quinta-feira, julho 17, 2025

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Dados de inflação e varejo dos EUA podem redirecionar foco econômico do dia


No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, analisa a reação dos mercados à possível demissão de Jerome Powell por Trump, negada mais tarde.

O dólar ficou estável, a R$ 5,56, enquanto o Ibovespa teve uma leve alta, puxado por Vale e bancos. Juros futuros avançaram com o aumento do risco político e fiscal.

Hoje, o foco recai sobre os dados de inflação e varejo nos EUA.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



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impactos das tarifas para o mercado de café


O governo dos Estados Unidos anunciou, na última quarta-feira (9), a aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. A medida, segundo autoridades americanas, afeta diretamente o maior produtor mundial de café, cuja relação comercial com os EUA tem o grão como um dos principais itens exportados.

O Brasil é o 15º maior parceiro comercial dos Estados Unidos. As exportações brasileiras para o país incluem petróleo bruto, aço semiacabado, ferro-gusa, café e outros alimentos, como suco de laranja, carne e ovos. Já os EUA exportam principalmente aeronaves comerciais, produtos petrolíferos, carvão e semicondutores para o Brasil.

De acordo com Laleska Moda, analista de inteligência de mercado da Hedgepoint Global Markets, o impacto imediato da medida poderá ser sentido na inflação americana. “A preocupação imediata para o mercado é um possível aumento da inflação como resultado da imposição de tarifas a parceiros comerciais, como o Brasil, especialmente porque os EUA são um importador líquido de bens, o que também poderia deixar menos espaço para futuros cortes nas taxas de juros”, afirma.

A analista observa ainda que, mesmo com uma leve recuperação do dólar, o cenário econômico dos EUA segue instável. “Nesse sentido, apesar da recuperação do valor do dólar durante a semana, o índice permanece próximo ao seu menor patamar em três anos e meio, tendo recuado cerca de 10% neste ano”, diz.

Segundo Moda, os investidores avaliam com cautela a economia americana diante de incertezas fiscais e comerciais. Além das tarifas, o mercado também acompanha o corte de impostos proposto por Donald Trump, o novo projeto de lei de gastos e os próximos passos do Federal Reserve (Fed).

No caso específico do café, a tarifa de 50% sobre os grãos brasileiros pode gerar efeitos. “Uma cobrança de 50% sobre produtos brasileiros poderia ter um impacto direto no setor, já que não só o Brasil é o maior produtor do mundo, mas os EUA são seu maior importador”, afirma Moda. Atualmente, os grãos brasileiros respondem por cerca de 30% das importações americanas do produto. “Vale ressaltar que, apesar do aumento dos preços do café, os dados de importação de café dos EUA mostraram uma recuperação próxima aos níveis médios até agora na temporada 24/25, após cair nas temporadas 23/24 e 22/23. Embora os preços do café estejam mais altos do que nos anos anteriores, o impacto na renda dos consumidores é menor do que em economias como o Brasil, onde o produto ainda recebe uma parte maior da renda”, destaca a analista.

A tarifa, segundo Moda, também poderá alterar o fluxo mundial de café. Com menor competitividade do produto brasileiro nos EUA, os embarques podem ser redirecionados a outros mercados, e os consumidores americanos tendem a sentir os efeitos nos preços.

O cenário é agravado pelo fato de o Brasil estar com maior disponibilidade de café no momento, enquanto outros grandes produtores de arábica enfrentam entressafra. Além disso, países como o Vietnã já enfrentam tarifas de 20% nas exportações para os EUA, o que limita alternativas de oferta e pode contribuir para a elevação dos preços.





