quinta-feira, julho 17, 2025

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JBS Terminais investe R$ 130 milhões na retomada do Porto de Itajaí



Desde que assumiu a operação do Porto de Itajaí (SC), em outubro de 2024, a JBS Terminais já investiu R$ 130 milhões no terminal, que atende atualmente mais de 1,7 mil clientes. Os investimentos consolidam a empresa como um dos principais complexos logísticos da região Sul , com projeção de crescimento e novos aportes de R$ 90 milhões em tecnologia e infraestrutura. Desde o início da concessão, o empreendimento movimentou uma média mensal de 20 mil TEUs (twenty feet equivalent unit, medida de referência no setor), totalizando 143.230 TEUs.

“Essa operação é, para nós, motivo de muita satisfação e de muita responsabilidade. Sabemos o quão importante esse porto é para o país”, afirmou o empresário Wesley Batista, durante cerimônia de retomada das operações do Porto de Itajaí, realizada nesta quinta-feira (29). O empresário ressaltou que 50% do frango e da carne suína exportados no Brasil são escoadas por portos da região.

Presente ao evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância dos investimentos público e privado para a geração de emprego e renda. “Esse ano é o ano da colheita. Estamos aqui colhendo o desenvolvimento de Itajaí e de Navegantes. Colhendo o desenvolvimento de Santa Catarina”, afirmou.

Localizado em uma área de 180 mil metros quadrados, o terminal da JBS conta com 1.030 metros de cais, quatro berços de atracação e uma profundidade de 14 metros, permitindo a operação de grandes embarcações. São 1.750 tomadas para contêineres refrigerados (reefers) e oito gates reversíveis. Os investimentos devem aproximar a operação com a capacidade atual de movimentação de até 558 mil TEUs/ano.

“Conseguimos, em um curto espaço de tempo, retomar o protagonismo de Itajaí como um terminal eficiente e competitivo. Estamos no processo de ramp up dos volumes e temos como prioridade entregar serviços de excelência aos nossos clientes”, afirma o presidente da JBS Terminais, Aristides Russi Junior.

Hoje, o terminal conta com sete linhas de navegação e oito escalas semanais. A partir de junho, a operação contará com novas rotas internacionais, como a GS1, que conectará a América do Sul ao Golfo do México. A rota vai otimizar a exportação de produtos como madeira, carne congelada, cerâmica e maquinários, e a importação de plásticos, borrachas e produtos químicos. A chegada da linha Mercosul Line CMA CGM no próximo mês também reforça a conectividade do terminal.

A JBS Terminais atende mais de 1.700 clientes e gera cerca de R$ 7 milhões em ISS para o município. A empresa conta com 334 colaboradores diretos e 350 trabalhadores portuários avulsos (TPAs). A distribuição de cargas de outubro de 2024 a abril de 2025 incluiu 33% em importações dry e reefer, 24% em exportações dry, 17% em exportações reefer e 26% em cabotagem, transbordo e outras categorias.

O investimento de R$ 90 milhões será realizado para modernizar as operações do terminal com a aquisição de dois guindastes móveis MHC modelo Konecranes Gottwald ESP.9. Os equipamentos têm capacidade para 125 toneladas e alcance de 20 rows. Além disso, a empresa está testando caminhões elétricos do tipo Terminal Tractor (TT), visando a eletrificação da frota para maior eficiência, segurança e redução de emissões.

A JBS Terminais também iniciou o processo de adensamento do complexo, assumindo a gestão unificada do porto público de Itajaí. Essa iniciativa visa gerar ganhos operacionais, eliminando gargalos, reduzindo o impacto urbano e agilizando o trânsito de cargas na região.

“Nossa experiência global, forjada em décadas de exportação para mais de 180 países com produtos JBS, e o conhecimento adquirido com operações logísticas de grande escala em empresas como a BrasKarne, são diferenciais que aplicamos diariamente em Itajaí. Soma-se a essa expertise a operação logística da Eldorado Celulose, pertencente ao grupo J&F, controlador da JBS. Esse know-how nos permite oferecer um terminal não apenas eficiente, mas estratégico para o fluxo do comércio exterior brasileiro”, disse Russi Junior.

