domingo, julho 6, 2025

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Frio intenso, chuvas acima da média e calor extremo marcaram o clima de junho no Brasil


O mês de junho de 2025 foi marcado por extremos climáticos que impactaram diretamente o setor agrícola brasileiro. Enquanto o Norte e o Sul do país registraram volumes elevados de chuva, o interior do Nordeste, o Sudeste e parte do Centro-Oeste enfrentaram períodos de estiagem. Além disso, temperaturas anormalmente altas no Norte e Nordeste e uma forte onda de frio no final do mês nas regiões Sul e Sudeste também chamaram a atenção de produtores e meteorologistas.

Segundo informações divulgadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os maiores acumulados de precipitação ocorreram no noroeste da Região Norte, com destaque para o Amazonas e Roraima, onde os volumes superaram os 500 mm. Em contrapartida, áreas do Tocantins, sul do Pará e leste de Rondônia registraram menos de 50 mm, evidenciando o avanço da estação seca sobre o sul da Amazônia. No Sul, a cidade de Santa Maria (RS) acumulou 424,6 mm, mais que o triplo da média histórica.

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No Nordeste, o contraste foi nítido entre o litoral leste e o interior. Alagoas e Sergipe registraram chuvas acima de 300 mm, enquanto regiões do sertão tiveram acumulados inferiores a 40 mm. Em Propriá (SE), o volume chegou a 289,9 mm, um desvio de 89% em relação à média. Já no Centro-Oeste, os volumes permaneceram baixos, especialmente em Goiás e Distrito Federal, cenário esperado para esta época do ano, mas que exige atenção para manejo das culturas.

As temperaturas também chamaram a atenção: no Norte e Nordeste, os termômetros ultrapassaram os 36°C, com registros de até 38,8°C no Piauí. Em Marianópolis do Tocantins (TO), o calor superou recordes históricos, exigindo medidas de adaptação das lavouras e preocupação com o bem-estar animal nas propriedades rurais.

No final de junho, uma intensa massa de ar frio avançou pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, derrubando as temperaturas e trazendo geadas e até neve. No dia 25, os termômetros chegaram a –7,8°C em General Carneiro (PR), –4,7°C em Curitibanos (SC) e –4,5°C em São José dos Ausentes (RS). Houve registro de neve em Pinheiro Machado (RS) e geadas fortes em várias localidades, como Bom Jesus (RS) e Campos Novos (SC), com potencial para causar danos a pastagens e lavouras.

O mapa de anomalia térmica do Inmet para o dia 25/06 destacou o impacto dessa onda de frio, com temperaturas até 10°C abaixo da média em algumas áreas. No Sudeste, cidades como Monte Verde (MG) e Barra do Turvo (SP) também registraram mínimas negativas. No Centro-Oeste, os termômetros chegaram a –0,9°C em Sete Quedas (MS), o que pode afetar culturas como o milho safrinha, ainda em fase de desenvolvimento em algumas regiões.





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Própolis vermelha de Alagoas ganha destaque nacional com apoio do Sebrae



A própolis vermelha de Alagoas vai muito além de um simples produto apícola. Ela representa identidade territorial, inovação e sustentabilidade. Com denominação de origem reconhecida, sua produção ocorre exclusivamente nos manguezais alagoanos, onde abelhas nativas colhem a resina característica da região.

Quem detalha esse processo é Marília Lima, gerente da Fernão Velho, empresa especializada na produção da própolis vermelha com Indicação Geográfica (IG). “A apicultura por si só já nasce como uma atividade sustentável. Ela é economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta”, destaca.

Além do papel essencial das abelhas como polinizadoras da natureza, a própolis vermelha de Alagoas se diferencia por sua composição única. “Até agora, pesquisadores haviam catalogado 12 tipos de própolis. A nossa surgiu como o 13º tipo, com características exclusivas na coloração e nos compostos bioativos”, afirma Lima.

