segunda-feira, novembro 3, 2025

Autor: Redação

AgroNewsPolítica & Agro

Brasil deve importar volume recorde de fertilizantes em 2025



O cenário internacional, no entanto, segue desafiador


O cenário internacional, no entanto, segue desafiador
O cenário internacional, no entanto, segue desafiador – Foto: Divulgação

Os custos de produção agrícola no Brasil seguem em alta, e os fertilizantes continuam sendo o principal fator de pressão nas margens dos produtores. Segundo o Rabobank, a expectativa é de que 2025 registre um novo recorde histórico de importações, com cerca de 45 milhões de toneladas do insumo chegando ao país, superando o volume de 2024 e refletindo o aumento da demanda interna.

Entre janeiro e setembro de 2025, já foram importadas 33,6 milhões de toneladas, frente às 31,6 milhões do mesmo período do ano anterior. As entregas ao consumidor também devem crescer cerca de 10%, totalizando 46,6 milhões de toneladas até o fim do ano. Esse aumento reforça o papel estratégico dos fertilizantes no planejamento agrícola e evidencia a dependência brasileira de insumos externos.

O cenário internacional, no entanto, segue desafiador. A alta dos preços do fósforo (MAP), impulsionada pela menor oferta global e pela redução das exportações chinesas, tem elevado o custo da adubação em praticamente todas as culturas. Em média, o custo por hectare deve subir 7,4% em 2025 em relação a 2024, com destaque para a cana-de-açúcar, cuja elevação média chega a 10,7%.

Apesar do aumento da oferta interna, o mercado global ainda enfrenta desequilíbrios entre oferta e demanda, o que mantém os preços dos nutrientes em níveis elevados. Para 2026, o Rabobank prevê que os custos sigam pressionados, especialmente para produtores de grãos, consolidando um período de margens apertadas e reforçando a necessidade de estratégias mais eficientes de manejo e aquisição de insumos.





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Chuvas marcam início do rebrote do capim e podem trazer riscos ao gado; veja como evitar



A chegada das chuvas marca o fim da seca e o início do rebrote do capim, mas traz um alerta aos pecuaristas: a diarreia no gado, especialmente na bezerrada.

O agrônomo Wagner Pires informa que o pasto, que anteriormente estava seco e com baixo teor de proteína, começa a brotar, e o gado faminto consome o broto verde, o que pode causar problemas digestivos graves.

Para evitar prejuízos comuns nas fazendas, Pires recomenda que os pecuaristas se organizem em relação ao pasto e adotem estratégias de manejo para saírem rapidamente do período crítico. “O manejo adequado é essencial para garantir a saúde do rebanho”, afirma.

Confira:

Estratégias para proteger o gado e acelerar o pasto

O agrônomo Wagner Pires sugere um conjunto de ações coordenadas para mitigar o problema do rebrote, garantindo a saúde dos bezerros e a recuperação das melhores áreas:

  1. Poupar os melhores pastos: o produtor não deve concentrar o gado em toda a fazenda. A estratégia é ter um pasto “sacrifício” – uma área preparada para receber a pressão do pastejo intenso logo na entrada das águas. Ao “judicar” propositalmente desse pasto, o produtor consegue poupar as melhores áreas da fazenda, que se desenvolverão sem a pressão do pastejo intenso, garantindo forragem de qualidade em um futuro próximo.
  2. Aceleração com adubação foliar: para sair mais rapidamente do momento crítico de transição, é possível acelerar o crescimento do pasto. Assim que houver folha verde e o capim estiver fazendo fotossíntese, o pecuarista pode aplicar uma adubação foliar à base de nitrogênio. O nitrogênio fará o capim crescer mais depressa, encurtando o período em que os animais consomem predominantemente o broto problemático.
  3. Suplementação estratégica: a suplementação adequada ao gado, especialmente para a bezerrada, é crucial nessa fase. Ao ofertar um suplemento balanceado, o produtor resolve o problema de falta de nutrientes essenciais durante a transição. Isso ajuda os animais a passarem pelo rebrote com menos estresse e problemas de diarreia, protegendo o ganho de peso e a saúde.

Ao adotar essas medidas de manejo integrado, o produtor se protege dos prejuízos na bezerrada, garante um rebrote saudável das pastagens e transforma o fim da seca em um período de recuperação eficiente.