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Cafeicultura brasileira movimenta bilhões e fica fora de pauta do governo, diz CNC


O Conselho Nacional do Café (CNC) manifestou, nesta segunda-feira (15), preocupação com a ausência da cafeicultura nas discussões realizadas pelo Governo Federal. A crítica veio após o setor não ser mencionado durante reunião convocada para hoje e na recente coletiva do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

De acordo com informações divulgadas pelo CNC, a cafeicultura brasileira é estratégica para o país, tanto do ponto de vista econômico quanto social. O Brasil segue como o maior produtor e exportador mundial de café, com cultivo em 17 estados, distribuído por 1.983 municípios e seis biomas. A atividade gera cerca de 8,4 milhões de empregos diretos e indiretos e envolve cerca de 330 mil produtores, sendo 254 mil deles pequenos agricultores.

A entidade alerta que a falta de diálogo pode comprometer não apenas os produtores, mas toda a cadeia produtiva do café — que inclui cooperativas, indústrias, fornecedores de insumos, prestadores de serviço e exportadores. O CNC lembra que o setor responde por uma fatia significativa da balança comercial brasileira e que, segundo estimativas do Ministério da Agricultura, a cafeicultura deverá alcançar um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 124,2 bilhões em 2025, ocupando a quarta colocação no ranking nacional e representando 8,82% do VBP total.

Além da força econômica, o Conselho reforça o compromisso do setor com a sustentabilidade. O café brasileiro é cultivado em áreas com preservação de vegetação nativa e com uso crescente de práticas regenerativas. A cafeicultura também é vista como uma aliada no combate às desigualdades regionais, contribuindo para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nas comunidades onde está presente.

O CNC destaca ainda o cumprimento rigoroso da legislação trabalhista e o acesso dos trabalhadores a direitos fundamentais, como salário mínimo, 13º, férias remuneradas, seguro-desemprego e cobertura do SUS — o que, segundo a entidade, reforça a responsabilidade social do setor. Mesmo diante do distanciamento observado nas recentes decisões estratégicas do governo, o Conselho Nacional do Café reafirma sua disposição para o diálogo e para colaborar tecnicamente com o Ministério da Agricultura, visando políticas públicas que valorizem e fortaleçam a cafeicultura nacional.





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Mercado do boi gordo registra recuo em diferentes regiões


O mercado do boi gordo iniciou a terça-feira com retração em algumas praças pecuárias do país. De acordo com a análise Tem Boi na Linha, da Scot Consultoria, a cotação da novilha recuou R$ 3,00 por arroba em São Paulo, enquanto o “boi China” registrou queda de R$ 2,00/@. Os preços da vaca e do boi gordo permaneceram estáveis em relação ao dia anterior.

Segundo o levantamento, muitos frigoríficos continuam fora das compras e o mercado segue ofertado. A repercussão do anúncio das tarifas impostas pelos Estados Unidos também influenciou o comportamento do mercado, aumentando o receio de novos recuos nos preços.

Na região Noroeste do Paraná, a cotação da vaca caiu R$ 2,00 por arroba. A oferta elevada e as escalas alongadas refletem o impacto do frio prolongado e das recentes geadas. Segundo a Scot, a apreensão com os efeitos do “tarifaço” levou à maior liberação de boiadas pelos pecuaristas. O escoamento da carne no mercado interno continua em ritmo fraco.

No Sul de Minas Gerais, as cotações do boi gordo e da vaca caíram R$ 5,00 por arroba. A redução na capacidade de suporte das pastagens aumentou a oferta de animais, pressionando os preços. A cotação da novilha se manteve estável, enquanto o “boi China” apresentou queda de R$ 3,00 por arroba. Em ambas as regiões, as escalas de abate atendem, em média, a sete dias.

No cenário externo, as exportações brasileiras de carne bovina in natura somaram 104,2 mil toneladas até a segunda semana de julho. A média diária foi de 11,6 mil toneladas, o que representa alta de 12,2% frente ao mesmo período de 2024. A cotação média da tonelada exportada foi de US$ 5,5 mil, com valorização de 25,6% na comparação anual.





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Exportações crescem com força no 1º semestre



O primeiro semestre de 2025 finalizou com panorama positivo


Foto: Canva

O primeiro semestre de 2025 finalizou com panorama positivo para as transações externas do feijão. Segundo dados da Secex, as exportações brasileiras de feijão somaram 137,02 mil toneladas de janeiro a junho deste ano, expressivo aumento de 89% frente ao mesmo período de 2024. As importações, por sua vez, somaram 4,9 mil toneladas no primeiro semestre, 46% abaixo das registradas de janeiro a junho de 2024.

