quinta-feira, julho 17, 2025

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Capim quebra-fazendeiro ameaça pastagens com sementes piratas


Um inimigo silencioso está avançando sobre as pastagens brasileiras: o capim quebra-fazendeiro, também conhecido como capim Custódio. Antes restrito ao Centro-Oeste, essa erva daninha agora se alastra pelo estado do Pará, comprometendo a produtividade de fazendas e preocupando os pecuaristas. Quer saber como identificar o capim “quebra-fazendeiro” e como proteger sua propriedade desse prejuízo? Assista à entrevista completa abaixo!

O alerta foi dado pelo professor Salim Jacaúna, doutor pela ESALQ e professor da Universidade Federal do Pará, em entrevista ao programa Giro do Boi.

Segundo ele, a principal forma de disseminação do capim é por meio de sementes piratas, falsificadas e sem controle de qualidade. A recomendação é clara: identificar o problema o quanto antes e evitar a entrada da planta na propriedade.

Como o capim Custódio se espalha e prejudica a produção

A planta capim A planta capim
A planta capim “quebra-fazendeiro” ou capim Custódio. Foto: Salim Jacaúna

O capim quebra-fazendeiro ou capim Custódio se tornou um desafio crescente nas pastagens brasileiras. Ele já é encontrado no meio de lavouras de grãos e nas margens das estradas. Sua propagação é facilitada por sementes leves e aderentes, que se fixam em animais, máquinas e implementos.

Entre os principais prejuízos causados por esse capim estão:

  • Redução da produção de forragem em até 50%
  • Competição agressiva por nutrientes, graças ao seu sistema radicular robusto
  • Formação de reboleiras que dificultam o pastejo
  • Rejeição pelo gado, principalmente na fase de floração

Além disso, por ser da mesma família das braquiárias, seu controle com herbicidas seletivos é extremamente difícil. Isso exige um plano de manejo integrado.

Como evitar e combater a erva daninha nas pastagens

Insfestação de capim Insfestação de capim
Insfestação de capim “quebra-fazendeiro” ou capim Custódio. Foto: Salim Jacaúna

A roçada pode piorar o problema, pois espalha as sementes para outras áreas da fazenda. O professor Salim orienta os produtores a adotar medidas conjuntas:

  • Herbicida específico: uso de Nicosulfuron, com orientação técnica
  • Calagem e adubação: melhora do solo para favorecer o capim desejado
  • Escolha do capim cultivado: preferir espécies prostradas para sufocar o invasor
  • Controle de entrada: higienização de colhedoras e quarentena de animais recém-comprados

Um cuidado importante é não soltar gado novo direto no pasto. O ideal é mantê-lo por alguns dias no curral para que libere sementes no esterco antes de ir a campo. Essa prática ajuda a barrar a entrada de plantas daninhas desconhecidas.

Informação e prevenção são a chave para proteger sua fazenda

Detalhe do sistema radicular do capim Detalhe do sistema radicular do capim
Detalhe do sistema radicular do capim “quebra-fazendeiro” ou capim Custódio. Foto: Salim Jacaúna

O avanço do capim quebra-fazendeiro é uma realidade preocupante. No entanto, com informação de qualidade, atenção ao manejo e boas práticas de compra e plantio de sementes, é possível evitar que essa erva comprometa o potencial produtivo da sua propriedade.

Denuncie empresas que comercializam sementes irregulares e busque sempre fornecedores confiáveis. Um passo errado no momento da compra pode resultar em anos de prejuízo no campo.



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BR do Mar prevê redução de até 60% nos custos de cabotagem



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou, nesta quarta-feira (16), o decreto que regulamentou o Programa BR do Mar, que busca ampliar a cabotagem no país, reduzir custos logísticos e fomentar a indústria naval brasileira.

De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a redução de custo do setor portuário deve ser de 20% a 60%.

A navegação de cabotagem é aquela realizada entre os portos do país, utilizando a via marítima e as vias navegáveis interiores. A lei que instituiu o Programa BR do Mar foi sancionada em janeiro de 2022.

