segunda-feira, novembro 3, 2025

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Os maiores poluidores do mundo estarão ausentes da COP30


O Brasil se prepara para sediar a COP30 em Belém do Pará, o maior evento climático da história do país e símbolo da tentativa de unir produção e preservação. Segundo o governo, 50 chefes de Estado e 168 delegações oficiais já confirmaram presença no evento.

Mas entre os países do G20, grupo que reúne as maiores economias do planeta e que responde por cerca de 80% das emissões globais de gases de efeito estufa, até agora apenas três líderes, Emmanuel Macron (França), Friedrich Merz (Alemanha) e Keir Starmer (Reino Unido), confirmaram presença.

Ou seja: as potências que mais emitem gás carbônico, que mais queimam combustíveis fósseis e mais cobram metas ambientais dos outros, não vêm ao encontro que discute justamente o clima.

Nos fóruns internacionais, os líderes do G20 repetem palavras como “sustentabilidade”, “neutralidade de carbono” e “economia verde”.

Mas basta olhar os números para ver o tamanho da incoerência: O G20 é responsável por aproximadamente 80% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Apesar disso, muitos desses países continuam a depender fortemente de combustíveis fósseis e subsídios afins.

Esses mesmos países exigem que nações em desenvolvimento,como o Brasil, preservem suas florestas e limitem sua produção. Mas, na hora de dar o exemplo, desaparecem do mapa.

A COP 30 reunirá milhares de participantes, diplomatas, cientistas, empresários e movimentos sociais. Será uma das maiores conferências já realizadas no Brasil, uma chance de o Brasil mostrar ao mundo que é possível produzir com sustentabilidade.

Mas sem a presença dos grandes emissores, o encontro corre o risco de se tornar um palco sem poder de decisão. As medidas que mudam o rumo do planeta, cortes reais de emissões, suspensões de subsídios fósseis, financiamentos transformadores, dependem da presença dos chefes de Estado do G20. Sem eles, o que sobra é retórica.

Para o produtor rural brasileiro, isso não é um debate “verde” distante. É direto no bolso, no crédito, na exportação, no futuro da cadeia produtiva. Na COP 30 se discute:

  • Financiamento para agricultura sustentável,
  • Créditos de carbono para quem preservar ou restaurar florestas,
  • Barreiras ambientais impostas às exportações agrícolas.
  • Se o G20 se ausenta, o risco é claro:
  • O Brasil continua sendo cobrado,
  • Mas os grandes poluidores seguem impunes.

O produtor brasileiro fica no meio do fogo: obrigado a provar que é sustentável, enquanto os países ricos seguem poluindo e ditando regras.

A cobertura e o protagonismo do agro

O agronegócio brasileiro ganha visibilidade, e com razão. E nesse palco, o Canal Rural se coloca em destaque, a emissora terá mais de 60 horas de conteúdo exclusivo na COP 30, com estúdio próprio em Belém, transmissões ao vivo, entrevistas e boletins diários com grandes nomes do setor. Isso significa que o produtor, mesmo sem estar no local, pode acompanhar o que interessa, como inovação, sustentabilidade, políticas públicas, de forma direta.

Realizar a COP 30 na Amazônia é um símbolo poderoso. É ali que o Brasil pode mostrar ao mundo que o agro brasileiro alimenta o mundo e preserva o planeta. Mas o vazio político das potências enfraquece a credibilidade do evento.

O Norte global cobra compromissos, mas não assume suas responsabilidades. O Sul global tenta participar, mas acaba pagando o preço. É assim que o sistema se desenha.

A ausência dos líderes do G20 na COP 30 é o retrato mais nítido da hipocrisia climática global. Os países que mais emitem gases de efeito estufa fogem do debate justamente quando ele acontece na floresta que simboliza o futuro do planeta.

Enquanto isso, o Brasil, com todos os seus desafios, tenta provar que é possível alimentar o mundo sem destruir o mundo. Mas sem a presença dos grandes poluidores, Belém corre o risco de se transformar em um palco de promessas vazias: bonito por fora, mas politicamente oco.

