terça-feira, julho 29, 2025

Autor: Redação

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Ar polar deve trazer neve e geada para estados brasileiros


Um ar polar deve derrubar as temperaturas na Região Sul do país, levando neve para a Serra Catarinense entre a madrugada e a manhã desta terça-feira (29).

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

O fenômeno acontece, também, por conta da presença de ciclone extratropical em alto mar e resquício de umidade, o que traz queda brusca dos termômetros.

previsão de neve no Sul
Foto: Climatempo

Assim, as mínimas ficam baixas, também, no centro-sul e leste do Paraná e entre o centro-norte e oeste do Rio Grande do Sul, áreas que mantém alta possibilidade para geada. De acordo com a Climatempo, entre as capitais, a que deve registrar a menor temperatura é Curitiba, com apenas 4°C no amanhecer.

Ventania no Centro-Sul

Além da neve em Santa Catarina, a Climatempo também chama atenção para a frente fria e o ciclone extratropical que se organizaram nas últimas 24 horas no centro-sul do Brasil.

Assim, ao longo desta segunda-feira, são esperadas fortes rajadas de vento nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Rajadas de vento em torno dos 100 km/h já foram observadas na manhã de hoje na região de Canguçu, sul gaúcho.

Já no decorrer desta terça-feira, o ciclone extratropical vai se afastando em alto mar, mas se mantém na costa do Sul do Brasil. Com isso, provoca rajadas de vento entre moderadas e fortes no litoral das regiões Sul e Sudeste.

De acordo com a Climatempo, ainda há risco de rajadas de vento entre 51 km/h e 70 km/h nas áreas serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, no litoral norte gaúcho e sul catarinense, bem como no litoral norte de São Paulo e em todo o litoral do estado do Rio de Janeiro.

Por conta dos fortes ventos, a Marinha do Brasil já emitiu alertas de ressaca para áreas do litoral do Sul e do Sudeste para os próximos dias. Desde às 15 horas do domingo (27) até às 9h da manhã do dia 31 de julho, há risco de ondas entre 2,5 e 3,5 metros entre a região de Mostardas (RS) e Florianópolis (SC).

Já entre às 9h desta terça (29) até às 21h do dia 31, o alerta de ondas de mesma altura vai para áreas litorâneas entre Iguape (SP) e Macaé (RJ).



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Pecuária de ciclo curto: como o novo boitel JBS em MS otimiza sua engorda


Pecuaristas, o cenário da terminação intensiva no Brasil está em plena ascensão, aliado à ferramenta do Boitel. Um levantamento recente aponta que o país deve superar a marca de 8 milhões de cabeças de gado confinadas em 2025, um aumento de mais de 7% em relação ao ano passado. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.

Nesse contexto de crescimento, as unidades de Boitel JBS têm se mostrado um grande aliado, proporcionando oportunidades de terceirização da engorda com desembolso zero para o produtor.

A grande novidade é que o estado de Mato Grosso do Sul acaba de ganhar uma nova estrutura de boitel: a Fazenda Sonho Real, localizada em Terenos, município próximo a Campo Grande. Wesley Borba, gerente nacional de confinamentos da JBS, detalhou essa expansão no programa Giro do Boi.

Mato Grosso do Sul: potencial gigante e nova estrutura

Boitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/FriboiBoitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/Friboi
Boitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/Friboi

O estado de Mato Grosso do Sul, com cerca de 19 milhões de cabeças de gado, tem demonstrado uma alta demanda por serviços de confinamento. Para atender a essa procura crescente e à longa fila de espera na unidade anterior, a JBS inaugurou a Fazenda Sonho Real.

Essa nova unidade, com capacidade estática para 30 mil animais, integra o time de Boitéis da JBS e oferece uma série de vantagens:

  • Infraestrutura tecnificada: Com 200 baias muito bem estruturadas, aptas a operar tanto no período da seca quanto nas águas com a mesma capacidade, garantindo eficiência contínua.
  • Equipe especializada: Um time preparado em originação, operação e administração para atender o pecuarista com excelência e suporte técnico.
  • Planejamento estratégico: Foco em uma engorda eficiente para animais jovens e com bom acabamento de carcaça, visando o melhor resultado no abate.
  • Localização privilegiada: Situada em uma parte mais alta da fazenda, com queda natural que evita o acúmulo de lama no período chuvoso, e rodeada por mata, proporcionando maior conforto térmico aos animais.

Em apenas 25 dias de operação, a Fazenda Sonho Real já recebeu mais de 10 mil bois, demonstrando a necessidade latente do estado por ferramentas que acelerem a qualidade da carne e otimizem o ciclo da pecuária.

