segunda-feira, junho 9, 2025

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Se você tem soja, aproveite o momento



Por outro lado, há fatores de baixa que merecem atenção



Por outro lado, há fatores de baixa que merecem atenção
Por outro lado, há fatores de baixa que merecem atenção – Foto: Seane Lennon

Segundo análise da TF Agroeconômica, divulgada nesta sexta-feira (07/06), o mercado da soja continua andando de lado, sem novos estímulos que o levem a uma tendência clara de alta ou baixa. Com expectativas de safra mundial e brasileira maiores, a tendência é que os preços permaneçam estáveis. A consultoria avalia que os atuais valores estão acima do esperado, se não fosse o atrito comercial com a China, o preço estaria próximo a R\$ 100/saca. Mesmo assim, recomenda aproveitar o momento, pois uma margem de 32,83% é considerada excelente.

Entre os principais fatores de alta, destaca-se a valorização do óleo de soja, que impulsionou as cotações em Chicago, com a posição de julho fechando a US\$ 1.047,18. A valorização do real frente ao dólar também influenciou o cenário internacional, tornando as exportações brasileiras menos competitivas e retraindo os vendedores locais. Além disso, rumores de aumento na demanda internacional, especialmente nos Estados Unidos, deram força ao mercado, com vendas semanais dentro da faixa esperada. Internamente, a disputa entre exportadores e indústrias elevou os preços nas regiões produtoras, ainda que os agricultores tenham vendido apenas 2 milhões de toneladas na semana.

Por outro lado, há fatores de baixa que merecem atenção. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires manteve a estimativa de safra argentina em 50 milhões de toneladas, contrariando o mercado, que previa cortes após chuvas intensas. Além disso, a relação comercial entre EUA e China segue frágil, com poucas novidades além de promessas de novas negociações, o que limita a confiança dos investidores.

Assim, o cenário permanece indefinido. A recomendação da TF Agroeconômica é clara: os preços atuais são historicamente altos e representam uma boa oportunidade de lucro. A menos que um fator novo e relevante surja, o mercado deve continuar lateralizado nas próximas semanas.

 





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Semana começa com otimismo moderado nos mercados; foco global está na inflação. Ouça análise


No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca que a semana começa com otimismo cauteloso nos mercados: EUA e China retomaram negociações, BCE cortou juros e a inflação segue no foco global.

No Brasil, os juros futuros subiram e o mercado já considera nova alta da Selic. O real se valorizou com commodities firmes e fluxo positivo, enquanto a inflação mostra sinais de arrefecimento.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



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nem mesmo a pressão do dólar ‘freia’ a soja no Brasil



Mesmo com um cenário global marcado por fundamentos baixistas, os negócios no mercado de soja continuam avançando no Brasil. Os produtores, bem capitalizados, vêm aproveitando janelas de oportunidade, impulsionados pelos prêmios elevados nos portos e pela cotação de Chicago, que permanece acima do esperado. O dólar, contudo, segue pressionado.

Segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado, até o dia 6 de junho, a comercialização da safra 2024/25 atingia 64% da produção estimada, ante 57% no relatório anterior, de 9 de maio. No mesmo período do ano passado, o volume negociado era de 71,8%, e a média dos últimos cinco anos é de 76,9%. Considerando uma produção estimada em 172,45 milhões de toneladas, já foram comprometidas 110,35 milhões de toneladas.

Projeções para o mercado

Quanto à safra 2025/26 da commodity, com projeção de 182,57 milhões de toneladas, a comercialização antecipada alcança 10,8%, cerca de 19,73 milhões de toneladas. No ano anterior, a antecipação era de 14,6%, com média de 20,6% para o período. Em 9 de maio, o índice era de 7,9%.

Maior safra de soja do Brasil

O mercado se ajusta à entrada da maior safra da história do Brasil ao mesmo tempo em que cresce a expectativa de nova expansão de área na próxima temporada. Na Argentina, apesar de adversidades pontuais, a colheita segue para a conclusão, com perspectiva de safra cheia.

USDA

Nos Estados Unidos, mesmo com o corte na área de plantio, os trabalhos no campo avançam de forma regular, e 67% das lavouras apresentam condições entre boas e excelentes. O foco agora se volta para os próximos relatórios do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o mensal de oferta e demanda, no dia 12, e o de área plantada, em 30 de junho. A expectativa é saber se os cortes na área plantada se confirmam.

Os negócios entre EUA e China

Além disso, o mercado acompanha de perto a política comercial dos Estados Unidos, especialmente as negociações com a China, maior importadora global de soja. Apesar da demanda americana ainda fraca, a semana trouxe sinais positivos com a retomada do diálogo entre Donald Trump e Xi Jinping.



