sábado, novembro 1, 2025

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Confira os preços de soja na última sexta-feira de outubro



O mercado brasileiro de soja mostrou-se mais animado nesta sexta-feira (31), com registro de negócios em diferentes praças do país. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Rafael Silveira, houve reportes de negócios saindo no Rio Grande do Sul, Paraná e algumas ofertas firmes em Goiás, com preços em geral entre estáveis e mais altos.

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Segundo ele, a soja subiu na Bolsa de Chicago, os prêmios tiveram poucas mudanças e o dólar ficou praticamente estável, o que trouxe oportunidades ao longo do dia. O analista destacou também movimentações pontuais tanto nos portos quanto no mercado interno.

Sobre o avanço da safra, Silveira observa que o plantio segue em bom ritmo no Centro-Oeste e no Sudeste, mas no Nordeste, especialmente na região do Matopiba, há atrasos por falta de chuvas. Ele explica que a situação gera preocupações em relação ao replantio, porque estamos atrasados em comparação com 2024 e com a média histórica.

O analista ressalta que novembro será um mês importante do ponto de vista climático, pois se chover bem no Nordeste, a janela se recupera, mas se o atraso persistir, pode haver impacto no ciclo e no potencial produtivo.

Preços de soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 134,00 para R$ 135,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 135,00 para R$ 136,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 135,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 125,50 para R$ 127,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 125,50 para R$ 126,50
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 124,00 para R$ 125,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 140,00 para R$ 141,00
  • Rio Grande (RS): subiu de R$ 140,00 para R$ 141,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos para grão e farelo, e cotações mais baixas para óleo. Em sessão volátil, o mercado chegou a realizar lucros durante a manhã. Após o intervalo, porém, começou a reagir, sustentado pela expectativa de demanda chinesa.

Com o anúncio de que os chineses comprariam 12 milhões de toneladas dos Estados Unidos até janeiro, analistas acreditam que as vendas serão quase diárias para atingir esse volume. Com o otimismo gerado em torno do acordo, a posição janeiro/26 acumulou ganho semanal de 5,18%. No mês de outubro, a alta foi de 9,31%.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2025 fecharam com alta de 8,50 centavos de dólar por bushel ou 0,77%, a US$ 10,99 3/4 por bushel. A posição janeiro de 2026 teve cotação de US$ 11,15 1/4 por bushel, avanço de 7,50 centavos de dólar por bushel ou 0,67%.

Nos subprodutos, a posição dezembro de 2025 do farelo fechou com ganho de US$ 6,00 ou 1,90%, a US$ 321,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro de 2025 fecharam a 48,68 centavos de dólar por libra-peso, retração de 0,97 centavo ou 1,95%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,01%, sendo negociado a R$ 5,3800 para venda e a R$ 5,3780 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3705 e a máxima de R$ 5,3980. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,23%, enquanto no mês o avanço foi de 1,08%.



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Líderes de cooperativa se reúnem com governador do Tocantins para tratar de demandas do agronegócio


Lideranças de uma cooperativa participaram na última quinta-feira (30), de uma reunião governador do Tocantins, Laurez Moreira, no Palácio Araguaia, em Palmas. O encontro teve como objetivo apresentar demandas do setor cooperativista e discutir pautas voltadas ao fortalecimento do agronegócio no Estado.

Participaram da reunião o presidente do Conselho de Administração, Geraldo Slob, e o gerente executivo da Frísia Cooperativa Agroindustrial no Tocantins, Marcelo Cavazotti.

Na ocasião, Geraldo Slob destacou o papel do cooperativismo como instrumento de desenvolvimento regional e a importância de tratar pautas que impactam diretamente os produtores.

“Foi um momento de diálogo para apresentar demandas do setor e reafirmar a eficiência do cooperativismo no apoio ao produtor e na geração de resultados sustentáveis”, apontou.

representantes da Frísia e o governador do Tocantinsrepresentantes da Frísia e o governador do Tocantins
Foto: Divulgação

Além disso, Slob entregou ao governador uma placa comemorativa alusiva aos 100 anos de história da cooperativa, celebrados em 2025.

No Tocantins, a cooperativa completa 10 anos de atuação em 2026, com presença consolidada em Paraíso do Tocantins e Dois Irmãos do Tocantins, onde mantém entrepostos voltados ao recebimento e armazenagem de grãos. Atualmente, mais de 150 cooperados integram a Frísia no Estado.

