terça-feira, junho 10, 2025

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Manejo integrado reduz custos e protege lavouras de arroz


A adoção do Manejo Integrado de Pragas (MIP) tem se consolidado como uma estratégia fundamental para aumentar a lucratividade e a sustentabilidade na produção agrícola, especialmente no cultivo de arroz. Segundo o engenheiro agrônomo Mathias Bergamin, em artigo publicado no Blog da Aegro, “o MIP é o alicerce para a lucratividade em qualquer cultivo”.

O sistema integra diferentes métodos de controle – cultural, biológico e químico – com o objetivo de minimizar os danos causados por pragas e doenças, promovendo maior proteção à lavoura e racionalizando os custos de produção. Para Bergamin, o monitoramento contínuo das lavouras é essencial para que as ações sejam planejadas e executadas com precisão. “Tenha o controle dos dados obtidos durante o ciclo da cultura, planeje suas ações antes de colocar em prática”, recomenda o especialista.

No caso do arroz, uma das principais preocupações do produtor é o controle de plantas daninhas, como o capim-arroz, o arroz-vermelho e espécies aquáticas, entre elas a grama boiadeira e os aguapés. Essas invasoras competem com a cultura principal por nutrientes, água e luz, afetando diretamente a produtividade.

Para reduzir esses impactos, Bergamin destaca que o sucesso da lavoura começa com a escolha correta das sementes. “Escolha sementes de procedência e qualidade, livre de mistura varietal e contaminação”, orienta. O manejo na entressafra também é considerado estratégico. Nesse período, o produtor deve realizar roçadas e dessecação com herbicidas para eliminar possíveis focos de infestação.

Outro ponto importante é a preparação do solo. Revolver a terra pode expor sementes de plantas daninhas, favorecendo sua germinação e facilitando o controle subsequente. A rotação com culturas como soja e milho também contribui para quebrar o ciclo das invasoras e fortalecer o sistema produtivo.

No sistema pré-germinado, Bergamin recomenda a inundação das áreas entre 20 a 30 dias antes da semeadura e a manutenção da lâmina d’água ao longo do ciclo, especialmente em regiões com incidência de arroz-vermelho. A qualidade da água usada na irrigação também é um fator determinante. “Água limpa reduz a incidência de plantas aquáticas invasoras”, afirma o agrônomo.

Por fim, o uso de herbicidas deve ser planejado de forma estratégica durante todo o ciclo da cultura, para garantir eficiência no controle e evitar desperdícios. O MIP, aliado a práticas de manejo adequadas, se apresenta como uma ferramenta indispensável para produtores que buscam estabilidade produtiva e redução de riscos.





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Boi China e novilha têm alta de preço em São Paulo


O informativo Tem Boi na Linha, divulgado nesta segunda-feira (9) pela Scot Consultoria, a semana começou com valorização no mercado do boi gordo em São Paulo, com destaque para o chamado “boi China” e a novilha. Segundo levantamento do setor, a cotação da novilha subiu R$3,00 por arroba, enquanto o “boi China” registrou aumento de R$2,00/@. Os preços do boi gordo comum e da vaca, no entanto, permaneceram estáveis.

As escalas de abate seguem ajustadas, com média de sete dias nos frigoríficos paulistas. A combinação entre redução na oferta de animais e melhora no escoamento da carne foi apontada como fator de sustentação dos preços.

Na Bahia, a situação variou conforme a região. No Sul do estado, as escalas estavam mais folgadas, com média de 13 dias, e as cotações permaneceram inalteradas. Já no Oeste baiano, houve alta de R$3,00/@ na novilha, enquanto as demais categorias não apresentaram variação. As escalas de abate na região estavam, em média, para oito dias.

No mercado atacadista de carne com osso, o início do mês impulsionou as vendas, refletindo o efeito da entrada dos salários e a menor oferta de carne no mercado. Esse cenário resultou em elevações nos preços das carcaças bovinas.

A carcaça casada de boi capão teve alta de 1,2%, equivalente a R$0,25 por quilo. Já a do boi inteiro subiu 2,0%, ou R$0,40/kg. No caso das fêmeas, a carcaça da vaca registrou aumento de 1,3% (R$0,25/kg) e a da novilha teve valorização de 1,5% (R$0,30/kg).

No segmento de carnes alternativas, o frango médio teve queda de 1,0%, o que representa R$0,07 por quilo a menos. Apesar disso, a retração foi mais moderada em comparação com as semanas anteriores. Por outro lado, a carcaça de suíno especial apresentou valorização de 1,7%, o que equivale a um acréscimo de R$0,20 por quilo.





