sábado, outubro 25, 2025

Política & Agro

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Camomila fortalece economia rural no Paraná


Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado na quinta-feira (23) pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a camomila mantém relevância econômica nos municípios paranaenses onde é cultivada. O levantamento destaca que, embora a cultura represente pequena participação na produção agropecuária total, ela tem papel expressivo nas localidades especializadas.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná respondeu por 79,5% das 391 toneladas produzidas no país em 2017, segundo o último Censo Agropecuário. “O estado foi responsável por 311 toneladas, que geraram R$ 2,2 milhões em Valor Bruto da Produção (VBP), o equivalente a 91,5% do total nacional”, indica o boletim.

Naquele período, o município de Mandirituba, na região metropolitana de Curitiba, liderava o ranking nacional, com 11 estabelecimentos produtores e colheita de 55 toneladas, resultando em R$ 400 mil de VBP.

Os dados mais recentes do Deral mostram que, em 2024, a camomila cultivada em 2,3 mil hectares rendeu 1,1 mil toneladas e R$ 15 milhões em VBP. O Núcleo Regional de Curitiba concentrou 98,7% da produção estadual. “A planta é explorada em 16 dos 399 municípios do Paraná, sendo Mandirituba, São José dos Pinhais e Contenda os principais polos, somando 72,6% da produção”, detalha o documento.

A cultura é destinada tanto ao mercado interno quanto à exportação, classificada na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) 1211.90.90, que agrupa produtos medicinais sob a categoria “outros”. Segundo o boletim, as atividades de colheita, transporte e secagem da safra 2025 já foram concluídas, e a comercialização segue ao longo do ano, conforme a demanda industrial e de exportação.

O Deral ressalta que um dos principais desafios enfrentados pelos produtores é a dependência de intermediários, o que reduz a margem de lucro. “Grande parte dos agricultores é composta por pequenos produtores, que ainda não dispõem de estrutura própria de beneficiamento”, conclui o informe.

 





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Morango gaúcho tem boa safra e alta demanda


De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (23) pela Emater/RS-Ascar, a safra de morango no Rio Grande do Sul mantém bom ritmo de produção e qualidade dos frutos, com variação de preços conforme a região e a demanda do mercado.

Na região administrativa de Caxias do Sul, as condições climáticas recentes, com dias de boa luminosidade e ampla variação térmica, têm favorecido o crescimento, a maturação dos frutos e a emissão de flores, especialmente nas cultivares de dias neutros Albion e San Andreas. Segundo o informativo, “as plantas apresentam adequada condição fitossanitária, apesar de alguns problemas pontuais com mofo-cinzento e oídio”. A Emater também destacou o “aumento no uso de bactérias Bacillus spp. para controle de doenças”. Nesta primavera, o preço do morango in natura varia entre R$ 20,00 e R$ 30,00 por quilo, enquanto o congelado é comercializado em torno de R$ 12,00/kg.

Na região de Pelotas, o informativo aponta que o período é de pico de safra, com frutos de excelente qualidade e tamanho. O aumento da oferta tem levado os produtores a se organizar para manter os preços estáveis. Conforme a Emater, “as plantas estão em bom estado sanitário e apresentam desenvolvimento e produção adequados”. Os preços variam entre R$ 20,00 e R$ 25,00/kg em Capão do Leão e Morro Redondo; R$ 13,00 a R$ 30,00/kg em Rio Grande; R$ 12,00 a R$ 27,00/kg em Pelotas; e cerca de R$ 20,00/kg em Turuçu.

Já na região de Santa Rosa, o cenário é de redução na floração devido à instabilidade climática. A Emater relata “presença de doenças como oídio e antracnose, além de pragas como ácaros e tripes”. A variação climática também tem afetado a polinização. “Com o florescimento de outras espécies nativas e cítricas, as abelhas diminuíram sua atividade nas plantas de morango, o que tem causado malformação de frutos”, informou o boletim.

O preço de venda de morangos selecionados na região está em torno de R$ 30,00/kg, enquanto os frutos menores, destinados à produção de sucos e geleias, são vendidos a R$ 18,00/kg. A demanda segue satisfatória, mas a entrada de frutas de outras regiões tem aumentado a concorrência. A Emater também apontou a falta de mão de obra para a toalete pós-colheita e a necessidade de variedades “mais resistentes e produtivas”. O informativo acrescenta que “o mercado de mudas importadas foi iniciado no período”, com destaque para as variedades de dias neutros Albion, San Andreas e Royal Royce.





