domingo, julho 27, 2025

Autor: Redação

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Distribuição de insumos enfrenta reestruturação



Empresas tradicionais estão reduzindo operações



Empresas tradicionais estão reduzindo operações
Empresas tradicionais estão reduzindo operações – Foto: inpEV

A cadeia de distribuição de insumos agrícolas passa por uma transformação sem precedentes, marcada por rupturas profundas e desafios sistêmicos que colocam em xeque modelos antes considerados inabaláveis. Segundo Jorge Dias, diretor da Agrofito Insumos Agrícolas, o setor vive uma reviravolta agressiva, rápida e imprevisível, em que os antigos mapas estratégicos já não oferecem mais orientação válida.

Empresas tradicionais estão reduzindo operações, mudando radicalmente seus modelos ou deixando o mercado. Os produtores, por sua vez, enfrentam um ambiente de crescente desconfiança e crédito cada vez mais escasso, caro e lento. A inadimplência disparou, e muitos distribuidores lidam com passivos acumulados de safras anteriores. Além disso, o mercado de capitais tem fechado portas para investimentos, enquanto exportações são sufocadas por taxações externas e barreiras impostas pelos Estados Unidos. Os conflitos geopolíticos ainda elevam custos logísticos e dificultam o planejamento estratégico.

Mesmo diante desse cenário caótico, as metas continuam sendo exigidas, as margens estão cada vez mais comprimidas e a confiança do setor foi severamente abalada. “Não se trata de mais um ciclo de baixa, mas de uma reorganização estrutural”, afirma Dias. O diretor alerta que quem insiste em operar com as mesmas regras de 2018 está condenado a ser atropelado pela nova realidade.

O caminho, segundo ele, não passa por soluções prontas ou promessas tecnológicas ilusórias, mas sim por inteligência estratégica, escuta ativa do campo e coragem para romper com práticas que já não fazem sentido. É um momento de reconstrução coerente — não de improviso —, sob o risco de ver grandes histórias empresariais se tornarem apenas rodapés nos livros do agronegócio.

 





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veja como os preços terminaram a semana



O mercado físico do boi gordo encerrou a semana mantendo o padrão de negociações em grande parte do país.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a expectativa é de algum espaço para recuperação no curtíssimo prazo.

“Os futuros do boi gordo na B3 já retratam esse cenário. Aparentemente o mercado assimilou as questões inerentes ao tarifaço dos EUA após um mês de julho de intensa pressão baixista”, disse.

De acordo com ele, sob o ponto de vista da demanda, a expectativa ainda é de recorde dos embarques na atual temporada, com o Brasil se mantendo como melhor alternativa para o fornecimento de carne bovina no mercado global.

Preços médios do boi gordo

  • São Paulo: R$ 294,32
  • Goiás: R$ 278,14
  • Minas Gerais: R$ 284,41
  • Mato Grosso do Sul: R$ 294,89
  • Mato Grosso: R$ 290,41

Mercado atacadista

O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne bovina. Para Iglesias, a expectativa é de recuperação dos preços durante a primeira quinzena de agosto, considerando que além da entrada dos salários na economia há o adicional de consumo relacionado ao Dia dos Pais.

“Por fim, é válido mencionar que a situação da carne de frango ainda carece de atenção, porque mantém grande competitividade na comparação com as concorrentes, em especial em relação à carne bovina”, disse o analista.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 21,50; o dianteiro segue cotado a R$ 17,50 por quilo; e a ponta de agulha permanece a R$ 17,00 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,42%, sendo negociado a R$ 5,5650 para venda e a R$ 5,5630 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5504 e a máxima de R$ 5,6114.



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Soja trava no Brasil e mercado fecha semana grandes novidades



O mercado físico da soja encerrou a semana com movimentações pontuais e sem grandes reportes de negócios. De acordo com Rafael Silveira, analista da consultoria Safras & Mercado, a comercialização seguiu restrita, com produtores priorizando a venda do milho. Apesar disso, alguns lotes de soja foram negociados de forma cadenciada, mas sem volumes relevantes.

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Houve registro de operações esporádicas em Goiás, Mato Grosso do Sul e embarques em alguns portos. No entanto, o ritmo geral de comercialização seguiu lento. A pressão sobre os preços foi intensificada por mais uma sessão de queda na Bolsa de Chicago. O mercado internacional agora aguarda os desdobramentos do mês de agosto, quando expira o acordo de 90 dias entre Estados Unidos e China.

