quarta-feira, julho 16, 2025

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Certificação fortalece imagem da pecuária e permite acesso a mercados mais exigentes, diz CNA



O Brasil conquistou, nesta quinta-feira (29), um marco histórico para sua pecuária: o reconhecimento como país livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação foi oficializada pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados, realizada em Paris, França.

Para o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, o novo status sanitário é resultado de uma campanha nacional que envolveu produtores, federações, sindicatos e o poder público. “O anúncio feito hoje é um reconhecimento desse esforço coletivo. Mais do que nunca, o Brasil pode vender carne para qualquer país do mundo”, afirmou.

O novo status sanitário é visto como uma oportunidade estratégica para aumentar o valor da carne brasileira no exterior e consolidar a posição do país como líder global na produção pecuária.

O vice-presidente da CNA, Gedeão Pereira, destacou a importância do avanço. “Todo o setor de carne se beneficia. O mercado internacional exige quantidade, rapidez e qualidade. Temos que cuidar do nosso rebanho ainda mais”, alertou.

“O novo status traz também novos desafios e responsabilidades para todos os atores envolvidos, com vistas a manter o rebanho em condições sanitárias adequadas e a fortalecer cada vez mais o papel do país como grande produtor e fornecedor de alimentos de origem animal para o Brasil e o mundo”, informou a Associação Brasileira de Frigoiríficos (Abrafrigo) em nota.

A senadora Tereza Cristina, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), classificou o dia como histórico. Ela lembrou que o certificado é fruto de anos de trabalho coordenado e reforçou a responsabilidade de manter o status. “Os produtores agora podem acessar mercados mais exigentes e que pagam melhor. É uma conquista construída com muitas mãos”, disse.

Já o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, afirmou que o reconhecimento comprova a responsabilidade dos produtores brasileiros. “Esse status reforça a qualidade da nossa carne e pode abrir novos mercados, valorizando ainda mais o nosso produto”.

Segundo a CNA, a retirada gradual da vacinação foi conduzida com base no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). O processo contou com estudos soroepidemiológicos que comprovaram a ausência do vírus no território nacional, condição obrigatória para o reconhecimento internacional.



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Soja avança; milho mantém viés de baixa



No Brasil, o milho também subiu, mas de forma mais contida



No Brasil, o milho também subiu, mas de forma mais contida
No Brasil, o milho também subiu, mas de forma mais contida – Foto: Canva

Na última semana, os contratos futuros da soja em Chicago fecharam em alta, impulsionados por preocupações climáticas e discussões sobre política de biocombustíveis nos Estados Unidos. Segundo relatório da StoneX, apesar de uma realização de lucros na sexta-feira (23), a oleaginosa acumulou valorização semanal de 1%, com o contrato para julho encerrando a US$ 10,60/bushel.

Nesse contexto, é possível dizer que o mercado segue atento às negociações sobre a prorrogação dos créditos 45Z, que podem favorecer o uso de matérias-primas locais para biocombustíveis, fortalecendo especialmente a demanda por óleo de soja. Além disso, o clima excessivamente chuvoso na Argentina tem trazido atrasos na colheita e pode impactar negativamente a produtividade, embora os danos ainda estejam sendo avaliados.

Por outro lado, o milho mantém tendência de baixa em Chicago, mesmo após um avanço técnico na última semana. O contrato jul/25 subiu 3,6%, fechando a US$ 4,59/bushel, movimento explicado pela elevada quantidade de posições vendidas, que gerou um repique no curto prazo. Contudo, os fundos seguem aumentando apostas na queda, confiantes em uma safra robusta nos EUA, que avança rapidamente.

No Brasil, o milho também subiu, mas de forma mais contida. O contrato jul/25 na B3 avançou 1,7%, refletindo a expectativa de uma boa safrinha, sobretudo no Mato Grosso, onde os preços físicos já se aproximam dos R$ 50/saca. A competitividade do milho brasileiro no segundo semestre deve pressionar o mercado externo, limitando maiores altas para os contratos em Chicago.





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Micro e pequeno empreendedor: qual é a diferença?


A classificação do produtor rural como micro ou pequeno empreendedor vai muito além do simples volume de faturamento. Enquanto nas áreas urbanas os limites são bem definidos, no campo, fatores como tamanho da propriedade, mão de obra utilizada e intensidade de produção também entram na conta. A explicação é de José Eduardo Carrilho, consultor de negócios do Sebrae-SP, que esclarece as principais diferenças e orientações para o agricultor familiar entender seu enquadramento.

