segunda-feira, julho 7, 2025

Agro

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preços seguem em queda, mesmo com avanço da colheita



Com o avanço da colheita do feijão carioca em Minas Gerais e Goiás, os preços do grão recuaram de forma mais expressiva ao longo da semana passada. É isso o que indicam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)

Segundo pesquisadores do centro de pesquisas, verifica-se a entrada de lotes com boa qualidade no mercado, mas parte dos empacotadores segue restringido as compras. Estes demandantes adquirem novos lotes apenas para renovação de estoques. 

Nesse cenário, o Cepea observa pressão sobre os preços dos grãos comerciais e também sobre os lotes de melhor padrão. 

No Paraná, principal produtor de feijão preto, o Deral/Seab aponta que 98% da área da segunda safra havia sido colhida até 30 de junho.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Imea projeta estoque de 940 mil t em Mato Grosso para safra 2025/26



A oferta total de soja em Mato Grosso na safra 2025/26 foi estimada em 48,55 milhões de toneladas, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). O volume considera a produção estimada de 47,18 milhões de toneladas e estoques iniciais de 1,36 milhão.

A demanda total foi projetada em 47,61 milhões de toneladas, com estoque final de 940 mil toneladas.

O número representa recuo de 3,28% em relação à estimativa anterior. A produção estimada recuou 7,29% na comparação com a safra 2024/25, quando foram colhidas 50,89 milhões de toneladas. A retração foi projetada com base em menor produtividade, calculada em 60,45 sacas por hectare, ante 66,29 sacas na safra passada.

A área plantada foi estimada em 13,01 milhões de hectares, aumento de 1,67% sobre o ciclo anterior.

O Imea utilizou a média de produtividade dos últimos três anos como base inicial de cálculo, diante das indefinições sobre clima, pragas, doenças e volume efetivo de investimento. As projeções poderão ser revistas ao longo da safra.



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AgroNewsPolítica & Agro

preços físicos se aproximam da B3


O mercado de milho brasileiro encerrou a semana com comportamento misto na B3, refletindo uma maior aproximação entre os preços físicos e os contratos futuros. De acordo com análise da TF Agroeconômica, a ausência da Bolsa de Chicago e o leve ajuste do dólar influenciaram as variações modestas: os contratos de 2025 fecharam em baixa, enquanto os de 2026 apresentaram ligeiras altas. O contrato de setembro encerrou a R$ 62,22, próximo à média Cepea de R$ 64,05, o que sugere possível estabilização de preços no curto e médio prazo.

No Rio Grande do Sul, o mercado segue travado, com compradores oferecendo até R$ 69,00/saca, mas sem atrair vendedores, que resistem à comercialização diante dos baixos preços e mantêm estoques armazenados. Cerca de 80% da safra já foi negociada, enquanto o abastecimento atual depende do milho importado de outros estados e do Paraguai. A situação logística ainda é crítica devido ao estado de emergência em mais de 260 municípios, o que dificulta o escoamento e cria incertezas para o próximo plantio.

Em Santa Catarina, a estiagem no Oeste reduziu a estimativa de safra em 16,5%, acentuando o desequilíbrio entre oferta e demanda. As cotações variam entre R$ 62,00 e R$ 85,00/saca nas diferentes regiões, mas as negociações seguem praticamente paradas. A pressão sobre os setores de suínos e aves é crescente, diante da escassez de milho para ração, e o clima adverso já causou perdas estimadas em R$ 450 milhões.

No Paraná e em Mato Grosso do Sul, o avanço lento da colheita da segunda safra, as geadas recentes e o excesso de umidade têm limitado o ritmo de mercado. No Paraná, com apenas 16% da área colhida até 1º de julho, as perdas foram mais severas em áreas de plantio tardio. Já no MS, apesar dos atrasos, a produtividade média segue estimada em 80,8 sc/ha, com produção projetada em 10,2 milhões de toneladas. Ainda assim, a comercialização segue cautelosa, à espera de maior clareza sobre os impactos climáticos e a reação dos preços.

 





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preços atingem os menores patamares do ano



Os preços do milho operam, neste começo de julho, nos menores patamares deste ano na maior parte das regiões acompanhadas. Isso de acordo com os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)

Segundo o centro de pesquisas, a pressão vem sobretudo da maior oferta do cereal no spot nacional. Vendedores estão mais flexíveis nos valores de negociação. 

Ainda que o ritmo de colheita da segunda safra esteja abaixo do verificado em 2024, o Cepea já observa restrições na capacidade de armazenagem. A baixa paridade de exportação também reforça o movimento de queda nos preços. 

