quarta-feira, julho 16, 2025

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AgroNewsPolítica & Agro

Oferta alta reduz preços dos citros


O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (22) apontou queda nos preços dos citros na região administrativa de Caxias do Sul. De acordo com a publicação, comerciantes relataram baixa demanda e grande oferta de frutas, reflexo da produção considerada adequada nesta safra.

“As variações de temperatura e o retorno das chuvas favoreceram o desenvolvimento das lavouras”, informou a Emater/RS-Ascar. O raleio já foi concluído, e há uma expectativa de safra superior à inicialmente projetada. As práticas culturais, como roçadas, adubação de cobertura e tratamentos fitossanitários com fungicidas, seguem sendo realizadas.

Na região, os primeiros sintomas de pinta-preta foram registrados nas bergamotas precoces da variedade Caí, cuja colheita começou nos locais de microclima mais quente, como os vales dos rios das Antas e Caí. A variedade Ponkan também está em colheita nestas áreas, enquanto nas demais regiões a maturação das frutas ainda está em estágio inicial.

Para a cultura da laranja, os produtores realizaram tratamentos com Fungicidas e produtos cúpricos, com o objetivo de atenuar sintomas e conter a propagação do cancro-cítrico. Os preços médios observados foram de R$ 1,75/kg para as bergamotas Caí e Ponkan, e R$ 2,50/kg para as laranjas Bahia e Baianinha.

Em Santa Rosa, a colheita de limão Tahiti e comum, bergamotas Okitsu, Caí e da variedade Ponkan segue em andamento. Segundo o boletim, a escassez de chuvas em fases cruciais do ciclo reduziu o teor de suco e aumentou o volume de bagaço nas frutas. Também foram registrados casos de mosca-negra-dos-citros, larva-minadora e cancro-cítrico em pomares já consolidados.

No município de Alegrete, pertencente à região administrativa de Bagé, a infestação de mosca-das-frutas preocupa os citricultores. Ainda assim, as chuvas regulares melhoraram o calibre dos frutos, o que pode atenuar as perdas decorrentes da estiagem registrada anteriormente. A colheita de laranja e limão está em curso.

Em Erechim, o desenvolvimento das frutas foi favorecido pelas chuvas ocasionais, com melhora do calibre. A colheita de bergamota Caí e variedades comuns continua, assim como das laranjas Rubi, Iapar e Salustiana. A região projeta o plantio de mais 700 hectares.

Na região de Soledade, a colheita de bergamota Ponkan avança, acompanhada do início da colheita das variedades comum, Pareci e Caí. Também está em andamento a colheita de laranja de umbigo precoce, em menor escala. Os produtores seguem manejando o controle da mosca-das-frutas.

Em Pelotas, um programa voltado à citricultura orgânica, conduzido por uma cooperativa em parceria com a Emater/RS-Ascar, segue em desenvolvimento desde o ano passado. O projeto envolve produtores de sete municípios, que atualmente realizam o preparo das áreas para novos plantios. Contudo, a ampliação da área cultivada em 2025 está comprometida pela indisponibilidade de mudas no Estado, que, por ser zona livre do greening, não pode importar plantas de outras regiões com ocorrência da doença.





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Produtor recua e soja tem preços ‘parados’ no país



O mercado brasileiro de soja teve um dia de pouca movimentação nesta quinta-feira, com preços estáveis na maioria das praças e negociações bastante travadas. De acordo com o consultor de Safras & Mercado, Rafael Silveira, a combinação da queda do dólar com a desvalorização dos contratos futuros em Chicago pressionou o mercado.

Os prêmios apresentaram leve melhora, mas não o suficiente para motivar vendas. Assim, o produtor permaneceu fora das negociações, e os negócios se limitaram a operações da mão para a boca.