Faturamento é apenas uma parte da equação

Segundo Carrilho, o critério mais comum para diferenciar micro e pequeno empreendedor rural é o faturamento anual. “A grosso modo, podemos classificar o pequeno produtor como aquele que fatura até R$ 360 mil por ano”, aponta.

No entanto, ele ressalta que essa não é a única forma de classificação. “O porte do produtor também pode ser determinado pelo tamanho da propriedade e pela intensidade do cultivo.”

Outros fatores que influenciam na prática

Apesar de a legislação não diferenciar de forma clara os aspectos práticos do micro e pequeno produtor rural, algumas características são comuns. “Normalmente, o microempreendedor utiliza mão de obra familiar, adota métodos menos tecnológicos e depende mais de terceiros para comercialização”, explica o consultor.

Benefícios e obrigações

Estar enquadrado corretamente é fundamental para acessar benefícios específicos. “Há linhas de crédito exclusivas para pequenos produtores, além de vantagens em compras públicas e programas governamentais”, afirma Carrilho.



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Brasil recebe na França certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação



O Brasil recebeu nesta quinta-feira (29) em Paris, na França, o certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação. A cerimônia aconteceu durante a assembleia geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em Paris, França. O documento que garante a chancela foi entregue ao diretor de defesa Animal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Marcelo Motta.

A delegação brasileira que participa da cerimônia é composta por cerca de 90 representantes, incluindo membros do Mapa e parlamentares ligados à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O grupo é chefiado por Marcelo Moura, delegado da área animal do Mapa.

Segundo os representantes da delegação, o Brasil tem se destacado nas discussões técnicas ao apresentar os resultados obtidos com o fortalecimento do serviço veterinário oficial e o fim gradual da vacinação contra febre aftosa.

A senadora Tereza Cristina, vice-presidente da FPA, afirmou um dia antes da entrega do certificado que o novo status sanitário representa uma valorização da carne bovina brasileira no mercado internacional. Ela destacou que o fim da vacinação permite ao Brasil acessar mercados mais exigentes, que até então restringiam a compra de carne proveniente de animais vacinados.

O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Gedeão Pereira, reforçou que a conquista é resultado do progresso da pecuária nacional. “O mérito dessa conquista vem da qualidade crescente da nossa produção. Agora temos a responsabilidade de manter esse status”, afirmou.

Atualmente, o Brasil já exporta carne bovina para países como China, Estados Unidos e União Europeia. Com o reconhecimento oficial da OMSA, a expectativa é ampliar a presença brasileira em novos mercados e melhorar os preços pagos pela carne nacional.



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Gripe aviária pode gerar prejuízo de R$ 1 bilhão


O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, enfrenta impactos comerciais após a confirmação de casos de gripe aviária (H5N1) em uma granja no Rio Grande do Sul. Países e regiões como China, Argentina, Japão e União Europeia já impuseram suspensões totais ou parciais às compras do produto brasileiro.

Segundo estimativas preliminares do governo, a crise pode resultar na perda de vendas de 50 mil a 100 mil toneladas de carne de frango, com prejuízos superiores a R$ 1 bilhão, caso a doença avance para outros estados — como o Tocantins, onde há investigações em andamento.

Para conter o avanço do vírus, medidas sanitárias como o abate de animais, descarte de ovos e rastreamento de lotes foram adotadas. A retomada das exportações, no entanto, dependerá da eficácia dessas ações e da manutenção do vírus restrito à área inicial. O governo aposta na regionalização das vendas, com foco em estados ainda não afetados.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que, se não forem registrados novos casos, o Brasil poderá ser declarado livre do vírus em 28 dias, conforme os protocolos internacionais de controle da gripe aviária.

Para o setor avícola, o cenário exige atenção. “A confirmação de casos de gripe aviária serve como um sinal de alerta importante para o setor. Mesmo cadeias produtivas estruturadas e profissionalizadas, como a avicultura, continuam expostas a riscos externos, sejam eles sanitários, climáticos ou econômicos, como vimos recentemente com a alta dos ovos”, afirma Andre Paranhos, vice-presidente da unidade de Agronegócio da consultoria Falconi.

Paranhos destaca que os desafios enfrentados evidenciam a necessidade de gestão preventiva e estratégica. “O agronegócio brasileiro opera sob pressão constante, com margens apertadas e uma série de exigências logísticas e sanitárias. Nessas condições, estar preparado para lidar com imprevistos não é mais um diferencial. Gestão de crise não pode ser algo improvisado. A ausência dela pode afetar a eficiência de qualquer companhia. Quem trata esse tema como parte central do negócio tem mais chance de atravessar turbulências sem comprometer toda a operação”, complementa.

