quinta-feira, outubro 30, 2025

Política & Agro

AgroNewsPolítica & Agro

Implemento automatiza distribuição de tubos nos canaviais



Desde 2024, foram vendidas 22 unidades do Hauler em lote piloto


Desde 2024, foram vendidas 22 unidades do Hauler em lote piloto
Desde 2024, foram vendidas 22 unidades do Hauler em lote piloto – Foto: Canva

Uma startup brasileira destinou R$ 1,5 milhão ao desenvolvimento de um novo implemento voltado à mecanização da distribuição de tubos utilizados na fertirrigação, especialmente na aplicação de vinhaça, subproduto do etanol com alto valor fertilizante. A Agricef, empresa especializada em soluções tecnológicas para o agronegócio, é a responsável pelo projeto do Hauler, equipamento que nasceu de demandas do setor sucroenergético e já vem sendo adotado por grandes grupos.

Desde 2024, foram vendidas 22 unidades do Hauler em lote piloto. Em 2025, outras 12 foram entregues, e novas negociações estão em andamento para 2026, com potencial estimado de 300 unidades no mercado brasileiro. Entre os clientes está o grupo Atvos, que adquiriu recentemente 12 equipamentos.

O principal diferencial do Hauler é a automatização do processo de carga e descarga dos tubos, reduzindo riscos operacionais e aumentando a eficiência. No método tradicional, operadores trabalhavam sobre caminhões em movimento, o que frequentemente resultava em acidentes. Com o novo sistema, o processo é mais rápido e seguro, permitindo ganhos de 20% a 40% na montagem das tubulações e redução de até 40% no efetivo necessário.

“Estimamos que o mercado potencial brasileiro para a solução alcance cerca de 300 unidades”, explica Domingos Guilherme Cerri, diretor de pesquisas, desenvolvimento e inovação da Agricef. “A segurança foi o grande impulso para o desenvolvimento do Hauler. No método tradicional, dois operadores permanecem sobre o caminhão, repassando os tubos para colegas posicionados no solo, muitas vezes com o veículo ainda em movimento”, conclui.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Cientistas desenvolvem banana imune a fungo



A aprovação regulatória da QCAV-4 representa um marco histórico


A aprovação regulatória da QCAV-4 representa um marco histórico
A aprovação regulatória da QCAV-4 representa um marco histórico – Foto: Divulgação

Em uma pequena plantação no Território do Norte, na Austrália, um grupo de bananeiras da variedade Cavendish tem desafiado as probabilidades. Há mais de sete anos, essas plantas crescem saudáveis em um solo contaminado pelo fungo Fusarium oxysporum, causador da temida doença do Panamá TR4, responsável por devastar lavouras de banana em diversos países. Segundo a Australian Broadcasting Corporation (25/10/2025), a diferença está em seu DNA: trata-se da QCAV-4, a primeira banana geneticamente modificada do mundo aprovada para cultivo comercial.

Desenvolvida por cientistas da Universidade Tecnológica de Queensland (QUT), a variedade recebeu um gene de resistência oriundo do bananal silvestre Musa acuminata ssp. malaccensis. Esse gene permite que as células da planta detectem rapidamente o fungo e ativem mecanismos de defesa semelhantes ao sistema imunológico dos mamíferos, impedindo a propagação da infecção. O resultado é uma planta capaz de sobreviver por anos em solos onde bananeiras convencionais morrem em poucos meses.

A aprovação regulatória da QCAV-4 representa um marco histórico. O cultivo experimental, realizado na fazenda Darwin Fruit Farms, em Humpty Doo, demonstrou que as bananas mantêm o mesmo sabor e aparência das Cavendish tradicionais. Embora a tecnologia prometa revolucionar o setor, ainda há cautela entre produtores e consumidores. Pesquisas da Food Standards Australia e Nova Zelândia (FSANZ) indicam que quase metade dos australianos ainda demonstra receio em relação a alimentos transgênicos.