Números da operação – JBS Terminais (maio/2025)

  • Início das operações: setembro de 2024
  • Área total: 180.000 m²
  • Capacidade anual: até 558.000 TEUs
  • Movimentado até abril/25: 143.230 TEUs
  • Tomadas reefers: 1.750
  • Gates reversíveis: 8
  • Clientes atendidos: 1.700
  • Linhas de navegação: 7
  • Escalas semanais: 8
  • Colaboradores diretos: 334
  • Trabalhadores avulsos: 350
  • ISS gerado: R$ 7 milhões
  • Investimento inicial: R$ 130 milhões
  • • Investimentos anunciados: R$ 25 milhões + US$ 12 milhões em guindastes



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Mesmo com alta dos preços, consumo das famílias manteve-se em alta em abril



Abril teve balanço positivo para o comércio de alimentos, com alta de 1,25% no consumo em relação ao mês de março e de 2,63% na comparação com abril de 2024, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que monitora vendas e custos do setor.

Também houve aumento do preços de alimentos, de 0,82% em abril, chegando a um acumulado de 10,83% nos últimos 12 meses.

Para a entidade, o resultado positivo foi garantido por políticas diretas de renda, como o Bolsa Família e o auxílio gás, e o abono do PIS/Pasep, que destinaram mais de R$ 14 bilhões para a população, valor que ajudou a melhorar as vendas do setor.

Também teve início o pagamento da antecipação da primeira parcela do 13º salário para aposentados, pensionistas e demais beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que deve estender sua influência sobre o índice de maio, com R$ 70 bilhões pagos aos segurados.

Consumo no acumulado do ano

O aumento no consumo dos lares brasileiros acumula, neste ano, alta de 2,52%. Como já havia expandido em março, o resultado de abril mostrou-se mais modesto do que o esperado.

“Embora o crescimento de 1,25% em abril, influenciado pela sazonalidade da Páscoa, possa parecer modesto, ele ocorreu sobre uma base comparativa elevada, já que, em março, o consumo avançou expressivos 6,96%”, diz nota do vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

De acordo com ele, esse resultado atípico no mês anterior reduziu o espaço para um crescimento mais robusto. “Ainda assim, o consumo na semana da Páscoa cresceu 16,5%, evidenciando o impacto positivo da data no consumo das famílias.”

Preços ao consumidor em alta

O índice da Abras inclui ainda dois acompanhamentos de preços: uma cesta básica de 35 itens, divididos entre produtos básicos, hortifrutigranjeiros e proteínas de origem animal, além de produtos de higiene e limpeza, e outro com 12 produtos considerados essenciais. Na cesta ampliada, o aumento foi de 0,82% em abril, com acumulado de 10,83% em um ano.

O valor da cesta passou de R$ 812,54 em março para R$ 819,20 em abril. Entre os produtos que mais contribuíram para a alta em abril estão: café torrado e moído (+4,48%); feijão (+2,38%); e leite longa vida (+1,71%).

Por outro lado, outros itens básicos, como o arroz (-4,19%), a farinha de mandioca (- 1,91%) e o óleo de soja (-0,97%) tiveram queda de preço.

Os itens de hortifrúti tiveram altas entre as mais expressivas, com destaque para batata (+18,29%), tomate (+14,32%) e cebola (+3,25%). As proteínas animais variaram pouco, e o destaque foi a queda do preço dos ovos (-1,29%).

No grupo de higiene e limpeza, a tendência foi de alta: creme dental (+1,70%), papel higiênico (+0,63%), sabonete (+0,31%) e xampu (+1,11%).

Na limpeza doméstica, a água sanitária avançou (+1,29%), o desinfetante (+0,84%) e o sabão em pó (+0,28%), enquanto o detergente líquido para louças apresentou leve queda de 0,07%.