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Girassol ganha espaço na 2ª safra com alta de 32% na produtividade



O girassol tem ganhado cada vez mais espaço nas propriedades rurais de Goiás, e assume a posição de destaque como uma das culturas mais promissoras para a segunda safra no estado.

Para a temporada 2024/25, a previsão é de colheita recorde de 71 mil toneladas, em uma área plantada estimada de 47,3 mil hectares.

O estado deverá ser responsável por 71,6% de toda a produção nacional da flor. Com um crescimento projetado de 58,8% no volume produzido, 20,7% na área cultivada e um aumento de 31,6% na produtividade em comparação ao ciclo anterior, o desempenho é impulsionado por condições climáticas favoráveis, a ausência de doenças fúngicas e um manejo agronômico eficiente.

A oleaginosa surge como alternativa estratégica ao ser plantada logo após a soja, aproveitando o período da segunda safra, pois é uma cultura que possui maior resistência hídrica e menor incidência de pragas e doenças.

Além disso, contribui diretamente para o aumento da fertilidade do solo e promove maior biodiversidade, quando cultivada em integração com a apicultura.

Uso industrial do girassol

O girassol possui alta versatilidade de uso industrial. Suas sementes são fonte de óleo com excelente valor nutricional, utilizado pelos setores alimentício, farmacêutico, cosmético, de nutrição animal e para a produção de biocombustíveis.

Desde o início do monitoramento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 1997, Goiás já se destacava com a maior área cultivada e como maior produtor nacional. A retomada da liderança ocorreu na safra 2020/21, com crescimento desde então.

Para a atual safra, a área cultivada está projetada em 47,3 mil hectares, representando acréscimo de 20,7% frente à temporada passada, enquanto a produtividade das lavouras deve crescer 31,6%, consolidando uma produção total que deve superar em quase 60% os resultados anteriores.

Os municípios de Silvânia, Ipameri, Rio Verde e Catalão aparecem entre os principais polos produtores.

*Sob supervisão de Victor Faverin



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Confirmado o primeiro caso de gripe aviária em MT



Foi confirmado, neste domingo (8), o primeiro caso de gripe aviária em Mato Grosso. A infecção foi detectada em uma galinha doméstica criada para subsistência no município de Campinápolis, no leste do estado.

A confirmação foi publicada por volta das 13h (horário de Brasília) no painel de monitoramento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o novo registro, o número de casos confirmados da doença no Brasil em 2025 chega a cinco.

Dentre os casos confirmados, apenas um envolveu ave de criação comercial, o episódio registrado em Montenegro, no Rio Grande do Sul, em maio, primeiro foco da doença no país.

Além do caso em Campinápolis, há registros em Brasília (DF), com uma ave silvestre da espécie Irerê; em Mateus Leme (MG), com um cisne negro mantido em cativeiro; e em Sapucaia do Sul (RS), onde outro cisne negro também foi diagnosticado com a doença.

Na última sexta-feira (6), o Mapa havia informado que oito casos suspeitos estavam em investigação em diferentes regiões do Brasil, todos fora de granjas comerciais.

Equipes do Ministério da Agricultura e do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) foram mobilizadas e já estão no município de Campinápolis para aplicar as medidas de contenção e controle previstas nos protocolos sanitários.

Alerta e prevenção

O Indea-MT reforça a necessidade de intensificar os cuidados com biossegurança, tanto em criações comerciais quanto em propriedades com aves de subsistência. A recomendação é que qualquer morte súbita ou alteração de comportamento em aves seja imediatamente comunicada aos órgãos competentes.

*Informações de Canal Rural Mato Grosso.



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Fávaro realiza visita à cooperativa e empresa de azeite; agenda termina neste domingo



Iniciou neste sábado (7) a missão oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a Portugal, conduzida pelo ministro Carlos Fávaro, com o compromisso de fortalecer as relações comerciais e do agronegócio entre os dois países. A primeira atividade da missão foi a visita de campo à Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches e à empresa de produção e transformação de azeites, Lagar do Vale.

Durante a visita, o ministro Fávaro destacou a medida anunciada este ano pelo governo brasileiro para reduzir tarifas de importação de diversos produtos, incluindo o azeite de oliva. “A boa relação comercial tem que ser de mão dupla: vá vender, mas esteja disposto a comprar também. Em março, tomamos a decisão governamental de eliminar a tarifa de importação de 9,2% para o azeite de oliva. Hoje, Portugal pode vender azeite para o Brasil com tarifa zero”, afirmou.

