segunda-feira, julho 7, 2025

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Geadas preocupam áreas de milho em fase inicial



Colheita de milho dobra em uma semana no Paraná




Foto: Pixabay

A colheita da segunda safra de milho 2024/25 no Paraná avançou na última semana, segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado na quarta-feira (18) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

De acordo com os analistas, a área colhida dobrou em relação ao levantamento anterior. Na semana passada, a estimativa era de 4% da área total de 2,72 milhões de hectares. Agora, o índice subiu para 8%, o que corresponde a aproximadamente 227 mil hectares.

Os técnicos do Deral apontam que, apesar das condições climáticas pouco favoráveis, houve uma janela de tempo que permitiu a continuidade dos trabalhos de campo. “Mesmo com o clima pouco favorável ao longo da semana, houve uma janela que permitiu a continuidade da colheita”, informa o boletim.

O relatório também destaca que 54% da área total de cultivo já se encontra na fase de maturação, o que reduz os riscos de danos caso ocorram geadas intensas nas próximas semanas. Por outro lado, os 46% restantes da área plantada ainda estão em outras fases de desenvolvimento e permanecem mais suscetíveis aos efeitos do frio. Boa parte dessas áreas em desenvolvimento está localizada na região Norte do Paraná, onde historicamente a ocorrência de geadas intensas é menos frequente.





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Mercado do boi gordo registra alta no Rio de Janeiro



O mercado do boi gordo no Rio de Janeiro apresentou recuperação na última semana




Foto: Canva

O mercado do boi gordo no Rio de Janeiro apresentou recuperação na última semana, segundo a análise “Tem Boi na Linha”, da Scot Consultoria. As recentes chuvas no estado têm favorecido as condições das pastagens, permitindo que os pecuaristas adiem as vendas à espera de melhores preços.

De acordo com o levantamento, a escassez de ofertas contribuiu para a elevação das cotações. A alta semanal para o boi gordo foi de 1,7%, o equivalente a R$ 5,00 por arroba, com o preço alcançando R$ 300,50 por arroba.

As categorias de vaca e novilha também registraram aumento de 1,9%, ou R$ 5,00 por arroba, sendo negociadas a R$ 271,00 e R$ 276,00 por arroba, respectivamente. Os valores são para pagamento a prazo e já descontados os impostos, como Senar e Funrural.

Em São Paulo, o diferencial de base do boi gordo está em R$ 10,00 por arroba, ou 3,3% inferior, com a arroba sendo negociada a R$ 310,50, também a prazo e livre de impostos.

A Scot Consultoria avalia que, no curto prazo, a tendência é de manutenção ou até mesmo de alta nas cotações.





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Mercados agrícolas abrem semana com pressão


Os mercados futuros de trigo, soja e milho iniciaram o dia com leve tendência de baixa nas bolsas internacionais, refletindo principalmente as condições climáticas favoráveis nos Estados Unidos e movimentos estratégicos de realização de lucros por parte dos investidores. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica nesta segunda-feira.

O trigo apresentou pequenas quedas nas cotações de julho e dezembro na CBOT, sendo negociado a US\$ 567,50 e US\$ 605,50 por bushel, respectivamente. A valorização do dólar frente ao euro prejudica a competitividade do trigo americano no mercado externo. No Brasil, o indicador do CEPEA no Paraná caiu -0,11% (R\$ 1.501,68), enquanto no Rio Grande do Sul subiu +0,11% (R\$ 1.352,02). As exportações da Argentina e do Paraguai também mantiveram preços estáveis, com cotações entre US\$ 229 e US\$ 265.

A soja iniciou o dia com variações moderadas em Chicago, sendo cotada a US\$ 1.067,50 para julho e US\$ 1.093,50 para maio de 2026. A estabilidade no mercado de petróleo e previsões de chuvas acima da média para o cinturão agrícola americano influenciam a formação dos preços. No mercado interno, o CEPEA registrou alta de +0,56% no Paraná, com a saca sendo comercializada a R\$ 130,08. No Paraguai, os preços caíram 2,48%, ficando em US\$ 350,44.