“O programa vai fazer com que a gente possa utilizar o nosso mar, os nossos rios, mas sobretudo os 8 mil quilômetros do litoral brasileiro para transformar o litoral numa grande BR [rodovia], fazendo com que a gente amplie a cabotagem no Brasil, saindo de um volume de 1,2 milhão de contêineres para 2 milhões de contêineres em movimentação”, disse o ministro, em evento no Palácio do Planalto.

Estava prevista a participação do presidente Lula no evento, mas, diante da agenda intensa de reuniões, ele não compareceu. O decreto, então, foi assinado por Lula em despacho interno.

Leilões portuários

Costa Filho afirmou que o governo tem um grande olhar para as concessões portuárias e deve realizar, em quatro anos, mais de 60 leilões. Com isso, segundo ele, em 2024, o setor portuário cresceu quase 5% e os portos públicos tiveram expansão de 7%. No período, o setor de contêineres teve um crescimento de mais de 18% no país.

Para ele, a indústria naval sairá fortalecida, bem como a agenda logística do país e o setor produtivo.

“Na hora que a gente tem esses novos modais de transportes consolidados, como a BR do Mar, e agora no segundo semestre vamos lançar a BR dos Rios, nós estamos preparando essas novas rotas de integração do Brasil, gerando competitividade e fortalecendo, sobretudo, quem produz no Brasil”, disse, ao lembrar que 65% do transporte no Brasil é feito por rodovias.



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AgroNewsPolítica & Agro

Câmara aprova novas regras para benefício fiscal aos portos das regiões Norte e Nordeste



Proposta que altera regras sobre benefício fiscal


Foto: Pixabay

A Câmara dos Deputados aprovou proposta que altera regras sobre benefício fiscal relacionado ao pagamento do Adicional de Frete para mercadorias com origem ou destino nos portos das regiões Norte e Nordeste. A proposta será enviada à sanção presidencial.

Os deputados aprovaram em Plenário, na madrugada desta terça-feira (16), emenda do Senado ao Projeto de Lei 1765/19, do deputado Júnior Ferrari (PSD-PA). Uma das mudanças previstas estende o benefício às navegações de longo curso envolvendo portos com esse destino ou origem.

As emendas aprovadas pelo Plenário contaram com parecer favorável parcial do relator, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP). Ele recusou a ampliação da data final do benefício de 8 de janeiro de 2027 para 31 de dezembro de 2031. Assim, mantém a data inicial aprovada pela Câmara.

No entanto, o texto já aprovado em caráter conclusivo pelos deputados em 2022 acabou ultrapassado pela Lei 14.301/22, que já estipula a mesma data original de 8 janeiro de 2027.

Além disso, com a redação proposta pela emenda, fica excluído dispositivo que previa a redução gradual do benefício em, pelo menos, 10% ao ano a partir de 2022.

Adicional ao frete

O Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) é uma contribuição que incide sobre o frete cobrado pelas empresas de navegação que operam em porto brasileiro. O adicional é devido na entrada do porto de descarga e deve ser recolhido pelo destinatário da mercadoria transportada.

A Lei de Cabotagem, de 1997, concedeu isenção do adicional para as regiões Norte e Nordeste por dez anos, até 2007. Posteriormente, a Lei 11.482/07 dilatou o prazo até 8 de janeiro de 2022.

 





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o ritual de beleza antes dos leilões e pistas de julgamento



Todo animal de elite que pisa numa pista de julgamento ou num tatersal de leilão precisa, antes, passar por um verdadeiro ritual de preparo. O toalete animal, como é chamado nos bastidores da pecuária, envolve desde o banho e escovação até o corte de pelos e detalhes estéticos, feitos com capricho e técnica.