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Demanda firme e alta do dólar sustentam valorização do milho



Na B3, o vencimento de novembro/25 encerrou o pregão cotado a R$ 68,53


Na B3, o vencimento de novembro/25 encerrou o pregão cotado a R$ 68,53
Na B3, o vencimento de novembro/25 encerrou o pregão cotado a R$ 68,53 – Foto: Divulgação

Os contratos futuros de milho encerraram a quarta-feira (23) em alta, sustentados pela valorização do dólar e pela recuperação das cotações na Bolsa de Chicago. Segundo a TF Agroeconômica, apenas o contrato de novembro/26 na B3 apresentou leve correção, enquanto os demais vencimentos avançaram, impulsionados por um cenário de demanda firme tanto no mercado interno quanto externo. A revisão positiva da Anec para as exportações brasileiras reforçou o otimismo e a percepção de que os portos seguem aquecidos, dando suporte adicional aos preços no físico e no interior do país.

Na B3, o vencimento de novembro/25 encerrou o pregão cotado a R$ 68,53, com leve alta de R$ 0,03 no dia e ganho de R$ 1,02 na semana. Já o contrato de janeiro/26 subiu para R$ 71,53, com valorização diária de R$ 0,23 e semanal de R$ 1,06. O contrato de março/26, por sua vez, fechou o dia a R$ 73,05, registrando elevação de R$ 0,27 e de R$ 0,85 na comparação semanal. O movimento foi apoiado pelo avanço do dólar, que torna o produto brasileiro mais competitivo no mercado internacional.

Em Chicago, o milho também encerrou em alta, refletindo o bom desempenho da demanda e o apoio do setor de etanol. O contrato de dezembro subiu 0,77%, para US$ 423,00/bushel, enquanto o de março avançou 0,46%, a US$ 435,75/bushel. Os preços foram sustentados por um relatório robusto de embarques e pelo aumento na produção semanal de etanol, acompanhado de redução dos estoques. Além disso, a secretária de Agricultura dos EUA, Brooke Rollins, anunciou a reabertura dos escritórios da Agência de Serviços Agrícolas (FSA), o que foi interpretado como um sinal positivo para o setor.

 





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Preços do boi e carne seguem firmes em São Paulo



Valores do boi gordo e da carne seguem estáveis, mesmo com demanda reduzida


Foto: Divulgação

Os preços dos animais para abate seguem firmes em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, com as escalas um pouco mais curtas que na semana passada. Frigoríficos aumentam os valores quando precisam intensificar as compras e tendem a manter a mesma cotação nos dias seguintes, administrando novas altas de acordo com suas necessidades de escala.

No estado de São Paulo, levantamentos do Cepea mostram que os negócios têm saído principalmente entre R$ 310 e R$ 315, mas pecuaristas insistem em valores acima de R$ 320. No atacado da Grande São Paulo, ainda conforme o Centro de Pesquisas, os preços da carne vêm apresentando reajustes positivos ao longo do mês, mesmo neste período em que as vendas no varejo costumam diminuir. Como a oferta dos frigoríficos aos atacadistas é baixa, as cotações seguem em patamares firmes.





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Poder de compra se enfraquece em outubro



Poder de compra do suinocultor paulista recua frente ao milho em outubro


Foto: Pixabay

O poder de compra do suinocultor paulista frente ao milho e ao farelo de soja vem se enfraquecendo em outubro, no comparativo com o mês anterior, indica levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, enquanto o suíno vivo tem se desvalorizado, refletindo a demanda desaquecida, o preço do milho apresenta pequena elevação.

Para o derivado da soja, o movimento também é de baixa, mas menos intensa que a observada para o animal. Pesquisadores ressaltam que, apesar da queda no poder de compra frente ao milho em outubro, o desempenho segue acima da média, considerando-se a série histórica do Cepea, iniciada em janeiro de 2004.





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STOXX 600 fica estável na semana após decisões de bancos centrais importantes


Logotipo Reuters

Por Johann M Cherian e Tristan Veyet

(Reuters) – O índice pan-europeu STOXX 600 fechou praticamente estável nesta sexta-feira, encerrando uma semana agitada com uma nota positiva, com um humor de mercado que foi amplamente moldado por decisões cruciais de bancos centrais, incluindo o corte amplamente esperado da taxa de juros do Federal Reserve.

O índice pan-europeu STOXX 600 registrou variação negativa de 0,04%, a 554,81 pontos, enquanto permaneceu praticamente estável durante a semana.