No mercado doméstico, levantamento do Cepea mostra que os valores dos feijões carioca de notas 9 ou superior, os dos grãos de notas 8 e 8,5 e os pretos seguem em queda. No entanto, pesquisadores do Cepea indicam que as desvalorizações têm sido mais intensas para os feijões comerciais, que, além da maior oferta, apresenta demanda enfraquecida.

No caso dos grãos de maior qualidade (notas 9 ou superior), o movimento de queda acaba sendo limitado pelo fato de produtores que ainda detêm estes lotes optarem por armazenar os grãos, à espera de uma reação nos valores. No campo, a colheita avança em importantes regiões produtoras, enquanto a terceira temporada segue em desenvolvimento, com preocupações fitossanitárias em algumas lavouras. 





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Selic sobe e fintech aposta em crédito acessível


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, atingindo 14,75% ao ano, o terceiro maior juro básico do mundo, atrás apenas de Turquia e Rússia. A medida visa controlar a inflação, mas gera efeitos colaterais significativos: o crédito encarece, investimentos são retraídos e empreendedores postergam planos de expansão.

Nesse cenário, ganham força as soluções tecnológicas que viabilizam modalidades de crédito mais acessíveis. Segundo Gabriel Sousa César, CEO da fintech mineira M3 Lending, a digitalização e a automação dos processos reduzem a burocracia e os custos operacionais, tornando possível oferecer juros menores para empreendedores e rentabilidade atrativa para investidores.

“Não tem jeito: para ampliar o crédito, é preciso juro mais barato. Quando isso acontece, o empreendedor não teme se arriscar e contrata crédito para investir em seu negócio – em estoque, em nova unidade, em novas operações. Do contrário, enterra ou adia seus planos e sonhos”, afirma o CEO da M3 Lending, Gabriel Sousa César.

A M3 conecta, por meio de aplicativo, empresas que buscam financiamento com investidores interessados. O modelo promete crédito com taxas inferiores às do sistema financeiro tradicional, sem spread bancário, além de aportes mínimos de R$ 250 e fluxo 100% digital. A startup projeta liberar até R$ 50 milhões em crédito em 2025 e alcançar R$ 600 milhões até 2029.

De acordo com projeções do Boletim Focus, a Selic deve se manter em 14,75% até o fim de 2025, com queda gradual nos anos seguintes: 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028. 

 





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Mapa entrega tratores a cinco municípios fluminenses em nova etapa do Promaq


O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, na tarde da última segunda-feira (14), mais uma ação do Programa de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq) no estado do Rio de Janeiro.

A terceira etapa do programa foi marcada pela entrega de oito tratores agrícolas a cinco municípios fluminenses, em uma iniciativa voltada ao fortalecimento da produção rural e ao incentivo à mecanização agrícola.

As máquinas foram destinadas aos municípios de Araruama (1), Bom Jardim (2), São José de Ubá (2), Teresópolis (2) e Porciúncula (1).

O investimento federal nesta etapa da ação no RJ soma aproximadamente R$ 1,4 milhão e busca ampliar a capacidade de trabalho dos produtores locais, com foco especial na agricultura familiar.

A solenidade de entrega ocorreu no Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais, na Zona Norte do Rio, com a presença do chefe da Divisão de Desenvolvimento Rural da Superintendência Federal de Agricultura no Rio de Janeiro (SFA-RJ), Celso Merola, que representou o Mapa na ocasião.

Também participaram o deputado federal Hugo Leal (RJ), prefeitos e secretários municipais de Agricultura dos municípios beneficiados, e o comandante do Centro Tecnológico, capitão de mar e guerra Alex Dantas do Espírito Santo.

Durante o evento, Celso Merola destacou a relevância do programa para a produção agropecuária no estado.