O boitel como ferramenta estratégica para o ciclo curto

Boitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/FriboiBoitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/Friboi
Boitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/Friboi

O confinamento deixou de ser uma ferramenta utilizada apenas em momentos de crise (como seca prolongada ou falta de pasto) e se consolidou como parte integrante do planejamento estratégico anual do pecuarista.

O objetivo principal é encurtar o ciclo da pecuária, aumentar a rentabilidade e gerar mais arrobas por hectare.

Wesley Borba reforça que o time de produtores que tem obtido sucesso e ganhos significativos é aquele que planeja estrategicamente e integra o confinamento em sua operação, buscando a pecuária de ciclo curto.

As margens para o “boi de cocho” nunca estiveram tão favoráveis, com alta demanda por carne bovina no mercado e insumos com preços mais acessíveis.

Facilidades e transparência do Boitel JBS

Boitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/FriboiBoitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/Friboi
Boitel da Fazenda Sonho Real em Terenos (MS). Foto: Divulgação/Friboi

A JBS oferece uma “cesta de serviços” completa para o pecuarista, garantindo tranquilidade e bons resultados por meio de um modelo de parceria:

  • Zero desembolso inicial: A JBS arca com os custos iniciais, incluindo transporte e despesas com o animal durante o período de engorda, descontando-os apenas no momento do abate final.
  • Modalidades flexíveis de contrato: O produtor pode escolher entre diferentes modalidades, como diária, arroba produzida e ração por quilo, de forma simples e transparente.
  • Atendimento a pequenos e médios pecuaristas: As baias estão disponíveis a partir de 60 animais em todas as unidades (nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), reforçando o propósito de atender produtores de todos os portes.
  • Know-how técnico: As equipes de nutrição e operação contam com mais de 15 anos de experiência, garantindo dietas bem definidas, protocolos sanitários rigorosos e monitoramento diário dos animais.
  • Transparência e confiança: A JBS reafirma seu compromisso de entregar resultados coerentes com o que foi combinado, buscando uma parceria de longo prazo baseada na confiança.
  • Apoio na reposição: Linhas de crédito para antecipação de valores estão disponíveis para pecuaristas que precisam repor o estoque de boi magro.

As unidades da JBS no estado de Mato Grosso (Itaporã e Porto Alegre do Norte) também apresentam resultados consistentes, beneficiadas pela qualidade do gado da região e pelo investimento contínuo em genética.

A melhoria genética do rebanho, validada por programas como o PMGZ Carne, reflete-se no cocho com ganhos expressivos (duas a cinco arrobas a mais no abate), resultado de um protocolo nutricional alinhado a uma genética que expressa todo o seu potencial produtivo.



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AgroNewsPolítica & Agro

Milho oscila pouco na B3 e recua em Chicago


O mercado futuro de milho na B3 encerrou a sexta-feira (25/07) em baixa, mantendo-se dentro de uma faixa estreita de oscilação ao longo da semana. Segundo a TF Agroeconômica, apesar das perdas pontuais no dia, os contratos de curto prazo ainda sustentaram ganhos semanais modestos, enquanto os contratos de longo prazo, como os da safra 2026/27, fecharam em queda. A estabilidade observada nos preços da bolsa e do mercado físico tem como suporte o atraso na colheita no Brasil, mesmo com a desvalorização semanal do dólar (-0,47%) e a queda em Chicago (-2,20%).

O indicador Cepea recuou 0,58% no dia, mas registrou uma leve alta de 0,55% na semana. Na B3, os contratos futuros fecharam assim: setembro/25 terminou cotado a R\$ 65,64 (queda de R$ 0,14 no dia, mas alta de R$ 0,16 na semana); novembro/25 encerrou a R$ 68,58 (queda de R$ 0,20 no dia e alta de R$ 0,33 na semana); e janeiro/26 ficou em R$ 72,12 (queda de R$ 0,23 no dia e alta de R$ 0,15 na semana).

Já na Bolsa de Chicago (CBOT), o milho fechou o dia com leve alta, setembro subiu 0,82% e dezembro 0,84%, mas acumulou perda de 2,20% na semana. O mercado foi pressionado por fatores como clima favorável ao desenvolvimento da safra americana, expectativas frustradas com acordos comerciais, especialmente com o Japão, e tensões externas. Declarações do ex-presidente Donald Trump sobre a possibilidade de tarifas unilaterais ao Canadá — principal comprador de etanol dos EUA — ampliaram o pessimismo do setor.