Miguel Daoud

*Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Demanda firme e escalas curtas sustentam valorização das cotações do boi gordo



O mercado físico do boi gordo registrou novos avanços nos preços nesta sexta-feira (31), impulsionado por um ambiente de negócios ainda favorável à continuidade das altas no curto prazo.

Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate curtas, especialmente entre frigoríficos de menor porte ,e o aquecimento da demanda doméstica seguem dando suporte às cotações.

Preços do boi gordo por região

  • São Paulo: R$ 321,83 (a prazo)
  • Goiás: R$ 314,29
  • Minas Gerais: R$ 308,53
  • Mato Grosso do Sul: R$ 330,57
  • Mato Grosso: R$ 304,05

Iglesias destaca que o auge do consumo interno, somado ao bom ritmo das exportações, reforça o cenário de firmeza neste final de mês.

Atacado

O mercado atacadista também apresentou valorização nesta sexta-feira, com tendência de novas altas no curto prazo. A demanda deve seguir aquecida no último bimestre, favorecida pelo pagamento do 13º salário, abertura de vagas temporárias e aumento das confraternizações de fim de ano.

  • Quarto dianteiro: R$ 18,50/kg (+R$ 0,30)
  • Ponta de agulha: R$ 17,50/kg (+R$ 0,30)
  • Quarto traseiro: R$ 25,00/kg (estável)
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Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia praticamente estável, cotado a R$ 5,3800 para venda (+0,01%) e R$ 5,3780 para compra. A moeda oscilou entre R$ 5,3705 e R$ 5,3980 durante o pregão. Na semana, acumulou queda de 0,23%, mas no mês registrou avanço de 1,08%.



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AgroNewsPolítica & Agro

conheça quatro tendências em máquinas agrícolas com maior potencial para o Brasil


Com clima tropical, ampla diversidade de solos, grandes extensões produtivas e foco crescente em sustentabilidade, o Brasil é terreno fértil para tecnologias que aumentem a eficiência e, com isso reduzam custos na agricultura. Esse tema e muitos outros que abordam o setor do agronegócio, será abordado na Agritechnica 2025, a maior feira mundial de máquinas e tecnologias agrícolas, que será realizada em novembro, em Hannover, na Alemanha.

Já estão confirmados para o evento mais de 2.700 expositores de 52 países, ocupando 23 pavilhões totalmente lotados, e ainda 37 estandes coletivos oficiais de 23 países trazendo empresas de pequeno e médio porte para a feira. A previsão é do evento receber 430 mil visitantes profissionais. Segundo Timo Zipf, gerente de projetos da Agritechnica, a feira se caracteriza por ser um amplo espaço de demonstração de novas tecnologias e tendências.

“A edição 2025 da feira mostra que o futuro da mecanização agrícola passa pela automação inteligente, pela aplicação precisa de insumos e pelo uso de dados em tempo real”, exemplifica ele. 

Mas e de todas as inovações e tendências que serão apresentadas, quais delas são diretamente aplicáveis no Brasil? Confira abaixo a seleção de quatro destaques por sua aplicabilidade direta às condições do agronegócio brasileiro: 

1.    Aplicação de fertilizantes e chorume com precisão

O uso de adubação líquida (chorume) está evoluindo para aplicações mais precisas e com menor perda, por meio de máquinas mais leves e eficientes, distribuidores aprimorados e sistemas automatizados. A aplicação de taxa variável, aliada ao controle por seções, garante que os nutrientes sejam aplicados apenas onde e na quantidade necessária, reduzindo desperdícios e impactos ambientais.

“No Brasil, o fertilizante representa um dos maiores custos da produção. A automação na aplicação é um avanço fundamental para melhorar o aproveitamento dos nutrientes e reduzir despesas”, explica Brena Baumle, representante da DLG – organizadora do evento – no Brasil.

2. Semeadura e plantio com apoio de IA e sensores

A Agritechnica irá mostrar as novas máquinas de plantio que combinam diversas etapas de trabalho em uma única passada, como semear e capinar simultaneamente, e incluem guiamento preciso e adubação localizada.