Entre os principais componentes, os isoflavonoides merecem destaque. Esses elementos apresentam grande potencial terapêutico. “A própolis é excelente para imunidade, combate inflamações e infecções, e possui propriedades antimicrobianas, antifúngicas, anticariogênicas e anti-inflamatórias. Para mulheres na menopausa, por exemplo, ela alivia sintomas. Eu poderia passar o dia inteiro falando da nossa própolis”, brinca a gerente.

Apoio do Sebrae abre novas portas

“Para o pequeno empresário, é um grande desafio arcar com despesas e ainda participar de feiras. No entanto, o Sebrae nos abraçou e ampliou nosso alcance. Hoje conseguimos expandir nosso território de comercialização e mostrar o nosso trabalho para o Brasil inteiro”, afirma Marília.



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Mapa viabiliza exportação de queijo premiado paulista para os Estados Unidos



Meta é destinar 40% da produção ao mercado externo




Foto: Mapa

Uma empresa fabricante de queijos de Pardinho, no interior de São Paulo, exportou para os Estados Unidos cerca de 650 quilos de um queijo premiado, feito à base de leite cru. O procedimento não é comum, por isso exigiu uma atenção e um acompanhamento por parte do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A ação envolveu vários setores do Mapa, incluindo o SIF (Serviço de Inspeção Federal), Central de Certificação e o sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). Ao todo, 64 peças – de aproximadamente 10 quilos cada – embarcaram em voo comercial no dia 10 de junho. Elas foram embaladas de forma individual e lacradas com carimbo do SIF, por orientação do Mapa. “É um momento histórico, estamos muito orgulhosos”, disse Vanessa Alcolea, responsável técnica e mestre queijeira da empresa.

Um dos desafios, segundo ela, foi climatizar os paletes para que a temperatura ideal fosse mantida durante o transporte aéreo. A carga teve como destino Nova York, nos Estados Unidos, onde foi recebida por um entreposto aduaneiro. “É um entreposto em que o importador já costuma trabalhar e a carga ficou refrigerada até o desembaraço lá”, afirmou Vanessa.

No final de semana, o produto foi lançado no Summer Fancy Food Show, evento que apresenta produtos artesanais de alta qualidade em mais de 40 categorias. Em julho, representantes da queijaria vão participar de painéis sobre queijos brasileiros no congresso da American Cheese Society Conference, em Sacramento, na Califórnia.

De acordo com a empresa, a meta é destinar 40% da produção ao mercado externo.





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milho e soja representam 90% da agricultura estadual



A soja segue como a principal cultura do Maranhão


Foto: Pixabay

A safra nacional de grãos deve bater recorde e alcançar 332,9 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A soja lidera com 168,3 milhões de toneladas, seguida pelo milho, com 126,9 milhões t. No Maranhão, essas duas culturas dominam o cenário agrícola, representando mais de 90% da produção estadual e somando cerca de 7,3 milhões de toneladas de um total estimado de 7,7 milhões.

“Neste momento, as lavouras maranhenses da segunda safra de milho estão em pleno desenvolvimento, com o início de algumas colheitas. A soja foi colhida e há áreas sendo preparadas para o próximo ciclo, programado para o segundo semestre. O principal destaque é que o milho safrinha segue ganhando espaço no estado e o andamento da safra é positivo”, afirma Fernando Melatti, Gerente Técnico da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, especializada em soluções sustentáveis e gestão integrada para o Cerrado.

A soja segue como a principal cultura do Maranhão, ocupando mais de 65% das áreas cultivadas, e o plantio de milho segunda safra está praticamente concluído. As expectativas são favoráveis para a colheita, segundo Melatti. “Nossa equipe no Maranhão atua em todas as etapas da produção — da escolha das sementes ao armazenamento. Estamos ao lado do produtor nas decisões estratégicas, seja no manejo da soja ou na condução do milho safrinha, oferecendo apoio e suporte diante dos desafios climáticos.”