Cesta básica mais cara

Mais uma vez, a cesta mais cara do país foi a da Região Sul, com valor médio passando de R$ 896,55 em março para R$ 902,09 em abril. O maior aumento relativo, porém, foi observado nas regiões Norte e Centro-Oeste, com alta de 0,96% cada.

No Norte, o valor passou de R$ 874,30 para R$ 882,70, enquanto, no Centro-Oeste, foi de R$ 767,57 para R$ 774,96.

No Nordeste, a variação foi de 0,78%, com a cesta subindo de R$ 723,43 para R$ 729,09 e, no Sudeste, de 0,68%, passando de R$ 831,96 para R$ 837,59.

Na pesquisa considerando a cesta de alimentos básicos composta por 12 itens, o preço médio nacional subiu 0,32% em abril, passando de R$ 351,42 para R$ 352,55. Em 12 meses, a cesta acumula alta de 13,38%.



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encurtamento das escalas gera maiores negociações



O mercado físico do boi gordo se depara com algumas negociações acima da referência média.

De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos, em especial os de menor porte, estão enfrentando um encurtamento de suas escalas de abate, o que força a realização de compras em patamares mais altos.

“Importante mencionar que esse movimento acontece de maneira comedida: as altas não acontecem de forma explosiva”, disse.

Para Iglesias, o fato de o Brasil ter sido declarado como território livre de febre aftosa sem vacinação nesta quinta-feira pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) vai possibilitar o acesso a mercados que compram boas quantidades de carne bovina e pagam preços elevados, a exemplo do Japão.

Cotações da arroba do boi gordo

  • São Paulo: R$ 305,50
  • Goiás: R$ 288,75
  • Minas Gerais: R$ 287,35
  • Mato Grosso do Sul: R$ 303,86
  • Mato Grosso: R$ 300,26

Mercado atacadista

Os preços da carne bovina caíram no atado. Segundo Iglesias, para a primeira quinzena de junho, é possível que haja um melhor escoamento da carne.

“No entanto, o setor passa a se preocupar com o recente comportamento dos preços da carne de frango, que vem apresentando declínio. A expectativa para o ano corrente é que a população priorize o consumo de proteínas mais acessíveis, a exemplo da própria carne de frango, dos embutidos e ovos”, comentou.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 23,00 por quilo, queda de R$ 0,90. Já o quarto dianteiro foi cotado a R$ 18,50 por quilo, queda de R$ 0,50. Por fim, a ponta de agulha foi indicada a R$ 18,00 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,48%, sendo negociado a R$ 5,6673 para venda e a R$ 5,6653 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6428 e a máxima de R$ 5,7028.



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AgroNewsPolítica & Agro

Oferta alta reduz preços dos citros


O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (22) apontou queda nos preços dos citros na região administrativa de Caxias do Sul. De acordo com a publicação, comerciantes relataram baixa demanda e grande oferta de frutas, reflexo da produção considerada adequada nesta safra.

“As variações de temperatura e o retorno das chuvas favoreceram o desenvolvimento das lavouras”, informou a Emater/RS-Ascar. O raleio já foi concluído, e há uma expectativa de safra superior à inicialmente projetada. As práticas culturais, como roçadas, adubação de cobertura e tratamentos fitossanitários com fungicidas, seguem sendo realizadas.

Na região, os primeiros sintomas de pinta-preta foram registrados nas bergamotas precoces da variedade Caí, cuja colheita começou nos locais de microclima mais quente, como os vales dos rios das Antas e Caí. A variedade Ponkan também está em colheita nestas áreas, enquanto nas demais regiões a maturação das frutas ainda está em estágio inicial.

Para a cultura da laranja, os produtores realizaram tratamentos com Fungicidas e produtos cúpricos, com o objetivo de atenuar sintomas e conter a propagação do cancro-cítrico. Os preços médios observados foram de R$ 1,75/kg para as bergamotas Caí e Ponkan, e R$ 2,50/kg para as laranjas Bahia e Baianinha.

