segunda-feira, julho 7, 2025

Agro

News

Imea eleva produção de Mato Grosso em 2024/25



A produção de milho da safra 2024/25 em Mato Grosso foi revisada para 54,02 milhões de toneladas pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O volume representa aumento de 14,52% em relação ao ciclo anterior e supera o recorde da safra 2022/23, de 52,50 milhões de toneladas. A produtividade média subiu para 126,25 sacas por hectare, ante 117,74 sacas na estimativa anterior. A área plantada foi mantida em 7,13 milhões de hectares, com crescimento de 4,85% sobre a safra passada.

A revisão foi feita com base no levantamento de campo conduzido entre maio e junho pelo projeto Imea em Campo, que percorreu 82 municípios e avaliou 538 lavouras.

O sudeste do estado apresentou a maior variação positiva na produtividade, com alta de 15,64 sacas por hectare. No oeste e no médio-norte, os incrementos foram de 13,60 e 11,89 sacas, respectivamente. A única região com queda foi o nordeste, com recuo de 1,66 saca por hectare.

Segundo o Imea, 77% das lavouras estavam próximas da colheita no momento das visitas.

As regiões com maior população de espigas por hectare foram o médio-norte e o oeste. O maior peso de grãos foi observado no sudeste, enquanto o oeste teve o maior número de grãos por espiga. O nordeste apresentou os menores indicadores agronômicos entre as sete regiões.



Source link

News

Agroextrativista do Tocantins transforma saberes em sabores do Cerrado


Agricultora familiar de quarta geração e agroextrativista, Fátima Dias carrega o compromisso com a preservação ambiental do Jalapão, Tocantins (TO). Por meio de seu trabalho, transforma frutos do Cerrado em alimentos que equilibram tradição e inovação.

“Tudo começou da minha ancestralidade, dos familiares que moram na região do Jalapão. A gente colhia no mato ou plantava, e transformava em comida”, relembra a produtora. 

Nas panelas da família, buriti, baru, jatobá, pequi e caju eram ingredientes de receitas ancestrais. Essa cultura alimentar, antes restrita ao lar, hoje encanta especialistas e consumidores. 

Atualmente, no portfólio da agroextrativista, há várias outras opções como bombom de baru — que ela chama de ‘Viagra brasileiro’ —, chips de frutas típicas do Cerrado, temperos, cúrcuma, açafrão-da-terra e o óleo de buriti.

“Tem mais vitamina C que a acerola e combate até veneno de cobra e queimaduras”, garante Dias.

A convite do Sebrae, ela apresentou seus produtos no Inova Amazônia Summit 2025 – maior evento de bioeconomia da região Norte -, que aconteceu em Macapá (AP).

“Estive com investidores nacionais e internacionais nas rodadas de negócio. Vamos ver se  a gente fecha negócio.” 

Com tantas novidades, Dias foi premiada no Inova Cerrado 2025 com a ‘Granoloca do Cerrado’.

O mix de castanhas de baru e caju, chips de mandioca e buriti, gergelim, coco e banana-passa conquistou o júri e colocou sua produção em evidência.

Imagem do troféu Inova CerradoImagem do troféu Inova Cerrado
Fátima Dias foi premiada no Inova Cerrado 2025 com a ‘Granoloca do Cerrado’. Foto: Arquivo pessoal

Inova Cerrado é um prêmio criado pelo Sebrae, que tem como objetivo auxiliar e estimular à bioeconomia local e preservação do bioma.

“O Sebrae, ele chancela o sucesso. Ele não vai te dar um prêmio se você não tem aquela capacidade”, conta a agricultora feliz com o resultado.

  • Participe do Porteira Aberta Empreender: envie perguntas, sugestões e conte sua história de empreendedorismo pelo WhatsApp

A agroextrativista conta que retira apenas o necessário da mata e, além disso, cultiva as mesmas espécies que extrai.

“Olha, a sustentabilidade é vida. Eu falo que, nos sabores do Jalapão, nós temos o melhor sabor do Cerrado. Sou agroextrativista: retiro do mato, mas planto o mato. Eu preservo. Afinal, sem o Cerrado, eu não tenho baru, buriti, pequi. E sem eles, eu não tenho alimento de altíssima qualidade.”

Para Fátima Dias, preservar é um ato de sobrevivência e também de respeito ancestral. É a prova de que saber, sabor e empreendedorismo podem, sim, caminhar juntos.