Já o milho opera em queda nos EUA, com o contrato de julho recuando para US\$ 424,00/bushel, influenciado pelas boas perspectivas de produtividade na safra americana. No Brasil, os contratos futuros da B3 apresentaram leve oscilação, com julho em R\$ 63,16 (+0,09%) e janeiro a R\$ 72,02 (-0,20%). O indicador CEPEA subiu 0,06% no dia, alcançando R\$ 68,11. No Paraguai, os preços recuaram para US\$ 155 em San Pedro e US\$ 180 no Oeste do Paraná.





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Canal Rural conquista prêmio de melhor canal de Youtube/Instagram do agro brasileiro


A quinta edição do prêmio +Admirados da Imprensa do Agronegócio reconheceu, nesta segunda-feira (23), em São Paulo, jornalistas e veículos que se destacam na cobertura do setor.

O Canal Rural recebeu, pela segunda vez, o primeiro lugar na categoria Canal de Vídeo Youtube/ Instagram como a melhor rede social do agronegócio do país. Com conteúdos diários, as plataformas informam e interagem com textos, vídeos e fotos milhões de pessoas todos os dias.

Pryscilla Paiva - jornalista mais admirada do agro 2025
Foto: Canal Rural

Além disso, a apresentadora do jornal Mercado & Companhia, Pryscilla Paiva, ficou em 7º lugar na categoria Jornalistas Mais Admirados do Agronegócio.

Entre os melhores sites de cobertura do agro, o Canal Rural figurou entre os três primeiros do país, assim como o jornal televisivo Rural Notícias, celebrado como um dos principais entre os programas de TV segmentados.

A eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2025 conta com os patrocínios de Cargill, Copersucar, Mosaic e Syngenta; apoios de Bosch, CNA, Elanco, Tereos e Yara; colaboração de Agrel, BRF e John Deere; além do apoio institucional da Rede Agrojor.



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Fim da Moratória da Soja? Cade analisa medida que pode ‘mudar o jogo’ do acordo



O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisa a possibilidade de adotar uma medida preventiva que pode suspender a Moratória da Soja, acordo ambiental que há quase duas décadas impede a comercialização de grãos oriundos de áreas desmatadas na Amazônia Legal após 2008.

A investigação foi instaurada após representação da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, com apoio da Aprosoja-MT e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A principal suspeita do Cade é de que o pacto envolva uma ação coordenada entre grandes empresas, o que poderia ferir a livre concorrência. Por isso, o órgão solicitou à Justiça de São Paulo a apresentação de provas que justifiquem a validade do acordo.

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Moratória da Soja é ‘disputa antiga’

Desde que foi firmada em 2006, a Moratória vem sendo alvo de críticas por parte de representantes do agronegócio, que alegam desequilíbrio competitivo e falta de transparência nos critérios de exclusão. A discussão ganhou força no atual governo: o Ministério da Agricultura já se manifestou publicamente contrário à manutenção da moratória.

No Senado, parlamentares da bancada ruralista se mobilizam para derrubar o acordo e garantir mais liberdade comercial aos produtores da Amazônia Legal. Enquanto isso, o processo corre sob sigilo na Superintendência-Geral do Cade e pode evoluir para um processo administrativo nos próximos meses.

Em nota, a Aprosoja Mato Grosso diz que a Moratória da Soja impõe uma regra privada, arbitrária e ilegal, que exclui quem está na legalidade. ”Tal acordo não tem respaldo no ordenamento jurídico nacional e vem causando danos irreparáveis aos produtores. Só em Mato Grosso, os prejuízos diretos já somam R$ 20 bilhões anuais, e o efeito multiplicador sobre a economia regional ultrapassa R$ 60 bilhões por ano”, diz a associação.