Do lado da demanda, pesquisadores explicam que muitos compradores adquirem apenas lotes pontuais para consumo imediato, apostando na continuidade dos recuos.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Selic no fim de 2025 continua em 15% pela terceira semana seguida, aponta Focus



A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15% pela terceira semana consecutiva, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter elevado a taxa a este nível e afirmado que espera manter a taxa parada por período “bastante prolongado”.

“Em se confirmando o cenário esperado, o comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, afirmou o Copom, no último comunicado.

Considerando apenas as 43 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também se manteve em 15%.

A mediana para a Selic no fim de 2026 permaneceu em 12,50% pela 23ª semana consecutiva. Levando em conta apenas as 43 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, porém, a estimativa intermediária caiu de 12,50% para 12%.

A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 21ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10% pela 28ª semana consecutiva.



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Argentina aumenta taxas de exportação e preços sobem



Os preços internos e externos da soja estão em alta neste começo de julho. É isso que apontam os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)

Segundo pesquisadores do instituto, o impulso vem do aumento das alíquotas de exportação na Argentina, chamadas de retenciones. Neste cenário, parte da produção tende a ser redirecionada aos Estados Unidos e ao Brasil. 

De acordo com a Bolsa de Rosário, em 27 de junho, o governo da Argentina oficializou taxas, ou “retenciones”, mais altas para alguns produtos agrícolas, como a soja e seus derivados. 

Assim, desde 1º de julho, passou a vigorar a taxa de 33% para a soja, contra 26% desde janeiro, e de 31% para o farelo e para o óleo de soja, acima dos 24,5% praticados até 30 de junho. 

No mercado doméstico, a queda do dólar acabou limitando as altas das cotações. Isso ocorre pois a moeda norte-americana desvalorizada tende a desestimular as exportações nacionais. Em junho, a média da cotação do dólar atingiu R$ 5,53, a menor desde junho/24.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Trump ameaça países que se alinhem ao Brics com tarifa extra de 10%



Em meio à reunião de cúpula do Brics, que ocorre no Rio de Janeiro, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ameaçou taxas extras a produtos de países que se alinhem ao grupo, formado por 11 nações, entre elas Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A publicação foi feita em seu perfil na rede Truth Social.

“Qualquer país que se alinhe às políticas antiamericanas do Brics será taxado com tarifa extra de 10%. Não haverá exceções a essa política. Obrigado pela atenção em relação a essa questão”, escreveu Trump.

Em sua declaração de líderes, divulgada no domingo (6), o Brics criticou medidas protecionistas adotadas no comércio global.

“Reiteramos nosso apoio a um sistema multilateral de comércio baseado em regras, aberto, transparente, justo, inclusivo, equitativo, não discriminatório e consensual, com a OMC em seu núcleo, com tratamento especial e diferenciado (TED) para seus membros em desenvolvimento”, destaca a declaração do Brics.

Trump, que assumiu em janeiro deste ano, anunciou, logo no início de seu mandato, aumento de tarifas sobre produtos importados, o que gerou críticas e respostas de vários países.

Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, compõem o Brics a Arábia Saudita, o Irã, os Emirados Árabes, a Indonésia, o Egito e a Etiópia. Mais dez países são parceiros do grupo: Bielorrússia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.



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E agora de novo o efeito manada no feijão


Todo ano a gente assiste ao mesmo filme no mercado de feijão. Na colheita, o preço despenca porque todo mundo corre para vender. Meses depois, falta produto e o preço sobe. E aí? Reclamam e plantam até nas floreiras.

Essa sazonalidade de preços não é segredo para ninguém. É o ciclo natural de uma cultura com janelas de produção bem definidas. Mas o que realmente me surpreende é ver produtor preparado, inteligente, ainda dizendo que “não sabia” que isso ia acontecer.

Vamos falar sem rodeio: não dá mais para aceitar essa história de que é surpresa o preço cair na colheita. Quando o preço está alto na hora de plantar, todo mundo planta mais. É óbvio que na hora de colher ele vai cair. Não tem truque nisso. O problema é agir como se fosse um susto na hora de fechar negócio.

Esse comportamento coletivo — o famoso efeito manada — custa caro. Quando os primeiros começam a vender, o medo de ficar com o feijão parado se espalha e vira uma corrida para liquidar tudo de qualquer jeito. Resultado? Preço lá embaixo. Depois, na entressafra, quando falta produto, o mercado paga mais — mas quem vendeu cedo não aproveita nada disso.

“Ah, mas o mercado é assim mesmo.” Não, não é uma maldição inevitável. A sazonalidade existe, claro. Mas dá para se preparar melhor. E quem não se prepara vai continuar vendendo barato demais.