O setor de bancos europeus liderou os ganhos do dia, com alta de 1,26%, conforme se recuperou de uma queda nesta semana.

O setor de defesa subiu 0,8%, pairando sobre recordes.

No entanto, os ganhos gerais foram ofuscados pelo setor de mídia, que caiu 2,4%, atingindo o menor nível em mais de duas semanas, prejudicado pelo grupo de publicidade WPP, que fechou em seu patamar mais baixo desde março de 2009.

O setor de energia também pesou, com baixa de 0,8%, pois acompanhou a queda nos preços do petróleo devido a preocupações com o grande volume de oferta.

Mesmo com o Fed cortando os juros em 25 pontos-base pela primeira vez desde dezembro, sua perspectiva de política monetária permaneceu menos “dovish” do que o esperado, apontando para um ritmo moderado de cortes futuros e uma falta de urgência para lançar um ciclo de afrouxamento completo.

Mas o movimento foi suficiente para impulsionar ativos mais arriscados, destacados por uma alta do setor de tecnologia, que se tornou o de melhor desempenho da semana, com alta de 4,9%.

Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,12%, a 9.216,67 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,15%, a 23.639,41 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,01%, a 7.853,59 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,01%, a 42.312,28 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,56%, a 15.260,70 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,29%, a 7.704,09 pontos.





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Porto de Paranaguá é concedido ao Consórcio Canal Galheta Dragagem


O Consórcio Canal Galheta Dragagem (CCGD) venceu o leilão de concessão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá (PR), realizado na tarde de quarta-feira (22) na B3, a bolsa de valores de São Paulo. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o governador do Paraná, Ratinho Júnior, estiveram em São Paulo para acompanhar o leilão.

A empresa ofereceu 12,63% de desconto na tarifa de referência para leilão, o valor máximo estipulado. Depois de uma disputa. em viva-voz. de 18 lances, o consórcio saiu vencedor com a oferta de R$ 276 milhões, batendo três concorrentes. O desconto na tarifa de referência foi um dos critérios para determinar a proposta vencedora. O modelo de licitação previa o híbrido, que incluiu a competição por maior outorga (valor fixo pago ao governo) e o menor valor de tarifa a ser cobrada dos usuários.

A maior disputa do leilão, que considerou o valor de outorga, ocorreu entre a vencedora do leilão e a chinesa China Harbour Engineering Company (CHEC) Dredging. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

O leilão começou com o desconto de tarifa de referência, com valor máximo fixado em 12,63%. A DTA Engenharia ofereceu desconto de tarifa de referência no valor de 1,29%; a Jan de Nul, ofertou 0,34%; a Chec Dredging ofertou 10,30%; e o Consórcio Canal Galheta Dragagem (CCGD) ofertou 10,73%;

Como mais de uma concorrente participou desta etapa do leilão, os lances foram levados para a disputa por viva-voz. As três primeiras colocadas puderam participar do viva-voz, mas a Jan de Nul, que fez a menor oferta, ficou de fora. A DTA Engenharia, por sua vez, decidiu não fazer lances no viva-voz, deixando a disputa entre a Chec Dredging e o Consórcio Canal Galheta Dragagem, que ofereceram o mesmo valor máximo em disputa: 12,63%.

Como houve empate na primeira etapa, o leilão passou a avaliar o valor de outorga, que também foi levado a uma disputa por viva-voz. Depois de 18 lances, o leilão acabou vencido pelo Consórcio Canal Galheta Dragagem, que ofertou R$ 276 milhões como valor de outorga.

A concessão do acesso Aquaviário do Porto de Paranaguá (PR), realizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), representa um marco inédito para o setor portuário nacional, por se tratar do primeiro canal de acesso brasileiro a ser leiloado. A concessão é pelo prazo de 25 anos, com possibilidade de prorrogação contratual por até 70 anos.

Segundo o governo do Paraná, o leilão é iniciativa inédita no Brasil, pois é o primeiro canal de acesso portuário a ser arrendado no país, além de ser inovadora, pois a responsabilidade de dragagem, que hoje é do porto público, passará a ser da arrendatária, ou seja, a concessionária que assumir o contrato ficará responsável por ampliar a profundidade do canal.