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Estado do Sudeste tem previsão de temperatura mínima de 2ºC para esta semana



A Defesa Civil do estado de São Paulo emitiu um alerta para baixas temperaturas no território paulista entre os dias 11 e 14 de junho. As mínimas previstas são de 2°C na Serra da Mantiqueira, com possibilidade de geadas.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Nas regiões do Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Itapeva, Campinas e Sorocaba, os termômetros devem marcar mínimas de 8°C no período.

Já na Região Metropolitana da capital paulista, em Bauru, Araraquara, Barretos, Franca e Ribeirão Preto, são esperadas mínimas de 9°C.

Já as regiões de Presidente Prudente, Marília, Araçatuba, São José do Rio Preto e o Litoral Norte devem registrar 11°C. Na Baixada Santista, os termômetros devem cair até 13°C.

“Diante desse cenário, a Defesa Civil reforça a recomendação de cuidados com idosos, crianças e pessoas em situação de rua, além de orientar a população a não acender fogueiras ou improvisar sistemas de aquecimento principalmente em ambientes fechados, devido ao risco de intoxicação. Sempre que possível, acolha animais abandonados”, destacou a Defesa Civil, em nota.

Abrigo solidário contra baixa temperatura

Pela segunda vez, na capital paulista, será ativado, a partir desta terça-feira (10), o Abrigo Solidário na Estação Pedro II. O espaço funcionará durante quatro dias, das 19h às 8h, até a manhã de sábado (14), oferecendo acolhimento emergencial às pessoas em situação de rua.

A Prefeitura de São Paulo vai reativar também a Operação Baixas Temperaturas, a partir das 18h desta terça-feira (10), e instalar dez tendas de acolhimento à população mais vulnerável nas cinco regiões da cidade. As tendas funcionam das 18h à 0h. No local serão distribuídos alimentos como sopa, pão, chocolate quente, chá e água.

As tendas serão instaladas nos seguintes locais:

  • Região Central: Praça da República e Praça Marechal Deodoro;
  • Região Sul: Santo Amaro (Praça Floriano Peixoto x Rua Paulo Eiró) e Capela do Socorro (Praça José Boemer Roschel);
  • Região Norte: Santana (Praça Heróis da FEB s/n°) e Vila Maria (Praça Novo Mundo);
  • Região Leste: Guaianases (Rua Capitão Pucci, 38), Itaquera (Avenida Musgo de Flor com Avenida Imperador, embaixo do viaduto Jacu Pêssego) e Mooca (Praça Cid José da Silva Campanella);
  • Região Oeste: Lapa (Rua do Curtume, s/nº – esquina com Guaicurus).



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confira os preços às vésperas do relatório do USDA


O mercado brasileiro de soja teve um começo de semana de preços pouco alterados e comercialização em ritmo calmo.

Segundo o consultor de Safras & Mercado Rafael Silveira, houve poucas mudanças nos preços, já que o dólar e a Bolsa de Chicago não inspiraram alterações.

“A expectativa está para a divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na quinta-feira (12). O spread ainda está alto entre o comprador e vendedor”, destaca.

Preços da saca de soja

  • Passo Fundo (RS): permaneceu em R$ 130
  • Santa Rosa (RS): ficou em R$ 131
  • Porto de Rio Grande: avançou de R$ 134 para R$ 135
  • Cascavel (PR): seguiu em R$ 129
  • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 134 para R$ 135
  • Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 117
  • Dourados (MS): ficou em R$ 120,50
  • Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 119,50

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em baixa. O dia foi de volatilidade.

Segundo Silveira, as chuvas sobre as regiões produtoras dos Estados Unidos beneficiam as lavouras e adicionam pressão sobre os preços.

“Os investidores acompanham de perto as negociações iniciadas hoje entre China e Estados Unidos em torno das tarifas comerciais. A possibilidade de avanço nas conversas limitou a pressão sobre as cotações.”

Relatório do USDA

Para o analista, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá, no seu relatório de 12 de junho, indicar um pequeno corte na produção de soja norte-americana em 2025/26. No entanto, os estoques devem ser revisados para cima.

Analistas consultados pelas agências internacionais indicam que o número para a safra norte-americana em 2025/26 deverá ficar em 4,338 bilhões de bushels, contra 4,340 bilhões previstos em maio.