“É um programa muito importante. Disponibiliza equipamentos e máquinas de custo relativamente alto e que podem fazer a diferença para a agricultura, principalmente para os pequenos produtores. Esses tratores irão atuar no preparo do solo, transporte de sementes, fertilizantes e outros insumos, contribuindo para a melhoria da produtividade e da qualidade da produção nos municípios fluminenses”, afirmou.

Representando os municípios contemplados, o prefeito de São José de Ubá, Gean Marcos Pereira da Silva, ressaltou o impacto positivo que a chegada do equipamento trará ao município, grande produtor de tomate no estado do RJ.

“Esse trator é uma ferramenta muito importante, pois não temos recursos para adquirir uma máquina desse porte. Nosso município é extremamente agrícola, com 60% do território em área rural, e agora poderemos atender melhor nossos produtores”, comemorou.

Já a prefeita de Araruama, Daniela Soares, enfatizou que o novo trator será um importante reforço para as ações da prefeitura no apoio ao setor agrícola local.

“Temos mais de 400 quilômetros quadrados de área rural e muitas estradas vicinais, mas sofremos com o déficit de maquinário apropriado devido ao alto custo. A chegada desse trator impulsionará o cuidado do município com os agricultores, desde os pequenos até os grandes produtores”, pontuou.

Com a nova entrega, o Promaq já destinou, desde o início das ações no estado, no dia 3 de junho passado, um total de 23 máquinas,entre retroescavadeiras, pás carregadeiras, escavadeiras e tratores agrícolas, a 14 municípios fluminenses.

A iniciativa do governo federal, executada no estado pela SFA-RJ, visa modernizar a infraestrutura agropecuária, elevar a produtividade no campo, reduzir desigualdades regionais e promover o desenvolvimento sustentável da agricultura no Rio de Janeiro.

Além dos prefeitos de São José de Ubá e Araruama, receberam os equipamentos do Promaq em nome dos seus municípios o prefeito de Porciúncula, Guilherme Fonseca Cardoso; o secretário de Projetos Especiais e Chefia de Gabinete de Teresópolis, Marcelo Leôncio; e o vereador do município de Bom Jardim, Michel Soares de Mattos.

 





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Lula veta projeto que aumenta número de deputados para 531



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o projeto de lei que aumenta o número de deputados de 513 para 531.

O prazo final para a decisão do petista era justamente nesta quarta-feira (16). Entre os motivos do impedimento utilizado pelo chefe do Executivo está a manifestação do Ministério da Fazenda que avalia que o acréscimo de parlamentares vai contra a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O impacto anual estimado com o aumento seria de, aproximadamente, R$ 65 milhões ao ano a cada deputado, incluindo, nessa conta, salários, benefícios e estrutura física para as vagas.

Além disso, conforme apuração do jornal Folha de S. Paulo, interlocutores do presidente lembraram a Lula que o governo federal tem sido continuamente cobrado pelos próprios deputados da oposição justamente para reduzir custos e adotar uma política de austeridade fiscal.

Também de acordo com o veículo, Lula já havia se manifestado contra a medida a aliados, embora pressionado pela ala mais política do governo. O presidente defendia, em conversas, a redistribuição das cadeiras da Câmara dos Deputados conforme o aumento populacional dos estados.

Isso porque o artigo 45 da Constituição Federal determina um número mínimo de representantes para cada unidade federativa, conforme a população local, desde que o contingente não seja inferior a oito e nem superior a 70. Diante disso, surgiu a discussão — já aprovada pelo Senado — de aumento do número de deputados.

A medida é capitaneada pelo presidente da Casa, Hugo Motta, e o veto de Lula pode representar mais um capítulo de atrito entre o Executivo e o Legislativo que, nos últimos dias, tem mostrado sintonia diante do anúncio de Donald Trump de aumento de tarifa de exportação a produtos brasileiros embarcados aos Estados Unidos.