O gerente executivo da cooperativa no Tocantins, enfatizou o caráter técnico do encontro. “Tratamos de temas estratégicos, como logística e infraestrutura, e apresentamos o trabalho desenvolvido ao longo desta década de presença no Tocantins”, destacou Cavazotti.

Durante a conversa, o governador Laurez Moreira reforçou a visão sobre o modelo cooperativista.

“O cooperativismo é uma forma de negócio que beneficia tanto o pequeno quanto o grande produtor. É meu objetivo ver essa cultura cada vez mais presente no Tocantins, pela capacidade de fortalecer os negócios e promover crescimento equilibrado”, ressaltou.


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Novembro chegou! Vem mais chuva por aí no Brasil?



A previsão do tempo para os próximos dias indica um cenário mais favorável para as áreas produtoras de soja em todo o Brasil. Um corredor de umidade deve levar chuva para o Centro-Oeste, Sudeste e Paraná, com acumulados expressivos entre 50 e 70 milímetros nas regiões destacadas em verde no mapa meteorológico.

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Sorriso (MT)

Em Sorriso, importante ponto agrícola no centro do Mato Grosso, a tendência é de que as precipitações ganhem força a partir da metade da próxima semana. Para o mês de novembro, a expectativa é de volumes acima de 200 milímetros, favorecendo o desenvolvimento inicial das lavouras de soja.

Previsão para os primeiros dias do mês

Entre os dias 6 e 10 de novembro, o regime de chuvas deve se manter constante sobre o Centro-Oeste e o Sudeste, com retorno das precipitações mais intensas ao Rio Grande do Sul e avanço das frentes úmidas em direção à Bahia, norte de Minas Gerais e Tocantins, regiões onde os acumulados também devem superar os 50 milímetros.

Tempo na Bahia

Na Bahia, os modelos meteorológicos indicam acumulados próximos de 200 milímetros ao longo de novembro, o que representa uma condição muito mais positiva em relação aos meses anteriores. Com isso, o mês promete ser mais generoso em umidade, oferecendo condições adequadas para o avanço do plantio e o bom desenvolvimento das lavouras de soja em boa parte do país.



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‘Preços são ruins e questões climáticas ainda são difíceis’, afirma presidente da Aprosoja MG



No Conexão Aprosoja do último episódio do Soja Brasil, um dos temas em destaque foi o andamento do plantio da safra 2025/26 de soja no Brasil. Desta vez, o foco esteve em Minas Gerais, onde a falta de chuva tem preocupado os produtores. Além do clima, outros desafios importantes também marcam o início deste novo ciclo agrícola.

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Segundo o presidente da Aprosoja Minas Gerais, Fábio de Salles Meirelles Filho, mesmo diante das adversidades, o produtor mineiro segue confiante. “Nós somos otimistas e temos que plantar, é a nossa profissão. A expectativa de preço não é boa, é bastante ruim, e as questões climáticas ainda são muito difíceis, mas esperamos iniciar dentro do período normal das chuvas o nosso plantio”, afirmou.

A área cultivada deve se manter estável em relação à safra passada. “O custo de produção ainda é muito alto. Então, os produtores precisam se preparar para fazer o melhor plantio possível nas suas áreas”, destacou o presidente.

Meirelles Filho também reforçou que a questão climática segue como principal fator de preocupação. “Desejamos a todos os agricultores de Minas e do Brasil que consigam realizar um bom plantio e alcançar uma boa colheita. A expectativa não é das melhores, mas seguimos confiantes”, disse.

Ele ainda fez um alerta sobre o cenário mais amplo da produção. “A segurança alimentar do Brasil e do mundo corre risco, e os agricultores brasileiros enfrentam uma situação cada vez mais difícil. Nosso país não pode continuar assim.”

Confira o programa:



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Frango lidera alta entre proteínas em outubro, diz Cepea



O mês de outubro registrou comportamentos distintos entre as principais proteínas do mercado brasileiro. De acordo com o analista do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), Luís Henrique Melo, apenas o frango apresentou valorização em relação a setembro, impulsionado pela retomada das exportações e pela normalização do mercado interno após os impactos da gripe aviária.

“Após meses conturbados, tivemos forte recuperação dos preços do frango com o retorno gradual das exportações aos principais parceiros do Brasil. Isso ajudou a enxugar a oferta interna e estabilizar a dinâmica do setor”, afirmou Melo.