🎥 Confira no vídeo abaixo os bastidores da preparação dos animais para o julgamento na ExpoZebu:

Carina FIV do Kado: toalete de campeã

Antes de se tornar Grande Campeã da ExpoZebu 2025, Carina FIV do Kado passou por um processo detalhado de preparo, conduzido pela equipe da Casa Branca Agropastoril. Além da genética impecável, a apresentação estética contribuiu para reforçar sua imponência diante dos jurados.

🎥 Assista ao momento especial da preparação de Carina FIV do Kado antes de entrar na pista:

Equinos também brilham com estilo

Não são só os bovinos que recebem esse cuidado. Nos leilões de cavalos de elite, como os realizados pela JBJ Ranch, o toilette dos animais também ganha atenção especial. As crinas são alinhadas, o brilho da pelagem é intensificado e todo o visual é pensado para valorizar o porte do animal no tatersal.

🎥 Veja como é o toilette animal antes do leilão JBJ Ranch:

Leia também: ICSI: entenda a técnica que revolucionou a reprodução de cavalos

Toalete animal: estética, respeito e bem-estar

O toilette animal não é apenas um cuidado visual. É também um momento de manejo humanizado, que estreita o vínculo entre tratador e animal, além de reforçar práticas de bem-estar. Em muitos casos, essa rotina de preparação começa dias antes do evento e exige conhecimento técnico para não estressar os animais.

O capricho com a apresentação mostra o quanto o setor valoriza não só a genética e produtividade, mas também a imagem, o respeito e a tradição que envolvem os bastidores da pecuária de alto nível.





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Soja dispara em Chicago com cobertura de vendas e otimismo



A Bolsa de Chicago (CBOT) registra forte alta para o complexo soja nesta quarta-feira (16), impulsionada por dois fatores principais: a cobertura de posições vendidas por parte de investidores e o otimismo com a retomada da demanda pela soja dos Estados Unidos.

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Segundo a consultoria Safras & Mercado, vale destacar o acordo comercial entre os EUA e a Indonésia. O país asiático, um dos maiores importadores de soja norte-americana, teve suas tarifas reduzidas de 32% para 19% após negociação direta com o governo Donald Trump. A decisão animou o mercado, que vê na medida uma janela para aumentar os embarques já na temporada 2025/26.

Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou a venda de 120 mil toneladas de soja para destinos não revelados, reforçando a percepção de melhora na demanda internacional pelo grão.

Com isso, os contratos futuros operam em forte valorização. O vencimento de agosto/25 subia 15,75 centavos, a US$ 10,10 ¾ por bushel. Já a posição de novembro/25 era cotada a US$ 10,17 ½ por bushel, avanço também de 15,75 centavos no dia.

No farelo e no óleo de soja, os ganhos seguem a mesma tendência. O farelo com vencimento em dezembro/25 subia US$ 4,40, negociado a US$ 283,90 por tonelada. Já o óleo, na mesma data, registrava leve alta de 0,14 centavo, para 54,54 centavos de dólar por libra-peso.



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Com produção de carne para EUA suspensa, Abiec aposta em diplomacia e Ásia para conter impacto



A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que representa 47 grupos empresariais e responde por 99% das exportações de carne bovina do Brasil, acompanha com atenção as negociações entre o governo brasileiro e os Estados Unidos após o anúncio de uma tarifa adicional de 50% sobre produtos agropecuários.

Segundo o presidente da Abiec, Roberto Perosa, todos os frigoríficos afiliados à entidade suspenderam a produção de carne destinada aos Estados Unidos, que é o segundo maior mercado importador da carne bovina brasileira. “Hoje, nenhuma planta está produzindo com foco no mercado americano”, afirmou, em entrevista exclusiva ao repórter Ricardo Araújo, em Brasília (confira o vídeo abaixo).

Em 2024, o Brasil exportou cerca de 200 mil toneladas de carne bovina para os EUA, com projeções que apontavam para o dobro desse volume até o fim deste ano. A tarifa adicional de 50%, somada aos 36,4% já pagos atualmente, pode inviabilizar as exportações para esse destino.

