda esta semana.

Ele também disse que planeja telefonar para líderes do grupo Brics de países em desenvolvimento, começando pela Índia e pela China, para discutir a possibilidade de uma resposta conjunta às tarifas dos EUA.

Lula também descreveu planos para criar uma nova política nacional para os recursos minerais estratégicos do Brasil, tratando-os como uma questão de “soberania nacional” para romper com um histórico de exportações de minerais que agregavam pouco valor ao Brasil.





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Média diária de embarques de café não torrado e torrado se consolida em…


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Os dados divulgados nesta quarta-feira (06) pela Secretária de Comércio Exterior (Secex), mostram que no mês de julho de 2025, a média diária exportada de café não torrado contabilizou uma baixa de 20,4%, registrando um total de 7,001 toneladas, comparada a 8,794 toneladas embarcadas durante o mês de julho de 2024. O volume total exportado em julho/25 ficou em 161,038 milhões de toneladas, e no mês de julho do ano passado foi de 202,266 milhões de toneladas. 

O faturamento total das exportações do grão nos 23 dias de julho/25 somou US$ 1,043 bilhão, comparado a US$ 832,080 milhões registrado no mesmo período do ano passado. Já o ganho diário ficou em US$ 45,365 milhões em julho/25, registrando assim um avanço de 25,4% com relação ao mês de julho/24, onde a média ficou em US$ 36,177 milhões. 

Sobre o valor negociado para exportação do produto, julho de 2025 registrou um avanço de 57,5% quando comparado ao mês de julho de 2024. A preço ficou em US$ 6.479,20 (julho/25), em contrapartida a US$ 4.113,80 (julho/24).  

Café torrado, extratos, essências e concentrados

O volume total embarcado do café torrado, extratos, essências e concentrados nos 23 dias de julho/25 ficou em 7,670 toneladas, comparado a 8.493 toneladas registrados nos 23 dias de julho/24. A média diária foi de 333 toneladas (julho/25), registrando uma baixa de 9,7% ao mês de julho/24, que ficou com o total de 369 toneladas. 

Sobre o faturamento com as exportações do grão, a 5ª semana de julho/25 fechou contabilizando um total de US$ 102,069 milhões, sendo que no mês de julho/24 a receita total ficou em US$ 82,086 milhões. A média diária registrou um aumento de 24,3%, somando US$ 4,437 milhões em julho/25,  comparada com US$ 3,569 milhões registrados em julho/24. 

Com relação ao preço médio, em julho/25 o produto foi negociado por US$ 13.306,40, contabilizando uma valorização de 37,7% frente ao preço médio negociado durante o mesmo período do ano passado, que registrou um valor de US$ 9.664,80. 
 





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Lula diz que discutirá tarifas de Trump com membros do Brics


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Por Brad Haynes e Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se apresentou como um porta-voz do multilateralismo em um mundo fragmentado em uma ampla entrevista à Reuters nesta quarta-feira, na qual revelou planos de discutir com membros do Brics a guerra comercial global do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“O que o presidente Trump está fazendo é tácito, ele quer acabar com o multilateralismo — em que os acordos se dão coletivamente numa instituição — e quer criar o unilateralismo — em que ele negocia sozinho com outro país”, disse Lula. “Qual é o poder de negociação que tem um país pequeno com os Estados Unidos na América do Norte? Nenhum.”

Lula disse que haverá uma conversa no Brics sobre como lidar com as tarifas de Trump. Ele acrescentou que planeja ligar para o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, na quinta-feira, bem como para o presidente da China, Xi Jinping, e outros líderes depois.

Além do Brasil, Índia e China, o grupo também tem Rússia e outras economias emergentes entre seus membros.

“Vou tentar fazer uma discussão com eles sobre como é que cada um está dentro da situação, qual é a implicação que tem em cada país, para a gente poder tomar uma decisão”, disse ele. “É importante lembrar que o Brics tem dez países no G20”, acrescentou, referindo-se ao grupo que reúne 20 das maiores economias do mundo.

Lula ressaltou que o Brasil agora ocupa a presidência do Brics e disse que quer discutir com os aliados por que Trump está atacando o multilateralismo e quais podem ser seus objetivos.

Trump chamou o Brics de “antiamericano” e ameaçou as nações que participam dele com tarifas de 10% no início de julho, enquanto o grupo se reunia em uma cúpula no Rio de Janeiro.

Mais tarde, ele aplicou tarifas de 50% sobre muitos produtos do Brasil e da Índia, enquanto as tarifas sobre exportações chinesas foram fixadas em 30% após um acordo em maio, embora outras tarifas possam ser aplicadas a alguns produtos.

Trump vinculou as tarifas sobre produtos brasileiros ao que chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, e parte das tarifas sobre produtos indianos às importações contínuas de petróleo russo pelo país.

Lula acrescentou que conversará com a União Europeia e prometeu finalizar o acordo comercial entre o bloco e o Mercosul, que, segundo ele, conectaria 722 milhões de pessoas, antes do final do ano.

“Vamos fechar o acordo”, disse ele.

(Reportagem de Brad Haynes e Lisandra Paraguassu, em Brasília)





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Volume embarcado de carne de frango recua 13,7% e receita cai 17% em julho/25


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A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) reportou que o volume exportado de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas alcançou 375.982,6 mil toneladas até a quinta semana de julho/25. No ano passado, o volume exportado em julho alcançou 435.658,3 mil toneladas em 23 dias úteis em 2024.

