segunda-feira, julho 7, 2025

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Integração lavoura-pecuária eleva produção de grãos e fixa carbono no Matopiba, aponta Embrapa


Pesquisa realizada pela Embrapa Meio-Norte aponta que sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP) são a alternativa mais adequada para garantir sustentabilidade na produção de grãos no Matopiba — região que abrange áreas de Cerrado do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

O estudo avaliou os estoques de carbono e nitrogênio em diferentes arranjos de uso do solo: integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), ILP com plantio direto, ILP com preparo do solo recente, pastagens e vegetação nativa do Cerrado.

Os resultados mostraram que as duas formas de ILP e as áreas de pastagem apresentaram maiores estoques de carbono e nitrogênio. Esses sistemas também registraram maior presença de substâncias húmicas, fundamentais para a fertilidade, retenção de água, estrutura do solo e atividade microbiana.

Segundo o pesquisador Edvaldo Sagrilo, a eficiência desses sistemas depende de um manejo adequado. Ele destaca que tanto o pecuarista que mantém uma pastagem bem conduzida quanto o agricultor que investe em ILP obtêm benefícios ambientais e produtivos semelhantes.

sistemas de integração no Matopiba. Doto: Edvaldo Sagrilosistemas de integração no Matopiba. Doto: Edvaldo Sagrilo
Foto: Edvaldo Sagrilo/Embrapa

Vantagens da fixação de carbono no solo

Sagrilo ressalta que melhorar o estoque de carbono traz ganhos econômicos e ambientais. A elevação da matéria orgânica no solo contribui para o aumento da produtividade e a redução da perda de fertilizantes, otimizando o uso de insumos.

Do ponto de vista ambiental, o aumento do carbono no solo reduz emissões para a atmosfera e pode contribuir para mitigar o aquecimento global. Com a regulamentação do mercado de carbono em andamento, produtores que adotam esses sistemas podem ser remunerados por serviços ambientais no futuro.

A capacidade de o solo agir como sumidouro ou fonte de carbono está diretamente relacionada ao manejo adotado. Sistemas integrados, segundo os dados da pesquisa, favorecem o sequestro e a estabilidade do carbono no solo.

Metodologia e resultados

A pesquisa foi conduzida no município de São Raimundo das Mangabeiras (MA), em áreas com clima e solo semelhantes. Os pesquisadores compararam o desempenho de cinco sistemas: vegetação nativa do Cerrado, ILPF com 13 anos, ILP com 16 anos sob plantio direto, ILP com revolvimento do solo e pastagem cultivada por 15 anos.

As análises em quatro profundidades diferentes do solo mostraram que os sistemas ILP e pastagem apresentaram os maiores estoques de carbono em todos os níveis. As áreas de ILPF e Cerrado nativo registraram os menores estoques.

A adoção dos sistemas ILP e pastagem resultou em aumentos significativos de carbono: 84% para ILP com plantio direto, 108% para ILP com aração recente e 66% para pastagem, em comparação à vegetação nativa. Os resultados são atribuídos ao tempo de adoção dos sistemas e à baixa fertilidade natural das áreas de Cerrado avaliadas.

Experiência no campo

Fernando Devicari, produtor de soja em Brejo (MA), adota o ILP há 15 anos e o ILPF há nove. Segundo ele, a motivação foi recuperar a matéria orgânica do solo, que vinha diminuindo. “A palhada se degradava muito rápido na época chuvosa. Com o consórcio de milho e capim, conseguimos dobrar a matéria orgânica nas áreas de ILP”, relata.

Além da melhoria no solo, Devicari destaca o ganho produtivo: “Hoje, colhemos 7,8 sacas de soja a mais por hectare nessas áreas”.

Sagrilo reforça que, embora os dados sejam específicos para o Matopiba, os conceitos podem ser aplicados em outras áreas do Cerrado. Estudos em diferentes regiões têm mostrado resultados semelhantes, com melhoria de indicadores ambientais e produtivos nos sistemas integrados em comparação aos convencionais.



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Confira como o milho encerrou a semana


O mercado de milho segue travado no Rio Grande do Sul com oferta curta e compradores em espera, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “As referências continuam estáveis: R$ 66,00 em Santa Rosa e Ijuí, R$ 67,00 em Não-Me-Toque, R$ 68,00 em Marau e Gaurama, R$ 69,00 em Seberi e R$ 70,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro, refletindo a ausência de estímulos que movimentem as negociações. As indicações de compra no interior, com entrega prevista para junho, variam entre R$ 66,00 e R$ 68,00, mas os vendedores seguem firmes, evitando aceitar valores abaixo do esperado”, comenta.