Em Santa Rosa, a colheita de limão Tahiti e comum, bergamotas Okitsu, Caí e da variedade Ponkan segue em andamento. Segundo o boletim, a escassez de chuvas em fases cruciais do ciclo reduziu o teor de suco e aumentou o volume de bagaço nas frutas. Também foram registrados casos de mosca-negra-dos-citros, larva-minadora e cancro-cítrico em pomares já consolidados.

No município de Alegrete, pertencente à região administrativa de Bagé, a infestação de mosca-das-frutas preocupa os citricultores. Ainda assim, as chuvas regulares melhoraram o calibre dos frutos, o que pode atenuar as perdas decorrentes da estiagem registrada anteriormente. A colheita de laranja e limão está em curso.

Em Erechim, o desenvolvimento das frutas foi favorecido pelas chuvas ocasionais, com melhora do calibre. A colheita de bergamota Caí e variedades comuns continua, assim como das laranjas Rubi, Iapar e Salustiana. A região projeta o plantio de mais 700 hectares.

Na região de Soledade, a colheita de bergamota Ponkan avança, acompanhada do início da colheita das variedades comum, Pareci e Caí. Também está em andamento a colheita de laranja de umbigo precoce, em menor escala. Os produtores seguem manejando o controle da mosca-das-frutas.

Em Pelotas, um programa voltado à citricultura orgânica, conduzido por uma cooperativa em parceria com a Emater/RS-Ascar, segue em desenvolvimento desde o ano passado. O projeto envolve produtores de sete municípios, que atualmente realizam o preparo das áreas para novos plantios. Contudo, a ampliação da área cultivada em 2025 está comprometida pela indisponibilidade de mudas no Estado, que, por ser zona livre do greening, não pode importar plantas de outras regiões com ocorrência da doença.





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Produtor recua e soja tem preços ‘parados’ no país



O mercado brasileiro de soja teve um dia de pouca movimentação nesta quinta-feira, com preços estáveis na maioria das praças e negociações bastante travadas. De acordo com o consultor de Safras & Mercado, Rafael Silveira, a combinação da queda do dólar com a desvalorização dos contratos futuros em Chicago pressionou o mercado.

Os prêmios apresentaram leve melhora, mas não o suficiente para motivar vendas. Assim, o produtor permaneceu fora das negociações, e os negócios se limitaram a operações da mão para a boca.

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Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 128,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 129,00
  • Rio Grande (RS): manteve em R$ 134,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 128,00
  • Paranaguá (PR): manteve em R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 116,00 para R$ 115,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 117,50 para R$ 116,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sessão desta quarta-feira em baixa, marcando o terceiro pregão consecutivo de perdas. O mercado segue pressionado pela entrada da nova safra da América do Sul, o que aumenta a oferta global e pesa sobre os preços.

Além disso, os investidores acompanham atentamente a indefinição sobre a política tarifária do governo Trump, bem como o posicionamento de carteiras antes do relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para o próximo dia 31.

Contratos futuros de soja

Na CBOT, os contratos da soja em grão com entrega em maio recuaram 4,50 centavos de dólar, ou 0,44%, para US$ 10,08 1/4 por bushel. A posição julho caiu 5,00 centavos, ou 0,48%, a US$ 10,21 1/2 por bushel.

Entre os subprodutos, o farelo com vencimento em maio perdeu US$ 2,20, ou 0,73%, e fechou a US$ 297,70 por tonelada. O óleo caiu 0,18 centavo, ou 0,42%, para 42,36 centavos de dólar por libra-peso.

Dólar

O dólar comercial terminou o dia em queda de 0,44%, negociado a R$ 5,6480 para venda e R$ 5,6460 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6326 e a máxima de R$ 5,6931.



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JBS investirá US$ 135 milhões em nova fábrica de salsichas nos EUA



A JBS USA anunciou nesta quinta-feira (29) o plano de investir US$ 135 milhões para construir uma moderna fábrica de produção de salsichas na cidade de Perry, no estado norte-americano de Iowa.