Para os estoques de passagem, a previsão é de um número de 302 milhões de bushels para 2025/26, contra 295 milhões projetados em maio. Para 2024/25, a aposta é de um aumento, passando dos 350 milhões indicados em maio para 352 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 123,1 milhões de toneladas. Em maio, o número ficou em 123,2 milhões.

Segundo o mercado, a indicação do USDA para 2025/26 deverá ser de 124,6 milhões de toneladas, contra 124,3 milhões projetados em maio.

O USDA deverá elevar a estimativa para a safra do Brasil em 2024/25 de 169 milhões para 169,2 milhões de toneladas. Já a estimativa para a Argentina deverá ser mantida em 49 milhões de toneladas.

Contratos futuros da soja

cotação preço soja queda Chicagocotação preço soja queda Chicago
Foto: Reprodução
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 1,25 centavo de dólar ou 0,11% a US$ 10,56 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,30 3/4 por bushel, perda de 6,25 centavos ou 0,60%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,20, ou 0,06%, a US$ 295,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 47,38 centavos de dólar, com perda de 0,12 centavo ou 0,25%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,13%, sendo negociado a R$ 5,5616 para venda e a R$ 5,5596 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5522 e a máxima de R$ 5,5987.



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Confira os preços da arroba do boi gordo neste início de semana



O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com inexpressivo fluxo de negócios. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a expectativa ainda é de alguma elevação dos preços no curto prazo, considerando o posicionamento das escalas de abate, entre cinco e sete dias úteis na média nacional.

“A oferta de animais jovens é a grande justificativa para este movimento: a indústria não encontra quantidade expressiva de animais que cumprem os requisitos de exportação para a China.”

Segundo ele, as exportações brasileiras permanecem agressivas, com o país caminhando a passos largos para um recorde de embarques na atual temporada.

Preços médios do boi gordo

  • São Paulo: R$ 316,67
  • Goiás: R$ 300,54
  • Minas Gerais: R$ 300,29
  • Mato Grosso do Sul: R$ 313,86
  • Mato Grosso: R$ 310,54

Mercado atacadista

O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne bovina. O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo, considerando a entrada dos salários na economia.

“Os movimentos da carne de frango no atacado e varejo são pontos de atenção que precisam ser mencionados”, disse Iglesias.

O quarto traseiro segue no patamar de R$ 24,50 por quilo; o dianteiro ainda é cotado a R$ 19,50, por quilo; e a ponta de agulha continua no patamar de R$ 18,50, por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,13%, sendo negociado a R$ 5,5616 para venda e a R$ 5,5596 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5522 e a máxima de R$ 5,5987.



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Soja e milho fecham GAFFFF com debate sobre biotecnologia, armazenagem e crédito rural


Os grãos que movem o agronegócio brasileiro foram os protagonistas do painel de encerramento do Global Agribusiness Festival (GAFFFF) 2025. A soja e o milho, pilares da agricultura nacional, pautaram a conversa sobre os desafios e conquistas do Brasil, hoje um dos principais players do comércio agrícola internacional.

Com moderação de Paulo Bertolini, presidente da Abramilho, o painel reuniu nomes estratégicos do setor: Bernhard Kiep, presidente da Maizall; Guilherme Campos Júnior, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa); e Vitor Gaspar, head da Offshore Commodities Division da XP Cayman.

Na avaliação dos participantes, o sucesso da agricultura brasileira não aconteceu por acaso. A combinação entre o empreendedorismo do produtor rural, o avanço da biotecnologia e o trabalho técnico da Embrapa foram peças-chave para que o país se tornasse uma potência exportadora.

“O Brasil fez uma verdadeira revolução agrícola em pouco tempo. Tudo que temos hoje parece ainda insuficiente diante do tamanho da nossa produção”, afirmou Guilherme Campos. Para o secretário, o próximo passo é enfrentar os gargalos estruturais, especialmente no que diz respeito à armazenagem. “Além de reconhecer o problema, é preciso mapear onde estão os déficits de forma regionalizada, para agir com mais precisão”, afirmou.

Bernhard Kiep reforçou que o desafio da biotecnologia, especialmente do milho transgênico, ainda impõe barreiras no comércio global. “Alguns países ainda resistem à biotecnologia, o que dificulta o avanço do setor. Por isso, é essencial que os países exportadores atuem de forma conjunta, com base em ciência, lógica e bom senso”, defendeu.

Já Vitor Gaspar trouxe à discussão o papel do mercado financeiro como parceiro estratégico da cadeia agro. “O setor financeiro não é exatamente uma engrenagem da máquina, mas funciona como o óleo que faz tudo rodar com eficiência”, comparou. Para ele, ainda faltam instrumentos adequados para mitigar riscos e ampliar a previsibilidade, sobretudo em operações no exterior.