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Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 128,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 129,00
  • Rio Grande (RS): manteve em R$ 134,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 128,00
  • Paranaguá (PR): manteve em R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 116,00 para R$ 115,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 117,50 para R$ 116,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sessão desta quarta-feira em baixa, marcando o terceiro pregão consecutivo de perdas. O mercado segue pressionado pela entrada da nova safra da América do Sul, o que aumenta a oferta global e pesa sobre os preços.

Além disso, os investidores acompanham atentamente a indefinição sobre a política tarifária do governo Trump, bem como o posicionamento de carteiras antes do relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para o próximo dia 31.

Contratos futuros de soja

Na CBOT, os contratos da soja em grão com entrega em maio recuaram 4,50 centavos de dólar, ou 0,44%, para US$ 10,08 1/4 por bushel. A posição julho caiu 5,00 centavos, ou 0,48%, a US$ 10,21 1/2 por bushel.

Entre os subprodutos, o farelo com vencimento em maio perdeu US$ 2,20, ou 0,73%, e fechou a US$ 297,70 por tonelada. O óleo caiu 0,18 centavo, ou 0,42%, para 42,36 centavos de dólar por libra-peso.

Dólar

O dólar comercial terminou o dia em queda de 0,44%, negociado a R$ 5,6480 para venda e R$ 5,6460 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6326 e a máxima de R$ 5,6931.



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JBS investirá US$ 135 milhões em nova fábrica de salsichas nos EUA



A JBS USA anunciou nesta quinta-feira (29) o plano de investir US$ 135 milhões para construir uma moderna fábrica de produção de salsichas na cidade de Perry, no estado norte-americano de Iowa.

Uma vez aprovado, o projeto deve criar 500 vagas diretas e 250 empregos na construção civil local. A companhia espera iniciar a construção no fim deste ano, com as operações previstas para começar no segundo trimestre de 2026.

A nova instalação, a primeira da JBS USA dedicada ao produto, deve produzir anualmente quase 60 mil toneladas de salsicha, com o processamento de 500 mil suínos.

De acordo com os cálculos da empresa, essa produção é suficiente para alimentar mais de 4 milhões de pessoas em todo o país.

“Perry representa tudo o que valorizamos em uma comunidade: trabalho árduo, fortes raízes de produtores e pessoas que entendem a importância de alimentar o país”, disse Wesley Batista Filho, CEO da JBS USA.

De acordo com ele, esse investimento ressalta o compromisso da marca com a “América rural” e a confiança da companhia na força do mercado dos Estados Unidos. “Planejamos ser um parceiro de longo prazo para Perry e, se aprovado pela comunidade, a instalação ajudará a promover a criação de empregos e a estabilidade econômica na região.”

Maior produtora de alimentos dos EUA

O investimento faz parte de uma estratégia mais ampla da JBS USA de servir como a principal produtora de alimentos dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que fortalece as comunidades rurais por meio da ampliação das oportunidades de trabalho, desenvolvimento econômico e programas de apoio à comunidade.

O prefeito Dirk Cavanaugh saudou o anúncio, enfatizando o impacto positivo que a nova fábrica da companhia deve ter na economia local. “Esse é um potencial divisor de águas para Perry”, disse. “As intenções da JBS USA de investir aqui refletem a resiliência e a promessa de nossa comunidade. Essa instalação não somente criará empregos bem remunerados, mas também fornecerá benefícios de longo prazo para nossas escolas, infraestrutura e empresas locais. Estamos ansiosos para que a JBS USA compartilhe mais sobre seus planos para Perry.”

Produtores de carne suína

O projeto também tem o potencial de criar oportunidades para produtores de carne suína. “Estamos entusiasmados em ver o investimento contínuo na indústria de carne suína de Iowa, com a proposta de abertura dessa nova instalação de processamento”, disse Aaron Juergens, criador de suínos de Carroll e presidente da Iowa Pork Producers Association.

“Isso fortalece a liderança de nosso estado na produção de carne suína, cria oportunidades para os produtores e apoia as comunidades rurais que são a espinha dorsal da agricultura de Iowa. Essa é uma vitória para os suinocultores, para a economia de Iowa e para a área de Perry.”