Além disso, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas mantém o viés de baixa no curto prazo, podendo levar a novos testes de suporte técnico. Os prêmios seguem firmes, e o dólar teve valorização, o que amenizou o impacto negativo vindo de Chicago. Com isso, os preços da soja apresentaram variações mistas no Brasil.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 132,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 133,00
  • Rio Grande (RS): manteve em R$ 139,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 131,00
  • Paranaguá (PR): manteve em R$ 138,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 120,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 122,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 122,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira em baixa, acumulando perdas ao longo da semana. A pressão veio do clima favorável nos Estados Unidos, com temperaturas elevadas acompanhadas de chuvas no cinturão agrícola, o que mantém boas condições para as lavouras.

Embora haja progresso nas negociações comerciais dos EUA com parceiros como Japão, União Europeia e China, a perspectiva de uma safra cheia e a ampla oferta global seguem pressionando as cotações.

Contratos futuros

O contrato da soja em grão com entrega em agosto caiu 5,50 centavos de dólar, ou 0,54%, para US$ 9,98 3/4 por bushel. A posição novembro recuou 3,25 centavos, ou 0,31%, para US$ 10,21 por bushel. No farelo, o contrato de setembro fechou a US$ 272,20 por tonelada, baixa de US$ 1,70 ou 0,62%. O óleo com vencimento em agosto encerrou a 56,49 centavos de dólar, queda de 0,18 centavo ou 0,31%.

Câmbio

O dólar comercial terminou o dia em alta de 0,76%, cotado a R$ 5,5619 para venda e R$ 5,5599 para compra. A moeda oscilou entre R$ 5,5220 e R$ 5,5735 ao longo da sessão. Na semana, acumulou valorização de 0,27%.



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BNDES está pronto para apoiar empresas afetadas pelas tarifas dos EUA, diz Mercadante



O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta sexta-feira (25) que a instituição está pronta para apoiar as empresas que venham sofrer perdas com a medidas tarifárias do governo dos Estados Unidos.

“O BNDES vai estar presente, vai apoiar, como nós fizemos recentemente no Rio Grande do Sul”, afirmou, em entrevista durante a realização do ato em defesa da soberania nacional, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

“Naquela tragédia ambiental no Rio Grande do Sul [em 2024], o BNDES colocou R$ 29 bilhões. O que aconteceu? A economia cresceu 4,9%. O desemprego foi o menor da história, 4,1%, e o Brasil cresceu 3,4%. Então, o Rio Grande do Sul se recuperou porque teve crédito, teve suspensão do pagamento de giro, teve apoio para capital, para investimento, para reconstrução. E era uma tragédia de grande dimensão”, relatou.

Mercadante afirmou que o Banco tem todas as informações sobre as empresas e as cadeias industriais que poderão estar mais expostas às medidas e que o Ministério da Fazenda está coordenando as iniciativas do governo junto com a Casa Civil.

Ele também defendeu que o país precisa trabalhar fortemente para manter o diálogo, para avançar nas negociações, e essa sempre foi a disposição do governo brasileiro. “Mas, ao mesmo tempo, buscar novos mercados, diversificar a pauta de exportações aonde é possível”, completou.

Em relação ao ato, o presidente do BNDES disse que o Largo de São Francisco sempre foi um espaço de luta pela democracia, pela soberania e pela defesa do Estado democrático. “É um momento importante para a democracia e para a economia também. O Brasil vive um momento de crescimento importante”, ressaltou.

Segundo ele, o país defende a paz, a diplomacia e as instituições multilaterais. “É isso que nós estamos defendendo na diplomacia internacional. Eu tenho certeza que nós vamos superar essas adversidades, a economia brasileira vai resistir”, concluiu.



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Todos os países estarão na COP30, diz governador do Pará



O governador do Pará, Helder Barbalho, disse nesta sexta-feira (25) em entrevista à CNN Money que todos os países-membros das Nações Unidas estarão presentes na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30).

O evento será realizada em Belém, capital paraense, em novembro. “Temos dialogado com as Nações Unidas, garantindo que os 196 países estejam com as suas delegações, todos confirmados e com leitos garantidos. Portanto, os negociadores de todos os países estarão presentes para que possamos extrair o melhor conteúdo e que a COP da Amazônia, de Belém, possa ser a COP da implementação e da responsabilidade com a humanidade”, declarou.

Barbalho afirmou à CNN que espera a inclusão dos Estados Unidos na Conferência, mesmo em meio às tensões comerciais com o Brasil após o anúncio de tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros.

“Os Estados Unidos continua membro da Conferência das Nações Unidas para o Clima, apesar de terem saído do Acordo de Paris, e desejamos que estejam representados”, afirmou.

Barbalho ressaltou que o Brasil tem a oportunidade de liderar a agenda de sustentabilidade no mundo, bem como trazer soluções a partir da floresta amazônica. Além disso, afirmou ter esperança de que, durante a COP30, os países atualizem os seus compromissos de transição energética.