Descompasso entre oferta e demanda mantém mercado quieto em Santa Catarina. “No Planalto Norte, as pedidas seguem firmes em R$ 82,00 por saca, enquanto as ofertas não passam de R$ 79,00. Em Campos Novos, o cenário é ainda mais desequilibrado, com pedidos entre R$ 83,00 e R$ 85,00 e ofertas CIF limitadas a R$ 80,00, o que reforça o desalinhamento nas tratativas”, completa.

Colheita avança no Paraná, mas mercado segue sem sinal de reação. “O mercado de milho no Paraná continua lento, com negociações pontuais e resistência entre as partes, refletindo o impasse entre produtores firmes nas pedidas e compradores ainda cautelosos. Nos Campos Gerais, o milho disponível é ofertado a R$ 76,00 por saca FOB, com pedidos isolados chegando a R$ 80,00, enquanto as ofertas CIF para junho permanecem em R$ 73,00, destinadas principalmente à indústria de rações”, indica.

Ritmo lento e incertezas mantêm milho estagnado no Mato Grosso do Sul. “As cotações seguem instáveis entre as regiões: R$ 50,60 em Dourados, R$ 53,00 em Campo Grande e Maracaju, R$ 54,00 em Sidrolândia e R$ 46,59 em Chapadão do Sul, esta última reagindo após forte queda na semana anterior. A colheita da segunda safra já começou, mas o ritmo ainda é lento”, conclui.

 





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Com formulação inovadora, novo multissítio garante mais controle e aplicabilidade em campo


Com Triunfe®, a Vittia, empresa líder no setor de defesa e nutrição das mais diversas culturas, atende a essa demanda com o fungicida multissítio à base de minerais. Com uma formulação inovadora, promete otimizar a defesa e nutrição de culturas como soja, café, citros, tomate e algodão, ao mesmo tempo em que oferece um excelente custo-benefício.

Jhonatan Coradin, Gerente de Desenvolvimento de Mercado da Vittia, aponta que os resultados no campo são positivos. O Engenheiro Agrônomo detalha os benefícios e diferenciais do Triunfe, um produto que surge para preencher uma lacuna no mercado de fungicidas multissítios, um segmento em ascensão e com grande potencial de geração de receita.

“Produtores e técnicos que participaram dos testes do Triunfe relatam que, além da eficácia ser igual ou superior aos padrões de mercado, os principais feedbacks destacam o ganho no rendimento operacional e o melhor custo-benefício. Esses diferenciais resultam da produção verticalizada na fábrica, garantindo a qualidade e a eficiência de Triunfe”, conta Coradin. O especialista pontua que a empresa preparou a página https://marketing.vittia.com.br/triunfe para que o produtor possa conhecer os resultados de incremento de produtividade. 

Eficiência no Campo: Maior rendimento operacional

Um dos grandes trunfos do Triunfe é seu alto grau de aplicabilidade. Coradin explica que, na prática, isso se traduz em um ganho significativo no rendimento operacional para o agricultor. “Com o Triunfe no tanque, é possível tratar uma área maior em menor tempo. Essa agilidade é resultado da formulação desenvolvida para evitar os problemas mais comuns na pulverização: o entupimento de bicos”, afirma. 

Isso porque, Triunfe foi pensado com tecnologia de partículas ultrafinas dos minerais cobre e enxofre em uma formulação líquida e concentrada. “Essa formulação exclusiva Vittia contribui para evitar o entupimento dos bicos de pulverização”, revela o gerente.

Além disso, a natureza líquida do produto garante uma fácil mistura e rápida diluição, eliminando a incompatibilidade física na calda e contribuindo para a redução do tempo de parada para reabastecimentos, o que otimiza o uso dos equipamentos e o tempo das equipes em campo. 

Proteção Duradoura compatível com Biológicos Vittia

Reconhecida em todo o país por sua linha de produtos biológicos, a Vittia assegura que o Triunfe é totalmente compatível com seus defensivos biológicos. Os testes de compatibilidade realizados internamente pela equipe de P&D da Vittia conferem segurança no uso dos defensivos biológicos da Vittia em misturas com o Triunfe, garantindo a máxima eficácia em campo. 