Programas sociais da JBS nos EUA

Além de criação de vagas, a JBS USA vai estender seus programas Hometown Strong (cidade natal forte, em tradução livre) e Better Futures (melhores futuros) para Perry. Por meio do Hometown Strong, a empresa está investindo mais de US$ 100 milhões em comunidades rurais nos Estados Unidos e no Canadá, apoiando projetos como novos centros comunitários, moradias populares, melhorias em escolas, instalações esportivas, creches e parques.

O programa Better Futures oferece mensalidade gratuita em faculdades comunitárias para colaboradores da JBS USA e seus filhos, ajudando as famílias a se desenvolver pessoal e profissionalmente.

“Acreditamos em retribuir às comunidades”, afirmou Batista Filho. “Nossos investimentos em Perry vão além de dólares – ajudarão a construir carreiras, fortalecer famílias e garantir uma comunidade próspera para as gerações futuras.”

A cidade de quase 8.000 habitantes perdeu recentemente 1.300 postos de trabalho quando uma empresa de carne suína fechou uma de suas unidades. Isso impactou também o sistema escolar local, que perdeu por volta de 110 alunos neste ano.

A instalação da nova unidade da JBS é uma oportunidade para dar vazão à produção local de suínos, que tem entre 800.000 e 900.000 animais em Iowa.



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Workshop 50 anos renova papel e protagonismo da Embrapa Soja


Um workshop realizado nesta segunda-feira (26) em Londrina, Norte do Paraná, abordou passado, presente e principalmente futuro da soja e da pesquisa da soja no Brasil e no mundo. O evento reuniu pesquisadores, cooperativas, produtores, lideranças públicas e privadas. Com transmissão ao VIVO pelo Canal Rural, os debates reafirmaram a importância da política pública aplicada e adequada à pesquisa, bem como as parcerias público-privadas para manter o país na vanguarda do PD&I no agro.

Chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno comemora: “Com muita ciência e tecnologia, com os nossos parceiros as universidades, as instituições estaduais de pesquisas, e os produtores, a Embrapa ajudou a tropicalizar a soja, que antes não se plantava em regiões tropicais. Chegamos até aqui com excelentes resultados, e sempre olhando para o futuro, pensando sobre o que precisamos para continuar produzindo com sustentabilidade, que tem três eixos: social, econômico e o ambiental”.

“Com muita ciência e tecnologia, com os nossos parceiros as universidades, as instituições estaduais de pesquisas, e os produtores, a Embrapa ajudou a tropicalizar a soja, que antes não se plantava em regiões tropicais.

Alexandre Nepomuceno, Chefe-geral da Embrapa Soja

Para Nepomuceno o primeiro salto e mais eminente seria para a agregação ainda maior de valor, como a produção de combustíveis para a aviação, fibras para roupas, pneus, asfalto, entre outros. “Temos que começar a pensar nisso, junto com a indústria e os produtores”, destacou. A lista de vitórias da soja brasileira parece interminável, envolvendo desde a transformação do interior brasileiro, desenvolvimento de cidades, até ser a nova alternativa de energia renovável. Essa foi uma das perspectivas descritas e discutidas durante o evento.

Repórter Valéria Burbelo entrevista Alexandre Nepomuceno, chefe geral da Embrapa Soja, durante o evento em Londrina.

O diretor em pesquisa da Embrapa Clênio Pillon explicou que as pesquisas em microrganismos estão fazendo uma nova revolução na agricultura brasileira e mundial, aproveitando a oportunidade de valorizar a biodiversidade brasileira, que é o maior repositório que temos no planeta especialmente de espécies vegetais, como é caso do bioma fóssil, com tecnologia desenvolvida pela Embrapa, junto com uma empresa parceira.

O assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Augustin, reforçou que instituições como a Embrapa Soja precisam de investimento contínuo do governo para seguir impulsionando a inovação e a sustentabilidade no campo. “Claro que temos problemas de recursos, o governo federal tem sustentado a Embrapa. A empresa precisa se modernizar, precisa ter mais convênios internacionais, e nós estamos trabalhando para que ela seja mais ágil mais eficiente, mas também que possa ter recursos, inclusive da iniciativa privada, para se auto fomentar”, disse Augustin.

A “cereja do bolo” da comemoração foi a presença da pesquisadora Doutora Mariângela Hungria, que no dia 13 de maio foi consagrada com o Prêmio Mundial de Alimentação, o Word Food Prize, reconhecido como o “Nobel” da Agricultura. Após quatro décadas de trabalho na Embrapa, a doutora está sendo premiada por desenvolver tecnologias baseadas em microrganismos do solo, substituindo fertilizantes químicos por soluções biológicas, contribuindo para a microbiologia do solo e para a agricultura sustentável.

Hungria ressalta que o Brasil não seria o maior produtor exportador de soja se não fossem esses biológicos. “A soja precisa muito de nitrogênio por ser muito rica em proteína e já estamos importando 85% dos fertilizantes nitrogenados. Eles são caríssimos e cotados em dólar, além de serem os mais poluentes ao meio ambiente. Isso os torna inviáveis economicamente. Economizamos no ano passado 25 bilhões de dólares que deixamos de comprar em fertilizantes. Esses microrganismos fazem isso por nós praticamente de graça e são o que fazem o Brasil ser o maior produtor e exportador de soja’, explicou a Doutora Mariângela.

Mariângela Hungria, doutora e pesquisadora da Embrapa.

“Economizamos no ano passado 25 bilhões de dólares que deixamos de comprar em fertilizantes. Esses microrganismos fazem isso por nós praticamente de graça e são o que fazem o Brasil ser o maior produtor e exportador de soja”.

Mariângela Hungria, doutora e pesquisadora da Embrapa

“A agricultura moderna passa por uma transição de base química para base biológica. O papel dos biológicos é fundamental, quer seja como promotores de crescimento, como fixadores de nitrogênio, ou controladores de pragas e doenças, mas são alternativas sustentáveis que vão gerar mais rentabilidade e produtividade”, afirmou Susana Carvalho, da Rizobacter no Brasil. 

Antônio Márcio Buainain, professor livre docente da Unicamp, participou em um dos painéis e ressaltou a importância da soja como principal cultura agrícola do país, responsável pelo desenvolvimento de cidades inteiras principalmente no interior do Brasil: “Um em cada 3 dólares do agro vem da soja. O complexo da soja é um dos maiores empregadores do agro e da indústria brasileira, com estimativas que variam de 2 mihões a 4,5 milhões de postos de trabalho, sem incluir impacto em segmentos como transporte. Estes dados nos mostram que investir em pesquisa é investir em soberania econômica, e que a ciência da Embrapa transformou a soja e a soja ajudou a transformar o Brasil”.

“Investir em pesquisa é investir em soberania econômica. A ciência da Embrapa transformou a soja e a soja ajudou a transformar o Brasil”

Antônio Márcio Buainain, professor livre docente da Unicamp

Presente no evento, Leori Hermann, CEO da Unity Agro, destacou a importância das pesquisas e tecnologias da produção: “Não existiria soja no Brasil hoje sem a Embrapa Soja, o agro produtivo e o agro exportador”, afirmou. Leori falou ainda dos fertilizantes especiais, área de atuação da sua companhia, que também demanda muita pesquisa e desenvolvimento, neste caso para fazer frente a um dos princiapis desafios da agricultura moderna, que é o estresse climático, variável que supera inclusive as frustrações provocadas por pragas, doenças, plantas daninhas e deficiências nutricionais, explica o executivo.

Tages Martinelli, diretor comercial da Sementes Jotabasso, afirmou que “para nós, que produzimos sementes de soja, o trabalho e a trajetória da Embrapa Soja foram essenciais. Nosso compromisso de levar soluções de alto padrão às mãos de quem produz com certeza conta muito com o suporte técnico e científico desta instituição”.