Fávaro ressaltou ainda que a missão a Portugal deve abrir novas oportunidades para ambos os países. “Uma das missões que o presidente Lula me deu foi ampliar novos mercados para os produtos da agropecuária brasileira e transformar isso em oportunidades comerciais”, destacou o ministro.

O secretário de Estado da Agricultura de Portugal, João Moura, também comentou o potencial da parceria. “Olhamos para o Brasil como um grande país de oportunidades e irmão, que pode nos ajudar não só na relação estreita que temos com a África, como com outros países da Europa. Essa visita do ministro Carlos Fávaro pode traduzir essa intenção”, afirmou.

Para o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Hugo Caruso, a visita é de grande importância para o setor da olivicultura brasileira.

“Foi possível verificar a excelência da produção portuguesa de azeites e como isso pode ser levado ao Brasil, que é um produtor recente de azeite de oliva e precisa trocar experiências para se desenvolver. Quanto mais aproximação, maior o ganho para o setor e para o aumento da produção nacional”, explicou.

Brasil e Portugal mantêm diversos Memorandos de Entendimento para cooperação, sendo o mais recente assinado em fevereiro deste ano, durante a visita do presidente da República Portuguesa ao Brasil.

Visita à feira

No domingo (8), a agenda inclui visita à Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, onde será inaugurado o estande do Brasil. Além disso, o ministro acompanhará o colega português na visita à fábrica de queijos da empresa Lactogal.



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frio e tempo seco estão ‘no radar’



Nesta semana, a previsão do tempo aponta variações climáticas em diferentes regiões do Brasil. Segundo o meteorologista do Canal Rural, Arthur Mülller, algumas áreas terão queda nas temperaturas e risco de geadas, enquanto outras enfrentarão calor intenso e pouca chuva. Além disso, temporais isolados podem surpreender algumas regiões, enquanto o tempo seco e quente persistirá em outras.

O tempo no Sul do Brasil

A chuva começa a diminuir no Paraná, porém ainda haverá umidade suficiente para provocar pancadas isoladas, principalmente no leste e norte do estado. Em Santa Catarina, espera-se precipitação moderada a forte no leste e norte, com temperaturas em declínio ao longo do dia. No Rio Grande do Sul, a segunda-feira será fria, mas sem previsão de chuva em Porto Alegre, sul e oeste do estado.

Há possibilidade de geada ao amanhecer na região da Campanha. Atenção ao risco de geada na terça e quarta-feira em áreas de baixada do RS e SC, onde as mínimas podem ficar abaixo de 4ºC. No Paraná, o risco de geada está restrito à porção sul, próximo à divisa com SC, também com mínimas abaixo de 4ºC.

A partir de sexta-feira, as temperaturas começam a subir gradativamente em toda a região. No Rio Grande do Sul, não há previsão de chuva, enquanto no planalto e leste catarinense, bem como no centro-leste paranaense, espera-se um acumulado de 10 a 20 mm, volume que não deve prejudicar as atividades no campo.

Sudeste

Na segunda-feira, a previsão é de chuva no centro-leste de São Paulo, sul de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro. A baixa pressão na costa da região estimula nuvens carregadas, incomuns para junho, com possibilidade de precipitações fortes e temperaturas baixas na capital paulista. O tempo estará mais aberto e ensolarado no centro-norte de Minas, incluindo Belo Horizonte e Vitória, sem chuva prevista.

A semana no Sudeste do Brasil será marcada por ‘águas passageiras’ nos estados, com acumulados entre 15 e 25 mm, o que ajuda a elevar a umidade relativa do ar e reduzir o risco de incêndios. A partir de quinta-feira, o frio se intensifica, especialmente em São Paulo, onde as mínimas podem ficar abaixo de 10ºC, com possibilidade de recorde de frio para o ano, com mínimas inferiores a 9ºC.

O frio avança para o RJ, ES e MG, o que reduz as temperaturas, mas sem risco de geada nas baixadas. Na sexta-feira, o norte de MG terá máximas em torno de 22ºC e mínimas de 18ºC. O risco de geada fica restrito às áreas serranas de SP e MG, onde a mínima entre sexta e sábado pode atingir cerca de 2ºC.

Centro-Oeste do Brasil com pancadas de chuvas

A região terá pouca chuva, com pancadas irregulares no noroeste de Mato Grosso do Sul e no extremo sul de Mato Grosso, onde há risco de trovoadas. A entrada de ar frio reduzirá as temperaturas no sudoeste e extremo sul de MS, com queda do calor em Cuiabá. O norte de Goiás e o Distrito Federal terão tempo seco e máximas ainda elevadas durante a tarde. A maioria das áreas produtoras segue sem chuva, com umidade restrita à tripla divisa dos estados, acumulando entre 10 e 15 mm, volume que não atrapalha as operações no campo.