Uma vez aprovado, o projeto deve criar 500 vagas diretas e 250 empregos na construção civil local. A companhia espera iniciar a construção no fim deste ano, com as operações previstas para começar no segundo trimestre de 2026.

A nova instalação, a primeira da JBS USA dedicada ao produto, deve produzir anualmente quase 60 mil toneladas de salsicha, com o processamento de 500 mil suínos.

De acordo com os cálculos da empresa, essa produção é suficiente para alimentar mais de 4 milhões de pessoas em todo o país.

“Perry representa tudo o que valorizamos em uma comunidade: trabalho árduo, fortes raízes de produtores e pessoas que entendem a importância de alimentar o país”, disse Wesley Batista Filho, CEO da JBS USA.

De acordo com ele, esse investimento ressalta o compromisso da marca com a “América rural” e a confiança da companhia na força do mercado dos Estados Unidos. “Planejamos ser um parceiro de longo prazo para Perry e, se aprovado pela comunidade, a instalação ajudará a promover a criação de empregos e a estabilidade econômica na região.”

Maior produtora de alimentos dos EUA

O investimento faz parte de uma estratégia mais ampla da JBS USA de servir como a principal produtora de alimentos dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que fortalece as comunidades rurais por meio da ampliação das oportunidades de trabalho, desenvolvimento econômico e programas de apoio à comunidade.

O prefeito Dirk Cavanaugh saudou o anúncio, enfatizando o impacto positivo que a nova fábrica da companhia deve ter na economia local. “Esse é um potencial divisor de águas para Perry”, disse. “As intenções da JBS USA de investir aqui refletem a resiliência e a promessa de nossa comunidade. Essa instalação não somente criará empregos bem remunerados, mas também fornecerá benefícios de longo prazo para nossas escolas, infraestrutura e empresas locais. Estamos ansiosos para que a JBS USA compartilhe mais sobre seus planos para Perry.”

Produtores de carne suína

O projeto também tem o potencial de criar oportunidades para produtores de carne suína. “Estamos entusiasmados em ver o investimento contínuo na indústria de carne suína de Iowa, com a proposta de abertura dessa nova instalação de processamento”, disse Aaron Juergens, criador de suínos de Carroll e presidente da Iowa Pork Producers Association.

“Isso fortalece a liderança de nosso estado na produção de carne suína, cria oportunidades para os produtores e apoia as comunidades rurais que são a espinha dorsal da agricultura de Iowa. Essa é uma vitória para os suinocultores, para a economia de Iowa e para a área de Perry.”

Programas sociais da JBS nos EUA

Além de criação de vagas, a JBS USA vai estender seus programas Hometown Strong (cidade natal forte, em tradução livre) e Better Futures (melhores futuros) para Perry. Por meio do Hometown Strong, a empresa está investindo mais de US$ 100 milhões em comunidades rurais nos Estados Unidos e no Canadá, apoiando projetos como novos centros comunitários, moradias populares, melhorias em escolas, instalações esportivas, creches e parques.

O programa Better Futures oferece mensalidade gratuita em faculdades comunitárias para colaboradores da JBS USA e seus filhos, ajudando as famílias a se desenvolver pessoal e profissionalmente.

“Acreditamos em retribuir às comunidades”, afirmou Batista Filho. “Nossos investimentos em Perry vão além de dólares – ajudarão a construir carreiras, fortalecer famílias e garantir uma comunidade próspera para as gerações futuras.”

A cidade de quase 8.000 habitantes perdeu recentemente 1.300 postos de trabalho quando uma empresa de carne suína fechou uma de suas unidades. Isso impactou também o sistema escolar local, que perdeu por volta de 110 alunos neste ano.

A instalação da nova unidade da JBS é uma oportunidade para dar vazão à produção local de suínos, que tem entre 800.000 e 900.000 animais em Iowa.