A carne exportada aos Estados Unidos é, em sua maioria, proveniente de cortes do dianteiro do boi, usados na produção de hambúrgueres. Segundo Perosa, os EUA enfrentam hoje o menor ciclo pecuário dos últimos 80 anos e precisam importar proteína para atender à demanda interna.

Atualmente, cerca de 30 mil toneladas de carne brasileira estão em trânsito para os Estados Unidos, entre portos e navios. A Abiec participa das negociações junto ao governo e defende uma solução diplomática que evite prejuízos para produtores e indústrias.

Enquanto isso, o setor trabalha para redirecionar a produção a outros destinos, embora admita que nenhum país tem a mesma demanda e rentabilidade que os Estados Unidos. “Será necessário diluir esses volumes entre os mais de 150 países para os quais o Brasil exporta”, disse o presidente da entidade.

A Abiec também informou que negociações estão em curso com países da Ásia, como Vietnã e Japão. O mercado japonês, que consome cerca de 700 mil toneladas de carne por ano, é visto como uma nova oportunidade para os cortes dianteiros brasileiros, que abastecem a indústria local.

O setor reforça que os frigoríficos seguem operando normalmente, apenas com a produção voltada a outros mercados. A entidade pede cautela aos pecuaristas e reforça a necessidade de manter uma relação harmoniosa entre os elos da cadeia produtiva.

Atualmente, o Brasil destina cerca de 70% da carne produzida ao mercado interno e exporta o restante, sobretudo dianteiro e miúdos, majoritariamente para a Ásia. A expectativa da Abiec é que a situação com os EUA seja resolvida por meio de negociações comerciais, sem retaliações, mantendo aberto o canal de exportação e evitando desequilíbrios no preço interno da carne.



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JBS premia mais de 30 integrados por excelência na produção no estado de São Paulo



Mais de 30 produtores integrados no estado de São Paulo foram reconhecidos pela JBS no Prêmio SuperAgro 2025, uma iniciativa promovida pela Companhia desde 2017 para valorizar os melhores parceiros de aves e suínos da Seara em oito estados do Brasil e Distrito Federal. Dois deles atendem à região de Amparo (SP), no interior do estado. Em todo o país, mais de 315 integrados foram reconhecidos pela iniciativa.

Neste ano, mais de 10 mil granjas participaram e a premiação contemplou 18 categorias de diferentes segmentos da cadeia produtiva de aves e suínos. Entre elas estão Frango Pesado Macho e Fêmea, Frango Orgânico, Suíno Terminador, Matriz Produção e Peru Iniciador Macho e Fêmea, refletindo a diversidade das operações integradas à Seara. O júri técnico é composto por especialistas da Companhia, que avaliam cada categoria com base em indicadores de desempenho, qualidade e bem-estar animal.

Veterinário e produtor rural, Edison Baba conquistou o 1º e 3º lugar na categoria Frango Pesado Macho. Com mais de 13 anos de operação e uma história familiar na avicultura que remonta às décadas de 1960 e 1970, Edison lidera hoje uma estrutura com capacidade para 600 mil aves por ciclo, distribuídas em seis núcleos de produção. O número representa um crescimento de 160% em relação a 2022, quando a produção era de 230 mil aves por ciclo, no início da parceria com a Seara.

Segundo ele, o reconhecimento é fruto de um trabalho feito com constância, planejamento e muita dedicação. “A parceria desde o início do projeto nos ajudou a alcançar resultados técnicos cada vez mais consistentes, e o envolvimento da família em todas as áreas da granja faz toda a diferença”, conta Edison, que divide a gestão com os filhos e nora.

“Ser um produtor integrado Seara impactou diretamente nos resultados de conversão alimentar e condenação, e sentimos imediatamente esse impacto no começo da integração. Em 2023, fomos reconhecidos e premiados no ano seguinte, com a conquista do nosso primeiro SuperAgro e, agora, em 2025, recebemos o reconhecimento pela segunda vez. Então, o maior benefício dessa parceria está nos resultados técnicos consistentes que conseguimos atingir. É um trabalho construído em equipe, com liderança, treinamento e comprometimento”, destaca.