Sensores e sistemas baseados em inteligência artificial (IA) ajustam em tempo real a profundidade, o espaçamento e a densidade das sementes conforme a textura, umidade e fertilidade do solo. O resultado é maior uniformidade, produtividade e economia.

“O agricultor brasileiro já está habituado à agricultura de precisão. O próximo passo é a integração de dados e inteligência artificial, que traz ganhos diretos em eficiência e sustentabilidade”, afirma Brena Baumle.

3. Irrigação automatizada e de precisão

A irrigação de precisão também é uma tendência que está ganhando força com sensores de umidade do solo e modelos climáticos que calculam automaticamente o momento e o volume ideais para irrigar. A automação permite economizar água, energia e tempo, garantindo maior resiliência das lavouras diante de períodos de seca.

A irrigação por gotejamento inteligente segue como tendência mundial, impulsionando práticas mais sustentáveis e produtivas, e isso será mostrado na Agritechnica.

“Com o déficit hídrico em várias regiões do país, irrigar de forma eficiente é questão de sobrevivência econômica. As novas tecnologias tornam esse processo previsível e sob controle do produtor”, reforça Brena Baumle.

4. Sistemas autônomos de capina e controle de ervas

A automação no controle de plantas daninhas é uma das áreas mais promissoras da mecanização agrícola e será destaque na Agritechnica. Os fabricantes estão apresentando robôs de capina autônomos, pulverização seletiva e sistemas de controle a laser, capazes de substituir o uso intensivo de herbicidas. A tecnologia de bicos inteligentes e a aplicação pontual (spot spraying) também ganharam destaque.

“A falta de mão de obra e o alto custo dos defensivos químicos tornam a automação uma aliada estratégica. Além de reduzir custos, ela atende às exigências ambientais dos mercados mais exigentes”, comenta Brena Baumle.

Inovação, tecnologia e sustentabilidade em um só lugar

Reconhecida como a maior feira de máquinas agrícolas do mundo, a Agritechnica tem como tema central “Touch Smart Efficiency”, e ressalta o papel das tecnologias digitais na construção de uma agricultura mais inteligente, sustentável e competitiva.

A programação inclui o Digital Farm Center, área dedicada à agricultura inteligente, além de cinco palcos técnicos da DLG Expert Stages, três DLG Spotlights, mais de 400 palestrantes e uma vitrine exclusiva para startups do agronegócio.

A área dedicada a startups do agronegócio atua como incubadora e impulsionadora de inovação para o setor de máquinas agrícolas. Para os distribuidores internacionais, a Agritechnica oferece agora uma plataforma de matchmaking para promover conexões comerciais. O Dia Internacional do Agricultor destacará Canadá, República Tcheca e França, enquanto o Dia dos Jovens Profissionais busca atrair a nova geração de agricultores.

A feira conta ainda com o Systems & Components, um mercado B2B voltado à indústria global de fornecedores agrícolas e off-road. Segundo Timo Zipf, gerente do projeto, a Agritechnica “estimula o pensamento integrado e impulsiona uma agricultura mais sustentável e produtiva.”

“A Agritechnica é mais do que uma feira — é um espaço de conexão entre tecnologia, ciência e campo, onde se define o futuro da agricultura mundial”, conclui Zipf.

Mais Informações:  Agritechnica Hanover 2025 

Data: 9 a 15 de novembro de 2025  

Local: Pavilhão de exposições de Hanover, Messegelände (Alemanha)  

www.agritechnica.com





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La Niña favorece surgimento de pragas que ameaçam lavouras de soja, alerta Embrapa



O avanço de pragas e doenças continua sendo um dos principais desafios da sojicultura brasileira. Entre as maiores preocupações estão o percevejo da soja e a ferrugem asiática, que podem comprometer significativamente a produtividade das lavouras.

De acordo com a Embrapa Soja, a ferrugem asiática segue como a doença de maior impacto no Sul do país, podendo reduzir a produtividade em até 80%. Já o mofo branco preocupa especialmente as regiões mais altas, enquanto a sercóspora exige atenção redobrada no final do ciclo.