Com informações de: girodoboi.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.



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Exportações globais de café caem 2,7% em setembro, aponta OIC



As exportações globais de café, considerando países membros e não membros da Organização Internacional do Café (OIC), somaram 11 milhões de sacas de 60 quilos em setembro, o que representa queda de 2,7% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram embarcadas 11,31 milhões de sacas.

De acordo com o relatório mensal da OIC, as exportações acumuladas da safra mundial 2024/25 (de outubro a setembro) totalizaram 138,66 milhões de sacas, ligeiramente abaixo das 139,01 milhões de sacas registradas em 2023/24, o que corresponde a um recuo de 0,3%.

A entidade destacou que o café arábica foi o principal responsável pela retração, com 84,14 milhões de sacas exportadas no ciclo 2024/25, queda de 1,3% frente às 85,28 milhões do ciclo anterior. Já o robusta manteve desempenho positivo, com alta de 1,47%, passando de 53,73 milhões para 54,52 milhões de sacas.

A OIC acompanha mensalmente o desempenho das exportações globais e avalia tendências de produção, consumo e preços internacionais do café.

Brasil

No Brasil, de acordo com o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café), as exportações em setembro de 2025 somaram cerca de 3,75 milhões de sacas de 60 kg, registrando uma retração de 18,4 % frente ao mesmo mês de 2024. Apesar da queda no volume, a receita cambial teve aumento de 11,1 %, totalizando US$ 1,369 bilhão.



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Acordo EUA-China e plantio abaixo da média histórica marcam cenário da soja



O mercado de soja registrou forte alta internacional nos últimos dias, motivada pelo novo acordo comercial entre Estados Unidos e China, que prevê a retomada de grandes compras da safra americana e a redução das tarifas de importação de 57% para 47%. O contrato de novembro/25 na Bolsa de Chicago (CBOT) subiu mais de 5,5%, encerrando a semana em US$ 11,00 por bushel.

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Segundo a plataforma Grão Direto, no Brasil os efeitos da valorização externa foram limitados. Os produtos brasileiros continuam sujeitos a alíquotas de até 50%, o que reduziu a competitividade frente à soja americana. Como consequência, os prêmios de exportação caíram, anulando boa parte dos ganhos observados nas cotações internacionais.

Plantio de soja segue atrasado no Brasil

Além disso, o plantio da safra 2025/26 segue atrasado. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até 25 de outubro, apontam que apenas 34,4% da área foi semeada, contra uma média histórica de 42,5%. O ritmo mais lento é resultado da irregularidade das chuvas e calor intenso em importantes regiões do Centro-Oeste.

Mercado global de soja

O mercado global ainda opera em clima de incerteza, já que a paralisação parcial do governo dos EUA (shutdown) impediu a divulgação de relatórios semanais do USDA sobre o progresso da safra e as vendas oficiais para a China. Caso os volumes prometidos não se confirmem, a alta observada em Chicago pode ser revertida rapidamente.

Clima como fator fundamental

Nos próximos dias, o clima continuará a ser determinante. Previsões indicam calor acima da média e chuvas irregulares sobre o Centro-Oeste e Matopiba, dificultando a semeadura, enquanto uma frente fria deve trazer chuvas intensas ao Sul, ameaçando lavouras recém-plantadas no Paraná e Santa Catarina.

O que esperar do mercado?

O cenário financeiro também deve influenciar o mercado. Com o Federal Reserve (Fed) dos EUA reduzindo a taxa de juros para a faixa de 3,75% a 4% e o Copom brasileiro mantendo a Selic em 15% ao ano, aumenta-se o diferencial de juros entre os países, o que tende a atrair capital estrangeiro e fortalecer o real. Um câmbio mais valorizado pode reduzir os custos de produção, mas também pressiona as margens de exportação.

Nos dias 4 e 5 de novembro, o Copom se reúne para deliberar sobre a Selic, evento que integra a chamada “super quarta” do mercado, quando decisões de política monetária nos EUA e no Brasil podem causar volatilidade significativa nas cotações das commodities.

Outro fator de atenção é a confirmação das vendas americanas de soja para a China. A alta recente em Chicago se baseou na promessa de compra de 12 milhões de toneladas ainda em 2025, mas a paralisação parcial do governo dos EUA (shutdown) impede a divulgação dos relatórios oficiais de vendas (Export Sales). Caso as negociações não se concretizem, a valorização observada na Bolsa de Chicago pode ser revertida.