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Workshop 50 anos renova papel e protagonismo da Embrapa Soja


Um workshop realizado nesta segunda-feira (26) em Londrina, Norte do Paraná, abordou passado, presente e principalmente futuro da soja e da pesquisa da soja no Brasil e no mundo. O evento reuniu pesquisadores, cooperativas, produtores, lideranças públicas e privadas. Com transmissão ao VIVO pelo Canal Rural, os debates reafirmaram a importância da política pública aplicada e adequada à pesquisa, bem como as parcerias público-privadas para manter o país na vanguarda do PD&I no agro.

Chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno comemora: “Com muita ciência e tecnologia, com os nossos parceiros as universidades, as instituições estaduais de pesquisas, e os produtores, a Embrapa ajudou a tropicalizar a soja, que antes não se plantava em regiões tropicais. Chegamos até aqui com excelentes resultados, e sempre olhando para o futuro, pensando sobre o que precisamos para continuar produzindo com sustentabilidade, que tem três eixos: social, econômico e o ambiental”.

“Com muita ciência e tecnologia, com os nossos parceiros as universidades, as instituições estaduais de pesquisas, e os produtores, a Embrapa ajudou a tropicalizar a soja, que antes não se plantava em regiões tropicais.

Alexandre Nepomuceno, Chefe-geral da Embrapa Soja

Para Nepomuceno o primeiro salto e mais eminente seria para a agregação ainda maior de valor, como a produção de combustíveis para a aviação, fibras para roupas, pneus, asfalto, entre outros. “Temos que começar a pensar nisso, junto com a indústria e os produtores”, destacou. A lista de vitórias da soja brasileira parece interminável, envolvendo desde a transformação do interior brasileiro, desenvolvimento de cidades, até ser a nova alternativa de energia renovável. Essa foi uma das perspectivas descritas e discutidas durante o evento.

Repórter Valéria Burbelo entrevista Alexandre Nepomuceno, chefe geral da Embrapa Soja, durante o evento em Londrina.

O diretor em pesquisa da Embrapa Clênio Pillon explicou que as pesquisas em microrganismos estão fazendo uma nova revolução na agricultura brasileira e mundial, aproveitando a oportunidade de valorizar a biodiversidade brasileira, que é o maior repositório que temos no planeta especialmente de espécies vegetais, como é caso do bioma fóssil, com tecnologia desenvolvida pela Embrapa, junto com uma empresa parceira.

O assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Augustin, reforçou que instituições como a Embrapa Soja precisam de investimento contínuo do governo para seguir impulsionando a inovação e a sustentabilidade no campo. “Claro que temos problemas de recursos, o governo federal tem sustentado a Embrapa. A empresa precisa se modernizar, precisa ter mais convênios internacionais, e nós estamos trabalhando para que ela seja mais ágil mais eficiente, mas também que possa ter recursos, inclusive da iniciativa privada, para se auto fomentar”, disse Augustin.

A “cereja do bolo” da comemoração foi a presença da pesquisadora Doutora Mariângela Hungria, que no dia 13 de maio foi consagrada com o Prêmio Mundial de Alimentação, o Word Food Prize, reconhecido como o “Nobel” da Agricultura. Após quatro décadas de trabalho na Embrapa, a doutora está sendo premiada por desenvolver tecnologias baseadas em microrganismos do solo, substituindo fertilizantes químicos por soluções biológicas, contribuindo para a microbiologia do solo e para a agricultura sustentável.

Hungria ressalta que o Brasil não seria o maior produtor exportador de soja se não fossem esses biológicos. “A soja precisa muito de nitrogênio por ser muito rica em proteína e já estamos importando 85% dos fertilizantes nitrogenados. Eles são caríssimos e cotados em dólar, além de serem os mais poluentes ao meio ambiente. Isso os torna inviáveis economicamente. Economizamos no ano passado 25 bilhões de dólares que deixamos de comprar em fertilizantes. Esses microrganismos fazem isso por nós praticamente de graça e são o que fazem o Brasil ser o maior produtor e exportador de soja’, explicou a Doutora Mariângela.