O cenário se agrava com a influência do La Niña, fenômeno climático que provoca irregularidade nas chuvas e variações de temperatura. Segundo pesquisadores, anos com temperaturas mais baixas tendem a alongar o ciclo das plantas e favorecer o aparecimento de doenças, exigindo monitoramento constante durante todo o cultivo.

“Mesmo em ano de La Niña, o produtor não pode descuidar. Se as chuvas ocorrerem durante o enchimento dos grãos, a ferrugem pode avançar com força”, diz Claudia Godoy, pesquisadora da Embrapa Soja.

Para conter o avanço das pragas, a Embrapa Soja, em parceria com uma startup de tecnologias biológicas, desenvolve armadilhas automatizadas para o controle do percevejo. Os equipamentos são equipados com sensores e câmeras que identificam e quantificam os insetos em tempo real.

As informações coletadas são enviadas para a nuvem e podem ser acessadas por técnicos, agrônomos e produtores, permitindo decisões mais rápidas e assertivas sobre o momento ideal para o controle.

“Elas atraem os insetos, fotografam e enviam os dados automaticamente. Assim, o produtor pode agir com base no nível real de infestação”, explica Luiz Lira Arruda, engenheiro agrônomo.

As regiões mais afetadas pelo percevejo são o sul do Mato Grosso do Sul e o oeste do Paraná, áreas de clima mais quente e com condições ideais para o desenvolvimento da praga, principalmente na fase de enchimento dos grãos.

Estudos indicam que os percevejos podem causar perdas de até 20% na produtividade e reduzir a qualidade dos grãos, afetando o teor de óleo e proteína. Em lavouras destinadas à produção de sementes, a infestação pode comprometer completamente o campo, forçando o produtor a vender o produto como grão comum, com grande prejuízo financeiro.

A Embrapa reforça que o manejo integrado de pragas (MIP) é essencial para reduzir riscos. Entre as recomendações estão a rotação de culturas, a eliminação de plantas voluntárias e o uso do pano de batida para amostragem e monitoramento.

“O importante é acompanhar de perto o campo. O monitoramento ainda é a ferramenta mais eficiente e acessível para evitar prejuízos”, Samuel Roggia, pesquisador da Embrapa Soja.



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Confira os preços de soja na última sexta-feira de outubro



O mercado brasileiro de soja mostrou-se mais animado nesta sexta-feira (31), com registro de negócios em diferentes praças do país. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Rafael Silveira, houve reportes de negócios saindo no Rio Grande do Sul, Paraná e algumas ofertas firmes em Goiás, com preços em geral entre estáveis e mais altos.

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Segundo ele, a soja subiu na Bolsa de Chicago, os prêmios tiveram poucas mudanças e o dólar ficou praticamente estável, o que trouxe oportunidades ao longo do dia. O analista destacou também movimentações pontuais tanto nos portos quanto no mercado interno.

Sobre o avanço da safra, Silveira observa que o plantio segue em bom ritmo no Centro-Oeste e no Sudeste, mas no Nordeste, especialmente na região do Matopiba, há atrasos por falta de chuvas. Ele explica que a situação gera preocupações em relação ao replantio, porque estamos atrasados em comparação com 2024 e com a média histórica.

O analista ressalta que novembro será um mês importante do ponto de vista climático, pois se chover bem no Nordeste, a janela se recupera, mas se o atraso persistir, pode haver impacto no ciclo e no potencial produtivo.

Preços de soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 134,00 para R$ 135,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 135,00 para R$ 136,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 135,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 125,50 para R$ 127,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 125,50 para R$ 126,50
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 124,00 para R$ 125,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 140,00 para R$ 141,00
  • Rio Grande (RS): subiu de R$ 140,00 para R$ 141,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos para grão e farelo, e cotações mais baixas para óleo. Em sessão volátil, o mercado chegou a realizar lucros durante a manhã. Após o intervalo, porém, começou a reagir, sustentado pela expectativa de demanda chinesa.