Seu trabalho não é apenas sobre alimentos — pelo contrário, trata-se de manter vivo um modo de vida que respeita os ciclos da natureza e, ao mesmo tempo, valoriza os frutos do Brasil.



Source link

News

Brasil avança com inflação ainda pressionada; ouça análise do Diário Econômico


No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca o avanço das bolsas globais e das commodities, impulsionado por dados fortes nos EUA e enfraquecimento do dólar. O real se valorizou e os juros futuros longos recuaram, refletindo melhora no risco país.

No Brasil, a produção industrial decepcionou, mas o mercado de trabalho segue robusto. A Selic deve permanecer em 15% por período prolongado.

Na agenda, destaque para ata do FOMC, IPCA e dados de varejo e serviços.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Produtores reduzem pastejo para preservar forragem


A oferta de forragem no Rio Grande do Sul tem sido prejudicada pelas condições climáticas das últimas semanas, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (3). O excesso de umidade e a limitação de radiação solar atrasaram o desenvolvimento das forrageiras e agravaram a escassez de alimento para os rebanhos.

“As pastagens estão sofrendo com alagamentos, erosão e perdas de nutrientes por lixiviação”, informou a Emater. Mesmo onde o pastejo tem sido possível, os danos são acima do esperado. Em diversas regiões, a qualidade das áreas de campo nativo e das forrageiras cultivadas está comprometida.

Na região de Bagé, enchentes dos rios Uruguai, Ibicuí, Cambaí e Itu inundaram extensas áreas de pastagem. Em Caxias do Sul, a umidade excessiva prejudicou cultivos de aveia em sistemas integrados com lavoura e pecuária, além de inviabilizar áreas de trigo forrageiro. Em Erechim, as geadas comprometeram a vegetação nativa e os restos culturais de verão, enquanto o crescimento das pastagens cultivadas permanece lento.

Na região de Frederico Westphalen, o solo encharcado continua dificultando o pastejo. Situação semelhante é observada em Ijuí, onde a umidade elevada tem causado danos físicos às forrageiras. Em Passo Fundo, o rebrote é baixo, o que levou os produtores a restringirem o acesso dos animais para evitar o desgaste das áreas.

Em Pelotas, o frio e as geadas afetaram negativamente a disponibilidade de forragem, principalmente nas pastagens nativas. As pastagens cultivadas de inverno ainda não estão prontas para o pastejo. Em Porto Alegre, com áreas cultivadas alagadas, os campos nativos estão sendo sobrepastejados. Em Santa Rosa, os produtores intensificaram o uso de silagem diante da escassez de pastagem e relataram perdas por pisoteio em solos saturados.

Apesar do cenário adverso, a Emater/RS-Ascar observa que as geadas recentes favoreceram, em algumas regiões, o desenvolvimento de pastagens anuais implantadas em sobressemeadura.





Source link

News

Semana começa com frio menor e chuvas fortes; veja a previsão da Climatempo



Nesta segunda-feira (7), enquanto o Sul inicia a semana sem previsão de chuva e com temperaturas em elevação, o Sudeste terá instabilidades no litoral. O Centro-Oeste segue com tempo firme e seco, o Nordeste enfrenta chuvas fortes em parte do litoral, e o Norte tem alerta para temporais, principalmente no Amazonas, Roraima e Amapá.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Confira como ficam as condições do tempo em cada região do Brasil, de acordo com a previsão da Climatempo.

Previsão do tempo para a região Sul hoje

A semana começa sem chuva nos três estados da região e com temperaturas em elevação à tarde no interior e oeste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e no norte do Paraná.

A tarde fica menos fria em Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, com a presença do sol e pouca nebulosidade.

Previsão do tempo para a região Sudeste hoje

A chuva pode acontecer com fraca até moderada intensidade no sul e litoral do Rio de Janeiro, devido à presença de bastante umidade. Há também chuva fraca e um começo de semana com mais variação de nuvens no litoral de São Paulo.

O período da tarde mais quente e seco no norte paulista e no Triângulo e noroeste de Minas Gerais, com umidade abaixo de 30%.

Previsão do tempo para a região Centro-Oeste hoje

A semana começa com padrão de tempo firme e seco sobre a maior parte da região. O destaque fica para a umidade abaixo de 30% em Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal.

O amanhecer será menos frio em Mato Grosso do Sul, com temperatura mais alta à tarde, principalmente no norte e nordeste do estado.

Previsão do tempo para a região Nordeste hoje

A chuva continua no litoral da Bahia, com alerta para temporais em Salvador. Chove a qualquer momento com forte intensidade em Alagoas e Sergipe.