Mariângela Hungria, doutora e pesquisadora da Embrapa.

“Economizamos no ano passado 25 bilhões de dólares que deixamos de comprar em fertilizantes. Esses microrganismos fazem isso por nós praticamente de graça e são o que fazem o Brasil ser o maior produtor e exportador de soja”.

Mariângela Hungria, doutora e pesquisadora da Embrapa

“A agricultura moderna passa por uma transição de base química para base biológica. O papel dos biológicos é fundamental, quer seja como promotores de crescimento, como fixadores de nitrogênio, ou controladores de pragas e doenças, mas são alternativas sustentáveis que vão gerar mais rentabilidade e produtividade”, afirmou Susana Carvalho, da Rizobacter no Brasil. 

Antônio Márcio Buainain, professor livre docente da Unicamp, participou em um dos painéis e ressaltou a importância da soja como principal cultura agrícola do país, responsável pelo desenvolvimento de cidades inteiras principalmente no interior do Brasil: “Um em cada 3 dólares do agro vem da soja. O complexo da soja é um dos maiores empregadores do agro e da indústria brasileira, com estimativas que variam de 2 mihões a 4,5 milhões de postos de trabalho, sem incluir impacto em segmentos como transporte. Estes dados nos mostram que investir em pesquisa é investir em soberania econômica, e que a ciência da Embrapa transformou a soja e a soja ajudou a transformar o Brasil”.

“Investir em pesquisa é investir em soberania econômica. A ciência da Embrapa transformou a soja e a soja ajudou a transformar o Brasil”

Antônio Márcio Buainain, professor livre docente da Unicamp

Presente no evento, Leori Hermann, CEO da Unity Agro, destacou a importância das pesquisas e tecnologias da produção: “Não existiria soja no Brasil hoje sem a Embrapa Soja, o agro produtivo e o agro exportador”, afirmou. Leori falou ainda dos fertilizantes especiais, área de atuação da sua companhia, que também demanda muita pesquisa e desenvolvimento, neste caso para fazer frente a um dos princiapis desafios da agricultura moderna, que é o estresse climático, variável que supera inclusive as frustrações provocadas por pragas, doenças, plantas daninhas e deficiências nutricionais, explica o executivo.

Tages Martinelli, diretor comercial da Sementes Jotabasso, afirmou que “para nós, que produzimos sementes de soja, o trabalho e a trajetória da Embrapa Soja foram essenciais. Nosso compromisso de levar soluções de alto padrão às mãos de quem produz com certeza conta muito com o suporte técnico e científico desta instituição”.

Giovani Ferreira, diretor do Canal Rural Sul, destacou a relevância da soja classificando a cultura como o grande ativo do agronegócio brasileiro. “Com mais de 160 milhões de toneladas de produção, exportamos mais de 100 milhões de toneladas em grão e processamos outras 50 milhões de toneladas, com agregação de valor principalmente em farelo e óleo”, disse Ferreira.

Para quem não conseguiu acompanhar os debates, segue link abaixo com a transmissão, que teve o apoio da Itaipu Binacional, Rizobacter, Unity Agro e Jotabasso Sementes.

Assista: Workshop Embrapa Soja 50 anos



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Brasil anuncia abertura de mercado agropecuário para 6 países



O governo brasileiro concluiu nesta semana dez negociações na área agrícola com seis parceiros comerciais: Bahamas, Camarões, Coreia do Sul, Costa Rica, Japão e Peru.

Segundo o Ministério a Agricultura e Pecuária (Mapa), nas Bahamas, as autoridades locais aprovaram o certificado sanitário para que o Brasil exporte carne bovina, carne suína, carne de aves e seus produtos.

Já em Camarões, foram chanceladas as compras de bois vivos para reprodução e material genético bovino pelo Brasil. De acordo com a pasta, o objetivo é que o acordo permita o fortalecimento da pecuária local, além de oferecer aos produtores brasileiros oportunidades futuras para ampliação de negócios na África.