Na mesma região, João Paulo Demori conquistou o 1º lugar na categoria Frango de Corte Pesado Verde Macho, reafirmando a força da produção integrada no interior paulista. Produtor rural e eletricista de formação, João Paulo iniciou na atividade motivado pelo avô, que foi granjeiro e grande inspiração para a continuidade do negócio familiar, em atividade há mais de 40 anos no município de Amparo (SP).

O produtor atua há mais de uma década com frango de corte e mantém uma granja com capacidade para 18 mil frangos por ciclo, operada com apoio diário da esposa e do filho. “Estamos todos os dias acompanhando de perto as aves, cuidando da ambiência, da alimentação, da cama e da manutenção do galpão. É um trabalho feito com amor e atenção aos detalhes”, destaca.

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Demori mantém parceria com a JBS desde 2008 e soma outros quatro prêmios como melhor na categoria Frango Verde, que se destaca pela alimentação exclusivamente vegetal e pela ênfase no bem-estar animal, reconhecendo o impacto transformador da integração. “Antes era tudo muito rústico, sem retorno financeiro e com muito esforço manual. A JBS nos ajudou com insumos, pintinhos, assistência técnica e suporte contínuo. O técnico Fabiano Flausino tem sido essencial no nosso dia a dia, contribuindo diretamente para esse prêmio que nos enche de orgulho”, afirma.

“O SuperAgro reforça nosso compromisso com a excelência em todas as etapas da produção e valoriza o trabalho dos nossos produtores integrados, que são fundamentais para o sucesso desse modelo. A integração é uma relação de parceria sólida e sustentável, em que todos ganham: a Seara, os produtores e, principalmente, o consumidor, que recebe um alimento seguro e de qualidade”, afirma José Ribas Junior, Diretor Executivo de Agropecuária da Seara.



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Brasil envia carta para os EUA pedindo negociação e destacando aspectos negativos do tarifaço



O Ministério das Relações Exteriores divulgou nesta quarta-feira (16) carta enviada para o governo dos EUA sobre o tarifaço anunciada por Donald Trump no dia 9 de julho. No documento, autoridades brasileiras reforçam o pedido de negociação com os norte-americanos, ressaltando que o Brasil está em desvantagem na balança comercial com os EUA.

“O Brasil tem dialogado de boa-fé com as autoridades norte-americanas em busca de alternativas para aprimorar o comércio bilateral, apesar de o Brasil acumular com os Estados Unidos grandes déficits comerciais tanto em bens quanto em serviços, que montam, nos últimos 15 anos, a quase US$ 410 bilhões, segundo dados do governo dos Estados Unidos’, diz um trecho da carta.

Assinada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a carta destinada ao secretário de comercio dos EUA Howard Lutnick e ao representante de comércio dos EUA, Jamieson Greer, ressalta os impactos negativos da medida.

“A imposição das tarifas terá impacto muito negativo em setores importantes de ambas as economias, colocando em risco uma parceria econômica historicamente forte e profunda entre nossos países. Nos dois séculos de relacionamento bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos, o comércio provou ser um dos alicerces mais importantes da cooperação e da prosperidade entre as duas maiores economias das Américas”

A carta finaliza com a cobrança de uma resposta de uma proposta de negociação feita pelo governo brasileiro em 16 de maio de 2025.

“Com base nessas considerações e à luz da urgência do tema, o Governo do Brasil reitera seu interesse em receber comentários do governo dos EUA sobre a proposta brasileira. O Brasil permanece pronto para dialogar com as autoridades americanas e negociar uma solução mutuamente aceitável sobre os aspectos comerciais da agenda bilateral, com o objetivo de preservar e aprofundar o relacionamento histórico entre os dois países e mitigar os impactos negativos da elevação de tarifas em nosso comércio bilateral”, diz o trecho final do documento.