Há pancadas mais isoladas, porém com muito vento, no litoral de Pernambuco e do Rio Grande do Norte. O ar fica mais seco no interior da região.

Previsão do tempo para a região Norte hoje

A faixa sul da região continua mais seca neste começo de semana, com umidade baixa no Tocantins.

Chove a qualquer momento do dia no norte do Amazonas, em Roraima e no Amapá. A chuva pode vir forte, com raios e trovoadas.



Source link

News

Arroba do boi gordo estreou julho melhor do que iniciou junho; e agora, o que esperar?



O mercado físico do boi gordo teve um mês de junho marcado por recuperação nos preços da arroba na maioria das regiões de produção e comercialização do país.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o movimento foi mais contundente na primeira quinzena do mês, quando as escalas de abate dos frigoríficos estavam mais apertadas.

“Já na segunda metade do mês o movimento perdeu intensidade e os frigoríficos passaram a exercer pressão sobre os pecuaristas”, assinalou Iglesias.

Variação de preço da arroba do boi

Veja como os preços da arroba do boi gordo iniciaram o mês de julho e como estavam em 1 de junho nas principais praças de comercialização do país:

  • São Paulo (Capital): R$ 315 em julho — R$ 306,50 em junho (+2,7%)
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 299,71  — R$ 288,82 (+3,7%)
  • Goiânia (Goiás): R$ 294,64 — R$ 289,29 (+1,8%)
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 313,52 — R$ 304 (+3,1%)
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 318,11 — R$ 300 (+6%)

O que esperar de julho?

Para Iglesias, a expectativa é de boa disponibilidade de animais terminados em regime intensivo no decorrer de julho, com positiva incidência de animais de parceria (contratos a termo), além da utilização de confinamentos próprios.

“Por outro lado, as exportações pujantes de carne bovina são a grande variável sob o prisma da demanda, reduzindo a intensidade do movimento de queda nos preços da arroba do boi”, completou o analista.

Em complemento à fala de Iglesias, o coordenador da equipe de inteligência de mercado da Scot Consultoria, Felipe Fabbri, chama a atenção para o fato de o Brasil ter alcançado o maior faturamento da história em um único mês: receita de US$ 1,313 bilhão em junho, com média diária de US$ 65,678 milhões, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

“Nessa primeira quinzena de julho, temos um cenário em que o mercado interno deve ganhar um pouco de força. O escoamento aqui no Brasil e no mundo deve ser muito bom no período, o que é um fator de sustentação para a arroba, mas há pontos de atenção”, diz.

O primeiro deles seria o dólar, que atingiu o seu menor patamar nos últimos 12 meses. “Esse fator coloca certa pressão sobre a indústria exportadora de carne bovina, ou seja, configura um quadro baixista. Outro ponto de bastante cautela são as ondas de frio que o Brasil tem registrado nessas últimas semanas e que estão que tem aumentado a oferta da indústria frigorífica. Mesmo assim, não enxergamos que haverá um derretimento da arroba, então ela deverá continuar operando próxima aos R$ 300”, conclui o especialista da Scot.

Exportação de carne bovina

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 917,053 milhões em junho, com média diária de US$ 65,504 milhões, conforme os dados preliminares do governo apurados até o dia 22 de junho.

No período, a quantidade total exportada pelo país chegou a 168,838 mil toneladas, com média diária de 12,060 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.431,60.

Em relação a junho de 2024, houve alta de 52,4% no valor médio diário da exportação, ganho de 25,3% na quantidade média diária exportada e avanço de 21,6% no preço médio.

*Com informações da Safras News



Source link

News

Nova frente fria traz dia gelado, chuva e geada; veja previsão do tempo



A segunda-feira (7) será marcada por mudanças significativas no tempo Brasil afora, segundo análise dos meteorologistas da Climatempo. Confira como ficam as condições do tempo e a possibilidade de chuva em cada região do país.

Sul: dia gelado e muita chuva

Uma nova frente fria se aproxima do Rio Grande do Sul, elevando a umidade e estimulando a formação de nuvens de chuva, principalmente em áreas de fronteira com o Uruguai.

O sol ainda aparece pela manhã, mas há previsão de chuva moderada a forte no período da tarde em cidades como Uruguaiana e no extremo oeste gaúcho. Apesar da instabilidade, o dia começa gelado, com possibilidade de geada na Serra do Rio Grande do Sul e em trechos da Serra de Santa Catarina.