Outro ponto crucial é o poder de fixação do Triunfe. As partículas ultrafinas presentes na formulação conferem uma maior aderência às folhas. “Com isso, a ação do cobre e do enxofre acontecem por um maior período. Esse efeito residual prolongado proporciona proteção mais duradoura às lavouras”, explica Coradin. 

Triunfe: Tecnologia, Sustentabilidade e Rentabilidade

Em uma frase, Jhonatan Coradin resume o papel do Triunfe dentro de um programa moderno de manejo agrícola: “Triunfe é um produto com tecnologia inovadora para o controle de doenças, que oferece excelente custo-benefício, otimiza o rendimento operacional e é focado na sustentabilidade”.

Triunfe® é a escolha para quem quer produzir mais, melhor e com maior segurança, pois possui impacto ambiental reduzido e ainda proporciona nutrição complementar para a área produtiva. “O que estamos apresentando hoje ao produtor com Triunfe é resultado de anos de estudos e testes em todo o país para garantir sua eficácia a partir da inovação com o DNA nacional”, pontua Edgar Zanotto, Diretor de Inovações e Novos Negócios da Vittia.  

Com o Triunfe, a Vittia entrega ao produtor rural uma solução completa, que une eficácia, praticidade e respeito ao meio ambiente, contribuindo para uma agricultura mais produtiva e sustentável.

Gostaria de saber mais sobre como o Triunfe® pode beneficiar sua lavoura? Acesse aqui o link oficial e acompanhe a Vittia nas redes sociais:

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Confira as notícias econômicas de hoje para começar o dia bem preparado


No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca o alívio parcial nos mercados após o ataque simbólico do Irã, que evitou escalada no conflito.

O petróleo despencou mais de 6%, o dólar recuou e as bolsas subiram com aposta de corte de juros pelo Fed. Aqui, o dólar caiu para R$ 5,50 e o mercado aguarda a ata do Copom, que deve reforçar o tom duro após a Selic subir para 15%.

O Ibovespa caiu, pressionado pela Petrobras. Hoje, atenção à ata do Copom, NTN-B e dados nos EUA.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



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Mercado de trigo deve seguir pressionado



Existem alguns pontos de atenção



Existem alguns pontos de atenção
Existem alguns pontos de atenção – Foto: Divulgação

O mercado brasileiro de trigo, especialmente no Rio Grande do Sul, enfrenta atualmente uma pressão de preços para baixo, reflexo da menor demanda e do aumento da oferta, devido aos estoques remanescentes e sobras de sementes. No Paraná, a situação é agravada pelo excesso de importações de trigo, que já somaram cerca de 150 mil toneladas em pelo menos cinco navios, gerando sobra de farinhas inteira e especial e estimulando a concorrência com a farinha argentina. 

Segundo análise da TF Agroeconômica, o atual cenário tem preços pressionados, mas a expectativa para a próxima safra é de recuperação dos valores. A guerra no Oriente Médio, combinada com problemas climáticos nos EUA e Rússia, levou a alta nas cotações da CBOT, embora a lucratividade do trigo ainda esteja muito baixa. A produção prevista para o Brasil em 2025/2026 é menor que a safra atual, o que deve elevar os preços a partir de fevereiro de 2026. A recomendação é que os produtores evitem vender entre setembro de 2025 e janeiro de 2026, enquanto compradores devem aproveitar o momento para adquirir o produto.

Entre os fatores que podem sustentar a alta, destacam-se as exportações dentro do esperado, com vendas para 2025/2026 já alcançando 427 mil toneladas; as hostilidades no Oriente Médio, região dependente de trigo importado; e a demanda da Argélia, que adquiriu entre 550 e 570 mil toneladas a preços competitivos. Entretanto, há pontos de atenção como as condições climáticas nos EUA, onde a colheita do trigo de inverno está atrasada devido a chuvas, e a seca na região russa de Krasnodar, que pode impactar a produção.

Por outro lado, fatores que atuam para conter os preços incluem a melhora do clima nos EUA, que favoreceu o progresso das lavouras, o aumento inesperado da produção russa projetada em 90 milhões de toneladas para 2025/2026 — número que pode incluir áreas ucranianas sob controle russo — e a recuperação das safras europeias, beneficiadas pelas chuvas recentes. Além disso, a Ucrânia enfrenta barreiras comerciais que ampliam a competição internacional, pressionando os preços globalmente. No Brasil, a falta de margens para os moinhos e o aumento da matéria-prima disponível devem continuar limitando os reajustes de preço, mesmo em períodos tradicionalmente mais favoráveis.