Retração nos preços de suínos e ovos

Enquanto o frango apresentou alta, o mercado de suínos registrou retração nos preços. Segundo o analista, setembro havia marcado o maior patamar do ano, o que dificultou a sustentação das cotações em outubro. “Com a demanda interna enfraquecida na segunda quinzena e a população com menor poder de compra, as indústrias encontraram dificuldade para repassar os custos, o que levou à queda no preço do animal vivo”, detalhou.

Já o segmento de ovos completou o segundo mês consecutivo de baixa, atingindo em outubro o menor nível real desde novembro de 2024. O enfraquecimento da demanda e a necessidade de descontos para escoar a produção pressionaram ainda mais as cotações.

Custos de produção sob controle

Apesar da pressão sobre os preços de suínos e ovos, os custos de produção permanecem sob controle, com milho e farelo de soja em níveis baixos frente aos últimos anos. Isso tem garantido boas margens aos produtores. O Cepea destacou que, mesmo com a queda, os suínos seguem com rentabilidade positiva, e o setor de frango apresentou desempenho histórico. “Em 2025, o frango alcançou o maior poder de compra frente ao farelo de soja em mais de 20 anos, mostrando a resiliência da avicultura brasileira”, ressaltou Melo.

Com a aproximação das festas de fim de ano, o Cepea avalia que o último trimestre deve ser positivo, especialmente para o setor de suínos, que tradicionalmente ganha espaço nas ceias e comemorações. “Historicamente, o fim do ano é bom para a suinocultura, com aumento das exportações e formação de estoques. A oferta interna controlada deve sustentar os preços”, afirmou o analista.

Expectativas para o frango e ovos

No caso do frango, cortes tradicionais, como o peito, devem continuar ganhando espaço nas comemorações, substituindo parte das aves natalinas. Para os ovos, a expectativa é de estabilidade em novembro, com possíveis quedas pontuais na segunda quinzena.

Com informações de: interligados.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.



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AgroNewsPolítica & Agro

Lavouras de arroz têm bom desenvolvimento inicia


De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (30) pela Emater/RS-Ascar, a semeadura do arroz no Rio Grande do Sul alcança cerca de dois terços da área estimada para o Estado. O ritmo de implantação, no entanto, varia entre as regiões em função da umidade do solo. Segundo o levantamento, o predomínio de tempo seco nas últimas semanas favoreceu o avanço da operação, especialmente nas áreas que apresentavam atraso por causa do excesso de chuvas no início da primavera.

A Emater informa que a implantação ocorre tanto em áreas de plantio em solo seco quanto em sistemas pré-germinados, que permitem aproveitar janelas curtas de semeadura em solos saturados. Em algumas regiões, porém, a baixa umidade tem limitado a continuidade dos trabalhos, levando produtores a aguardar precipitações para evitar o uso de irrigação durante a germinação e emergência.

As lavouras implantadas encontram-se, em sua maioria, na fase inicial de desenvolvimento vegetativo, com bom estabelecimento e estande uniforme. O manejo de irrigação ainda é incipiente. A área cultivada está estimada em 20.081 hectares, com produtividade projetada em 8.752 quilos por hectare.

Na região de Bagé, o período foi de intensa semeadura, impulsionada pela sequência de dias secos. Na Fronteira Oeste, o avanço foi expressivo: Uruguaiana já semeou 77% dos 71 mil hectares previstos e Barra do Quaraí, 84% dos 23,2 mil hectares. Em São Borja, as operações avançam em ritmo acelerado após atrasos provocados pela umidade, com apenas 22% de 33 mil hectares implantados. Na Campanha, Dom Pedrito atingiu 96% dos 36 mil hectares estimados, após recuperar o atraso causado pela baixa precipitação, inferior a 30 milímetros no mês. A irrigação começa a ser estabelecida em pontos isolados.

Em Pelotas, cerca de 90% da área estimada já foi semeada. O clima seco e as temperaturas elevadas favoreceram o preparo do solo, nivelamento e construção de taipas. As lavouras estão em fase vegetativa e com desenvolvimento dentro da normalidade. Nas áreas de solo mais seco, o início da irrigação deve ocorrer em breve.