Campos também destacou o Plano Safra como um instrumento essencial para garantir liquidez ao produtor. Segundo ele, embora o setor privado tenha ganhado espaço e hoje represente parte expressiva do financiamento ao agro, o plano ainda é uma âncora importante. “O Plano Safra segue como base da sustentação do crédito rural, mas sabemos que ele não dá conta de tudo. A integração entre o público e o privado será cada vez mais necessária”, concluiu.





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Governo aumenta em 4% os recursos do Funcafé para a safra 25/26



O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o direcionamento e a contratação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), destinados ao financiamento da cafeicultura no ano safra 2025/2026, no montante de R$ 7,18 bilhões.

A medida foi publicada em portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desta segunda-feira (9). Comparado ao ano-safra anterior, quando foram disponibilizados R$ 6,9 bilhões, o aumento é de cerca de 4%.

Nos anos-safra anteriores, os recursos somaram R$ 6,3 bilhões em 2023/2024 e R$ 6 bilhões em 2022/2023. No acumulado, comparando este ano com o do exercício de 2022, o crescimento é de cerca de 20%.

“Este [novo] valor reforça o compromisso do governo do presidente Lula com a cafeicultura brasileira, regulamentando a aplicação de um volume recorde de recursos do Funcafé”, declarou o ministro do Mapa, Carlos Fávaro.

De acordo com ele, a iniciativa dá seguimento à trajetória de sucessivos recordes anuais para impulsionar o desenvolvimento do setor. “Também estamos empenhados em garantir a liberação ágil e eficiente para apoiar o produtor.”

Para o exercício de 2025, foram destinados mais de R$ 1,81 bilhão para custeio; mais de R$ 2,59 bilhões para comercialização; e mais de R$ 1,68 bilhão para financiamento na aquisição de café.

Além disso, em nota, o Mapa lembra que mais de R$ 1 bilhão de crédito foram designados para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção. “Também será concedido crédito para a recuperação de cafezais danificados, mais de R$ 31 milhões”, diz o Ministério, em nota.

Segundo a pasta, os recursos serão distribuídos entre as instituições financeiras integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) que estejam autorizadas a operar os recursos do Funcafé.

Aos interessadas em se credenciar junto ao Fundo a fim de operacionalizar os recursos para a safra 2024/2025, devem seguir os procedimentos de edital a ser publicado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa.



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Centro de Operações de Emergência contra gripe aviária é reativado



Publicada nesta segunda-feira (9), a Portaria 1.416 do Ministério do Meio Ambiente (MMA), restituiu o Centro de Operação de Emergência (COE) para monitorar, acompanhar, propor e coordenar ações relacionadas à gripe aviária em animais silvestres.

De acordo com o documento, o grupo será composto por representantes do Ibama; ICMBio; da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais; do Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais; e do Departamento de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade.

A ideia é que se reunam a cada 15 dias, em assembleias ordinárias ou, sempre que necessário, extraordinárias. A Portaria prevê que o encerramento dos trabalhos ocorrerá em até 180 dias, contados da data de publicação do documento.

Contudo, a depender da intensificação dos casos, o COE pode ser prorrogado, por igual período, por ato da Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. O Centro havia sido criado em maio de 2023, quando os primeiros casos foram identificados em albatrozes e trinta-réis-de-bando, aves silvestres comumente encontradas no litoral brasileiro.

Até o momento, de acordo com o painel Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, mantido e atualizado diariamente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), existem três focos de gripe aviária em aves silvestres em andamento:

  • Sapucaia do Sul (RS): cine negro
  • Mateus Leme (MG): cisne negro
  • Brasília (DF): irerê

Outros quatro casos ainda estão em investigação: Angra dos Reis (RJ); Santo Antônio do Monte e Florestal, ambos em Minas Gerais; Utinga (BA).



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Chuvas intensas preocupam produtores de soja e colocam reta final da colheita em alerta



A atuação persistente da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) continua direcionando instabilidades para o extremo Norte do país. Em Roraima, produtores de soja devem se preparar para um cenário de chuva frequente e acumulados expressivos ao longo dos próximos 15 dias.

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Nesta semana, já são esperados volumes de até 45 mm, e, ao fim do período, o acumulado pode ultrapassar os 80 a 100 mm em algumas localidades. Esse excesso de umidade pode ser prejudicial à cultura da soja, dependendo da fase de desenvolvimento e das características do solo.