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Como fica o tempo no fim de julho? Previsão aponta contrastes pelo Brasil



Ao longo dos próximos dias, a condição de umidade nas lavouras de soja no Sul do país será benéfica, enquanto a região central seguirá com tempo seco. O cenário deve se manter estável, pois não há previsão de chuva volumosa para essas áreas.

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No Sul, a passagem de uma frente fria deve provocar chuvas, que podem ser fortes especialmente no Rio Grande do Sul, com volumes entre 70 e 80 mm. Essas precipitações são importantes para manter o bom padrão hídrico da região.

No interior, a falta de chuva persiste, o que pode impactar negativamente culturas da segunda safra, como milho, sorgo e algodão. Para quem plantou mais tarde, a ausência de chuva durante a fase de enchimento de grãos pode comprometer a produtividade. Há também relatos de situações semelhantes no Matopiba.

Chuvas nas lavouras de soja de Roraima

Em Roraima, com o avanço do plantio de soja, as chuvas continuam de forma mais frequente. Porém, em alguns cenários, o volume expressivo de água pode não ser tão benéfico, pois o excesso pode prejudicar as lavouras neste momento.

O que o produtor pode esperar do tempo

Na costa leste do Nordeste, a chuva será frequente nos próximos dias. Entre 31 de julho e 4 de agosto, a precipitação se espalhará por diversas regiões do país, como áreas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

Entretanto, nesses locais os acumulados de chuva devem ser baixos, insuficientes para uma reposição hídrica adequada, caracterizando uma chuva fraca para a agricultura.

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Soja fecha em leve alta em Chicago com prêmio climático


Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram a quinta-feira (24) com leve valorização, impulsionados principalmente por fatores climáticos nos Estados Unidos. Segundo análise da TF Agroeconômica, o contrato de setembro, referência para a nova safra, subiu 0,07%, ou US$ 0,50 cent/bushel, sendo cotado a US$ 1005,75. Já o contrato de agosto caiu 0,15%, ou US$ 1,25 cent/bushel, para US$ 1004,25, refletindo sua proximidade de vencimento.

Apesar da sequência anterior de três quedas, os preços se recuperaram levemente nesta sessão, com o mercado monitorando atentamente as previsões climáticas. A continuidade das chuvas no cinturão agrícola americano vem favorecendo as lavouras, o que tende a pressionar os preços. No entanto, a possibilidade de menos umidade nas previsões de 6 a 14 dias oferece algum suporte, somado à firmeza do óleo de soja, que subiu 0,94% no dia.

Outro fator que chamou a atenção foi a compra de 30 mil toneladas de farelo de soja da Argentina pela China — um movimento raro, já que, mesmo com o comércio liberado desde 2019, os chineses geralmente evitam esse mercado. Essa compra pontual trouxe volatilidade ao farelo, que acabou fechando em queda de 0,85%, a US\$ 269,70/ton curta.

Do lado das exportações, os dados divulgados pelo USDA foram considerados baixistas. As vendas semanais de soja dos EUA totalizaram 160,9 mil toneladas para a safra 2024/25, abaixo das 271,9 mil da semana anterior. Para a temporada 2025/26, as vendas foram de 238,8 mil toneladas — resultado também inferior às expectativas do mercado, que iam de 250 mil a 500 mil toneladas. A ausência da China e o protagonismo da Holanda, com 116,8 mil toneladas, reforçam o cenário de demanda internacional fraca.

 





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‘Morango do amor’ viraliza nas redes e impulsiona lucro de confeiteiros e produtores


A febre do “morango do amor” nas redes sociais tem gerado um impacto positivo direto nos lucros de confeiteiros e produtores de morango em Atibaia, no interior de São Paulo. Conhecida como Capital Nacional do Morango, a cidade produz cerca de 3 mil toneladas da fruta por ano.

Vídeos com receitas, trends e memes com o doce inspirado na maçã do amor, estrelados por anônimos e celebridades como Fábio Porchat, já acumulam milhões de visualizações. O sucesso tem impulsionado a procura pela sobremesa em feiras, confeitarias e eventos gastronômicos.

A confeiteira Izabella Maciel sentiu o impacto direto do “hit”. Só nas últimas duas semanas, a procura pelo doce aumentou significativamente na loja que mantém em sociedade com a mãe.

“Imaginei que fosse só por causa das festas juninas, algo passageiro. Mas quando vi que as pessoas vinham especificamente atrás do morango do amor e não compravam outra coisa, entendi que era hora de aumentar a produção”.