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Exposição Nacional do Mangalarga Marchador reúne mais de 1.600 cavalos em BH



A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) realizará, entre os dias 19 de julho e 2 de agosto de 2025, a 42ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador. O evento será no Parque de Exposições da Gameleira, em Belo Horizonte (MG), e contará com a presença de mais de 1.600 animais de 18 estados brasileiros.

Durante os 15 dias de programação, serão realizados julgamentos de marcha e morfologia, provas esportivas e provas sociais, além de palestras técnicas voltadas à equideocultura. A Solenidade Oficial está marcada para o dia 26 de julho, às 17h.

A expectativa da organização é de que cerca de 200 mil pessoas visitem o evento, que também oferecerá atrações ao público, como a Vila Kids, áreas gastronômicas e experiências imersivas ligadas à raça, como a “Calçada da Marcha” e a “Vitrine Viva”, com projeções interativas sobre o universo do cavalo no campo.

Criada em 1982, a Exposição Nacional do Mangalarga Marchador é considerada um dos principais eventos do agronegócio nacional e do setor equino. Ao longo dos anos, o número de participantes cresceu de 413 animais na primeira edição para mais de 1.600 em 2025, com a participação de 505 expositores.

A ABCCMM reúne atualmente 26 mil associados e um plantel com mais de 775 mil animais ativos, consolidando-se como uma das maiores associações de equinos da América Latina.

Segundo dados do Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo, realizado pela Esalq/USP, a equideocultura movimenta cerca de R$ 38 bilhões ao ano no Brasil. Deste total, cerca de R$ 11,7 bilhões são atribuídos à cadeia do mangalarga marchador, que representa aproximadamente 31% do rebanho equino brasileiro.

A programação completa da exposição será transmitida ao vivo pelo canal oficial da ABCCMM no YouTube, com cobertura dos julgamentos feita pela equipe do programa Resenha do Marchador.

42ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador

Data: 19 de julho a 2 de agosto de 2025
Local: Parque da Gameleira – Av. Amazonas, 6020 – Belo Horizonte (MG)
Ingressos: www.nacionalmarchador.com.br
Mais informações: www.abccmm.org.br/projeto/42nacional
Redes sociais: @abccmmoficial (Instagram, YouTube e X)



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Ovo ou galinha: o que veio primeiro? A ciência responde



Afinal, quem veio primeiro: o ovo ou a galinha? Se sua resposta foi “a galinha”, é melhor repensar. A ciência já tem uma explicação — e ela aponta que o ovo veio antes!

Mas atenção: não estamos falando só do ovo de galinha. Os primeiros ovos com casca rígida surgiram há cerca de 300 milhões de anos, muito antes da primeira galinha aparecer, há apenas 10 mil anos, segundo os cientistas.

Como surgiu a primeira galinha?

De acordo com os pesquisadores, a galinha que conhecemos hoje nasceu de um ovo botado por uma ave ancestral, muito parecida com uma galinha, mas que ainda não era exatamente igual às aves modernas.

Ou seja: o ovo veio primeiro, e foi dele que saiu a primeira galinha “oficial” da espécie atual. Uma explicação evolutiva que parece resolver o enigma… ou quase.

E a tal proteína que forma a casca?

Alguns argumentam que a galinha veio primeiro, com base na existência da ovocleidina-17, uma proteína que ajuda a formar a casca do ovo. No entanto, essa substância já está presente em outras aves — o que não elimina o argumento de que o ovo veio antes.

Resumo científico:

Ovos existem há mais de 1 bilhão de anos;
Ovos com casca rígida: há 300 milhões de anos;
Galinhas modernas: surgiram há cerca de 10 mil anos;
A primeira galinha saiu de um ovo de uma “quase-galinha”.

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Referências e fontes:

“Cracking the Shell: An in‑Depth Scientific Exploration…”, detalhando OC‑17 e sua importância.

“Which came first: the chicken or the egg?” – artigo da Australian Academy of Science.

Revisão científica sobre biomineralização da casca de ovo – PMC.





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