A Aprosoja-MT confia na atuação do Cade para que as leis brasileiras sejam efetivamente respeitadas e para proteger quem produz com sustentabilidade e em estrita observância à legislação ambiental mais rigorosa do mundo, a do Brasil.”

STF entra no debate

O tema chegou recentemente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Flávio Dino, relator do caso, validou uma lei estadual do Mato Grosso que proíbe a concessão de benefícios fiscais para empresas que aderirem à moratória. Apesar disso, o ministro reconheceu que o pacto “trouxe inequívocos benefícios ao país”, sobretudo na redução do desmatamento por pressão do mercado.

Enquanto o Cade avalia os impactos sobre a concorrência, o STF analisa o embasamento jurídico das restrições e incentivos relacionados ao acordo. A decisão final poderá afetar diretamente o modelo de produção agrícola na Amazônia e a imagem do Brasil no comércio internacional.



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Goiás inicia vazio sanitário da soja para controle da ferrugem asiática



Agrodefesa inicia ação contra ferrugem asiática




Foto: Pixabay

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informou que o vazio sanitário da soja em Goiás terá início em 27 de junho deste ano. A medida, que seguirá até 24 de setembro, proíbe o cultivo e a manutenção de plantas vivas de soja em todo o território goiano, incluindo as tigueras, plantas que germinam espontaneamente após a colheita.

Segundo a Agrodefesa, a ação tem como objetivo a prevenção e o controle da ferrugem asiática, considerada uma das doenças mais severas da cultura. “A eliminação das plantas vivas de soja nesse período é fundamental para interromper o ciclo do fungo causador da doença”, informou o órgão.

O estado de Goiás ocupa a terceira posição no ranking nacional de produção de soja, atrás apenas de Mato Grosso e Paraná. De acordo com o 11º Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado em 12 de junho, a expectativa para a safra 2024/2025 é de uma produção superior a 20,4 milhões de toneladas, em uma área de 4,95 milhões de hectares. A produtividade média projetada é de 4,12 toneladas por hectare.

A partir de 25 de setembro, o surgimento de plântulas de soja já será permitido. O prazo final para a semeadura será 2 de janeiro de 2026, conforme a Instrução Normativa nº 06/2024 da Agrodefesa. Os produtores devem realizar o cadastro das lavouras no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) até 15 dias após o encerramento do período de semeadura, com limite em 17 de janeiro de 2026.

A ferrugem asiática é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, que se espalha pelo vento e pode percorrer grandes distâncias. O fungo ataca as folhas da soja, provocando desfolha precoce e impactando a produtividade. Sem controle, as perdas podem ultrapassar 70% da produção nas áreas mais afetadas. A Agrodefesa reforçou a necessidade de os produtores seguirem o calendário oficial para evitar a proliferação da doença e reduzir o uso de defensivos agrícolas.





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Javalis destroem lavouras, atacam filhotes e espalham medo entre produtores do Sul



A legalidade do controle populacional de javalis por meio da caça autorizada segue em apreciação no Supremo Tribunal Federal (STF).

Enquanto isso, produtores rurais somam prejuízos milionários no campo pela destruição de lavouras e por ataques a animais de criação.

A espécie, introduzida no Brasil a partir da década de 1960 principalmente para o consumo de carne, acabou se tornando uma praga espalhada por grandes áreas do país. Em Santa Catarina, por exemplo, os primeiros registros de invasão em lavouras data de 2009.

Levantamento feito pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do estado (Epagri-SC) apontou que em Campo Belo do Sul, no Platalto Serrano catarinense, os prejuízos nas plantações de milho chegaram a 50 mil sacas do grão ao ano.

O produtor Alex Monfroi, que tem propriedade no município, conta que precisa separar uma verba de seu orçamento para contratar terceiros que afugentem os javalis de sua lavoura. Segundo ele, seus prejuízos com o ataque desses animais gira em torno de R$ 150 mil.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), existem registros de ataques e invasões de javalis em 563 municípios brasileiros. No Paraná, há relatos de prejuízos em 88 municípios.