Com o anúncio de que os chineses comprariam 12 milhões de toneladas dos Estados Unidos até janeiro, analistas acreditam que as vendas serão quase diárias para atingir esse volume. Com o otimismo gerado em torno do acordo, a posição janeiro/26 acumulou ganho semanal de 5,18%. No mês de outubro, a alta foi de 9,31%.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2025 fecharam com alta de 8,50 centavos de dólar por bushel ou 0,77%, a US$ 10,99 3/4 por bushel. A posição janeiro de 2026 teve cotação de US$ 11,15 1/4 por bushel, avanço de 7,50 centavos de dólar por bushel ou 0,67%.

Nos subprodutos, a posição dezembro de 2025 do farelo fechou com ganho de US$ 6,00 ou 1,90%, a US$ 321,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro de 2025 fecharam a 48,68 centavos de dólar por libra-peso, retração de 0,97 centavo ou 1,95%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,01%, sendo negociado a R$ 5,3800 para venda e a R$ 5,3780 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3705 e a máxima de R$ 5,3980. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,23%, enquanto no mês o avanço foi de 1,08%.



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Líderes de cooperativa se reúnem com governador do Tocantins para tratar de demandas do agronegócio


Lideranças de uma cooperativa participaram na última quinta-feira (30), de uma reunião governador do Tocantins, Laurez Moreira, no Palácio Araguaia, em Palmas. O encontro teve como objetivo apresentar demandas do setor cooperativista e discutir pautas voltadas ao fortalecimento do agronegócio no Estado.

Participaram da reunião o presidente do Conselho de Administração, Geraldo Slob, e o gerente executivo da Frísia Cooperativa Agroindustrial no Tocantins, Marcelo Cavazotti.

Na ocasião, Geraldo Slob destacou o papel do cooperativismo como instrumento de desenvolvimento regional e a importância de tratar pautas que impactam diretamente os produtores.

“Foi um momento de diálogo para apresentar demandas do setor e reafirmar a eficiência do cooperativismo no apoio ao produtor e na geração de resultados sustentáveis”, apontou.

representantes da Frísia e o governador do Tocantinsrepresentantes da Frísia e o governador do Tocantins
Foto: Divulgação

Além disso, Slob entregou ao governador uma placa comemorativa alusiva aos 100 anos de história da cooperativa, celebrados em 2025.

No Tocantins, a cooperativa completa 10 anos de atuação em 2026, com presença consolidada em Paraíso do Tocantins e Dois Irmãos do Tocantins, onde mantém entrepostos voltados ao recebimento e armazenagem de grãos. Atualmente, mais de 150 cooperados integram a Frísia no Estado.

O gerente executivo da cooperativa no Tocantins, enfatizou o caráter técnico do encontro. “Tratamos de temas estratégicos, como logística e infraestrutura, e apresentamos o trabalho desenvolvido ao longo desta década de presença no Tocantins”, destacou Cavazotti.

Durante a conversa, o governador Laurez Moreira reforçou a visão sobre o modelo cooperativista.

“O cooperativismo é uma forma de negócio que beneficia tanto o pequeno quanto o grande produtor. É meu objetivo ver essa cultura cada vez mais presente no Tocantins, pela capacidade de fortalecer os negócios e promover crescimento equilibrado”, ressaltou.


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Novembro chegou! Vem mais chuva por aí no Brasil?



A previsão do tempo para os próximos dias indica um cenário mais favorável para as áreas produtoras de soja em todo o Brasil. Um corredor de umidade deve levar chuva para o Centro-Oeste, Sudeste e Paraná, com acumulados expressivos entre 50 e 70 milímetros nas regiões destacadas em verde no mapa meteorológico.

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Sorriso (MT)

Em Sorriso, importante ponto agrícola no centro do Mato Grosso, a tendência é de que as precipitações ganhem força a partir da metade da próxima semana. Para o mês de novembro, a expectativa é de volumes acima de 200 milímetros, favorecendo o desenvolvimento inicial das lavouras de soja.

Previsão para os primeiros dias do mês

Entre os dias 6 e 10 de novembro, o regime de chuvas deve se manter constante sobre o Centro-Oeste e o Sudeste, com retorno das precipitações mais intensas ao Rio Grande do Sul e avanço das frentes úmidas em direção à Bahia, norte de Minas Gerais e Tocantins, regiões onde os acumulados também devem superar os 50 milímetros.