Esta foi a primeira licitação desse tipo no mundo, segundo o ministério, e prevê repassar à concessionária serviços hoje realizados pela Autoridade Portuária Portos do Paraná, como dragagens, sinalização, batimetria e monitoramento das embarcações nas operações de embarque e desembarque. O leilão deverá servir de modelo para as concessões dos portos de Santos (SP), Itajaí (SC), Salvador (BA) e Rio Grande (RS).

Para o leilão, as empresas concorrentes tiveram que apresentar descontos na taxa Inframar, paga pelos navios para acessarem os portos. A taxa cobre os custos das dragagens necessárias para garantir as manobras dos navios de forma segura. Atualmente, essa manutenção é feita pela Autoridade Portuária, mas, com o leilão, passará para a empresa vencedora.

O vencedor do leilão do Porto de Paranaguá terá que investir R$ 1,22 bilhão nos cinco primeiros anos de concessão, pagando uma outorga fixa anual de R$ 86 milhões ao longo de 25 anos. Uma das obrigações é ampliar a profundidade do canal e garantir que o porto passe dos atuais 13,5 para 15,5 metros de calado [que é a distância entre o ponto mais profundo da embarcação e a superfície da água). Isso deverá possibilitar a operação de navios de contêineres de grande porte, de até 366 metros, e de graneleiros com capacidade para 120 mil toneladas.

“Dois metros de calado representam, em média, mil contêineres a mais no navio ou 14 mil toneladas a mais de algum produto em uma embarcação, sem que o usuário pague mais por isso. A depender do resultado do leilão, teremos até um preço menor do que se paga hoje”, explicou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, por meio de nota.

Hoje, o Porto de Paranaguá recebe 2,6 mil navios por ano, com destaque para granéis sólidos, como soja e proteína animal. Segundo a Antaq, o Porto de Paranaguá foi a segunda instalação portuária pública que mais movimentou cargas no primeiro semestre de 2025. Foram 30,9 milhões de toneladas no período, um crescimento de 2,6% em comparação com os primeiros seis meses do ano passado.

Situado ao sul da Ilha do Mel, o Canal de Acesso, que tem parte do seu trecho conhecido como Canal da Galheta, é o principal acesso aquaviário ao porto e aos terminais da Baía de Paranaguá desde a década de 1970, quando a demanda de navios de maior porte exigiu a dragagem do Banco da Galheta e a consequente criação do canal.

Outros leilões

Mais cedo, o ministro participou de outros dois leilões portuários: um no Rio de Janeiro e outro em Maceió (AL). O Terminal RDJ07 é destinado à movimentação de cargas de apoio logístico offshore, voltadas às atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural. O investimento previsto para o período contratual de 25 anos é estimado em R$ 99,4 milhões.

Já o TMP de Maceió é um terminal de passageiros e deve impulsionar o turismo de cruzeiros marítimos no Nordeste. O leilão permitirá a modernização e expansão do porto e terá investimentos estimados em R$ 3,75 milhões ao longo de um contrato de 25 anos.





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Modelo do Porto de Paranaguá deve inspirar mais leilões, diz ministro


O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse nesta quarta-feira (22), em São Paulo, que o modelo de concessão adotado para o canal do Porto de Paranaguá deve inspirar futuras concessões de portos do governo federal. Entre os portos que podem adotar esse novo modelo de concessão estão os de Santos (SP), Itajaí (SC) e de Salvador (BA).

“Nossa ideia é que, até o dia 30 de abril do próximo ano, a gente possa fazer [o leilão de] pelo menos mais esses três canais”, disse o ministro a jornalistas. “O processo já está avançando na Antaq [Agência Nacional de Transportes Aquaviários]. O de Itajaí, por exemplo, já está no TCU [Tribunal de Contas da União]. A nossa meta é que, ao lado da Antaq, do tribunal de contas e dos governos estaduais, a gente possa, já no primeiro semestre de 2026, estar com esses canais de acesso prontos e com o leilão [realizado]. Nós estamos falando em investimentos de mais de R$ 8 bilhões”, acrescentou Costa Filho.

Nesta terça, o Consórcio Canal Galheta Dragagem (CCGD) venceu o leilão de concessão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá (PR), realizado na sede B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. A concessão do acesso Aquaviário do Porto de Paranaguá (PR), realizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), representa um marco inédito para o setor portuário nacional, por se tratar do primeiro canal de acesso brasileiro a ser leiloado. A concessão é pelo prazo de 25 anos.