A combinação de umidade, tempo mais aberto e temperaturas baixas aumenta as chances de formação de nevoeiro no Sul, especialmente no sul gaúcho, Grande Porto Alegre, sul do Paraná e na capital Curitiba, reduzindo a visibilidade durante as primeiras horas do dia. No restante do Sul, incluindo as capitais, o tempo fica firme ao longo do dia.

Sudeste: frio pela manhã e tempo seco no interior

No Sudeste, o transporte de umidade do oceano mantém o céu com mais nuvens e chuva fraca no litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro. O amanhecer continua frio, com possibilidade de geada fraca e pontual no Vale do Paraíba e na Serra da Mantiqueira.

Há previsão de nevoeiro na Grande São Paulo, Campinas, Sorocaba, capital fluminense e Zona da Mata mineira. Mesmo assim, grande parte da região começa a semana com sol entre nuvens e sem previsão de chuva.

À tarde, as temperaturas ficam amenas na capital paulista, enquanto o ar seco predomina no norte de São Paulo Triângulo Mineiro e noroeste de Minas Gerais.

Centro-Oeste: calor intenso e ar seco

No Centro-Oeste, a previsão indica calor intenso e tempo seco em todo o território.

A tarde será ensolarada e a umidade relativa do ar deve ficar abaixo de 30% desde o norte de Mato Grosso do Sul até o norte de Mato Grosso.

Em Cuiabá, Goiânia e Brasília, a qualidade do ar pode ficar prejudicada por causa da baixa umidade.

Norte e Nordeste: alerta para temporais e chuvas fortes

No Norte, o alerta é para temporais no Amazonas e em Roraima. Cidades como Manaus, Belém e Macapá começam a semana com tempo abafado e possibilidade de pancadas de chuva fortes.

No Nordeste, a infiltração marítima mantém o tempo nublado e com chuva a qualquer hora do dia entre o litoral norte da Bahia e Sergipe, incluindo Salvador, que pode registrar pancadas mais intensas. Entre Alagoas e Rio Grande do Norte, a chuva ocorre de forma mais isolada, mas pode ter intensidade moderada a forte.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.



Source link

News

o herói criado no campo e os valores do agro na formação de Clark Kent



Nesta semana, os fãs de quadrinhos e cinema celebram a aguardada estreia do novo filme do super-homem, intitulado Superman: O Legado, dirigido por James Gunn e estrelado por David Corenswet como o “Homem de Aço”. A produção marca uma nova fase no universo cinematográfico da DC e traz não apenas cenas de ação e heroísmo, mas também uma revisitação às origens do personagem, que se cruzam diretamente com a vida no campo.

Para o público do agronegócio, a trajetória de Clark Kent — o Superman — tem um significado especial. Afinal, o maior super-herói da cultura pop foi criado em uma fazenda, por pais adotivos agricultores, na fictícia cidade de Smallville, Kansas. Essa origem rural moldou profundamente o caráter, os valores e a visão de mundo do herói que se tornaria o símbolo da justiça.

Superman: O Legado — o filme que resgata a humanidade do herói

O longa “Superman: O Legado” é o primeiro filme do novo universo DC liderado por James Gunn, que também assina o roteiro. Com lançamento mundial nesta semana, o filme promete resgatar elementos clássicos da mitologia do Superman, incluindo sua criação no meio rural. A produção conta com:

  • David Corenswet (conhecido por Pearl) como Clark Kent/Superman.
  • Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel) no papel de Lois Lane
  • Nicholas Hoult como Lex Luthor (Nosferatu e Mad Max)
  • Direção e roteiro de James Gunn, criador de sucessos como Guardiões da Galáxia e O Esquadrão Suicida

Gunn já declarou em entrevistas que sua abordagem ao Superman busca trazer um herói “esperançoso, gentil e profundamente humano” — exatamente os traços que ele absorveu durante sua infância no campo. A fazenda dos Kent não é apenas um cenário de fundo: ela é a semente de todo o idealismo e senso de dever que o herói carrega.

A origem agrícola de Clark Kent: o agro como escola de valores

Muito antes de voar pelos céus de Metrópolis, Clark Kent aprendia a cuidar da terra, alimentar os animais e respeitar os ciclos da natureza ao lado de seus pais adotivos, Jonathan e Martha Kent. Para quem vive no campo, essas tarefas são rotina. Para o Superman, foram a base de sua moral.

Jonathan Kent, um produtor rural íntegro e trabalhador, ensinou ao filho a importância de plantar com responsabilidade, colher com sabedoria e cuidar das pessoas e da terra com respeito. Esses ensinamentos serviram como norte ético para o Superman ao longo de sua trajetória.