Na região de Santa Maria, aproximadamente um terço da área foi implantada, com maior avanço no sistema pré-germinado. A umidade segue irregular, mas o desenvolvimento das lavouras é considerado satisfatório. Já em Santa Rosa, as chuvas frequentes têm mantido o solo excessivamente úmido, dificultando a entrada de máquinas e atrasando o plantio. Em Garruchos, a semeadura ainda não começou, e há expectativa de redução de área e produtividade devido à limitação do calendário agrícola.

No Baixo Vale do Rio Pardo, na região de Soledade, a semeadura atinge 40% da área prevista. A baixa incidência de chuvas nas últimas semanas tem favorecido o avanço dos trabalhos. As áreas com sistema pré-germinado apresentam bom estabelecimento, enquanto as de solo seco estão em germinação e emergência, com estande uniforme. O zoneamento agrícola indica janelas de plantio entre setembro e dezembro, conforme o grupo de cultivares.

Na comercialização, o preço médio da saca de 60 quilos apresentou leve retração de 0,14% em relação à semana anterior, passando de R$ 57,53 para R$ 57,45, conforme o levantamento da Emater/RS-Ascar.





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São Paulo inicia campanha de atualização de rebanhos neste sábado (1)



A Campanha de Atualização de Rebanhos do segundo semestre em São Paulo começa neste sábado (1). Desde a retirada da vacinação contra a febre aftosa, em 2023, os produtores rurais são obrigados a manter os dados de seus rebanhos atualizados no sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave).

A Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) informa que os proprietários devem declarar todas as espécies presentes em suas propriedades até o dia 15 de dezembro.

Devem ser atualizados, além dos bovinos, os rebanhos de búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda.

A não declaração pode acarretar o bloqueio da movimentação dos animais e a inviabilidade da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) com possibilidade de sanções administrativas.

A declaração pode ser feita diretamente no sistema Gedave. Outra forma de efetuar a declaração é pessoalmente em uma das Unidades da Defesa Agropecuária distribuídas entre os 645 municípios paulistas e também através do envio por e-mail do formulário.  

“A declaração é uma das ferramentas que o Estado tem para acompanhar e se manter atualizado sobre os animais, além de fornecer ao órgão responsável pela sanidade animal a evolução geral dos rebanhos e os grupos de animais que nasceram ou morreram no intervalo entre uma campanha e outra”, explica Luiz Henrique Barrochelo, diretor da Defesa Agropecuária. 



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fim de semana terá chuva e ventos fortes em várias regiões do Brasil



O primeiro fim de semana de novembro será marcado por chuvas fortes, temporais e sensação de abafamento em várias regiões do Brasil, de acordo com a Climatempo. A combinação entre áreas de baixa pressão e a atuação de um cavado meteorológico em níveis médios da atmosfera deve provocar instabilidades típicas da primavera. Confira a previsão completa para sábado (1º) e domingo (2) em cada região do país:

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Sul

O avanço da baixa pressão e do cavado meteorológico intensifica as instabilidades no Paraná e em Santa Catarina neste sábado (1º). As pancadas de chuva ganham força ao longo do dia, com risco de temporais, raios e ventos fortes, especialmente no norte e centro do Paraná. No Rio Grande do Sul, o tempo fica mais firme no interior, mas há chuvas isoladas no litoral e calor durante a tarde.

No domingo (2), o alerta de temporais continua no Paraná, com chuva intensa e volumes elevados em pouco tempo. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a instabilidade se espalha, com chuvas moderadas a fortes em várias áreas.

Sudeste

O fim de semana será de instabilidade e abafamento em todos os estados da região.
No sábado (1º), o interior de São Paulo terá pancadas de chuva desde a manhã, que se intensificam à tarde, com risco de temporais. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, as chuvas aparecem a partir da tarde, de forma isolada, acompanhadas de raios e trovoadas.

No domingo (2), as instabilidades ganham força sobre São Paulo, Minas e Rio, com risco de temporais e rajadas de vento. No Espírito Santo, a chuva será mais passageira e de fraca intensidade.

Previsão para São Paulo (capital)

Sábado (1º): mínima de 15 °C e máxima de 27 °C. Pancadas de chuva com raios e risco de temporais à tarde. Sensação de abafamento.

Domingo (2): mínima de 17 °C e máxima de 22 °C. Chuva persistente ao longo do dia, com acumulados expressivos em alguns bairros.