A falta de avanço nas negociações com outros potenciais compradores da safra americana também contribuiu para o recuo semanal. Apesar de algumas compras pontuais, o mercado ignorou esses volumes e seguiu operando com tendência de baixa. A única sustentação observada no momento é a demanda, que impede quedas mais acentuadas nos preços internacionais do cereal.

 





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A Abertura Nacional do Plantio da Soja 25/26 já tem data marcada!


soja
Foto: Pedro Silvestre

A Abertura Nacional do Plantio da Soja já tem data marcada para acontecer: 03/10, às 9h, horário de Brasília. O evento, que marca a abertura da temporada 25/26, será realizado na Fazenda Recanto, em Sidrolândia (MS).

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O encontro é uma realização do Canal Rural e da Aprosoja Brasil, e marca o início oficial de mais uma temporada para os produtores que movimentam a cadeia da soja no país.

As inscrições para participar serão informadas em breve. Faça parte!

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Relatório da ONU diz que Brasil saiu do Mapa da Fome



Relatório apresentado nesta segunda-feira (28) durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da Organização das Nações Unidas (ONU) (UNFSS+4), na Etiópia, revela que o Brasil está novamente fora do Mapa da Fome. O país está abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente.

Os dados constam do estudo O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025), produzido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU).

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O Mapa da Fome é um indicador global da FAO que identifica países em que mais de 2,5% da população sofrem de subalimentação grave (insegurança alimentar crônica).
Estar no Mapa da Fome significa que uma parcela significativa da população do país não tem acesso regular a alimentos suficientes para uma vida saudável. O relatório SOFI divulga esse indicador sempre na forma de médias trienais, considerando as informações dos últimos três anos.

O Brasil alcançou esse patamar em 2014, mas tinha retornado ao Mapa da Fome no triênio 2018/2020. Agora, no triênio 2022/2204, voltou a ficar abaixo de 2,5%.

Nota divulgada, em Brasília, pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome destaca que “a conquista foi alcançada em apenas dois anos, tendo em vista que 2022 foi um período considerado crítico para a fome no Brasil”.

“A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável”, explica a nota.

Como é calculado o Mapa da Fome

A FAO adota alguns indicadores para monitorar a situação alimentar nos países. O principal deles é a Prevalência de Subnutrição (Prevalence of undernourishment – PoU), utilizado na construção do Mapa da Fome. Esse indicador identifica, em cada país, o percentual da população em risco de subnutrição.

O PoU é calculado a partir de três variáveis: quantidade de alimentos disponíveis no país, considerando produção interna, importação e exportação; o consumo de alimentos pela população, considerando as diferenças de capacidade de aquisição (a renda) e a quantidade adequada de calorias/dia, definida para um indivíduo médio representativo da população.



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marketing, liderança e formação profissional



A evolução do agronegócio brasileiro exige cada vez mais profissionais preparados, com habilidades técnicas, visão estratégica e capacidade de adaptação. Nesse cenário, a educação continuada se torna um fator essencial não apenas para quem está no campo, mas também para quem atua nos bastidores, nas indústrias, instituições financeiras e empresas do setor.

Programas educacionais que conectam teoria e prática, como os oferecidos pelo Instituto Pecege, têm ganhado destaque justamente por atender a essa demanda.

“A educação no agro precisa ser aplicada à realidade. Só assim conseguimos formar profissionais realmente preparados para os desafios do setor”, afirma Débora Planello, especialista em marketing agroindustrial e diretora do Pecege .

Débora, que atuou por mais de 10 anos em grandes indústrias de alimentos, como a Cargill e Seara, reforça que entender a cadeia produtiva é essencial para uma comunicação assertiva e eficaz. Sua experiência no campo, durante o programa de trainee, influenciou diretamente a forma como conduz os projetos educacionais hoje.

“A vivência prática foi o que mais transformou minha forma de pensar o marketing. Comunicação no agro precisa ser técnica, mas também sensível às realidades do produtor.”

Os cursos coordenados por ela no Pecege priorizam temas atuais como ESG, mercado de carbono, gestão de negócios e inovação, buscando sempre traduzir conceitos complexos em estratégias acessíveis e aplicáveis.

Educação corporativa e desenvolvimento de equipes: o agro além da porteira

Uma das grandes apostas do Pecege é a educação corporativa voltada para empresas do agronegócio. Segundo Débora, há uma demanda crescente por programas personalizados para equipes que não atuam diretamente no campo, mas estão inseridas na cadeia como instituições financeiras, tradings e fornecedores de insumos.