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Futuro do agro nas Américas é tema de conferência em Brasília



Brasília será palco nesta semana da Conferência de Ministros da Agricultura das Américas 2025, promovida pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). O encontro reunirá 34 ministros, produtores rurais, especialistas e representantes de organismos internacionais. Em discussão, as mudanças climáticas, segurança alimentar e políticas sustentáveis para o setor agropecuário.

A abertura oficial acontece no Palácio do Itamaraty, nesta segunda-feira (3). Nos dias 4 e 5, a programação segue no Hotel Royal Tulip, com fóruns sobre inovação, produtividade sustentável, comunicação rural e integração entre governos e produtores rurais.

Fortalecimento e cooperação

A conferência tem como objetivo fortalecer alianças e propor soluções práticas para o futuro do campo nas Américas. Em entrevista ao Canal Rural, o diretor-geral do IICA, Manuel Otero, reforçou que a reunião de ministros é uma oportunidade única, mas que o agro passa por um momento de desafios e contradições.

Segundo ele, o continente lidera as exportações mundiais de alimentos, mas o setor carrega uma imagem ligada à destruição ambiental, o que não é a realidade. Em termos de solução, por outro lado, Otero destaca que a resposta está na construção de pontes entre quem produz e quem consome.

Diante disso, os ministros da Agricultura têm papel fundamental na construção de uma nova narrativa sobre o agro. Na avaliação do diretor-geral do IICA, a estratégia de comunicação tem que ser mais agressiva e as novas gerações devem ser envolvidas no processo.

Brasil como anfitrião

A abertura da Conferência, que tem apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) contará com a presença do ministro Carlos Fávaro. Além disso, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também estará presente.

Outras autoridades como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, estão confirmadas.



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Resíduo de couro é usado na produção de fertilizantes na Europa



A JBS Couros encontrou um novo destino para um dos resíduos gerados no processamento do couro. O farelo de rebaixe, material removido para ajustar a espessura das peles, passou a ser exportado para a Itália, onde serve como base para a produção de fertilizantes.

O projeto envolve três unidades da companhia no Brasil — Itumbiara (GO), Uberlândia (MG) e Lins (SP) — que enviam cerca de 550 toneladas mensais do material. Além de gerar receita, a iniciativa reduz o volume de resíduos industriais e contribui para a diminuição da pegada de carbono dos produtos.

Segundo a empresa, as emissões associadas aos artigos de couro caíram, em média, 15%, podendo chegar a 25% em alguns casos. “Cada elo da cadeia pode gerar valor. Ao transformar subprodutos em novas fontes de receita, mostramos que sustentabilidade e eficiência podem caminhar juntas”, afirma Guilherme Motta, presidente da JBS Couros.

Economia circular e aproveitamento integral

A utilização do farelo de rebaixe faz parte de uma estratégia mais ampla de aproveitamento total da matéria-prima. Desde 2019, o programa Kind Leather aplica tecnologia para otimizar o uso das peles desde o início do processo. O método separa partes de menor aproveitamento antes do curtimento, redirecionando-as para outras indústrias.

Com isso, a empresa afirma reduzir o consumo de água, energia e resíduos sólidos, além de aumentar o rendimento do couro final. A abordagem reforça a proposta de transformar o que antes era considerado descarte em insumo para novas cadeias produtivas.

Conexão com o design europeu

Na Itália, a JBS Couros mantém a Conceria Priante, unidade especializada em design e acabamento de artigos de couro. O local também atua como centro de inovação, desenvolvendo cores, texturas e tratamentos voltados ao mercado de moda e decoração.

De acordo com Motta, a proximidade com os polos de design europeus permite antecipar tendências e criar soluções com base em sustentabilidade e qualidade. “Nosso objetivo é completar o ciclo da cadeia de valor da pecuária, transformando um subproduto em material de alto desempenho e origem rastreável”, destaca o executivo.



