Centro de Operações de Emergência contra gripe aviária é reativado
Publicada nesta segunda-feira (9), a Portaria 1.416 do Ministério do Meio Ambiente (MMA), restituiu o Centro de Operação de Emergência (COE) para monitorar, acompanhar, propor e coordenar ações relacionadas à gripe aviária em animais silvestres.
De acordo com o documento, o grupo será composto por representantes do Ibama; ICMBio; da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais; do Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais; e do Departamento de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade.
A ideia é que se reunam a cada 15 dias, em assembleias ordinárias ou, sempre que necessário, extraordinárias. A Portaria prevê que o encerramento dos trabalhos ocorrerá em até 180 dias, contados da data de publicação do documento.
Contudo, a depender da intensificação dos casos, o COE pode ser prorrogado, por igual período, por ato da Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. O Centro havia sido criado em maio de 2023, quando os primeiros casos foram identificados em albatrozes e trinta-réis-de-bando, aves silvestres comumente encontradas no litoral brasileiro.
Até o momento, de acordo com o painel Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, mantido e atualizado diariamente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), existem três focos de gripe aviária em aves silvestres em andamento:
- Sapucaia do Sul (RS): cine negro
- Mateus Leme (MG): cisne negro
- Brasília (DF): irerê
Outros quatro casos ainda estão em investigação: Angra dos Reis (RJ); Santo Antônio do Monte e Florestal, ambos em Minas Gerais; Utinga (BA).