Mesmo assim, a aceitação pode ser apenas uma questão de tempo. Ensaios já estão sendo realizados no norte de Queensland e nas Filipinas, um dos maiores polos produtores do mundo. Se comprovada sua eficácia em larga escala, a QCAV-4 poderá garantir o futuro de uma das frutas mais populares do planeta — e inaugurar uma nova era para a biotecnologia agrícola.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Estratégias de adubação em cobertura elevam produtividade



O nitrogênio estimula o crescimento do pasto


O nitrogênio estimula o crescimento do pasto
O nitrogênio estimula o crescimento do pasto – Foto: Bing

A adubação de cobertura é uma etapa fundamental no manejo de pastagens, pois garante o suprimento de nutrientes necessários ao crescimento e vigor das plantas forrageiras. Segundo o engenheiro agrônomo, consultor e pecuarista Wilson Tofano Espigarol, essa prática tem o objetivo de manter a produtividade do solo e favorecer o desenvolvimento equilibrado do pasto, refletindo diretamente no desempenho animal e na sustentabilidade do sistema produtivo.

De acordo com o especialista, existem duas estratégias principais de adubação em cobertura: a de manutenção e a de intensificação. Na adubação de manutenção, o foco é repor os nutrientes extraídos pelas plantas, com base nos resultados da análise de solo. Nesse caso, podem ser utilizadas formulações completas, como 20-10-10+7%S, ou nutrientes isolados, como o potássio e o fósforo, ajustando as doses conforme as condições de cada área.

Já na estratégia de intensificação, recomendada para propriedades com solos bem corrigidos, prioriza-se o uso de fertilizantes nitrogenados. O nitrogênio estimula o crescimento do pasto e possibilita aumento na taxa de lotação animal, otimizando a produção por hectare. Espigarol ressalta que o sucesso da adubação depende do equilíbrio entre reposição e intensificação, sempre considerando o planejamento nutricional do solo, o regime de chuvas e o manejo do rebanho. 

O especialista consegue afirmar ainda que essa visão técnica contribui para maior eficiência e sustentabilidade na pecuária moderna. As informações foram divulgadas em seu perfil oficial na rede social LinkedIn.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Ciência brasileira impulsiona cultivo sustentável de soja



Esses microrganismos promovem maior absorção de nutrientes


Esses microrganismos promovem maior absorção de nutrientes
Esses microrganismos promovem maior absorção de nutrientes – Foto: Nadia Borges

É possível produzir soja de forma mais sustentável, substituindo os fertilizantes químicos por insumos biológicos desenvolvidos com base em pesquisas nacionais. Segundo informações divulgadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no LinkedIn, essa prática está transformando o modo de produzir no campo, com destaque para a atuação da pesquisadora Mariangela Hungria, da Embrapa soja, reconhecida internacionalmente com o World Food Prize 2025, o “Nobel da Agricultura”.

A fixação biológica do nitrogênio (FBN) é a base dessa inovação. Com o manejo adequado, a planta de soja é capaz de captar o nitrogênio do ar e convertê-lo em nutrientes, reduzindo a necessidade de adubação química. Esse processo depende da correta aplicação da inoculação e coinoculação com microrganismos benéficos, como Bradyrhizobium e Azospirillum brasilense, que atuam desde a semeadura até o final do ciclo produtivo.

Esses microrganismos promovem maior absorção de nutrientes, nodulação eficiente e ganhos de produtividade com menor impacto ambiental. Para ampliar o acesso a esse conhecimento, a Embrapa Soja lançou a capacitação gratuita “Inoculação e coinoculação em soja”, um curso on-line e autoinstrucional com carga horária de seis horas.

Voltado para engenheiros agrônomos, técnicos, produtores e estudantes, o curso ensina desde os fundamentos da FBN até as boas práticas de manejo e os efeitos da coinoculação. A iniciativa reforça o papel da ciência brasileira na transição para uma agricultura regenerativa, que alia produtividade, economia e sustentabilidade.





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Mercado da soja varia nos principais produtores


Recuperação produtiva e desafios de crédito marcam o início da safra de soja do Rio Grande dos Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. “Para pagamento em 15/10, com entrega em outubro, os preços no porto foram reportados a R$ 142,00/sc (+1,43%) semanal, enquanto no interior as referências se foram em torno de R$ 132,00/sc (+0,76%) semanal em Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz, todos com liquidação prevista para 30/10. Já em Panambi, o mercado físico apresentou queda mais acentuada, com o preço de pedra recuando para R$ 120,00/sc, sinalizando maior resistência local ao ritmo comprador”, comenta.