Com mais de 13 anos de experiência em confeitaria, Izabella precisou fazer ajustes rápidos para atender a demanda. “Começamos a produção há cerca de seis dias, e nossa meta é chegar a mil unidades vendidas até o fim da semana. Tivemos que suspender outros produtos para dar conta da demanda crescente.”

Vendido por R$ 16 a unidade, o doce não é novidade no cardápio da loja: “Já havíamos feito para a Festa das Flores e Morangos de 2022, mas na época não teve a mesma aceitação. Agora, com o boom nas redes, virou nosso carro-chefe.”

O sucesso do morango do amor também beneficiou produtores locais da fruta. Um deles é Rafael Augusto Maziero, neto de um dos fundadores da tradicional Festa do Morango de Atibaia. Ele representa a terceira geração da família na agricultura e já prepara o filho para dar continuidade ao negócio.

Segundo Rafael, a procura por morangos aumentou 30% nas últimas semanas, e o preço também subiu. “O quilo que costumava custar entre R$ 30 e R$ 35, agora chega a ser vendido por até R$ 50”, relata.

Rafael Maziero ( de camiseta cinza), produtor de morangos acompanho do seu filho de de seu pai em Atibaia-SP

O agricultor de 42 anos, que começou na lavoura aos 15, comemora o timing da tendência.

“Essa moda veio em uma época ótima. Julho e agosto são meses fortes de colheita. Em anos anteriores, o excesso de oferta derrubava os preços. Desta vez, a alta procura manteve o preço estável e até elevou os lucros.”

Para atender a nova demanda, os produtores estão sendo mais criteriosos na seleção dos frutos.“O pessoal quer morangos grandes e bem bonitos para fazer o doce. Isso exige mais cuidado na colheita, mas também nos estimula a investir em novas variedades, tecnologia e inovação.”

Tendência passageira ou oportunidade duradoura?

Izabella acredita que o hype do morango do amor deve durar pelo menos mais um mês.

“Tem gente que nem gosta da fruta, mas compra só para postar nas redes e se sentir parte da tendência. Mas, além disso, o doce é realmente delicioso”, diz ela.

Já Rafael torce para que a onda dure ainda mais. “Se essa moda continuar, melhor pra nós. O ‘faz-me-rir’ só cresce no bolso do produtor”, brinca, referindo-se ao aumento dos lucros.



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‘Transformar Juntos’ destaca a importância do cadastro rural



Hoje (25), é o último dia do ‘Transformar Juntos 2025’, evento realizado em Brasília e promovido pelo Sebrae Nacional, que reúne gestores públicos, lideranças locais e representantes de diversas instituições.

Um dos destaques da programação no segundo dia de evento foi o painel ‘Mapear para incluir: o papel do cadastro na agricultura‘, com a presença de Bruno Quick, diretor técnico do Sebrae, Daniel Carrara, diretor-geral do Senar e Ana Euler, diretora de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa.

Os palestrantes enfatizaram a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para viabilizar a assistência técnica, gestão e inovação no campo. Atualmente, o CAR abrange cerca de cinco milhões de propriedades rurais, só que ainda enfrenta desafios.

“A gente precisa saber onde está o produtor, qual é a principal atividade dele, até no ponto da logística para que a gente possa acessá-lo. Estar em dia com esse cadastro é fundamental”, afirma Bruno Quick, diretor técnico do Sebrae Nacional.

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A equipe do Mercado e Companhia do Canal Rural esteve presente no evento e conversou com alguns palestrantes. Confira aqui a reportagem!



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Queda nos preços do arroz desafia indústria, aponta Itaú BBA



Em junho deste ano, o arroz em casca fechou a R$ 67,19 por saca, valor 41% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

Relatório do Itaú BBA aponta que esse cenário traz preocupações sobre os investimentos na próxima safra (2025/26), já que a rentabilidade de 2024/25 tende a ser restrita.

“A oferta mais elevada, combinada com a queda nos preços, pode beneficiar o custo da matéria-prima para a indústria. No entanto, o repasse de outros custos, como logística e embalagens, segue limitado, diante de um varejo mais cauteloso e estoques enxutos”, destaca o documento.

Segundo o relatório da instituição, embora os preços no atacado também tenham recuado, o movimento não ocorreu na mesma proporção observada no campo.

“Em um ambiente de consumo retraído, escoar o produto a preços que garantam margens positivas se tornou um desafio no primeiro trimestre da comercialização da nova safra”, reforça.

De acordo com o Itaú BBA, a boa disponibilidade no Mercosul e o dólar mais fraco mantêm atrativas as importações de arroz em casca e beneficiado. Contudo, a entrada do cereal já processado pressiona ainda mais as margens da indústria, que precisa lidar com estoques adquiridos a preços elevados no ciclo anterior.



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