Enquanto isso, o cenário é mais estável em outras regiões produtoras. No Centro-Oeste, Matopiba, além de partes de São Paulo e Minas Gerais, a colheita deve seguir sem grandes interrupções provocadas pela chuva nas próximas duas semanas.

Atenção redobrada, produtores de soja do Sul!

No Sul, no entanto, o tempo volta a preocupar. Entre os dias 15 e 19 de junho, há previsão de retorno das pancadas, com acumulados entre 100 e 125 mm. A semana também será marcada por frio intenso, com amanheceres gelados, o que exige atenção redobrada dos produtores. A umidade elevada pode impactar negativamente a segunda safra, especialmente se houver paralisações prolongadas nas atividades de campo.

Litoral

Já no litoral nordestino, as ondas de leste, nuvens carregadas vindas do oceano, continuam atuando. Entre os dias 20 e 24 de junho, a chuva se concentra principalmente no litoral, com pancadas no período da tarde e acumulados que podem somar 45 mm em cinco dias. A costa norte e parte do interior do Nordeste também estão nesse cenário.

Na região central do Brasil, o tempo seco predomina. Isso favorece o andamento tranquilo da colheita do algodão e do milho segunda safra, que seguem sem maiores riscos climáticos neste momento.



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Bahia Farm Show 2025 vai até sábado (14) no Oeste da Bahia


Começou nesta segunda-feira (9), umas das maiores feiras de tecnologia agrícola e negócios do Brasil. De acordo com a organização, a Bahia Farm Show 2025 tem expectativa de receber mais de 100 mil pessoas para conhecerem as mais modernas tecnologias, com a exposição de mais de mil marcas.

Nesta terça-feira (10), à partir das 10 da manhã, a cerimônia de abertura oficial do evento será realizada com a presença de autoridades federais e estaduais.

Segundo o coordenador da Bahia Farm Show, Alan Malinski, além do governador da Bahia, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro são algumas das autoridades confirmadas.

Uma das novidades é o novo estacionamento, reconfigurado para comportar até 7 mil veículos por dia. Antes localizado à beira da BR-242, o espaço agora foi transferido para a parte posterior do parque, oferecendo mais segurança e comodidade para os visitantes e expositores.

Bahia Farm Show 2025Bahia Farm Show 2025
Imagem: Guilherme Soares/Canal Rural Bahia

A mobilidade sustentável também ganha protagonismo com a implantação de veículos elétricos circulando pelas vias periféricas da feira, facilitando o deslocamento do público de forma eficiente e ecológica.

Além disso, o evento deve receber mais de 75 caravanas com cerca de 3.600 pequenos e médios produtores rurais. Outra inovação é o aplicativo oficial da Bahia Farm Show, que utiliza tecnologia de geolocalização para guiar os visitantes até os estandes desejados, otimizando tempo e experiência de navegação pelo parque.

O presidente da Bahia Farm Show e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Moisés Schmidt, reforça que além da estrutura física, a feira deste que tem como tema “Agro Inteligente, Futuro Sustentável”, será marcada pela apresentação da maquete interativa do Plano Diretor do Complexo Bahia Farm Show – Visão 2050. “Estamos com isso planejando o futuro, projetando a expansão e modernização da feira ao longo das próximas décadas, em uma área de 200 hectares”, afirma.

Inovação 

A feira contará pela primeira vez com o Programa Pro Bahia, em parceria com o Governo do Estado, que visa incentivar a modernização do maquinário agrícola, oferecendo condições especiais de aquisição e atendimento direto aos produtores durante o evento.

Outra iniciativa de destaque é o projeto “Vozes do Agro”, criado para ampliar o diálogo entre o campo e a sociedade. O espaço servirá como arena para debates, escuta e compartilhamento de ideias entre diferentes agentes do setor agropecuário.

Na área da segurança, a edição 2025 se destaca por ser a primeira a iniciar já com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Toda a feira será monitorada por câmeras de alta precisão, integradas à Sala de Situação do Centro de Apoio ao Expositor (CAEX), em operação conjunta com a Polícia Militar e o Centro de Operações Integradas (COI), garantindo vigilância em tempo real.

Os ingressos para a Bahia Farm Show 2025 pode ser adquirido antecipadamente pelo site: www.bahiafarmshow.com.br.


Você também pode participar deixando uma sugestão de pauta. Siga o Canal Rural Bahia no Instagram e nos envie uma mensagem.





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