Segundo Paranhos, uma gestão eficiente de riscos passa por medidas preventivas e reativas que assegurem a continuidade da produção. Ele destaca a importância do mapeamento de vulnerabilidades, da adoção de protocolos estruturados e do investimento em tecnologias de monitoramento. Para ele, evitar os “três Ds” — descuido, desleixo e desconhecimento — é essencial.

“A saída para evitar crises nas produções está na profissionalização da gestão e na adoção de uma visão estratégica. Os produtores que souberem integrar planejamento, gestão de risco, tecnologia de dados e conhecimento pessoal para se adaptarem para a competitividade no mercado, alcançarão a tão sonhada eficiência operacional. O Brasil é referência em produção de qualidade, mas o agronegócio não pode deixar de encarar esses desafios com inovação e eficácia”, conclui.





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Geração de emprego surpreende, mas dólar dispara; veja o que impacto os mercados hoje


No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, comenta a cautela dos mercados após a ata do Fed reforçar juros altos por mais tempo.

O dólar subiu 0,88%, a R$ 5,69, e o Ibovespa recuou 0,47%, pressionado por instabilidade fiscal e exterior negativo.

No Brasil, destaque para o Caged acima do esperado e expectativa pela taxa de desemprego da PNAD.

Nos EUA, atenção ao PIB e pedidos de auxílio-desemprego.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



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Produtividade da cana-de-açúcar cai 16% na safra 2025/26



Safra da cana-de-açúcar começa com queda no Centro-Sul




Foto: Canva

A safra 2025/2026 de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil começou com recuo nos principais indicadores agronômicos. Os dados foram divulgados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), por meio do boletim De Olho na Safra, ligado ao Programa de Benchmarking da instituição.

Segundo o levantamento, a produtividade média inicial da safra foi estimada em 72,7 toneladas por hectare (TCH), representando uma redução de 16,6% em relação ao ciclo anterior. O Açúcar Total Recuperável (ATR) médio projetado é de 112 quilos por tonelada de cana, o que corresponde a um recuo de 3%. Como consequência, o indicador que combina produtividade e qualidade da matéria-prima, o TAH (toneladas de ATR por hectare), deve atingir 8 toneladas, uma queda de 20% na comparação com a safra 2024/2025.

Apesar da redução nos índices de produção, o déficit hídrico acumulado permanece dentro da média histórica, com cerca de 300 milímetros. Já o risco de florescimento, que pode comprometer o desenvolvimento da cana, é considerado baixo, com maior probabilidade de ocorrência em áreas específicas do Triângulo Mineiro e do estado de Goiás.

“Acompanhamos a tendência de declínio na produtividade e na qualidade da matéria-prima com atenção. Esses dados reforçam a necessidade de estratégias de adaptação a possíveis oscilações climáticas e ajustes no manejo agronômico”, afirmou o CTC em comunicado.

As projeções reforçam o alerta para o impacto do clima e das condições de solo sobre o desempenho da principal região produtora de cana do país, responsável por mais de 90% da produção nacional.





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Três regiões do país devem ter recorde de frio; confira a previsão de hoje



A quinta-feira será marcada por recorde de frio em diversos municípios do Brasil, em especial os da Região Sul, Sudesde e Centro-Oeste. Confira a previsão para todo o país:

Sul

As temperaturas em toda a Região Sul serão derrubadas nesta quinta-feira após o afastamento do sistema frontal, com uma área de alta pressão avançando de forma continental. Em muitos municípios, há condições para recordes de menor temperatura do ano nas primeiras horas da manhã. Durante o dia, o sol aparece entre algumas nuvens, não chove, e as temperaturas permanecem baixas.

Sudeste

A frente fria chega ao Rio de Janeiro e ao Espírito Santo, promovendo a mudança no tempo e favorecendo pancadas de chuva. Até o momento, não há indicativo de chuva forte concentrada. Em São Paulo, o ar polar ganha força e derruba as temperaturas. O dia começa com possibilidade de recorde anual de menor temperatura em diversos municípios paulistas, sobretudo no sul e oeste do estado.

Centro-Oeste

Com o deslocamento da frente fria, a chuva perde força na região. Após a passagem do sistema, o ar polar associado a uma alta pressão avança sobre Mato Grosso do Sul, parte de Mato Grosso e Goiás. As temperaturas sofrem queda significativa, especialmente em território sul-mato-grossense. As mínimas permanecem mais baixas e as máximas não sobem tanto ao longo do dia. Há possibilidade de recordes de temperatura baixa nas capitais Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT).