A Conab alerta que a retenção das chuvas no segundo semestre pode comprometer o desenvolvimento do milho, especialmente em fases críticas, como o enchimento de grãos. Diante desse cenário, a ORÍGEO reforça seu papel de parceira no campo, com presença técnica ativa nos estados do MATOPIBAPA, além de Mato Grosso e Rondônia. “Estamos integrados com todos os elos da cadeia”, afirma Fernando. “Nosso suporte técnico e operacional é voltado para garantir que os produtores avancem com confiança e resiliência no segundo semestre.”





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Exportações de maio do agro gaúcho seguem em queda na comparação com 2024


A Farsul divulgou, nesta quarta-feira (02/07), os resultados das exportações gaúchas de maio de 2025. Na comparação com o mesmo período de 2024, houve uma queda de 15% no valor exportado (um total de US$ 1 bilhão em emrelação a US$ 1,1 bilhão no mesmo período de 2024) e de 17% no volume, um total de 1,3 milhão de toneladas. Em maio de 2024, o estado exportou 1,6 milhão de toneladas.

O valor total comercialziado pelo Estado no período foi de US$ 1,5 bilhão, com o agronegócio sendo responsável por 65% deste montante. Em termos de volume, o agronegócio representa 85% do total estadual no período.

No acumulado de 2025, o agro gaúcho exportou um total de US$ 5,1 bilhões, um valor 0,8% menor do que no mesmo período de 2024.

Estiagem segue sendo o principal fator para a queda nas exportações

A queda de valor e volume no período acontece principalmente pelas baixas exportações de soja em grão, que teve uma diminuição de US$ 146 milhões na comparação. fumo, produtos florestais e cereais também tiveram queda nos valores exportados.

A baixa exportação de soja em grão se deve principalmente pelo forte impacto da estiagem. Já o arroz teve pouco estoque formado para exportação no ano passado.

A China, pela primeira vez no ano, teve uma participação acima de 20% nas exportações do setor, mas o acumulado de janeiro a maio ainda está abaixo do registrado no mesmo período de 2024, com quedas importantes na soja e na carne. Um dos fatores que influenciaram essa queda é a suspensão das importações de carne de frango pelo país asiático no período, devido ao caso de gripe aviária que atingiu alguns pontos do estado.

Os principais parceiros comerciais do estado em maio foram a Ásia (sem Oriente Médio), que segue como o principal destino das exportações do agro gaúcho, totalizando US$ 437 milhões e 763 mil toneladas. Em segundo lugar temos a Europa, que atingiu US$ 220 milhões, sendo US$ 203 milhões para a União Europeia. Em seguida temos o Oriente Médio, que atingiu US$ 194 milhões.

Quanto aos países, China aparece em primeiro lugar com US$ 230 milhões e participação de 22,9% no valor. Em segundo lugar temos os Estados Unidos com 9,4%, Indonésia com 6,1%, Bélgica com 5,9% e Turquia com 3,7%.





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Nova ferramenta no manejo de doenças de plantas


Um novo fungicida voltado ao manejo de doenças em culturas de alto valor econômico chega ao mercado nos próximos dias. A Sipcam Nichino Brasil anunciou o lançamento do Soleado®, produto à base de boscalida, com ação sistêmica e preventiva, indicado especialmente para batata, café e tomate.

Segundo Marcelo Palazim, engenheiro agrônomo da área de desenvolvimento de mercado da empresa, a solução apresentou bons resultados contra doenças como mofo branco, phoma do café, mancha de ascochita, pinta-preta e cercosporioses. Ensaios em campo, conduzidos por consultorias independentes, indicaram eficácia entre 93% e 95% no controle da pinta-preta em tomate, superando outros produtos da mesma categoria.

“Frente à pinta preta no tomate e na batata, o fungicida mostra resultados acima da média”, comenta.

No café, o fungicida também se destacou no controle da phoma, responsável por perdas que podem chegar a 60% da lavoura. Além disso, Soleado® demonstrou seletividade para as culturas indicadas, facilidade de aplicação e bons resultados no manejo de resistência de patógenos.