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AgroNewsPolítica & Agro

Gestão de crédito agrícola ganha força com a integração



“Nossas aquisições seguem uma lógica clara”


“Nossas aquisições seguem uma lógica clara"
“Nossas aquisições seguem uma lógica clara” – Foto: Pixabay

A Aliare, grupo de soluções tecnológicas para o agronegócio, anunciou a aquisição da Agrometrika, empresa referência em gestão de crédito e risco no setor, com mais de 15 anos de atuação e cerca de R$ 110 bilhões aprovados em sua plataforma. O valor do negócio não foi divulgado. Segundo a companhia, essa é a terceira movimentação de M&A desde sua fundação, em 2021, e faz parte de sua estratégia para se consolidar como a “Big Tech do Agro” até 2030.

Com receita anual acima de R$ 150 milhões e crescimento entre 15% e 20% ao ano, a Aliare reúne marcas como Siagri, Datacoper, Solution, Implanta e a startup Wemov, atendendo mais de 5 mil clientes e 70 mil usuários no Brasil e no Paraguai. A integração da Agrometrika reforça o pilar de inteligência aplicada do grupo, ampliando as capacidades em crédito rural — da análise à formalização e acompanhamento da safra.

A Agrometrika passa a compor a Conexa Aceleradora, unidade de novos negócios da Aliare voltada à inovação. Com isso, o grupo fortalece sua atuação em um dos temas mais estratégicos do agro, unindo gestão, operação e crédito em um fluxo digital integrado que promete mais eficiência e segurança nas decisões financeiras do campo.

“Nossas aquisições seguem uma lógica clara, gerar sinergia, capturar eficiência e ampliar o valor entregue aos clientes. A Agrometrika encaixa-se perfeitamente nesse desenho”, explica Eduardo Bitu, diretor de Novos Negócios e M&A da Aliare. “A chegada da Agrometrika fortalece o ecossistema Aliare em um dos temas mais estratégicos do agro: o crédito. Ao integrar gestão, comercial e risco em um fluxo digital único, aumentamos o valor que entregamos a cada cliente e preparamos o setor para um novo ciclo de eficiência e inovação”, afirma Carlos Barbosa, CEO da Aliare.

 





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Brasil abre mercado para farinha de sangue bovino na Colômbia



O Brasil conquistou mais uma abertura de mercado internacional, desta vez na Colômbia, para exportação de farinha de sangue bovino. O acordo sanitário entre os dois países foi concluído na última sexta-feira (31) e representa um novo avanço para o agronegócio brasileiro.

O sangue bovino, processado em forma de farinha, é um insumo com alto teor proteico, amplamente utilizado na produção de rações para animais, especialmente nos setores de avicultura, suinocultura e pet food.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Colômbia possui cerca de 52 milhões de habitantes e mais da metade das famílias têm pelo menos um animal de estimação — um mercado com grande potencial para os produtores brasileiros.

Dados sobre exportações e mercado

Em 2024, o Brasil exportou US$ 863 milhões em produtos agropecuários para a Colômbia, com destaque para papel e celulose, açúcar refinado, café e rações para animais. A nova negociação fortalece a presença do país nesse mercado e contribui para a diversificação da pauta exportadora.

Segundo informações técnicas da Nutrivil, a farinha de sangue bovino é obtida a partir de sangue fresco e limpo, que passa por processos mecânicos e de cocção até atingir o estado seco. O resultado é uma farinha rica em proteínas, utilizada na composição de dietas animais sob rigorosos padrões de segurança e rastreabilidade. O uso é proibido para ruminantes, mas indicado para outras espécies de produção e para o setor de alimentação pet.

Aberturas de mercado em 2023

Com essa conquista, o agronegócio brasileiro soma 471 aberturas de mercado desde o início de 2023, resultado do trabalho conjunto entre o Mapa e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Com informações de: canaldocriador.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.



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Carta Voz do 10º CNMA para COP30


Ao final do 10º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), uma mesa de conclusões e síntese foi constituída com Juliana Lopes, diretora de ESG e Compliance da Amaggi; Karla Spotorno, jornalista da Agência Estado; Paula Packer, chefe da Embrapa Meio Ambiente e Marcello Brito, secretário enviado especial para a COP30, a quem coube ser o porta-voz das conclusões do painel, que contou com a minha moderação como curador do CNMA.