O mercado de soja em Santa Catarina apresentou firmeza ao longo de outubro. “A utilização crescente desse corredor logístico auxilia na redução de gargalos e custos de transporte, beneficiando produtores e cooperativas que dependem de fluidez no embarque. A combinação de preços firmes e infraestrutura ágil confirma a relevância de Santa Catarina no mapa de exportação da soja brasileira. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 139,83 (+0,92%)”, completa.

O Paraná segue como principal referência nacional para os preços da soja. “Em Paranaguá, o preço chegou R$ 141,45 (+0,13%). Em Cascavel, o preço foi R$ 128,29 (+0,30%). Em Maringá, o preço foi de 129,15 (+0,31%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 131,85 (+0,12%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$ 139,83 (+0,92%). No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 120,00”, indica.

O Mato Grosso do Sul assume protagonismo estratégico ao priorizar soluções estruturais de longo prazo para o escoamento do agronegócio. “A comercialização mantém ritmo cauteloso, refletindo a prudência do produtor que observa o comportamento do clima e do frete antes de avançar com novas negociações.Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 124,95 (+0,15%), Campo Grande em R$ 124,95 (+0,15%), Maracaju em R$ 124,95 (+0,15%), Chapadão do Sul a R$ 120,32 (+0,22%), Sidrolândia a em R$ 124,95 (+0,15%)”, informa.

O Mato Grosso, principal produtor de soja do Brasil, enfrenta uma combinação crítica de fatores climáticos e logísticos que pressiona o andamento da safra 2025/2026. “Campo Verde: R$ 120,47 (-0,49%). Lucas do Rio Verde: R$ 119,50 (-1,45%), Nova Mutum: R$ 119,50 (-1,45%). Primavera do Leste: R$ 120,47 (-0,49%). Rondonópolis: R$ 120,47 (-0,49%). Sorriso: R$ 119,50 (-1,45%)”, conclui.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Soja: otimismo some de Chicago



O contrato de novembro fechou em alta de 0,16%


O contrato de novembro fechou em alta de 0,16%
O contrato de novembro fechou em alta de 0,16% – Foto: Canva

O mercado futuro da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quarta-feira (29) com variações moderadas, refletindo um clima de cautela após dias de forte valorização. Segundo informações da TF Agroeconômica, o entusiasmo que havia impulsionado o grão aos maiores níveis em 15 meses deu lugar a uma postura mais defensiva, em meio à expectativa pela reunião entre Xi Jinping e Donald Trump.

O contrato de novembro fechou em alta de 0,16%, cotado a US$ 1080,25/bushel, enquanto o de janeiro recuou 0,09%, a US$ 1094,50/bushel. Nos derivados, o farelo de soja para dezembro subiu 0,72%, a US$ 308,7/ton curta, e o óleo de soja caiu 0,20%, a US$ 50,16/libra-peso.

Mesmo com o gesto da estatal chinesa COFCO, que adquiriu as primeiras cargas de soja americana do ano comercial 2025/26, os investidores preferiram aguardar sinais mais concretos. A compra foi vista como um movimento simbólico, e não como uma retomada expressiva da demanda. O mercado avalia se a China realmente assumirá compromissos de importação em volumes fixos e como eventuais acordos seriam implementados.

As margens das indústrias processadoras chinesas continuam apertadas, e, mesmo com possível redução das tarifas para níveis pré-guerra comercial, o cenário ainda não é lucrativo para a importação da soja americana. Analistas lembram que o país asiático necessita entre 7 e 9 milhões de toneladas até o início da colheita no Brasil, número bem inferior às 22 milhões compradas no ciclo anterior. Diante da incerteza sobre novos acordos e da falta de dados concretos, o mercado optou por realizar lucros e adotar uma postura de espera antes de definir novas posições.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

ABAG elege diretoria para o biênio 2026-2027


A partir de janeiro de 2026, a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) inicia um novo ciclo de gestão. Após quatro anos sob a presidência de Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Caio) – que também dirigiu a entidade entre 2012 e 2018 -, a liderança passa para o empresário Ingo Plöger. 

Engenheiro, com pós-graduação em Ciências Econômicas e Ergonomia, Ingo é presidente do IPDES Desenvolvimento Empresarial e Institucional, integra conselhos de administração de diversas empresas e organizações nacionais e internacionais, e atua na ABAG desde 2006, tendo exercido a vice-presidência nos últimos quatro anos.