Esses animais andam em bandos de cerca de 30 a 40 animais, com os adultos chegando a pesar 100 kg. São agressivos e se reproduzem com muita facilidade.

O produtor Mylton Casaroli Júnior perdeu cerca de 5 hectares de milho com o ataque dos javalis. “Eles comeram e derrubaram bastante milho. Quando estamos na colhedeira é que vemos o estrago porque olhamos de cima. [A máquina] colhe em linha, mas de repente tem aquela abertura na linha que é onde eles entraram e derrubaram, comeram.”

União de entidades contra os javalis

A comissão técnica de suinocultura do sistema Faep criou um grupo de trabalho com a participação do Mapa, Ibama, Exército Brasileiro, Adapar e Associação Paranaense de Suinocultores para coordenar ações de controle da população de javalis.

De acordo com as entidades envolvidas, os problemas causados pela superpopulação desses animais vão desde prejuízos diretos às propriedades rurais até riscos sanitários. Isso porque os javalis também podem atacar rebanhos e animais domésticos, o que representa uma ameaça ao status sanitário do estado.

A técnica do Departamento Econômico do Sistema Faep, Nicolle Wilsek, conta que cordeiros e bezerros são alvos preferenciais dos javalis, mas que eles também atacam a fauna natural. “A gente já tem relatos e acompanhamentos de estudos que o javali acaba matando filhotes de onça e filhotes de felinos que acabam compondo a nossa fauna natural.”

De acordo com ela, além de todos os prejuízos econômicos ao agronegócio, também há danos no âmbito social. “Estamos falando de um animal que é portador e disseminador de doenças. O que que acontece muitas vezes é dele se infectar, mas ele não morre, mas acaba transmitindo [a doença] e estamos falando de raiva, de febre maculosa, de doenças que além de serem perigosas para o agronegócio, são passíveis de contaminação aos humanos também”, diz Nicolle.



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Arroba do boi gordo inicia semana em alta: veja as cotações



O mercado físico do boi gordo se depara com moderada alta em seus preços no início da semana. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Iglesias, os frigoríficos ainda estão com as escalas de abate encurtadas, entre cinco e sete dias úteis na média nacional.

“Isso sugere a continuidade do movimento de alta no curtíssimo prazo. As exportações seguem contundentes em 2025. Os dados da Secex [Secretaria de Comércio Exterior] apontam para mais um mês muito interessante para os embarques brasileiros, com destaque para o crescimento da receita, sintoma que indica para a elevação dos preços pagos pela carne bovina brasileira no mercado internacional.”

  • São Paulo: R$ 322,83 — na sexta: R$ 322,25
  • Goiás: R$ 307,86 — R$ 306,25
  • Minas Gerais: R$ 305,29 — R$ 303,24
  • Mato Grosso do Sul: R$ 321,36 — R$ 320,57
  • Mato Grosso: R$ 322,09 — R$ 319,53

Mercado atacadista

O mercado atacadista apresenta preços acomodados durante a segunda-feira. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda aponta para alguma queda dos preços no curto prazo.

“A preferência da população ainda recai sobre proteínas mais acessíveis, em especial a carne de frango.”

O quarto traseiro segue em R$ 23 por quilo, o dianteiro foi cotado a R$ 20 por quilo e a ponta de agulha seguiu em R$ 19 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,48%, sendo negociado a R$ 5,5264 para venda e a R$ 5,5244 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4766 e a máxima de R$ 5,5276. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,26%.



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Como ficaram as cotações de soja neste início de semana?



O mercado brasileiro de soja apresentou preços mais baixos predominantemente nesta segunda-feira. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Rafael Silveira, o mercado nacional seguiu lento, com a Bolsa de Chicago tendo perdas e o dólar também sem reação, pressionando os valores no país.