Karla Spotorno destacou a existência de um sentimento positivo em relação à COP30 como uma vitrine para o país, ressaltando a importância de o evento ser realizado num ambiente de floresta, enquanto as três últimas COPs ocorreram em biomas semiáridos. A profissional relatou que problemas estruturais, como logística e acomodações, ocorreram em todas as edições e deixou uma expectativa e visão positivas, enfatizando que o Brasil tem um ano de presidência da COP30 a partir do início do evento em novembro de 2025, em Belém (PA). “Portanto, é um ponto de partida e não de chegada”, salientou.

Com uma vasta experiência concreta no grupo Amaggi, Juliana Lopes ressaltou os ganhos positivos que o Brasil já tem como um ativo ambiental ao cumprir compromissos ambientais e climáticos extraordinários, como o Plano ABC – Agricultura de Baixo Carbono, plantio direto e avanços no sistema Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF), que contribuem para o aumento da produtividade reduzindo a utilização de áreas para a agropecuária.

Paula Packer reforçou os saltos extraordinários do Plano ABC e como o plantio direto e o sistema ILPF possibilitam mostrar ainda mais a contribuição brasileira para mitigar efeitos das mudanças climáticas. Pesquisas realizadas como pecuária carbono neutro farão parte cada vez mais da moderna gestão do agro nacional, que terá todas as condições de ser o maior protagonista e líder do diálogo da mudança climática.

Marcello Brito destacou que precisamos de uma inteligência de mercado na condução dos aspectos ambientais e climáticos com o mundo e que isso pressupõe estratégias de negociações e de comunicação para todo o planeta, considerando os diferenciais existentes em nossa realidade tropical, não apenas de grandes grupos empresariais, como também de pequenas comunidades ribeirinhas no próprio bioma amazônico. Para ele, “ao Brasil cabe liderar e reunir o mundo num sentido evolutivo, da busca de harmonia na condução sustentável da economia” e considera estar no desafio racional, mental e de consciência digna da vida na Terra, o fator exponencial vital para a presidência brasileira nesta próxima COP30.

Como grande síntese da mesa que encerrou o congresso, ficamos com o dever de afirmar: “mulheres agro brasileiras que mudam a qualidade de vida do planeta para melhor”. Isso significa a união da produção de nutrientes para a vida ao lado de saúde para todo o planeta Terra.

Finalizamos com a síntese que Marcello Brito definiu, se transformando em porta-voz do 10º CNMA para a COP30:

  • Adaptação climática e agro, conectando ciência, produção e finanças;
  • Energia, indústria e transporte – a transição;
  • Florestas, oceano e águas;
  • Cidades, pois a COP do clima não se resume ao sistema do agronegócio, envolve toda a economia e a sociedade;
  • Sistemas alimentares cada vez mais bio-orientados;
  • Dimensão social da transição;
  • Financiamento e tecnologia como tema transversal.

Como grande mensagem, ressaltamos a proposta visionária de Marcello Brito ao afirmar: “cabe ao Brasil conquistar a justa percepção que merecemos, obtendo reconhecimento dos demais stakeholders mundiais, muito mais do que numa auto-exacerbação egocêntrica que, ao invés de conquistar corações e mentes, termina por afastá-las das boas realidades nacionais ainda não percebidas. Precisamos de competência e inteligência emocional no diálogo mundial”.

José Tejon

*José Luiz Tejon é jornalista e publicitário, doutor em Educação pela Universidad de La Empresa/Uruguai e mestre em Educação Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Plantio de soja em MT atinge 76% da área prevista, aponta Imea



O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou, em seu último boletim, que o plantio da safra 2025/26 de soja em Mato Grosso alcançou 76,13% da área estimada para o ciclo. O avanço semanal foi de 16,08 pontos percentuais, mas os trabalhos seguem 3,43 pontos atrás do ritmo observado na temporada passada.

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O atraso está relacionado principalmente às irregularidades nas chuvas registradas em algumas regiões do estado, o que vem impactando o andamento das operações de semeadura.

Safra pelo Brasil

De acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Mato Grosso lidera o plantio nacional com 62,1% da área cultivada, seguido por Mato Grosso do Sul (54%) e Paraná (52%).

Na sequência aparecem São Paulo (45%), Bahia (20%), Tocantins (18%), Goiás (16%), Minas Gerais (11,6%) e Santa Catarina (7%). Já Maranhão, Piauí e Rio Grande do Sul registram 1% cada de área plantada até o momento.



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