Giovani Ferreira, diretor do Canal Rural Sul, destacou a relevância da soja classificando a cultura como o grande ativo do agronegócio brasileiro. “Com mais de 160 milhões de toneladas de produção, exportamos mais de 100 milhões de toneladas em grão e processamos outras 50 milhões de toneladas, com agregação de valor principalmente em farelo e óleo”, disse Ferreira.

Para quem não conseguiu acompanhar os debates, segue link abaixo com a transmissão, que teve o apoio da Itaipu Binacional, Rizobacter, Unity Agro e Jotabasso Sementes.

Assista: Workshop Embrapa Soja 50 anos



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Brasil anuncia abertura de mercado agropecuário para 6 países



O governo brasileiro concluiu nesta semana dez negociações na área agrícola com seis parceiros comerciais: Bahamas, Camarões, Coreia do Sul, Costa Rica, Japão e Peru.

Segundo o Ministério a Agricultura e Pecuária (Mapa), nas Bahamas, as autoridades locais aprovaram o certificado sanitário para que o Brasil exporte carne bovina, carne suína, carne de aves e seus produtos.

Já em Camarões, foram chanceladas as compras de bois vivos para reprodução e material genético bovino pelo Brasil. De acordo com a pasta, o objetivo é que o acordo permita o fortalecimento da pecuária local, além de oferecer aos produtores brasileiros oportunidades futuras para ampliação de negócios na África.

Para a Coreia do Sul, por sua vez, foi autorizado o embarque de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia). “[Essa abertura de mercado] reforça a liderança do Brasil nessa área e o reconhecimento internacional sobre a qualidade, a sanidade e a rastreabilidade do plantel brasileiro”, diz o Mapa, em nota.

Na Costa Rica, as autoridades locais autorizaram as exportações brasileiras de grãos secos de destilaria (DDG e DDGS, na sigla em inglês). Trata-se de um subproduto do etanol de milho que constitui fonte valiosa de proteína para alimentação animal.

Já para o Japão, o Brasil passará a exportar óleo de peixe e para o Peru, filé de tilápia refrigerado ou congelado. “Essa abertura poderá ampliar as oportunidades de negócio para a piscicultura brasileira, uma vez que o país andino é grande importador de pescados.”



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AgroNewsPolítica & Agro

produtores reduzem custos no início do plantio



RS inicia preparo do trigo com menor aporte técnico




Foto: Canva

Com o fim da safra de verão e o início do período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), os produtores do Rio Grande do Sul intensificaram as atividades para o cultivo do trigo. Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (22), o foco das ações recentes tem sido o preparo das áreas, com destaque para a aplicação de herbicidas nas lavouras que anteriormente abrigavam soja.

A operação havia sido adiada devido ao longo período sem chuvas, que restringia o manejo apenas às regiões com níveis mais elevados de umidade no solo. Agora, com a retomada das condições adequadas, o plantio ganha ritmo, ainda que sob novas limitações.

A Emater/RS-Ascar observa uma tendência crescente de cultivo com menor nível tecnológico. “Há maior uso de sementes próprias e redução na aplicação de fertilizantes”, informou a entidade. Essa mudança é atribuída, segundo o boletim, à descapitalização dos produtores, provocada por sucessivas frustrações de safra, aumento dos custos com seguro rural e Proagro, além da atual cotação do cereal, considerada pouco atrativa pelos triticultores.

Informações preliminares de cooperativas e agentes técnicos apontam aumento na procura por testes de germinação e vigor de sementes salvas, enquanto a busca por sementes certificadas e linhas de financiamento diminui. Esse comportamento reforça a expectativa de retração tanto na área plantada quanto na adoção de tecnologias para a Safra 2025.

Na safra anterior, o Rio Grande do Sul cultivou 1.331.013 hectares de trigo, com produtividade média de 2.781 kg por hectare, conforme dados do IBGE. A Emater/RS-Ascar está em fase de levantamento das intenções de plantio para a próxima safra. Os dados devem ser apresentados nas próximas semanas.