Com formulação WG, o produto é solúvel em água, o que favorece a absorção e a translocação nas plantas. O registro contempla ainda culturas como alface, alho, cebola, cenoura, feijão, espinafre, melancia, morango e framboesa.

“O fungicida previne a entrada de doenças, além de inibir novos ciclos de doenças. Age eficazmente em patógenos de difícil controle, é seletivo às culturas para as quais está indicado e proporciona praticidade na mistura e na pulverização”, acrescenta Palazim.

 





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Nova mistura aquece demanda por milho e soja



A mudança impacta diretamente o mercado agrícola



A mudança impacta diretamente o mercado agrícola
A mudança impacta diretamente o mercado agrícola – Foto: Divulgação

A partir de 1º de agosto, entram em vigor no Brasil as novas misturas obrigatórias de biocombustíveis: o etanol passa a ser E30 e o biodiesel, B15. Essa medida aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aumenta a participação de renováveis nos combustíveis fósseis de 14% para 15%, com o objetivo de reduzir a dependência das importações e fortalecer a bioindústria nacional.

A mudança impacta diretamente o mercado agrícola, especialmente as cadeias do milho e da soja. A demanda por etanol anidro pode crescer até 2 bilhões de litros ao ano, impulsionando a produção de etanol de milho, que deve ultrapassar 30 milhões de toneladas já em 2025. Regiões como Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Tocantins devem receber novos investimentos em usinas, promovendo a descentralização da matriz energética e o desenvolvimento regional.

No caso da soja, a ampliação do biodiesel para B15 deve aumentar o processamento interno do grão, estimado em 73 milhões de toneladas em 2025, reduzindo a dependência da exportação. Segundo Yedda Monteiro, analista da Biond Agro, a iniciativa representa um “recado claro” de que o Brasil quer ser protagonista global na transição energética baseada no agro, unindo sustentabilidade, segurança energética e geração de emprego no campo.

“A adoção simultânea do B15 e do E30 é um recado político e econômico claro: o Brasil quer e pode ser protagonista global na transição energética baseada no agro. A cadeia produtiva da soja e do milho será diretamente beneficiada com mais demanda, investimentos e previsibilidade de preços”, afirma Yedda Monteiro, analista de inteligência e estratégia da Biond Agro.

 





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Clima instável atrasa semeadura do trigo



Preço do trigo tem leve recuo no RS




Foto: Canva

A semeadura do trigo no Rio Grande do Sul alcançou 50% da área prevista, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (3). O avanço ocorreu após um período de tempo firme entre os dias 23 e 27 de junho, que permitiu aos produtores retomar as operações paralisadas pelas chuvas recorrentes nas semanas anteriores.

De acordo com o boletim, “a emergência das plantas ocorre de forma relativamente uniforme, com bom estande inicial e sem prejuízos significativos”. No entanto, algumas áreas com declividade acentuada exigiram replantio, especialmente onde houve dessecação prévia à semeadura e maior incidência de erosão laminar.

Nas lavouras onde foi adotada a prática de semeadura de culturas outonais logo após a colheita da soja, os danos causados por erosão foram menores. Mesmo assim, o estabelecimento pleno da cultura depende das chuvas nas próximas semanas.

“O potencial produtivo pode ser reduzido em áreas afetadas por lixiviação de nutrientes e encharcamento do solo”, alertou a Emater/RS-Ascar. A condição tem dificultado o perfilhamento das plantas e inviabilizado, em algumas lavouras, a aplicação da adubação nitrogenada no momento ideal.

A previsão é de que a área cultivada com trigo no estado alcance 1.198.276 hectares, com uma produtividade estimada em 2.997 kg/ha. A expectativa é de que o tempo seco e as temperaturas mais baixas favoreçam a continuidade da semeadura dentro do período indicado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), além de permitir a retomada de tratos culturais, como o controle de plantas daninhas e a aplicação de fungicidas.