Essa origem agrícola é parte essencial da identidade do personagem e pode ser vista como um espelho dos valores que norteiam o agronegócio brasileiro: resiliência, trabalho duro, respeito à natureza, ética e responsabilidade social.

O campo na formação de caráter

É comum vermos na literatura e na vida real que muitos líderes — inclusive políticos, empresários e figuras públicas — tiveram passagens marcantes pela vida rural. O campo, com seus desafios diários e a constante convivência com os ritmos da natureza, oferece um ambiente único de aprendizado.

Clark Kent representa esse arquétipo. Ao contrário de outros super-heróis com origens urbanas ou tecnológicas, o Superman foi moldado por uma realidade simples, mas profundamente significativa. Isso faz com que ele se destaque como um herói com os pés no chão — literalmente.

No Brasil, milhões de jovens são criados em propriedades rurais, aprendendo desde cedo sobre responsabilidade, trabalho em equipe, respeito às tradições e ao meio ambiente. Esses jovens têm muito em comum com o jovem Clark Kent que cresceu cuidando da fazenda dos pais adotivos no coração dos Estados Unidos.

Agro na cultura pop: de Smallville ao mundo real

A representação do campo como um espaço de valores nobres tem se fortalecido na cultura pop, e a nova produção do Superman é mais um exemplo disso. Em diversas mídias, vemos cada vez mais personagens com vínculos rurais sendo retratados como íntegros, resilientes e conectados com o que há de mais essencial: a terra, a família e a verdade.

Essa valorização do campo também contribui para mudar a percepção do grande público sobre o agronegócio. O produtor rural deixa de ser apenas um coadjuvante e passa a ser visto como um agente essencial na construção de um futuro melhor — não só economicamente, mas também socialmente.

A estreia de Superman: O Legado é mais do que um evento do cinema. É uma oportunidade de reconhecer que os valores que sustentam os maiores heróis da ficção são os mesmos que movem os homens e mulheres do campo todos os dias.

Nunca vamos esquecer, o maior dos super-heróis é o mais justo e tem os valores mais humanos entre todos por ter sido criado por Jonathan e Martha Kent em uma fazenda, bom nos lembrar e passar para nossos filhos.



Source link

News

‘Financiamento climático é responsabilidade de países ricos’



A declaração de líderes do Brics, divulgada na tarde deste domingo (6), traz 21 tópicos relacionados às mudanças climáticas. Entre os pontos defendidos pelos 11 países, está a visão de que o financiamento climático é responsabilidade das nações mais desenvolvidas do planeta.

“Enfatizamos que garantir a países em desenvolvimento financiamento climático acessível com a urgência adequada e sob custos viáveis é essencial para facilitar trajetórias de transições justas que combinam ação climática com desenvolvimento sustentável”, informa o documento.

Segundo a mensagem dos líderes do grupo, chamada de Declaração do Rio, a provisão e mobilização de recursos sob a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e o Acordo de Paris “é uma responsabilidade dos países desenvolvidos para com os países em desenvolvimento”.

O texto também convoca todos os países a honrarem seus compromissos com o Acordo de Paris e ampliarem seus esforços para combater as mudanças climáticas. A declaração destaca que o grupo está determinado a liderar uma mobilização global por um sistema financeiro internacional mais justo e sustentável.

Um dos pontos destacados é a necessidade urgente de reformar a governança do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF), com representação mais equilibrada e equitativa dos países em desenvolvimento.

Em relação à defesa das florestas, o Brics encoraja países doadores a anunciarem contribuições ambiciosas para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que será lançado na COP30.

Transição energética justa

Integrado por alguns dos principais produtores de petróleo do mundo, como Brasil, Rússia, China, Arábia Saudita, Irã e Emirados Árabes, o Brics destaca que os combustíveis fósseis ainda têm papel importante na matriz energética mundial.

No entanto, eles reafirmam seu compromisso de garantir transições energéticas justas e inclusivas, de acordo com as circunstâncias nacionais, além de acesso universal a energia confiável, sustentável e a preço acessível. Os combustíveis de aviação sustentáveis (SAF) e com baixo carbono (LCAF) aparecem em destaque no texto.

Pontos de preocupação especial mencionados pelo Brics são a desertificação, degradação do solo, seca e poluição plástica.