Segundo o governo do Paraná, esse leilão é uma iniciativa inédita no Brasil, pois é o primeiro canal de acesso portuário a ser arrendado no país. Além disso, esse projeto é inovador, pois a responsabilidade de dragagem, que hoje é do porto público, passará a ser da arrendatária, ou seja, a concessionária que assumir o contrato ficará responsável também por ampliar a profundidade do canal.

“É a primeira vez na história do país que nós estamos fazendo um leilão de canal de acesso. Isso dá previsibilidade ao setor produtivo, isso dá segurança jurídica, mas, sobretudo, fortalece as operações portuárias do Porto do Paranaguá, que é um dos maiores portos hoje do Brasil e da América do Sul”, ressaltou o ministro.

A empresa vencedora ofereceu 12,63% de desconto de tarifa de referência para o leilão [que era o valor máximo estipulado) e, depois de uma disputa em viva-voz em 18 lances e que considerou o maior valor de outorga, ela saiu vencedora do leilão com a oferta de R$ 276 milhões, batendo outras três concorrentes.

A licitação previa um modelo híbrido, que incluiu a competição por maior outorga (valor fixo pago ao governo) e por menor valor de tarifa a ser cobrada dos usuários.

Para o governador do Paraná, Ratinho Júnior, que também esteve na B3 na tarde desta quarta, o resultado do leilão foi um sucesso.

“Lançamos a primeira concessão de canal portuário do Brasil, aliás, que dá um pontapé na inovação de uma nova modelagem”, disse o governador. “Nós tivemos uma redução de quase 12,7% de desconto para a atual tarifa, o que significa uma vantagem para aqueles que utilizam o Porto de Paranaguá para exportar sua mercadoria. Isso barateia, inclusive, o frete. Além disso, a outorga, que foi uma outorga gigante, de quase R$ 300 milhões, demonstra a importância desse projeto”, ressaltou.





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Farsul recebe prefeitos da região celeiro na Sede da Entidade



Encontro reúne lideranças da região norte do RS na sede da Farsul



Foto: Gerson Raugust / Divulgação Sistema Farsul

Prefeitos, vereadores e secretários da região norte do Estado participaram de jantar na Sede da Farsul na noite de terça-feira (21), onde foram apresentados ao trabalho realizado pela Entidade e pelo Senar-RS.

O Presidente do Sistema, Gedeão Pereira, destacou as discussões recentes realizadas pela diretoria em torno das renegociações de dívidas e da melhoria de estradas vicinais do estado.

“É muito importante a presença de vocês, prefeitos, aqui hoje. É importante saberem a dificuldade do produtor, as preocupações dele, porque para o setor continuar crescendo e respondendo às demandas de produção, nós precisamos de vocês”, disse.

 





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Milho segue em baixa liquidez


O mercado de milho gaúcho segue com baixa liquidez e poucas negociações, restritas a pequenos consumidores locais, como granjas e criadores, segundo informações da TF Agroeconômica. “O abastecimento estadual ainda depende da entrada de grãos de outros estados e do Paraguai, já que a oferta interna permanece limitada. As indicações de compra variam entre R$ 67,00 e R$ 70,00/saca, enquanto as pedidas se mantêm firmes entre R$ 70,00 e R$ 72,00/saca. No porto, o preço futuro para fevereiro/26 está em R$ 69,00/saca”, comenta.

Em Santa Catarina, o mercado segue travado e preços mantêm resistência nas cooperativas. “Produtores continuam firmes em solicitações próximas de R$ 80,00/saca, enquanto as indústrias limitam suas propostas a R$ 70,00/saca, o que mantém o mercado praticamente parado. No Planalto Norte, os negócios seguem pontuais, entre R$ 71,00 e R$ 75,00/saca, sem avanços significativos”, completa.

Mercado paralisado e preços estáveis refletem falta de estímulo apesar de ótima semeadura no Paraná. “O mercado de milho no Paraná segue com liquidez reduzida e negociações travadas, reflexo da distância entre pedidas e ofertas. Produtores mantêm solicitações próximas de R$ 75,00/saca, enquanto as indústrias limitam propostas a R$ 70,00 CIF, o que impede novos avanços nos negócios. Mesmo com ampla oferta de grãos, o mercado spot permanece praticamente parado”, indica.

No Mato Grosso do Sul, o mercado travado contrasta com a expansão do etanol e da bioenergia. “As cotações seguem entre R$ 48,00 e R$ 52,00/saca, com Dourados mantendo as maiores referências. Mesmo diante de pequenos ajustes, produtores resistem em aceitar preços menores, enquanto a demanda exportadora segue enfraquecida”, conclui.

 





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