“A ideia é levar conteúdo técnico e prático para quem precisa entender o agro, mesmo sem estar no campo. Isso amplia a visão e fortalece as decisões de negócios.”

Essa abordagem contribui diretamente para melhorar a performance das equipes, alinhar comunicação entre setores e impulsionar resultados.

Protagonismo feminino: educação como porta de entrada para lideranças no agro

Embora o foco seja educação e desenvolvimento profissional, é impossível ignorar o papel crescente das mulheres no setor. Débora compartilha dados importantes: em cursos de pós-graduação no agro, 38% dos alunos são mulheres; mas quando há incentivo, como em programas de bolsa, a participação feminina sobe para 53%.

“Ainda temos espaço para crescer. Em programas de liderança, como o Agro CEO, as mulheres representam menos de 10% das turmas. Precisamos mudar isso com ações específicas”, analisa.

A equipe do Pecege já discute turmas exclusivas para mulheres, visando criar um ambiente seguro para troca de experiências e fortalecimento da confiança.

Débora também ressalta que muitas vezes as mulheres não se sentem prontas para liderar, o que exige uma mudança de mentalidade:

“Nem sempre é preciso estar 100% pronta. Capacitação é um processo, e as oportunidades estão aí. Basta ter coragem para se posicionar e buscar o que faz sentido para sua jornada.”

Assista à entrevista completa de Débora Planello para o programa A Protagonista

Em conversa com a jornalista Jaqueline Silva, no programa A Protagonista, Débora Planello compartilha detalhes da sua carreira, os bastidores da educação no agro e os desafios e avanços da participação feminina no setor.



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Senadores e ministro das Relações Exteriores vão para os EUA tentar reverter tarifaço



A poucos dias da entrada em vigor de uma tarifa adicional de 50% imposta EUA sobre produtos brasileiros, o governo corre contra o tempo para tentar reverter a medida. A sobretaxa, prevista para começar em 1º de agosto, atinge em cheio exportações agropecuárias brasileiras, como carne bovina, pescados, frutas, suco de laranja e mel.

Neste fim de semana, uma comitiva de oito senadores brasileiros desembarcou em Washington para negociar com autoridades norte-americanas. A primeira reunião aconteceu na noite de sábado (27). O grupo terá três dias de agenda: nesta segunda-feira (29), os parlamentares se encontram com empresários; na terça, com congressistas norte-americanos; e na quarta, com representantes da sociedade civil. Fazem parte da missão:

  • Tereza Cristina e Esperidião Amin (PP)
  • Marcos Pontes (PL)
  • Jacques Wagner e Rogério Carvalho (PT)
  • Carlos Viana (Podemos)
  • Fernando Farias (MDB)
  • Nelsinho Trad (PSD), que lidera a comitiva

Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está em Nova York, onde participa de uma reunião da ONU sobre o conflito em Gaza. Nos bastidores, ele tenta articular uma conversa com representantes da Casa Branca para discutir diretamente o impacto das novas tarifas ao Brasil.

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As sobretaxas foram anunciadas pelo ex-presidente Donald Trump, que busca retomar protagonismo na política externa dos EUA. No total, 27 países e o bloco da União Europeia serão atingidos pela medida. As tarifas mais brandas foram direcionadas ao Reino Unido (10%) e à União Europeia e Japão (15%). Já as mais severas recaem sobre o Brasil (50%), além de Mianmar e Laos (40%).

Fontes diplomáticas indicam que o governo norte-americano tem negociado concessões comerciais em troca da redução ou suspensão das tarifas. No caso da União Europeia, o bloco teria se comprometido a investir US$ 600 bilhões nos EUA e a adquirir US$ 750 bilhões em energia e equipamentos militares norte-americanos.

O governo brasileiro ainda tenta uma solução diplomática que impeça os prejuízos ao agronegócio e a outros setores da economia. A expectativa é de que a movimentação desta semana seja decisiva para o futuro das relações comerciais entre os dois países.



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Trump fala em taxação global e pressiona China por abertura de mercado



Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (28) que o governo americano está em negociações comerciais com representantes da China e voltou a defender a imposição de tarifas sobre produtos estrangeiros. Em declarações ao lado do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, Trump disse que os EUA estão “fazendo acordos com todos, mas precisa ser bom para todo mundo”.

O republicano anunciou ainda que pretende estabelecer uma tarifa-base para países que não
tenham acordos comerciais específicos com os EUA. “Vamos estabelecer uma tarifa para o resto do mundo, e é isso que eles terão que pagar”, afirmou, indicando que a taxa deve variar entre 15% e 20%.