A nova diretoria, eleita em assembleia realizada no dia 27 de novembro de 2025, assume uma entidade com mais de 80 associadas que atuam em todos os elos da cadeia produtiva, do campo à indústria, distribuição e serviços.

O novo presidente, Ingo Plöger, ressaltou que dará continuidade às ações desenvolvidas nos últimos anos, buscando consolidar ainda mais a atuação da associação, especialmente em dois pilares estratégicos para o agronegócio: biocompetitividade e alianças.

“Queremos um Agro cada vez mais competitivo, produtivo, sustentável, inovador e socialmente responsável, capaz de oferecer respostas consistentes aos desafios do Brasil e do mundo em um momento decisivo”, comentou Ingo.

Diretoria Executiva e Conselho Estratégico

Gislaine Balbinot segue como diretora-executiva, Paulo Zappa como gerente de Comunicação, enquanto Giuliano Alves, gerente de Projetos e Sustentabilidade, assume também a diretoria técnica do Instituto de Estudo do Agronegócio (IEAg).

A nova direção da ABAG trabalha ainda na estruturação de um Conselho Estratégico de Alto Nível, que será presidido por Luiz Carlos Corrêa Carvalho e reunirá destacados líderes do agronegócio, diplomatas, técnicos e acadêmicos para contribuir com a orientação estratégica e o fortalecimento institucional da associação.

DIRETORIA ABAG – GESTÃO 2026-2027

Presidente: Ingo Ploger

Vice-presidentes:

Alfredo Miguel (John Deere)

Deise DallaNora (Yara)

Francila Calica (Bayer)

Francisco Matturro (Rede ILPF)

Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Alto Alegre)

Luiz Lourenço (Cocamar)

Renato Buranello (VBSO)

Diretores:

Alexandre Bernardes (CNH)

Augusto Moraes (Corteva)

Diogo Dragone (Cargill)

Fabiana Cunha Lazzareschi (Inpasa)

Fabiana Salgueiro Perobelli (B3)

Filipe Teixeira (Syngenta)

Frederico Favacho (Santos Neto)

Germano Vieira (Sonda)

João Comerio (Innovatech)

Jorge Florêncio Ribeiro Neto (Cooxupé)

Marcelo Araujo Ribeiral (Agroceres)

Mathias Schelp (Bosch)

Monika Bergamaschi (ABAG-RP)

Rodrigo Simonato (Tereos)

Valmir Segatto (Credicitrus)





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Rovensa Next nomeia Victor Sonzogno como novo Head Brasil


Reportando-se diretamente a Riccardo Vanelli, Diretor Comercial, Sonzogno é nomeado Head do Brasil por seus mais de vinte anos de experiência no agronegócio, incluindo um histórico comprovado de aceleração do crescimento e liderança de transformações organizacionais significativas em cargos de liderança sênior.

Sua forte mentalidade estratégica e compreensão abrangente dos mercados brasileiro e latino-americano serão fundamentais para consolidar a liderança e o impacto da Rovensa Next.

A Rovensa Next anuncia a nomeação de Victor Sonzogno como seu novo Head do Brasil. Esta contratação estratégica ressalta o compromisso da companhia em fortalecer sua posição no mercado e acelerar a agenda de crescimento na região. 

Com mais de vinte e dois anos à frente de operações para grupos estrangeiros no país e na América Latina, a carreira de Sonzogno é marcada por forte atuação no setor de biológicos e consultoria estratégica. Ele é conhecido por sua experiência em acelerar resultados, desenvolvimento de negócios, reestruturação e integração pós-aquisição, unindo, consistentemente, estratégias globais com execução local eficaz. Como membro da equipe de liderança de empresas do agronegócio, ele tem um histórico comprovado de superar metas orçamentárias desafiadoras e expandir a conscientização sobre os produtos biológicos.

“Estou incrivelmente animado para me juntar à Rovensa Next e à talentosa equipe brasileira. O Brasil está em um momento crucial na adoção de biossoluções e diferenciação de qualidade entre fornecedores. Estou certo de que o portfólio abrangente, a tecnologia e as equipes técnicas e de vendas ampliadas da Rovensa Next no Brasil podem agregar valor excepcional à agricultura brasileira, produtores e parceiros, ao mesmo tempo em que promovem inovação e aceleram nosso crescimento”, afirma Sonzogno.