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Geada deve afetar 6 estados e 4 capitais terão recorde de frio


Após o avanço de uma intensa massa de ar polar sobre o Brasil ter derrubado as temperaturas e levado neve para as serras gaúcha e catarinense, o grande destaque agora passa a ser a previsão de geada.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

O fenômeno deve afetar seis estados (veja mapa abaixo) nesta sexta-feira (30) e vem acompanhado de uma queda ainda maior nos termômetros, com possibilidade de novos recordes de frio, conforme previsão da Climatempo.

previsão de geadaprevisão de geada
Foto: Climatempo

Assim, além das cidades com maior altitude, também são esperadas mínimas significativas para algumas capitais: 3°C em Curitiba, 5°C em Campo Grande (MS), 7°C em Porto Alegre (RS) e 9°C em São Paulo.

De acordo com a empresa de climatologia, as condições atmosféricas ideais — céu limpo, vento calmo e ar seco — devem favorecer a formação da geada ampla desde o centro-sul de Mato Grosso do Sul até a Campanha Gaúcha, no extremo sul do país.

“O frio será tão intenso e abrangente que até áreas elevadas da Serra da Mantiqueira, como Campos do Jordão (SP), podem registrar geadas pontuais, especialmente em vales e baixadas das áreas mais altas onde o resfriamento é mais acentuado”, diz a Climatempo, em nota.



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Carga com 184 toneladas de soja em grão é apreendida no Pará


Uma carga de 184 toneladas de soja em grãos, precificada em R$ 339.351,20, foi apreendida nessa quarta-feira (28) por fiscais de receitas estaduais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) do Pará.

O volume estava dividido em quatro caminhões e ia de Tucumã, no sudeste paraense, para Valinhos, no interior de São Paulo.

“Ao verificar os documentos apresentados, constatou-se que o remetente foi desenquadrado do Simples Nacional, sendo, portanto, devido o recolhimento do imposto antecipado na saída do estado”, contou o coordenador da unidade fazendária, Renato Couto.

Com isso, foram lavrados quatro Termos de Apreensão e Depósito (TADs) para a cobrança do imposto no valor total de R$ 57.010,99.

Carga de ração

apreensão ração
Foto: Divulgação Sefa

Além da carga de soja, no mesmo dia, a Coordenação de Controle de Mercadorias em Trânsito do Itinga, nordeste paraense, apreendeu oito toneladas de ração, no valor de R$ 84.809,21, procedentes de Hidrolândia, em Goiás, com destino a Belém.

“A mercadoria, sujeita ao regime de substituição tributária, entrou no estado do Pará amparada por inscrição estadual de substituto tributário declarada na nota fiscal, porém, atualmente, a inscrição está suspensa. Foi lavrado Termo de Apreensão e Depósito (TAD) no valor de R$ 20.798,12, referente ao imposto e multa”, relatou o coordenador Rafael Brasil.

Já em Cachoeira do Piriá, nordeste paraense, foram apreendidos, também na quarta-feira, 65 volumes de mercadorias diversas sem recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“Veículo tipo baú fechado apresentou notas fiscais de mercadorias, e foi solicitado ao motorista a verificação física da carga. Foi constatada a quantidade de 65 volumes de mercadorias para armarinho e 358 unidades de produtos de alumínio para revenda. Estas mercadorias eram destinadas a pessoas físicas, para serem revendidas. Neste caso, de acordo com a legislação, a quantidade caracteriza intuito comercial e, portanto, é obrigatória a inscrição estadual e antecipação do imposto na entrada do estado”, informou o coordenador da ação, Gustavo Bozola.

As mercadorias saíram do Ceará e eram destinadas a cidades do Pará, como Abaetetuba, Castanhal e Belém. “Após a conferência, a carga foi avaliada em R$ 47.634,55 e ficou retida, sendo lavrados cinco Termos de Apreensão e Depósito (TADs), no valor total de R$ 11.029,34″, concluiu o fiscal de receitas estaduais.