Em relação aos preços, o levantamento semanal da Emater/RS-Ascar indicou leve recuo de 0,14% no valor médio da saca de 60 quilos, que passou de R$ 70,60 para R$ 70,50. Em Cruz Alta, o preço do produto disponível manteve-se estável em R$ 78,00.





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preços seguem estáveis em São Paulo



Pará mantém estabilidade após quedas pontuais




Foto: Divulgação

Segundo a análise Tem Boi na Linha, da Scot Consultoria, o mercado do boi gordo encerrou a semana com cotações estáveis em São Paulo. De acordo com a consultoria, “a maior parte das negociações foi concentrada até quarta-feira, com queda no volume de transações na quinta e sexta-feira”.

A lentidão no escoamento da carne continua exercendo pressão sobre o mercado interno. A entrada de bovinos de confinamento nas negociações começou de forma moderada, o que ainda não alterou significativamente o cenário. Na sexta-feira (5), as indústrias frigoríficas que buscaram compras relataram resistência dos pecuaristas, que mostraram pouco interesse em negociar nos valores oferecidos. “Houve manutenção dos preços nas principais praças, com escalas de abate médias de nove dias”, informou a consultoria.

No Pará, após as quedas observadas na véspera nas regiões de Marabá e Redenção, os preços se mantiveram estáveis nesta sexta-feira para todas as categorias de animais.

No oeste da Bahia, a situação foi distinta. A maior oferta de animais resultou em escalas de abate alongadas e recuo nos preços do boi gordo. A queda foi de R$ 3,00 por arroba. Para as fêmeas, as cotações seguiram inalteradas.





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USDA reduz números de soja nos EUA e Brasil em ‘modo turbo’ na comercialização



O ritmo dos negócios da soja no Brasil em junho apresentou boa evolução, com preços oscilando em uma margem estreita, próxima da estabilidade. Os dados divulgados pela consultoria Safras & Mercado apontam que, apesar da queda dos preços em Chicago e do dólar mais baixo, os prêmios positivos no mercado interno superaram esses efeitos, favorecendo a continuidade das negociações.

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Com a ampla oferta da commodity, o produtor brasileiro tem aproveitado o momento para avançar nas vendas, garantindo maior rentabilidade. No cenário internacional, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou uma redução na área plantada naquele país, dentro das expectativas do mercado e com impacto limitado nas cotações globais.

Conforme o relatório da consultoria, com dados até 4 de julho, a comercialização da safra brasileira 2024/25 já alcança 69,8% da produção projetada, avanço em relação aos 64% registrados em 6 de junho. No mesmo período do ano passado, o percentual era de 77,5%, enquanto a média dos últimos cinco anos para o período é de 82,1%. Considerando uma safra estimada em 172,45 milhões de toneladas, isso equivale a 120,43 milhões de toneladas comercializadas até agora.

Além disso, a comercialização antecipada, que inclui soja que ainda será colhida na safra 2025/26, representa 16,4% da produção projetada, ou 25,28 milhões de toneladas, um avanço em relação aos 10,8% registrados em 6 de junho. No ano passado, o percentual era de 18,2%, com média histórica de 23,2%.

No cenário dos Estados Unidos, o USDA estimou que a área plantada com soja em 2025 totalizará 83,4 milhões de acres, 4% menor que os 87,05 milhões de acres cultivados em 2024. O número ficou ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que apontava para 83,65 milhões de acres, e também inferior à estimativa do relatório de intenções de plantio divulgado em março, que indicava 83,495 milhões de acres.

A redução ou estabilidade da área ocorreu em 25 dos 29 estados produtores, refletindo ajustes regionais e tendências de mercado. Em relação aos estoques trimestrais de soja em grão dos EUA, dados de 1º de junho indicam um total de 1,008 bilhão de bushels, volume 4% superior ao do mesmo período de 2024 e acima da expectativa do mercado, que era de 971 milhões de bushels.



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