Centro-Oeste

A região terá chuvas intensas e temporais generalizados durante todo o fim de semana.
No sábado (1º), pancadas fortes ocorrem desde cedo no Mato Grosso do Sul, avançando para Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.

No domingo (2), o tempo segue instável, com risco de acumulados elevados, principalmente no sul de Goiás e no Mato Grosso do Sul. Apesar da chuva, a sensação de abafamento persiste.

Nordeste

O tempo será de contrastes. Enquanto o sul do Maranhão, o Piauí e o oeste da Bahia registram pancadas fortes e isoladas, o interior nordestino permanece com calor intenso e baixa umidade. Na faixa litorânea, a umidade marítima provoca chuvas rápidas e passageiras.

Norte

As instabilidades continuam ativas sobre Tocantins, Pará, Roraima e Amazonas, com risco de chuvas fortes e temporais isolados. Em Acre e Rondônia, a chuva será mais pontual. Já o Amapá terá tempo firme na maior parte do dia, com precipitação leve apenas no norte do estado.



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demanda interna e exportações impulsionam mercado no fim do ano



O mercado do boi gordo entra no último bimestre do ano com expectativa positiva, sustentada pela melhora das pastagens e pelo aumento gradual da demanda interna. Segundo o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a tendência é de avanço no consumo de proteínas animais, impulsionado pelo comportamento sazonal típico desse período.

“Todo ano é assim. Todo ano gera um efeito positivo no consumo de proteínas animais e esse ano não vai ser muito diferente. A gente tem uma expectativa muito boa, até porque a exportação está muito forte, muito agressiva”, afirma.

Depois de um mês de setembro considerado histórico, as exportações brasileiras de carne bovina se encaminham a um resultado ainda melhor em outubro. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apenas nos primeiros 18 dias úteis do mês, foram enviadas ao exterior 15,36 mil toneladas da proteína, alta de 2,3% frente ao mesmo período do ano passado. 

Abate de animais jovens cresce e eleva qualidade da carne

Dados divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que 40% dos abates no país envolvem bovinos com menos de 24 meses. Para Iglesias, esse aumento na participação de animais mais jovens acaba influenciando a qualidade da carne, o volume de produção e o comportamento de preços.

“A questão da precocidade foi uma exigência do mercado e o Brasil está entregando isso. Além de entregar um animal jovem, a carne brasileira está aumentando qualidade ao longo dessa década. Hoje, ela atende os requisitos de exportação para atender os mercados mais exigentes do mundo. É bem interessante isso”, destacou.

Neste sentido, apesar da ampliação da participação da China nas exportações brasileiras de carne bovina para cerca de 60%, após a imposição de tarifas pelos Estados Unidos, Iglesias recomenda que o Brasil se abra a novos mercados. 

“Tentar abrir de uma vez o Japão, Coreia do Sul, mercados importantes que compram bons volumes e reduzir cada vez mais essa dependência em relação à China. Esse é o caminho para a bovinocultura de corte aqui no Brasil”.

Câmbio e cenário externo devem guiar o setor em 2026

Além do câmbio como um fator determinante para o desempenho das exportações, analistas avaliam que 2026 deve marcar a recomposição do rebanho, com foco na eficiência reprodutiva das fêmeas. 

No entanto, para Iglesias, outras variáveis devem ser observadas nos próximos meses para que o setor mantenha a rentabilidade e evite um desequilíbrio entre oferta e preço

“Câmbio é uma variável chave para 2026, mas o que a gente precisa acompanhar de perto, agora em novembro, é a decisão que a China vai tomar em relação àquela investigação que está conduzindo sobre o impacto das importações de carne bovina na formação da produção local. E por fim, a gente tem que monitorar o cenário envolvendo China e Estados Unidos, mais para o mercado de grãos”, finalizou.



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a disputa entre o folclore brasileiro e a cultura americana


No dia 31 de outubro é celebrado o Halloween, o Dia das Bruxas americano. A comemoração tradicional dos Estados Unidos também vem ganhando cada vez mais força aqui no Brasil, principalmente entre a Geração Z. Esse efeito pode ser observado no comércio, pois grandes marcas vem investindo na data como forma de atrair mais clientes.