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Clima nos EUA pode acelerar ou frear o ritmo das lavouras nos próximos dias



A semeadura da safra 2025/26 de soja e milho nos Estados Unidos segue em ritmo acelerado, impulsionada por condições climáticas favoráveis que têm permitido o bom andamento dos trabalhos de campo nas principais regiões produtoras. O início da temporada é considerado bastante positivo, com lavouras se desenvolvendo bem e perspectivas de alta produtividade.

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Segundo análise da Hedgepoint, tanto a soja quanto o milho apresentam avanços superiores aos registrados no mesmo período do ano passado e também acima da média das últimas cinco safras. No caso da soja, os Estados Unidos já avançaram no plantio de 76% da área projetada, conforme o relatório semanal do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) com dados até 25 de maio. Esse ritmo supera tanto o registrado no mesmo período do ano passado (66%) quanto a média dos últimos anos (68%).

Plantio de milho

O milho também apresenta bom desempenho, com 78% da área total plantada até a mesma data, contra 67% no mesmo período do ano anterior e uma média quinquenal de 73%. O cenário atual reforça o potencial produtivo da safra, com expectativas iniciais otimistas por parte do mercado.

Apesar do avanço consistente, a análise aponta que há atenção voltada para a umidade do solo em algumas regiões do oeste e noroeste do cinturão agrícola norte-americano, que se encontram abaixo do ideal. Isso torna a regularidade das chuvas nas próximas semanas um fator-chave para manter o bom ritmo de desenvolvimento das lavouras.

No caso da soja, mesmo com projeções de produtividade recorde, a safra pode ser menor em volume total devido à redução na área plantada nesta temporada. Já para o milho, há expectativa de uma safra ainda mais robusta, com possibilidade de atingir um novo recorde de produção, sustentado pelo aumento de área e pelo bom início do ciclo.

Tempo decisivo para as lavouras

As previsões climáticas para os próximos dias apontam o avanço de frentes úmidas sobre a metade sul do cinturão produtor entre 23 e 29 de maio, o que pode reduzir o ritmo do plantio. A metade norte deverá ter menor umidade nesse período, embora estados localizados a oeste possam registrar chuvas com volumes mais relevantes. Entre os dias 30 de maio e 5 de junho, a umidade tende a se espalhar de forma mais abrangente sobre toda a região, com acumulados mais expressivos novamente na parte sul.

Mesmo com as condições iniciais favoráveis, os meses de junho, julho e agosto serão decisivos para consolidar o desempenho das lavouras e confirmar o potencial produtivo das safras norte-americanas de soja e milho.



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AgroNewsPolítica & Agro

produtividade supera expectativa na Argentina



Clima atrasa colheita, mas não reduz projeção




Foto: Divulgação

A colheita de milho da safra 2024/25 na Argentina alcançou 38,80% da área prevista até o dia 21 de maio, segundo análise semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada na segunda-feira (28), com base em dados da Bolsa de Cereales. O avanço semanal foi de 1,60 ponto percentual, ritmo inferior ao da semana anterior.

De acordo com o relatório, “as enchentes que atingem diversas regiões do país, especialmente o sul e centro da província de Córdoba e o norte de Buenos Aires, dificultaram os trabalhos a campo e limitaram a colheita”. A previsão indica que essas áreas continuarão recebendo chuvas ao longo da semana, mas com menor intensidade.

Apesar das dificuldades, a colheita está 10,60 pontos percentuais à frente do registrado no mesmo período da safra anterior. As áreas já colhidas apresentaram produtividade média de 80,70 sacas por hectare, superando as expectativas iniciais.

A Bolsa de Cereales manteve a estimativa de produção nacional em 49 milhões de toneladas. No entanto, o relatório destaca que “há possibilidade de revisão para baixo nas próximas atualizações, caso se confirmem perdas associadas a fatores climáticos ou fitossanitários”.





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