Ao comentar o relacionamento com Pequim, Trump manifestou o desejo de que a China “abra o país” para empresas estadunidenses, em referência ao acesso ao mercado chinês. Apesar de não ter oficializado novas medidas, o presidente indicou que ainda avalia a aplicação de tarifas sobre aço e alumínio. “Faremos nosso próprio aço e nosso próprio alumínio nos EUA”, disse.

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Trump também aproveitou a ocasião para criticar a política energética europeia,
especialmente o uso de energia eólica. Segundo ele, o continente está “estragando seus lindos campos com turbinas eólicas” e apontou que “todas essas ventoinhas são feitas na China”. O presidente norte-americano classificou a energia eólica como “muito cara e muito feia”.



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AgroNewsPolítica & Agro

Café mantém preço alto no varejo em julho


Os preços do café tradicional permaneceram em patamar elevado no varejo, mesmo com a intensificação da colheita no Paraná. Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado na quinta-feira (24) pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o pacote de 500 gramas foi cotado a R$ 31,34 em julho. A variação representa uma alta de 0,64% em relação à média de junho, que foi de R$ 31,14.

“Essa leve variação confirma a estabilidade observada desde abril, quando os preços atingiram o pico do ano em R$ 31,61”, destacou o Deral.

Ainda de acordo com o órgão, a estabilidade ocorre em um nível elevado, considerando que em julho de 2024 o preço médio era de R$ 16,10, praticamente a metade do valor atual.

Com a entrada da nova safra, a expectativa é de alguma redução nos preços, embora o patamar de valor deva continuar acima do registrado no ano passado. O Deral aponta que, no Paraná, a colheita já alcança mais de 68% da área cultivada, indicando o pico de oferta no estado. Esse avanço tem pressionado os preços pagos aos cafeicultores. Em julho, o valor médio por saca caiu para R$ 1.500,00, cerca de 40% abaixo dos mais de R$ 2.000,00 registrados em junho. “Pela primeira vez na atual temporada, os preços ficaram abaixo da média registrada na safra anterior, de R$ 1.668,60”, informou o relatório.

Apesar de parte da produção já ter sido negociada a preços mais altos, a indústria começa a repassar os ganhos ao mercado atacadista. O setor tem praticado valores mais competitivos, o que pode abrir espaço para ajustes nos preços ao consumidor.

Diante dos preços elevados do café tradicional, o café solúvel tem se destacado como alternativa para os consumidores. O Paraná, que abriga um dos principais polos industriais do país nesse segmento, lidera as exportações nacionais. De acordo com dados do sistema Agrostat, no primeiro semestre de 2025 o estado embarcou 15.240 toneladas do produto, gerando US$ 199,6 milhões em receitas, o equivalente a 35% das 43.478 toneladas exportadas pelo Brasil no período.

A maior parte da produção é destinada ao mercado externo. Os Estados Unidos são o principal destino, absorvendo cerca de 15% das exportações paranaenses. Entretanto, a tarifa adicional de 50% imposta recentemente pelo governo Trump representa um risco relevante para o setor. A medida pode impactar diretamente as fábricas instaladas no estado e seus fornecedores, que não estão restritos ao Paraná.

O Deral avalia que, embora o impacto inicial seja regional, as consequências podem se refletir nos preços do café brasileiro de forma mais ampla. Mesmo com baixos estoques e a abertura de novos mercados, há risco de excesso de produto no mercado interno.





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vai ter ou não tarifaço?



Com a proximidade do dia 1º de agosto, quando os Estados Unidos poderão aplicar tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, aumentam as dúvidas sobre os impactos dessa medida no agronegócio, especialmente no setor da soja. No entanto, segundo o comentarista do Canal Rural, Miguel Daoud, não há motivo para preocupação.

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“A soja tem uma demanda muito grande. Não é fácil, mas temos que buscar alternativas. O que deve acontecer, se a tarifa for efetivamente aplicada, é uma redução nos prêmios nos portos”, afirmou o analista.

Daoud enfatizou que o Brasil possui vantagens competitivas que asseguram seu espaço no mercado global. “O Brasil tem qualidade, preserva o meio ambiente e, com esses atributos, fortalece sua posição. Precisamos manter a persistência para buscar novos mercados”, completou.

Para ele, o momento exige pragmatismo e visão estratégica. “É fundamental compreender a dimensão da demanda. Quem já está se preparando para a próxima safra possui uma ideia do que esperar. Assim, é possível ajustar a oferta e ficar atento às oportunidades”, disse.

Assista à análise completa:



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