O documento também destaca algumas ações do grupo, com os Princípios do Brics para Contabilidade de Carbono Justa, Inclusiva e Transparente; o Laboratório do Brics sobre Comércio, Mudança do Clima e Desenvolvimento Sustentável; e os Termos de Referência da Plataforma do Brics de Pesquisa Climática.

Há também a rejeição a medidas protecionistas unilaterais, punitivas e discriminatórias sob pretexto de preocupações ambientais.

O fortalecimento da cooperação na área de exploração espacial para fins pacíficos e aproveitamento das agências espaciais para realizar exercício conjunto para apoiar a COP30 na UNFCCC.

Em documento com os destaques da da declaração dos líderes, a organização da cúpula do Brics no Rio de Janeiro destacou que “nossa Declaração-Marco na área de clima lança um mapa do caminho para, nos próximos cinco anos, transformar nossa capacidade de levantar recursos contra a mudança do clima. Com a escala coletiva do Brics, lutaremos contra a crise climática deixando nossas economias mais fortes e mais justas”



Source link

News

Fávaro diz que Brics são esperança de volta à normalidade no comércio



O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, criticou neste domingo (6) medidas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos contra parceiros comerciais. Durante reunião de cúpula do Brics, ele afirmou que o grupo de 11 países, em sua defesa do multilateralismo, é uma esperança de retorno à normalidade no comércio internacional.

“O mundo não precisa de supertaxação, de protecionismo. Taxar a exportação de alimentos é taxar o combate à fome, é encarecer a comida no mundo. O Brics, que representa quase 50% da população mundial, ao ter um posicionamento a favor do multilateralismo, é esperança que dias normais voltem a acontecer no comércio mundial”, disse Fávaro.

O ministro afirmou que é um contrassenso que os Estados Unidos, sob um governo “dito liberal na economia”, adote taxações e medidas protecionistas.

“O Brasil, que tem um governo progressista, muito preocupado com o social, defende fortemente o multilateralismo, a não taxação, o livre mercado. É um rumo certo que o Brasil apresenta para o mundo, e o Brics é uma plataforma fundamental para isso”.

Gripe aviária

Fávaro falou ainda que o Brasil mostrou eficiência ao lidar com a ocorrência de gripe aviária em uma granja do país. Segundo ele, o caso ficou contido em apenas um local, e somente 17 mil animais foram abatidos. Nos Estados Unidos, o ministro falou, foram 170 milhões de abates por causa da doença.

Apenas nove dos mais de 20 mercados estrangeiros que restringiram a compra do frango brasileiro depois da ocorrência da gripe aviária no país ainda mantêm seus embargos. Entre eles, estão a União Europeia e a China.

“Eu tive a oportunidade, durante a [reunião] bilateral do presidente Lula com o primeiro-ministro chinês, [de pedir] para que eles pudessem rever o posicionamento de restrição. Ele [o premiê] disse que já sabia do caso, e que eles estão estudando os protocolos rapidamente para retomar a compra de frango brasileiro”.

As relações possibilitadas pelo Brics também favoreceram, segundo Fávaro, a abertura de mais um mercado para a carne bovina brasileira: a Indonésia.

“Tivemos a oportunidade de, ontem, embarcarmos a primeira carga de carne bovina brasileira para a Indonésia, um mercado muito vantajoso, muito importante, e isso está gerando oportunidade para nossa agropecuária”, disse.

O que é o Brics?

O grupo se define como um foro de articulação político-diplomática de países que formam o chamado Sul Global, buscando cooperação internacional e o tratamento multilateral de temas globais.

Além de buscar mais influência e equidade de seus integrantes em instituições como Organização das Nações Unidas (ONU), Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e Organização Mundial do Comércio (OMC), o Brics tem em seu radar a criação de instituições voltadas para seus participantes, como o Novo Banco de Desenvolvimento, chamado de banco do Brics.

Por não ser uma organização internacional, o Brics não tem um orçamento próprio ou secretariado permanente.

Quantos países fazem parte do Brics?

Atualmente, o grupo conta com 11 países-membros e dez países-parceiros.

Países-membros: África do Sul, Arábia Saudita, Brasil, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Índia, Irã e Rússia.

Países-parceiros: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.

Qual a diferença entre país-membro e país-parceiro?

A modalidade país-parceiro foi criada durante a Cúpula de Kazan, na Rússia, em outubro de 2024. Esses países são convidados a participar dos encontros e dos debates. A principal diferença entre as categorias é que apenas os países-membros têm poder de deliberação, ou seja, votar nos encontros, por exemplo, para referendar a declaração final do grupo.



Source link