Nordeste

O destaque continua sendo a intensificação da chuva na costa leste, com pancadas fortes do litoral da Bahia até o Rio Grande do Norte. Pancadas também se espalham mais entre o litoral do Maranhão e do Piauí.

Norte

O ar frio que avançou após a frente fria mantém temperaturas mais baixas em parte de Rondônia. Amazonas, Roraima e Amapá seguem com instabilidades e pancadas de chuva mais fortes. Tocantins e grande parte do Pará permanecem com tempo aberto e sem previsão de chuva.

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Soja mato-grossense segue mais barata que em Chicago



Preço da soja sobe no MT, mas segue competitivo




Foto: Seane Lennon

A soja produzida em Mato Grosso segue com vantagem competitiva no mercado internacional, segundo análise semanal divulgada pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta segunda-feira (28). A cotação média da oleaginosa no estado fechou a semana em US$ 8,68 por bushel, com alta de 0,80% em relação à semana anterior.

Enquanto isso, no mercado internacional, o preço da soja negociada na Bolsa de Chicago (CME Group) registrou média de US$ 10,59 por bushel, queda de 0,34% no mesmo intervalo. A diferença de US$ 1,91 por bushel entre os dois mercados mantém o produto mato-grossense mais barato e, portanto, mais atrativo para compradores internacionais.

“No mesmo período do ano passado, essa diferença era de US$ 2,08 por bushel. Ainda que menor, a atual defasagem segue reforçando a competitividade da soja mato-grossense no mercado global”, informou o Imea. A atratividade do produto vem estimulando o aumento das exportações, num cenário de boa demanda.

A entidade também recomendou cautela e estratégia na comercialização da safra. “É interessante que os produtores do estado aproveitem o melhor momento para fechar bons negócios, visto a boa estimativa para a safra de soja nos EUA, o que poderá ter um impacto nos preços futuros”, destacou a análise.





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AgroNewsPolítica & AgroSafra

Dólar tem leve baixa em dia de agenda esvaziada e fecha semana em R$5,6690


Logotipo Reuters

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar passou nesta sexta-feira por uma sessão de acomodação após o avanço firme da véspera, oscilando em margens estreitas até encerrar em leve baixa ante o real, em um dia de agenda relativamente esvaziada e sem gatilhos fortes para as cotações.

O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,20%, aos R$5,6690. Na semana, a divisa acumulou alta de 0,25%.

Às 17h18, na B3, o dólar para junho — atualmente o mais líquido – cedia 0,33%, aos R$5,6845.

Na quinta-feira o dólar havia subido 0,84%, com investidores se apegando a especulações de que o governo estaria preparando um pacote de gastos para alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026, ano de eleição, com medidas que poderiam incluir um possível reajuste do Bolsa Família. A percepção era de que as medidas prejudicariam o ajuste fiscal brasileiro.

Ainda que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha desmentido haver estudos no governo para o reajuste do Bolsa Família — o que já tinha sido negado pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias — e insistido que sua pasta trabalha apenas em medidas fiscais pontuais “para o cumprimento da meta fiscal”, o dólar se manteve em alta na véspera.

Nesta sexta-feira, a divisa chegou a acelerar os ganhos no período da manhã, superando os R$5,70, mas o impulso não se sustentou e o dólar retornou para perto da estabilidade.

A elevação do dólar na quinta-feira “foi Tesouraria de banco trabalhando para ganhar dinheiro, porque os fundamentos não justificariam uma alta assim”, comentou nesta sexta-feira João Oliveira, head da Mesa de Operações do Banco Moneycorp.

“Então, o dólar subiu ontem, e hoje manteve o nível, mesmo porque o fluxo diminui um pouco às sextas-feiras”, acrescentou, chamando atenção ainda para a agenda esvaziada no Brasil e no exterior.

Após marcar a cotação máxima de R$5,7147 (+0,61%) às 10h07, o dólar à vista atingiu a mínima de R$5,6615 (-0,33%) às 15h49, para depois encerrar próximo disso.

No exterior, a divisa norte-americana subia ante moedas fortes como o iene, o euro e a libra, mas tinha no fim da tarde sinais mistos ante as moedas de países emergentes – cedia ante o real e o peso mexicano, por exemplo, mas avançava ante o peso chileno e a lira turca.

Às 17h11 o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,31%, a 101,080.

Pela manhã o BC vendeu toda a oferta de 30.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de junho de 2025.





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