A média diária até a quinta semana de julho/25 ficou em 16,3 mil toneladas, sendo que isso representa uma queda de 13,7% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 18,9 mil toneladas.

As exportações de frango ainda seguem sendo impactadas com a suspensão das importações por alguns países diante do primeiro foco de gripe aviária em granja comercial no Brasil, na cidade de Montenegro/RS. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), os paises que seguem com suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil são:Canadá, Chile, China, Macedônia do Norte, Malásia, Paquistão, Timor-Leste e União Europeia.

O preço pago pelo produto na quinta semana de julho ficou em US$ 1.817,1 por tonelada, isso representa um recuo de 3,9% se comparado com os valores praticados em julho do ano anterior, que estavam próximos de US$ 1.890,1 por tonelada. 
 

No faturamento, a receita obtida até a quinta semana de julho ficou em US$ 683.205,2 mil por tonelada, enquanto em julho do ano anterior o valor ficou em 823.425,8 mil toneladas.

Já a média diária do faturamento está próxima de US$ 29.704,6 mil toneladas e teve uma baixa de 17,00% frente a média diária observada em julho do ano anterior, que ficou em US$ 35.801,1 mil toneladas.  

 





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Preços do açúcar ampliam quedas com perspectiva de oferta global robusta


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Os contratos futuros do açúcar mantiveram a trajetória de baixa nas bolsas internacionais nesta quarta-feira (6), pressionados por perspectivas favoráveis para a oferta global da commodity. As cotações recuaram tanto na Bolsa de Nova York quanto na Bolsa de Londres, com perdas em todos os principais vencimentos.

Em Nova York, o contrato com vencimento em outubro/25 caiu 0,08 cent, ou 0,50%, encerrando o dia cotado a 16,01 cents/lbp. O março/26 recuou 0,09 cent (-0,54%), negociado a 16,66 cents/lbp. Já os contratos para maio/26 e julho/26 também perderam 0,09 cent cada (-0,55%), fechando a 16,41 e 16,34 cents/lbp, respectivamente.

Em Londres, o cenário também foi de queda. O vencimento outubro/25 recuou US$ 1,50 (-0,32%), encerrando a US$ 462,10 por tonelada. O contrato para dezembro/25 cedeu US$ 1,90 (-0,41%), cotado a US$ 456,20 por tonelada. O março/26 teve perda de US$ 2,40 (-0,52%), negociado a US$ 460,00 por tonelada, enquanto o maio/26 caiu US$ 2,30 (-0,50%), a US$ 462,00 por tonelada.

Segundo Jack Scoville, analista da The Price Futures Group, o mercado segue pressionado pelas expectativas de ampla oferta global, alimentadas por condições climáticas favoráveis ao cultivo de cana-de-açúcar e beterraba em diversas regiões produtoras. “A colheita no Centro-Sul do Brasil está mais rápida agora, em meio a condições mais secas. A produção no Centro-Sul do Brasil também tem sido forte”, observou o analista.

Além da oferta brasileira, países como Índia e Tailândia também apresentam boas perspectivas, com o início antecipado da temporada de monções contribuindo para o desenvolvimento das lavouras. Esse cenário reforça a expectativa de suprimentos abundantes, o que limita o avanço dos preços no mercado futuro.





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Exportação de carne bovina bate recorde histórico em julho/25, mesmo com…


Brasil embarcou 276,8 mil toneladas de carne bovina in natura no mês, superando em 16,7% o volume exportado em julho de 2024.

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Mesmo diante do impacto da nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos, as exportações brasileiras de carne bovina in natura atingiram em julho de 2025 o maior volume já registrado para um único mês em toda a série histórica. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), divulgados nesta quarta-feira (06), foram embarcadas 276.879 mil toneladas, o número que supera as 237,2 mil toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.

No comparativo anual, o avanço no volume exportado representa uma alta de 16,69%. O volume exportado até a quarta semana de julho também já é superior em 14,81% ao volume total embarcado em junho deste ano, que ficou em 241,09 mil toneladas.

Segundo análise da Scot Consultoria, o volume exportado de carne bovina in natura em julho de 2025 representa um recorde histórico para um único mês, mesmo diante da imposição da tarifa adicional de 50% pelos Estados Unidos.

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Confira a série histórica das exportações | Elaboração: Scot Consultoria

Já com relação à média diária exportada, a média diária ficou próxima de 12,03 mil toneladas e teve um avanço de 16,68% frente a média diária do ano anterior, que ficou em 10,3 mil toneladas. 

Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram próximos de US$ 5.551,0 mil por tonelada até a quinta semana de julho/25, isso representa um ganho anual de 25,9%, quando se compara com os valores observados em julho de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.409,0 mil por tonelada.

O valor negociado para a carne bovina na quinta semana de julho ficou em US$ 1.536.951,8 bilhão, sendo que em julho do ano anterior a receita total foi de US$ 1.045.913,0 bilhão. 

A média diária do faturamento na quinta semana de julho ficou em US$ 66.824,0 milhões e registrou um ganho de 46,9%, frente ao observado no mês de julho do ano passado, que ficou em US$ 45.474,5 milhões.





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