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Segundo Silveira, os prêmios ajustaram pouco o mercado físico. Os agentes seguiram distantes nas atividades, com poucas ofertas da indústria e com o produtor segurando a soja, alargando o spread de compra e venda.

Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 131,00 para R$ 130,00
  • Santa Rosa (RS): caiu de R$ 132,00 para R$ 131,00
  • Porto de Rio Grande: caiu de R$ 137,00 para R$ 135,00
  • Cascavel (PR): caiu de R$ 130,00 para R$ 129,00
  • Porto de Paranaguá (PR): caiu de R$ 136,00 para R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 118,00 para R$ 117,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 119,00 para R$ 120,50
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 118,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em baixa. O mercado foi pressionado pela fraca demanda pelo produto dos Estados Unidos, assim como pela previsão de um clima favorável ao desenvolvimento das lavouras do país.

As quedas do óleo de soja, farelo de soja e dos vizinhos milho e trigo completaram o quadro baixista. Além disso, o forte recuo do petróleo em Nova York, que ultrapassou 7%, também pressionou as cotações.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 192.890 toneladas na semana encerrada no dia 19 de junho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 223.441 toneladas.

Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 349.884 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 45.616.152 toneladas, contra 41.234.444 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Contratos futuros de soja

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 9,25 centavos, ou 0,86%, a US$ 10,58 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,46 3/4 por bushel, perda de 14,00 centavos ou 1,31%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com recuo de US$ 1,4 ou 0,46%, a US$ 296,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 53,75 centavos de dólar, com queda de 1,35 centavo ou 2,45%.

Dólar

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,40%, sendo negociado a R$ 5,5042 para venda e a R$ 5,5022 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4970 e a máxima de R$ 5,5435.



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Conflito no Oriente Médio eleva incertezas no mercado da soja



Conflito também afeta o setor de fertilizantes




Foto: Seane Lennon

O ataque das forças norte-americanas a instalações nucleares iranianas reacendeu a tensão no Oriente Médio e trouxe reflexos para o mercado global de energia. Três centros de enriquecimento de urânio localizados em Fordow, Natanz e Isfahan foram atingidos. Em resposta, o Irã anunciou o bloqueio do Estreito de Ormuz, importante corredor por onde passam aproximadamente 20% do petróleo e 25% do gás natural liquefeito consumidos no mundo. Segundo análise da Grão Direto, divulgada nesta segunda-feira (23), a ofensiva e o bloqueio devem impactar diretamente as cotações do óleo de soja, dada a forte correlação entre os mercados de energia e oleaginosas.

Além do petróleo, o conflito também afeta o setor de fertilizantes. O Irã, responsável por uma produção anual de cerca de 7 milhões de toneladas de fertilizantes nitrogenados, exporta aproximadamente 5 milhões de toneladas desse volume. A Grão Direto alerta que, com a escalada da crise, existe risco de aumento nos preços internacionais desses insumos, além de possíveis dificuldades logísticas nas rotas de exportação. A preocupação se concentra principalmente nos nitrogenados, que já vinham apresentando recuperação de preços desde o início de maio.

No mercado cambial, a elevação da taxa Selic para 15%, com alta de 0,25 ponto percentual, poderia favorecer o real frente ao dólar em um cenário de normalidade. No entanto, as incertezas globais provocadas pela crise no Oriente Médio têm levado os investidores internacionais a buscar ativos considerados mais seguros, como os títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Esse movimento sustenta a valorização do dólar, mesmo diante da alta dos juros no Brasil.

Segundo a análise, o mercado internacional da soja deve iniciar a semana com viés de alta, impulsionado pela Bolsa de Chicago. No entanto, no Brasil, o produtor precisará observar com atenção a evolução do câmbio e o comportamento do petróleo. “O avanço nos custos pode anular qualquer possível ganho de preço”, alerta o relatório da Grão Direto.





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