Vale reforçar a atenção ao calor em Mato Grosso e Goiás, onde as máximas podem chegar a 37ºC ou 38ºC, e a umidade relativa do ar deve ficar baixa, o que exige hidratação redobrada dos produtores durante o trabalho no campo. O frio ficará restrito à terça-feira no sul de Mato Grosso, com mínimas entre 8ºC e 9ºC, sem risco de geada. A partir de quarta-feira, as temperaturas sobem gradativamente.

Como fica o Nordeste?

A maior parte da região Nordeste do Brasil segue com tempo seco e baixa umidade do ar no norte e noroeste da Bahia, entre o sul do Maranhão, Piauí e interior de Pernambuco. Na segunda-feira, haverá aumento da umidade na costa leste e norte do Nordeste, com possibilidade de chuva moderada em Recife, Natal, Fortaleza e São Luís. O calor predomina no interior, com máximas entre 37ºC e 38ºC e baixa umidade, exigindo atenção redobrada à hidratação para quem trabalha no campo.

Além disso, a umidade da semana concentra-se na faixa leste dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, com acumulados entre 10 e 20 mm. O maior volume está previsto para o Maranhão, com 30 a 40 mm, o que contribui para a reposição hídrica do solo, mas pode atrasar os trabalhos agrícolas, principalmente no centro-norte do estado.

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Levantamento aponta custos da produção de gado, café e cana-de-açúcar



A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu nesta semana novos painéis do projeto Campo Futuro, com foco na coleta de dados sobre os custos de produção em diferentes atividades agropecuárias. Os encontros foram realizados em municípios dos estados do Acre, Bahia e Minas Gerais, abrangendo as cadeias da pecuária de corte, do café arábica e da cana-de-açúcar.

A iniciativa visa unir a capacitação técnica de produtores à geração de informações estratégicas que subsidiem decisões no campo. Os painéis contam com a participação de produtores rurais, técnicos, especialistas, instituições de pesquisa, federações e sindicatos.

Os custos de produção da pecuária de corte no Acre

No Acre, os painéis concentraram-se na atividade de pecuária de corte. Em Cruzeiro do Sul, foi analisado um sistema de ciclo completo, com cria, recria e engorda, em uma propriedade modal com 175 hectares de pastagem e rebanho de 100 vacas. O Custo Operacional Efetivo (COE) ficou em R$ 171,03 por arroba, com destaque para os gastos com mão de obra contratada e diaristas (45,1%) e suplementação mineral (12,9%).

Em Sena Madureira, a produção é voltada à cria de bezerros a pasto com suplementação. A propriedade típica tem cerca de 200 hectares e 250 matrizes, com desmama anual de 150 bezerros. O desembolso direto foi de R$ 65,00 por arroba, sendo a suplementação mineral (31,4%) e a reposição do rebanho (15,9%) os principais componentes do custo.

Na capital, Rio Branco, a propriedade avaliada também é de cria, com 200 matrizes e 120 bezerros desmamados por safra, em área de 160 hectares. A suplementação mineral representou 29,3% do COE, seguida por combustível (18,9%) e mão de obra (14,3%).

Em Xapuri, o painel identificou uma propriedade de cria com 200 hectares de pastagem, 156 vacas em média e 113 bezerros desmamados por ano. O custo de produção por arroba foi de R$ 96,70, enquanto o custo por arroba vendida alcançou R$ 107,16.

Café arábica na Bahia

Na Bahia, os levantamentos foram feitos na Chapada Diamantina, polo tradicional da cafeicultura. Em Ibicoara, a propriedade modal possui 3 hectares com manejo semimecanizado e sistema de sequeiro. O COE foi composto majoritariamente por gastos com mão de obra (55%), fertilizantes e defensivos (21%), mecanização (2%) e despesas gerais (22%).

Em Piatã, o painel apontou um aumento de 8% nos custos em comparação com 2024, puxado principalmente pelo avanço dos custos com mão de obra, que responderam por 64% dos gastos e subiram 34% no último ano. Em contrapartida, houve redução nas despesas com defensivos (-62%), corretivos (-26%) e fertilizantes (-21%). A produtividade média foi estimada em 20 sacas por hectare, um leve avanço em relação à safra anterior.