Tempo na Bahia

Na Bahia, os modelos meteorológicos indicam acumulados próximos de 200 milímetros ao longo de novembro, o que representa uma condição muito mais positiva em relação aos meses anteriores. Com isso, o mês promete ser mais generoso em umidade, oferecendo condições adequadas para o avanço do plantio e o bom desenvolvimento das lavouras de soja em boa parte do país.



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‘Preços são ruins e questões climáticas ainda são difíceis’, afirma presidente da Aprosoja MG



No Conexão Aprosoja do último episódio do Soja Brasil, um dos temas em destaque foi o andamento do plantio da safra 2025/26 de soja no Brasil. Desta vez, o foco esteve em Minas Gerais, onde a falta de chuva tem preocupado os produtores. Além do clima, outros desafios importantes também marcam o início deste novo ciclo agrícola.

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Segundo o presidente da Aprosoja Minas Gerais, Fábio de Salles Meirelles Filho, mesmo diante das adversidades, o produtor mineiro segue confiante. “Nós somos otimistas e temos que plantar, é a nossa profissão. A expectativa de preço não é boa, é bastante ruim, e as questões climáticas ainda são muito difíceis, mas esperamos iniciar dentro do período normal das chuvas o nosso plantio”, afirmou.

A área cultivada deve se manter estável em relação à safra passada. “O custo de produção ainda é muito alto. Então, os produtores precisam se preparar para fazer o melhor plantio possível nas suas áreas”, destacou o presidente.

Meirelles Filho também reforçou que a questão climática segue como principal fator de preocupação. “Desejamos a todos os agricultores de Minas e do Brasil que consigam realizar um bom plantio e alcançar uma boa colheita. A expectativa não é das melhores, mas seguimos confiantes”, disse.

Ele ainda fez um alerta sobre o cenário mais amplo da produção. “A segurança alimentar do Brasil e do mundo corre risco, e os agricultores brasileiros enfrentam uma situação cada vez mais difícil. Nosso país não pode continuar assim.”

Confira o programa:



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Frango lidera alta entre proteínas em outubro, diz Cepea



O mês de outubro registrou comportamentos distintos entre as principais proteínas do mercado brasileiro. De acordo com o analista do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), Luís Henrique Melo, apenas o frango apresentou valorização em relação a setembro, impulsionado pela retomada das exportações e pela normalização do mercado interno após os impactos da gripe aviária.

“Após meses conturbados, tivemos forte recuperação dos preços do frango com o retorno gradual das exportações aos principais parceiros do Brasil. Isso ajudou a enxugar a oferta interna e estabilizar a dinâmica do setor”, afirmou Melo.

Retração nos preços de suínos e ovos

Enquanto o frango apresentou alta, o mercado de suínos registrou retração nos preços. Segundo o analista, setembro havia marcado o maior patamar do ano, o que dificultou a sustentação das cotações em outubro. “Com a demanda interna enfraquecida na segunda quinzena e a população com menor poder de compra, as indústrias encontraram dificuldade para repassar os custos, o que levou à queda no preço do animal vivo”, detalhou.

Já o segmento de ovos completou o segundo mês consecutivo de baixa, atingindo em outubro o menor nível real desde novembro de 2024. O enfraquecimento da demanda e a necessidade de descontos para escoar a produção pressionaram ainda mais as cotações.

Custos de produção sob controle

Apesar da pressão sobre os preços de suínos e ovos, os custos de produção permanecem sob controle, com milho e farelo de soja em níveis baixos frente aos últimos anos. Isso tem garantido boas margens aos produtores. O Cepea destacou que, mesmo com a queda, os suínos seguem com rentabilidade positiva, e o setor de frango apresentou desempenho histórico. “Em 2025, o frango alcançou o maior poder de compra frente ao farelo de soja em mais de 20 anos, mostrando a resiliência da avicultura brasileira”, ressaltou Melo.