Apesar dessa guinada da festividade americana nos centros urbanos, desde o início dos anos 2000, entusiastas da cultura nacional buscaram resinificar a data. Em 2003, surgiu a ideia para um Projeto de Lei Federal instituindo o Dia do Saci em 31 de outubro como forma de valorizar a cultura nacional. Em 2004, o estado de São Paulo tomou a dianteira e oficializou a data como lei estadual, e em 2013 ela se consolida em âmbito nacional.

O principal intuito da medida foi criar uma data para celebrar a vasta cultura do folclore nacional, valorizando as tradições e histórias que compõem a identidade do Brasil. Ao mesmo tempo, a data serve como um contraponto ao Halloween, indo contra a forte influência estrangeira trazida pela globalização.

O folclore e a viola

Enquanto o Halloween se consolida como uma festividade predominantemente urbana, o folclore nacional está intrinsecamente ligado à vida no campo. Para o violeiro Paulo Freire “quanto mais longe a gente fica de uma luz elétrica, mais a gente consegue ver as coisas que estão rodeando a gente”. O músico e escritor é autor de diversos projetos que unem a viola caipira com a mitologia brasileira, como o álbum “A Mula” (2024) e “Nuá – Músicas Para os Mitos Brasileiros” (2009).

Com 19 anos, Paulo largou a faculdade de jornalismo, e inspirado pelo livro Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, resolveu se mudar para o sertão mineiro, com o intuito de se conectar com o Brasil profundo. Lá ele conviveu com a tradição da viola caipira, e com as histórias da mitologia brasileira.

Paulo Freire VioleiroPaulo Freire Violeiro
Foto: Roberto Aso

O violeiro conta sobre essa junção do instrumento com o folclore: “Ali no sertão eu comecei a ouvir muita história ligada à viola e ligada à nossa mitologia popular. E eu fui me apaixonando muito pelo assunto, que tem muito a ver com o instrumento, com as rodas de causos em volta da fogueira, as folias de reis, onde sempre contavam as histórias e os mistérios que acontecem.”

No mundo da música diversos nomes buscaram inspiração no folclore como Heitor Villa-Lobos, Inezita Barroso e Rolando Boldrin. Mas o folclore nacional também serviu de inspiração para grandes artistas da literatura. Antes mesmo de criar o Sítio do Picapau Amarelo, Monteiro Lobato publicou “Saci-Pererê: O resultado de um inquérito” (1918), onde pediu relatos para diversas pessoas do Brasil inteiro sobre seus contatos com o ser travesso. Mario de Andrade também foi importante pesquisador do folclore nacional.

Dia do Saci vs Halloween

Mesmo com a instituição do Dia do Saci, ainda existe um longo caminho a ser percorrido para o mitologia brasileira ser amplamente valorizada. Paulo comenta a importância dessa busca pelo folclore: “Eu acho que a gente tem que buscar cada vez mais. Só vai fazer bem para o nosso convívio com as nossas matas, com os nossos rios e para a gente aprender a viver nessa cidade doida também. A gente tem que trazer mais esses seres para cá.” explica.

Paulo vai ainda mais longe ao dizer que não é contra o Halloween, e que não concorda com a instituição do dia do Saci em 31 de outubro. “Eu acho que o Dia do Saci não tem que ser um dia em contraponto a outro. Ele tem que ter o dia dele próprio. Mas tem que prestar atenção que ele bagunça tudo, então ele vai lá mexer no calendário e vai mudar o dia dele também”, brinca.

Mas o músico defende que essa valorização não pode se basear apenas por medidas governamentais, para ele, também é necessário que haja um interesse pessoal. Essa busca “depende de cada um de nós. A Inezita Barroso foi um grande exemplo. Ela era uma moça nascida e criada em São Paulo, em uma família tradicional de São Paulo, mas chegava às férias e ela corria para a roça e ia se inteirando desses assuntos por um amor pela nossa terra.” Comenta.

Paulo, faz parte da Associação Nacional dos Criadores de Saci. A instituição incentiva as pessoas a se tornarem “Criadoras de Saci” por manterem este personagem vivo ao continuarem contando histórias e repassando a tradição do pesonagem para as próximas gerações.

Nesse sentido ele conclui: “A gente precisa mostrar que esses mitos existem, que esses seres existem. Se a gente ficar ligado em televisão, em celular, em rede social, a gente não vai conviver com isso. Então, nós temos que apresentar para as gerações que estão chegando essa nossa grande variedade, essas nossas histórias.”

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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