Cana-de-açúcar em Minas Gerais

Os painéis sobre cana-de-açúcar foram realizados em Campo Florido e Frutal, no Triângulo Mineiro. Em Campo Florido, a propriedade modal definida tem 1.000 hectares, com produtividade estimada de 90 toneladas por hectare na safra 2025/2026. Segundo a assessora técnica Eduarda Lee, houve crescimento do plantio mecanizado na comparação com 2023. No entanto, houve, também, uma redução nas margens e rentabilidade para o produtor.

Já em Frutal, os dados apontam uma propriedade modal de 500 hectares, com produtividade média de 80 toneladas por hectare. A região apresenta divisão equilibrada entre plantio manual e mecanizado, com cada método respondendo por 50% da área cultivada.



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Café de Torrinha conquista selo de Indicação Geográfica


O café arábica de Torrinha (SP) recebe Indicação Geográfica (IG), na modalidade de Procedência (IP), concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Para se ter uma ideia, o selo reconhece a excelência do produto e a tradição local.

Com isso, o Brasil chega a 145 IGs reconhecidas, sendo 106 Indicações de Procedência e 39 Denominações de Origem, destas 18 ligadas ao café paulista.

“Esse reconhecimento fortalece não só a região de Torrinha, mas todo o ecossistema cafeeiro nacional, aumentando o reconhecimento nacional e internacional dos cafés com origem controlada”, destaca Hulda Giesbrecht, coordenadora de tecnologias portadoras de futuro do Sebrae.

Por outro lado, a tradição cafeeira na cidade vem desde o século XIX, impulsionada por imigrantes europeus e pela chegada da Estação Ferroviária de Torrinha, inaugurada em 1896, utilizada no escoamento da produção.

Com quase 800 metros de altitude, Torrinha tem clima e solo ideais para o cultivo do café arábica.

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Marca do Café de Torrinha Marca do Café de Torrinha
Foto: Divulgação | ASN Nacional

Além do clima e do solo, a fé também se mistura à cultura do café. Há mais de 28 anos, produtores realizam a ‘Missa do Cio da Terra’, sempre no último domingo de novembro, como forma de louvor e agradecimento pela colheita.

Por tradição, os produtores ofertam a primeira saca de café colhida na safra do ano. Além disso, o evento atrai fiéis de toda a região, fortalecendo o turismo religioso em Torrinha, que está diretamente ligado à cultura do café.

Indicações Geográficas – IGs

As IGs são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas agregam valor, protegem a região produtora e garantem autenticidade, qualidade e tradição aos produtos.



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Mapa lança livro sobre riscos em alimentos vegetais



Em comemoração ao Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, celebrado em 7 de junho, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lançou uma nova publicação técnica que orienta sobre os principais riscos que podem comprometer a segurança de alimentos de origem vegetal. O foco são os perigos biológicos, químicos e físicos que podem estar presentes em frutas, verduras, legumes e outros produtos consumidos diariamente pelos brasileiros.

O livro, intitulado “Identificação de perigos biológicos, químicos e físicos em alimentos de origem vegetal”, foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), dentro do Projeto de Cooperação Técnica BRA/IICA/16/001. A iniciativa faz parte dos esforços de modernização da gestão do Mapa, unindo segurança alimentar, sustentabilidade e competitividade do agronegócio.

Para quem é o material?

A publicação é voltada a auditores fiscais federais agropecuários, profissionais da área de segurança dos alimentos, consultores, representantes do setor produtivo e instituições acadêmicas. O conteúdo oferece uma visão técnica e atualizada sobre as rotas de contaminação de alimentos vegetais, bem como medidas eficazes de controle, com base em evidências científicas.

Além de apoiar a fiscalização e auditoria de alimentos, o material também busca harmonizar procedimentos de inspeção vegetal que segue a Instrução Normativa n.º 23/2020 e atender às exigências de mercados internacionais.

Lançamento oficial

O lançamento oficial da publicação ocorrerá no dia 13 de junho, às 9h, no Auditório Olacyr de Moraes, em Brasília (DF). O evento reunirá representantes do Mapa, lideranças do setor produtivo e chefias das divisões de inspeção vegetal das Superintendências Federais de Agricultura.

“Esta publicação representa um avanço para a inspeção vegetal no Brasil. Com base em evidências científicas e dados robustos, ela nos oferece uma ferramenta concreta para orientar auditorias, fortalecer o controle de perigos e apoiar o setor produtivo na oferta de alimentos mais seguros”, afirma Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV).

Além de apresentar o conteúdo técnico, o evento também busca reforçar a articulação entre os diferentes atores da cadeia produtiva e incentivar o uso do livro como ferramenta estratégica na gestão de riscos em alimentos de origem vegetal.



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