Para a Coreia do Sul, por sua vez, foi autorizado o embarque de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia). “[Essa abertura de mercado] reforça a liderança do Brasil nessa área e o reconhecimento internacional sobre a qualidade, a sanidade e a rastreabilidade do plantel brasileiro”, diz o Mapa, em nota.

Na Costa Rica, as autoridades locais autorizaram as exportações brasileiras de grãos secos de destilaria (DDG e DDGS, na sigla em inglês). Trata-se de um subproduto do etanol de milho que constitui fonte valiosa de proteína para alimentação animal.

Já para o Japão, o Brasil passará a exportar óleo de peixe e para o Peru, filé de tilápia refrigerado ou congelado. “Essa abertura poderá ampliar as oportunidades de negócio para a piscicultura brasileira, uma vez que o país andino é grande importador de pescados.”



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AgroNewsPolítica & Agro

produtores reduzem custos no início do plantio



RS inicia preparo do trigo com menor aporte técnico




Foto: Canva

Com o fim da safra de verão e o início do período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), os produtores do Rio Grande do Sul intensificaram as atividades para o cultivo do trigo. Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (22), o foco das ações recentes tem sido o preparo das áreas, com destaque para a aplicação de herbicidas nas lavouras que anteriormente abrigavam soja.

A operação havia sido adiada devido ao longo período sem chuvas, que restringia o manejo apenas às regiões com níveis mais elevados de umidade no solo. Agora, com a retomada das condições adequadas, o plantio ganha ritmo, ainda que sob novas limitações.

A Emater/RS-Ascar observa uma tendência crescente de cultivo com menor nível tecnológico. “Há maior uso de sementes próprias e redução na aplicação de fertilizantes”, informou a entidade. Essa mudança é atribuída, segundo o boletim, à descapitalização dos produtores, provocada por sucessivas frustrações de safra, aumento dos custos com seguro rural e Proagro, além da atual cotação do cereal, considerada pouco atrativa pelos triticultores.

Informações preliminares de cooperativas e agentes técnicos apontam aumento na procura por testes de germinação e vigor de sementes salvas, enquanto a busca por sementes certificadas e linhas de financiamento diminui. Esse comportamento reforça a expectativa de retração tanto na área plantada quanto na adoção de tecnologias para a Safra 2025.

Na safra anterior, o Rio Grande do Sul cultivou 1.331.013 hectares de trigo, com produtividade média de 2.781 kg por hectare, conforme dados do IBGE. A Emater/RS-Ascar está em fase de levantamento das intenções de plantio para a próxima safra. Os dados devem ser apresentados nas próximas semanas.





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Geada deve afetar 6 estados e 4 capitais terão recorde de frio


Após o avanço de uma intensa massa de ar polar sobre o Brasil ter derrubado as temperaturas e levado neve para as serras gaúcha e catarinense, o grande destaque agora passa a ser a previsão de geada.

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O fenômeno deve afetar seis estados (veja mapa abaixo) nesta sexta-feira (30) e vem acompanhado de uma queda ainda maior nos termômetros, com possibilidade de novos recordes de frio, conforme previsão da Climatempo.

previsão de geadaprevisão de geada
Foto: Climatempo

Assim, além das cidades com maior altitude, também são esperadas mínimas significativas para algumas capitais: 3°C em Curitiba, 5°C em Campo Grande (MS), 7°C em Porto Alegre (RS) e 9°C em São Paulo.

De acordo com a empresa de climatologia, as condições atmosféricas ideais — céu limpo, vento calmo e ar seco — devem favorecer a formação da geada ampla desde o centro-sul de Mato Grosso do Sul até a Campanha Gaúcha, no extremo sul do país.

“O frio será tão intenso e abrangente que até áreas elevadas da Serra da Mantiqueira, como Campos do Jordão (SP), podem registrar geadas pontuais, especialmente em vales e baixadas das áreas mais altas onde o resfriamento é mais acentuado”, diz a Climatempo, em nota.



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