Reportando-se diretamente a Riccardo Vanelli, Diretor Comercial, o profundo conhecimento de Sonzogno sobre o setor de biológicos, combinado com sua mentalidade estratégica e rede robusta nos setores regulatório, jurídico e de agronegócio, será fundamental para consolidar os pontos fortes da Rovensa Next e expandir seu impacto vital no mercado brasileiro. 

A Rovensa Next possui uma presença significativa no Brasil, com mais de quinhentos funcionários e duas plantas de produção avançadas. A unidade de Campinas é especializada em bionutrição, biofertilizantes e bioestimulantes, especialmente produtos à base de micro-organismos, abrigando um Centro de Excelência em Design de Produtos Biológicos e de Micro-organismos e uma Planta Piloto para desenvolvimento de formulações. A fábrica de Arapongas se concentra em produtos de biocontrole e adjuvantes à base do óleo essencial da casca de laranja. Essa forte infraestrutura local e equipes dedicadas de P&D ressaltam o compromisso da Rovensa Next com a inovação e a execução na agricultura brasileira.

“Estamos entusiasmados em dar as boas-vindas a Victor Sonzogno na Rovensa Next como nosso novo Head do Brasil”, afirma Riccardo Vanelli, Diretor Comercial. “Seu histórico comprovado de liderança, visão estratégica e profundo conhecimento do cenário do agronegócio, especialmente em produtos biológicos, será inestimável à medida que reforçamos nosso posicionamento de mercado nesta região em crescimento e impulsionamos nossa jornada estratégica.”

Crescimento transformador e liderança regional

Antes de ingressar na Rovensa Next, Sonzogno passou mais de onze anos liderando a Syngenta Biologicals no Brasil e como Head da América Latina, incluindo nove anos como Head de operações comerciais e industriais da Valagro na região. Sob sua liderança, a empresa alcançou alto crescimento e reconhecimento de mercado diferenciado no setor de nutrição biológica e especial, por meio de redefinição estratégica, revisão do foco de culturas, revisão de equipes de vendas, transformação de equipes e expansão de portfólio. 

Sua extensa experiência também inclui onze anos em Consultoria de Gestão como Fundador e Diretor Geral da VEX Consultoria e Gerente da Divisão Internacional da Ambrosetti, assessorando empresas europeias no estabelecimento de estratégias de entrada no mercado brasileiro. Victor Sonzogno possui pós-graduação em Liderança pelo MIT/Columbia/Tuck, MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/INSPER, certificação em Gerenciamento de Projetos (PMBOK) pela Poli-USP e bacharelado em Administração de Empresas pela FEA-USP (2003).

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Alta do petróleo e dólar em queda movimentam o agro



As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores


As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores
As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores – Foto: Pixabay

O mercado financeiro iniciou a semana sob forte volatilidade, com o dólar recuando frente ao real e o Ibovespa acompanhando o otimismo externo. Segundo a Equipe Agrinvest, o movimento foi impulsionado pela disparada do petróleo, que subiu mais de 5% após novas sanções impostas pelos Estados Unidos à Rússia. A valorização da commodity energética refletiu em outros ativos, como o ouro, que recuperou parte das perdas recentes e voltou a ser procurado como proteção.

Na Bolsa de Chicago (CBOT), o avanço do petróleo e do óleo vegetal também deu suporte à soja, que se valorizou diante dos rumores de novas compras chinesas. O mercado precifica ainda o impacto das sanções americanas sobre a oferta global de energia e insumos agrícolas, o que favorece o complexo da oleaginosa. Milho e trigo acompanharam o movimento de alta, sustentados pela demanda firme por etanol nos Estados Unidos e pela melhora do apetite dos fundos de investimento.

No Brasil, a B3 apresentou comportamento distinto. O milho perdeu força nas praças regionais e nos contratos futuros, que seguem com ágio sobre o mercado físico. Compradores aproveitaram a recente queda das cotações para retomar negócios, o que pressionou os indicadores locais. A soja, por sua vez, acompanhou o cenário externo e manteve suporte nos portos, refletindo a boa demanda internacional.