No dia 6 de maio, o comentarista do Canal Rural Miguel Daoud já havia criticado a tentativa da Câmara de aumentar o número de parlamentares. “Enquanto países com sistemas representativos mais eficientes revêem suas estruturas para torná-las mais enxutas e conectadas à realidade fiscal, o Brasil caminha na contramão, ignorando os limites de um Estado que já opera no vermelho”, disse, à época.



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Levantamento da CNI mostra peso dos EUA no faturamento de 9 setores brasileiros



Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com base em estudos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e outras instituições chegou à conclusão que o principal prejudicado com as elevações de tarifas impostas por Donald Trump a parceiros comerciais são, justamente, os Estados Unidos.

Conforme a pesquisa, o PIB norte-americano pode cair 0,37% a partir das barreiras tarifárias impostas a Brasil, China e 14 outros países, além das taxas impostas à importação de automóveis e aço de qualquer lugar.

Quanto ao Brasil e à China, a projeção é que o tarifaço reduza o produto interno bruto de ambos em 0,16%, além de provocar uma queda de 0,12% na economia global e uma retração de 2,1% no comércio mundial (o equivalente a US$ 483 bilhões).

“Os números mostram que esta política é um perde-perde para todos, mas principalmente para os americanos. A indústria brasileira tem nos EUA seu principal mercado, por isso a situação é tão preocupante. É do interesse de todos avançar nas negociações e sensibilizar o governo americano da complementariedade das nossas relações. A racionalidade deve prevalecer”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Participação dos EUA na indústria do Brasil

O levantamento da Confederação mostra o peso do mercado norte-americano para o faturamento bruto da indústria brasileira (em %) em nove setores:

  • Indústria extrativa: 4,5%
  • Extração de petróleo e gás natural: 5,3%
  • Indústria de transformação: 2,6%
  • Outros equipamentos de transporte (aeronaves e embarcações): 22,1%
  • Madeira: 17%
  • Metalurgia: 10,1%
  • Máquinas e equipamentos: 4,8%
  • Couros e calçados: 4,5%
  • Celulose e papel: 4,5%

Efeitos das tarifas no mundo

A CNI ressalta que o conjunto de tarifas impostas aos norte-americanos a diversos parceiros comerciais, incluindo Brasil (50%) e China (30%), terá efeitos negativos sobre a economia global e, principalmente, sobre a dos EUA:

  • Queda de 0,12% no PIB global
  • Retração de 0,37% no PIB dos EUA
  • Diminuição de 0,16% no PIB do Brasil e da China
  • Decréscimo de 2,1% no comércio mundial (- US$ 483 bilhões)

Impactos gerais na economia brasileira:

  • R$ 19,2 bilhões no PIB (0,16%)
  • R$ 52 bilhões na exportação
  • 110 mil empregos

O levantamento também mostra os setores mais prejudicados com a tarifa sobre o Brasil:

  • 23,61% na exportação de tratores e máquinas agrícolas, com redução de 1,86% na produção;
  • 22,33% na exportação de aeronaves, embarcações e outros equipamentos de transporte, com redução de 9,19% na produção;
  • 11,31% na exportação de carnes de aves, com redução de 4,18% na produção

Estados brasileiros mais afetados (PIB)

  • São Paulo: R$ 4,4 bilhões
  • Rio Grande do Sul: R$ 1,9 bilhão
  • Paraná: R$ 1,9 bilhão
  • Santa Catarina: R$ 1,7 bilhão
  • Minas Gerais: R$ 1,66 bilhão

Panorama Brasil/EUA

O Brasil aplica tarifa média de 2,7% às importações de produtos norte-americanos. Os estudos compilados pela CNI mostram que nos últimos dez anos (2015-2024), os Estados Unidos mantiveram superávit consistente com o Brasil: US$ 43 bilhões em bens, US$ 165 bilhões em serviços.

Os Estados Unidos são o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, sendo o destino de 12% das exportações brasileiras e a origem de 16% das importações.

Atualmente, os norte-americanos são os principais compradores da indústria de transformação brasileira, correspondendo a 78,2% das compras em 2024.



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