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Geadas preocupam áreas de milho em fase inicial



Colheita de milho dobra em uma semana no Paraná




Foto: Pixabay

A colheita da segunda safra de milho 2024/25 no Paraná avançou na última semana, segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado na quarta-feira (18) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

De acordo com os analistas, a área colhida dobrou em relação ao levantamento anterior. Na semana passada, a estimativa era de 4% da área total de 2,72 milhões de hectares. Agora, o índice subiu para 8%, o que corresponde a aproximadamente 227 mil hectares.

Os técnicos do Deral apontam que, apesar das condições climáticas pouco favoráveis, houve uma janela de tempo que permitiu a continuidade dos trabalhos de campo. “Mesmo com o clima pouco favorável ao longo da semana, houve uma janela que permitiu a continuidade da colheita”, informa o boletim.

O relatório também destaca que 54% da área total de cultivo já se encontra na fase de maturação, o que reduz os riscos de danos caso ocorram geadas intensas nas próximas semanas. Por outro lado, os 46% restantes da área plantada ainda estão em outras fases de desenvolvimento e permanecem mais suscetíveis aos efeitos do frio. Boa parte dessas áreas em desenvolvimento está localizada na região Norte do Paraná, onde historicamente a ocorrência de geadas intensas é menos frequente.





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Mercado do boi gordo registra alta no Rio de Janeiro



O mercado do boi gordo no Rio de Janeiro apresentou recuperação na última semana




Foto: Canva

O mercado do boi gordo no Rio de Janeiro apresentou recuperação na última semana, segundo a análise “Tem Boi na Linha”, da Scot Consultoria. As recentes chuvas no estado têm favorecido as condições das pastagens, permitindo que os pecuaristas adiem as vendas à espera de melhores preços.

De acordo com o levantamento, a escassez de ofertas contribuiu para a elevação das cotações. A alta semanal para o boi gordo foi de 1,7%, o equivalente a R$ 5,00 por arroba, com o preço alcançando R$ 300,50 por arroba.

As categorias de vaca e novilha também registraram aumento de 1,9%, ou R$ 5,00 por arroba, sendo negociadas a R$ 271,00 e R$ 276,00 por arroba, respectivamente. Os valores são para pagamento a prazo e já descontados os impostos, como Senar e Funrural.

Em São Paulo, o diferencial de base do boi gordo está em R$ 10,00 por arroba, ou 3,3% inferior, com a arroba sendo negociada a R$ 310,50, também a prazo e livre de impostos.

A Scot Consultoria avalia que, no curto prazo, a tendência é de manutenção ou até mesmo de alta nas cotações.





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Mercados agrícolas abrem semana com pressão


Os mercados futuros de trigo, soja e milho iniciaram o dia com leve tendência de baixa nas bolsas internacionais, refletindo principalmente as condições climáticas favoráveis nos Estados Unidos e movimentos estratégicos de realização de lucros por parte dos investidores. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica nesta segunda-feira.

O trigo apresentou pequenas quedas nas cotações de julho e dezembro na CBOT, sendo negociado a US\$ 567,50 e US\$ 605,50 por bushel, respectivamente. A valorização do dólar frente ao euro prejudica a competitividade do trigo americano no mercado externo. No Brasil, o indicador do CEPEA no Paraná caiu -0,11% (R\$ 1.501,68), enquanto no Rio Grande do Sul subiu +0,11% (R\$ 1.352,02). As exportações da Argentina e do Paraguai também mantiveram preços estáveis, com cotações entre US\$ 229 e US\$ 265.

A soja iniciou o dia com variações moderadas em Chicago, sendo cotada a US\$ 1.067,50 para julho e US\$ 1.093,50 para maio de 2026. A estabilidade no mercado de petróleo e previsões de chuvas acima da média para o cinturão agrícola americano influenciam a formação dos preços. No mercado interno, o CEPEA registrou alta de +0,56% no Paraná, com a saca sendo comercializada a R\$ 130,08. No Paraguai, os preços caíram 2,48%, ficando em US\$ 350,44.