Primeiro passo? Planejamento financeiro. Muita gente vende porque precisa do dinheiro na hora. Precisamos falar mais sério sobre crédito, reserva de caixa e até organização coletiva para ter poder de negociação.

Outro ponto é a armazenagem. Hoje não falta opção. Quem não tem silo próprio pode alugar, pode se associar a cooperativas ou usar câmaras frias, que estão cada vez mais disponíveis para feijão, garantindo qualidade e alongando o prazo de venda. Armazenar não é luxo, é estratégia para escapar do colapso de preços na colheita.

E informação de mercado? Isso não é mais desculpa. Tem o índice Cepea/CNA, que mostra preço em diversas praças. Tem o Clube Premier do Ibrafe, que entrega informação estratégica todo dia, com visão nacional e até internacional. Hoje quem quiser se informar tem como. Decisão baseada em boato ou no preço da venda do vizinho é rasgar dinheiro.

E, por favor, vamos falar sério sobre ferramentas de comercialização. Contratos a termo, barter, — não é só para “produtor grande”. É para qualquer um que queira reduzir risco. É planejamento. “Ah mas não tem para feijão”, já começou a ter sim. O que precisa é posicionamento em defesa destas ferramentas. Brigar por elas, enviar feito meme para todo lado. Falar dela em seus grupos de whatsapp ir no seu sindicato brigar por elas.

A verdade é dura, mas precisa ser dita: enquanto a gente continuar refém do efeito manada, vai vender mal na safra e reclamar do preço na entressafra. Para mudar isso, é preciso vontade de encarar a realidade, investir, cooperar e se profissionalizar de verdade.

O feijão não é só tradição de plantio, ele é essencial na mesa do brasileiro. E precisa ser um bom negócio para quem planta. Mas isso só vai acontecer quando pararmos de repetir os mesmos erros e adotarmos estratégias mais inteligentes.

Está na hora de ter essa conversa, sem filtro. Para o bem do produtor, para o bem do setor.

*Marcelo Lüders é presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), e atua na promoção do feijão brasileiro no mercado interno e internacional


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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AgroNewsPolítica & Agro

Cenário do trigo exige cautela e estratégia


O mercado de trigo brasileiro vive um momento de indefinições, marcado por expectativa de safra menor, estoques apertados no Sul e pressão do mercado externo. Segundo a TF Agroeconômica, apesar da leve redução nas estimativas dos estoques globais pelo USDA, de 141,83 para 138,16 milhões de toneladas, os níveis ainda são superiores ao do ano passado, o que indica preços internacionais mais baixos nesta temporada, influenciando negativamente o Brasil, especialmente via importações da Argentina.

Para o produtor, o destaque está na possível oportunidade oferecida pelos contratos futuros: a cotação de julho de 2026 na CBOT está 10,46% acima da de julho de 2025. Isso, mesmo sem garantia de valorização, pode ser explorado como oportunidade de venda antecipada. No Brasil, espera-se uma produção de trigo de 7,30 milhões de toneladas em 2026, inferior às 7,88 milhões previstas para 2025, o que deve elevar as importações entre fevereiro e agosto de 2026, puxando os preços internos para mais próximo da paridade de importação.

Os fatores de alta incluem o bom desempenho das exportações dos EUA, aumento da área em seca nas Grandes Planícies, desvalorização do dólar e preços internos já 18,34% maiores que no mesmo período do ano passado. Além disso, a previsão de uma nova quebra de safra nacional pode manter o mercado aquecido, especialmente se a qualidade do grão continuar baixa, pressionando os preços das farinhas.

Por outro lado, fatores de baixa ainda pesam. O avanço da colheita no Hemisfério Norte, os estoques elevados no RS (360 mil t em junho, com projeção de 130 mil t em outubro), a concorrência do trigo argentino no PR e margens apertadas para os moinhos reduzem o fôlego dos preços no curto prazo. Assim, a TF recomenda que produtores e cooperativas esperem para vender após fevereiro de 2026, enquanto compradores com capital e estrutura devem adquirir entre dezembro de 2025 e janeiro de 2026, usando o mercado futuro como proteção em caso de alta.

 





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Trump diz que acordos tarifários dos Estados Unidos serão divulgados nesta segunda



O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite deste domingo (6) que os acordos tarifários feitos pelos EUA com diversos países serão divulgados a partir das 13h (pelo horário de Brasília) desta segunda-feira (7).

Trump disse ainda que países alinhados às “políticas antiamericanas do Brics” vão pagar uma tarifa adicional de 10%.

De acordo com o republicano, “não haverá exceções a esta regra”. Trump deu as declarações por meio da rede Truth Social.



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