As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores. O tempo firme deve predominar até o fim da semana, mas uma nova frente fria deve trazer chuvas ao Sul no sábado (25) e, posteriormente, ao Centro-Oeste e Sudeste. As precipitações tendem a se regularizar gradualmente na virada do mês, oferecendo melhores condições ao avanço do plantio e reduzindo parte das incertezas no campo.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Múltiplas tecnologias prometem revolucionar a produção de alimentos


Em pesquisa realizada em várias regiões do país, o Essere Group verificou que o índice de satisfação de seus clientes atingiu 96%. Outro indicador que reforça a expectativa de bons resultados com os produtos desenvolvidos pelas empresas da holding em 2025 é o NPS (Net Promoter Score), que ultrapassou 86 pontos, resultado excepcional dentro de qualquer setor, o que posiciona a holding entre as marcas com maior índice de fidelização de clientes. O NPS é uma métrica reconhecida para avaliar a lealdade do cliente e sua disposição em recomendar uma empresa ou serviço.

Segundo Luiz Fernando Schmitt, diretor Marketing/P&D e Novos Negócios do Essere Group, estes indicadores refletem nas vendas e no faturamento do grupo, que cresceu em 2024. “Resultado extremamente positivo mesmo diante de um cenário difícil o grupo conseguiu crescer 23% em relação ao mesmo período do ano anterior”, afirma.

Em termos de investimentos, Schmitt comenta que, na fábrica de bactérias da Bionat, uma das mais modernas do Brasil, foram investidos em torno de R$ 45 milhões. A unidade tem capacidade instalada para tratar 35 milhões de hectares com produtos exclusivos e únicos no mercado. 

A Bionat investe no desenvolvimento de novas tecnologias, com inovação e qualidade, utilizando microorganismos, fungos e bactérias. Schmitt comenta que o mercado de bioinsumos no Brasil tem crescido nos últimos anos, refletindo um aumento na aceitação dos produtos por agricultores de diversas regiões do país e diferentes culturas. “Com a utilização dos biológicos, os agricultores têm por objetivo agregar valor à produção, melhorar a qualidade dos alimentos e atender às exigências dos consumidores”, explica.

Schmitt lembra que o Brasil, como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, desempenha papel fundamental no agronegócio global. “Com a projeção de 41% de aumento na produção, o país se destaca como peça-chave nesse cenário. 

A combinação de tecnologia avançada, vastas áreas de cultivo e uma força de trabalho qualificada impulsiona a capacidade brasileira de suprir a demanda mundial por grãos, carnes e outros produtos agrícolas. O agronegócio passa por uma transformação profunda impulsionada pela convergência de múltiplas tecnologias que prometem revolucionar a produção de alimentos, como o uso de inteligência artificial, a busca por práticas agrícolas sustentáveis, e mudanças no consumo, com o protagonismo dos consumidores”, comenta.

Afirma ainda que, para agricultores, os pontos mais importantes estão fundamentados em duas bases principais: a confiança, que é valorizada por 82% dos produtores, e a proximidade, valorizada por 57%. “Os agricultores preferem parceiros que entendem seu cultivo, mostram vantagens e desvantagens de seus produtos, e estabelecem relações transparentes e também valorizam a proximidade com os fornecedores e clientes”.

Em sua análise, o mercado agro está em constante transformação impulsionado por inovações que visam aumentar a produtividade, a eficiência e a sustentabilidade. “As tendências atuais apontam para uma maior integração de tecnologias digitais e biológicas, redefinindo as práticas agrícolas e abrindo novas oportunidades para o setor. A adaptação a essas tendências é fundamental para a competitividade e o sucesso a longo prazo”, afirma.

Sobre inovação, Schmitt cita as tendências de inovações para o  agronegócio mundial, como IoT no Agronegócio, com sensores e dispositivos conectados que fornecem dados em tempo real para o manejo de lavouras e rebanhos; Smart Machines, Softwares de Otimização, Drones, Utilização Sustentável da Água, dos Produtos Eco-friendly e da Tecnologia dos Minicromossomos, que são avanços genéticos que permitem o aprimoramento de culturas e resistência a doenças, aumentando a produtividade. “A conectividade é a espinha dorsal da agricultura moderna e permite a integração de dados e tecnologias. A maior acessibilidade à internet, junto com equipamentos mais conectados, revoluciona a forma como os produtores gerenciam suas operações. A chegada do 4G e 5G ao campo impulsiona a agricultura de precisão e a tomada de decisões em tempo real,” conclui. 

 





Source link