Já o milho opera em queda nos EUA, com o contrato de julho recuando para US\$ 424,00/bushel, influenciado pelas boas perspectivas de produtividade na safra americana. No Brasil, os contratos futuros da B3 apresentaram leve oscilação, com julho em R\$ 63,16 (+0,09%) e janeiro a R\$ 72,02 (-0,20%). O indicador CEPEA subiu 0,06% no dia, alcançando R\$ 68,11. No Paraguai, os preços recuaram para US\$ 155 em San Pedro e US\$ 180 no Oeste do Paraná.





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Canal Rural conquista prêmio de melhor canal de Youtube/Instagram do agro brasileiro


A quinta edição do prêmio +Admirados da Imprensa do Agronegócio reconheceu, nesta segunda-feira (23), em São Paulo, jornalistas e veículos que se destacam na cobertura do setor.

O Canal Rural recebeu, pela segunda vez, o primeiro lugar na categoria Canal de Vídeo Youtube/ Instagram como a melhor rede social do agronegócio do país. Com conteúdos diários, as plataformas informam e interagem com textos, vídeos e fotos milhões de pessoas todos os dias.

Pryscilla Paiva - jornalista mais admirada do agro 2025
Foto: Canal Rural

Além disso, a apresentadora do jornal Mercado & Companhia, Pryscilla Paiva, ficou em 7º lugar na categoria Jornalistas Mais Admirados do Agronegócio.

Entre os melhores sites de cobertura do agro, o Canal Rural figurou entre os três primeiros do país, assim como o jornal televisivo Rural Notícias, celebrado como um dos principais entre os programas de TV segmentados.

A eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2025 conta com os patrocínios de Cargill, Copersucar, Mosaic e Syngenta; apoios de Bosch, CNA, Elanco, Tereos e Yara; colaboração de Agrel, BRF e John Deere; além do apoio institucional da Rede Agrojor.



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Fim da Moratória da Soja? Cade analisa medida que pode ‘mudar o jogo’ do acordo



O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisa a possibilidade de adotar uma medida preventiva que pode suspender a Moratória da Soja, acordo ambiental que há quase duas décadas impede a comercialização de grãos oriundos de áreas desmatadas na Amazônia Legal após 2008.

A investigação foi instaurada após representação da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, com apoio da Aprosoja-MT e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A principal suspeita do Cade é de que o pacto envolva uma ação coordenada entre grandes empresas, o que poderia ferir a livre concorrência. Por isso, o órgão solicitou à Justiça de São Paulo a apresentação de provas que justifiquem a validade do acordo.

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Moratória da Soja é ‘disputa antiga’

Desde que foi firmada em 2006, a Moratória vem sendo alvo de críticas por parte de representantes do agronegócio, que alegam desequilíbrio competitivo e falta de transparência nos critérios de exclusão. A discussão ganhou força no atual governo: o Ministério da Agricultura já se manifestou publicamente contrário à manutenção da moratória.

No Senado, parlamentares da bancada ruralista se mobilizam para derrubar o acordo e garantir mais liberdade comercial aos produtores da Amazônia Legal. Enquanto isso, o processo corre sob sigilo na Superintendência-Geral do Cade e pode evoluir para um processo administrativo nos próximos meses.

Em nota, a Aprosoja Mato Grosso diz que a Moratória da Soja impõe uma regra privada, arbitrária e ilegal, que exclui quem está na legalidade. ”Tal acordo não tem respaldo no ordenamento jurídico nacional e vem causando danos irreparáveis aos produtores. Só em Mato Grosso, os prejuízos diretos já somam R$ 20 bilhões anuais, e o efeito multiplicador sobre a economia regional ultrapassa R$ 60 bilhões por ano”, diz a associação.

A Aprosoja-MT confia na atuação do Cade para que as leis brasileiras sejam efetivamente respeitadas e para proteger quem produz com sustentabilidade e em estrita observância à legislação ambiental mais rigorosa do mundo, a do Brasil.”

STF entra no debate

O tema chegou recentemente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Flávio Dino, relator do caso, validou uma lei estadual do Mato Grosso que proíbe a concessão de benefícios fiscais para empresas que aderirem à moratória. Apesar disso, o ministro reconheceu que o pacto “trouxe inequívocos benefícios ao país”, sobretudo na redução do desmatamento por pressão do mercado.

Enquanto o Cade avalia os impactos sobre a concorrência, o STF analisa o embasamento jurídico das restrições e incentivos relacionados ao acordo. A decisão final poderá afetar diretamente o modelo de produção agrícola na Amazônia e a imagem do Brasil no comércio internacional.



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