Com a aproximação das festas de fim de ano, o Cepea avalia que o último trimestre deve ser positivo, especialmente para o setor de suínos, que tradicionalmente ganha espaço nas ceias e comemorações. “Historicamente, o fim do ano é bom para a suinocultura, com aumento das exportações e formação de estoques. A oferta interna controlada deve sustentar os preços”, afirmou o analista.

Expectativas para o frango e ovos

No caso do frango, cortes tradicionais, como o peito, devem continuar ganhando espaço nas comemorações, substituindo parte das aves natalinas. Para os ovos, a expectativa é de estabilidade em novembro, com possíveis quedas pontuais na segunda quinzena.

Com informações de: interligados.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.



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AgroNewsPolítica & Agro

Lavouras de arroz têm bom desenvolvimento inicia


De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (30) pela Emater/RS-Ascar, a semeadura do arroz no Rio Grande do Sul alcança cerca de dois terços da área estimada para o Estado. O ritmo de implantação, no entanto, varia entre as regiões em função da umidade do solo. Segundo o levantamento, o predomínio de tempo seco nas últimas semanas favoreceu o avanço da operação, especialmente nas áreas que apresentavam atraso por causa do excesso de chuvas no início da primavera.

A Emater informa que a implantação ocorre tanto em áreas de plantio em solo seco quanto em sistemas pré-germinados, que permitem aproveitar janelas curtas de semeadura em solos saturados. Em algumas regiões, porém, a baixa umidade tem limitado a continuidade dos trabalhos, levando produtores a aguardar precipitações para evitar o uso de irrigação durante a germinação e emergência.

As lavouras implantadas encontram-se, em sua maioria, na fase inicial de desenvolvimento vegetativo, com bom estabelecimento e estande uniforme. O manejo de irrigação ainda é incipiente. A área cultivada está estimada em 20.081 hectares, com produtividade projetada em 8.752 quilos por hectare.

Na região de Bagé, o período foi de intensa semeadura, impulsionada pela sequência de dias secos. Na Fronteira Oeste, o avanço foi expressivo: Uruguaiana já semeou 77% dos 71 mil hectares previstos e Barra do Quaraí, 84% dos 23,2 mil hectares. Em São Borja, as operações avançam em ritmo acelerado após atrasos provocados pela umidade, com apenas 22% de 33 mil hectares implantados. Na Campanha, Dom Pedrito atingiu 96% dos 36 mil hectares estimados, após recuperar o atraso causado pela baixa precipitação, inferior a 30 milímetros no mês. A irrigação começa a ser estabelecida em pontos isolados.

Em Pelotas, cerca de 90% da área estimada já foi semeada. O clima seco e as temperaturas elevadas favoreceram o preparo do solo, nivelamento e construção de taipas. As lavouras estão em fase vegetativa e com desenvolvimento dentro da normalidade. Nas áreas de solo mais seco, o início da irrigação deve ocorrer em breve.

Na região de Santa Maria, aproximadamente um terço da área foi implantada, com maior avanço no sistema pré-germinado. A umidade segue irregular, mas o desenvolvimento das lavouras é considerado satisfatório. Já em Santa Rosa, as chuvas frequentes têm mantido o solo excessivamente úmido, dificultando a entrada de máquinas e atrasando o plantio. Em Garruchos, a semeadura ainda não começou, e há expectativa de redução de área e produtividade devido à limitação do calendário agrícola.

No Baixo Vale do Rio Pardo, na região de Soledade, a semeadura atinge 40% da área prevista. A baixa incidência de chuvas nas últimas semanas tem favorecido o avanço dos trabalhos. As áreas com sistema pré-germinado apresentam bom estabelecimento, enquanto as de solo seco estão em germinação e emergência, com estande uniforme. O zoneamento agrícola indica janelas de plantio entre setembro e dezembro, conforme o grupo de cultivares.

Na comercialização, o preço médio da saca de 60 quilos apresentou leve retração de 0,14% em relação à semana anterior, passando de R$ 57,53 para R$ 57,45, conforme o levantamento da Emater/RS-Ascar.





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