segunda-feira, julho 7, 2025

Agro

AgroNewsPolítica & AgroSafra

Trip Cafezal: conexão da Região do Cerrado Mineiro com mercado europeu de…


Carlos Eduardo Bitencourt e a equipe da Cafezal Milano, eleita a melhor cafeteria da Itália em 2025, compartilham conhecimentos em palestras e cursos

A cidade de Patrocínio, na Região do Cerrado Mineiro, será palco de um evento que promete reforçar a conexão entre a tradição cafeeira brasileira e o mercado europeu, nos dias 9 e 10 de julho. A Federação dos Cafeicultores do Cerrado, em parceria com o Sebrae Minas, receberá, durante a Trip Cafezal, Carlos Eduardo Bitencourt, fundador e CEO da Cafezal Milano e sua equipe para uma série de palestras e cursos abertos ao público e ao setor cafeeiro.

A Cafezal Milano Specialty Coffee, reconhecida como Melhor Cafeteria da Itália 2025 pelo prestigiado prêmio BarAwards, é a maior marca independente de café de especialidade do país em número de lojas, destacando-se como referência em sustentabilidade, modelo de negócios inovador, excelência em qualidade e hospitalidade. Em setembro, a Cafezal se tornará a primeira marca italiana de café especial a expandir para outro país, com a inauguração de uma nova loja em Lisboa.

Segundo Juliano Tarabal, diretor executivo da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, este evento simboliza mais do que uma troca técnica: é um passo estratégico para fortalecer o relacionamento da Federação com o mercado europeu, um dos principais compradores de cafés do Cerrado Mineiro.

“A relação com o café brasileiro sempre foi essencial para a Cafezal. Iniciei visitando lavouras em 2014, e então morava na Europa há 8 anos. Desde quando abrir a empresa em 2017, trouxe do Brasil a maior parte dos cafés que usamos em nossas lojas. Em 2024 importamos um container exclusivamente com cafés especiais, sendo a maioria originária do Cerrado Mineiro. Essa proximidade é real e sempre foi constante no passar dos anos”, afirma Carlos Eduardo Bitencourt.

História e propósito compartilhados

A parceria entre a Federação dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro e a Cafezal Milano começou em 2024, quando a região realizou um roadshow pela Itália para apresentar seus pilares de qualidade e rastreabilidade. Em Milão, a Cafezal foi anfitriã de um dos eventos-chave, criando uma ponte entre a hospitalidade italiana e a excelência cafeeira do Cerrado.

Agora, em julho de 2025, ocorre o movimento inverso: Carlos – que fundou a marca em 2017, então a primeira torrefação-cafeteria artesanal independente de Milão —  desembarca no Cerrado Mineiro com sua equipe para conhecer de perto as práticas agrícolas, a cultura e a inovação da região.

Durante a Trip Cafezal, Carlos compartilhará sua trajetória empreendedora e o modelo de hospitalidade que consagrou a Cafezal como referência no mercado europeu, tornando-a um dos cases mais relevantes de crescimento sustentável e reposicionamento de produto no setor de hospitalidade independente; os aprendizados por trás da expansão de cinco para seis lojas em Milão e da próxima abertura internacional em Lisboa e a visão que levou a marca a ser eleita melhor cafeteria da Itália 2025 (BarAwards) e a figurar entre as três melhores cafeterias independentes da Europa (European Coffee Awards).

“Acredito que os cafés do Cerrado estão entre os melhores produtos disponíveis hoje para a cafeteria moderna. Além de sua força produtiva e altos volumes, os perfis sensoriais — com notas de chocolate, rapadura e melaço — são ideais para o que eu considero um ótimo espresso e bebidas com leite, amplamente apreciadas no mundo todo. Também encontram-se cafés com personalidade marcante, florais e frutados. Tenho certeza que este aspecto vai ser cada vez mais reconhecido internacionalmente, fazendo o Cerrado Mineiro ser reconhecido tanto quanto uma região de altos volumes, mas também como uma região de excelência em cafés de alta pontuação internacionalmente”, ressalta Bitencourt.

“A Europa tem sido um dos principais destinos dos cafés da Região do Cerrado Mineiro. A Itália, em particular, ocupa um papel central, não apenas como um dos maiores consumidores de café, mas também como um mercado que valoriza a qualidade e a origem dos produtos. Iniciativas como esta fortalecem o posicionamento da região no mercado internacional e promovem a troca de conhecimentos técnicos e comerciais. Essa troca de experiências fortalece a nossa missão de conectar, integrar e desenvolver”, destaca Juliano Tarabal.

Sobre a Cafezal Specialty Coffee

Com cinco lojas físicas em Milão e torrefação própria, a Cafezal Milano também se destaca pelo pioneirismo em produtos como cápsulas compostáveis, drip bags, cold brew autoral pronto para beber (RTD), além de contar com um laboratório de panificação artesanal, uma academia de formação de profissionais, workshops e eventos de imersão para coffee lovers, além de distribuição B2B com rastreabilidade.

Reconhecida como um dos cases mais relevantes de crescimento sustentável e reposicionamento de produto no setor de hospitalidade independente europeu, a Cafezal captou mais de R$ 5,4 milhões (equivalente a €900 mil) por meio de uma operação de equity crowdfunding realizada em 2024, com a adesão de mais de 150 investidores. Atualmente, a empresa está em processo de certificação B-Corp e de adequação de pegada de carbono.

Serviço:

9 de julho – Terça-feira
18h – palestra gratuita: “O mercado italiano de cafés de alta qualidade”, com Carlos Eduardo Bitencourt, fundador da Cafezal Milano
Local: Cooperativa Expocaccer – Patrocínio/MG

10 de julho – Quarta-feira
9h às 12h
Minicurso: Gestão de cafeterias e experiência do cliente
Instrutor: Carlos Eduardo Bitencourt

13h às 17h
Minicurso: Fundamentos e técnicas de barismo italiano
Instrutores: Equipe Barista da Cafezal Specialty Coffee

Local: Centro de Excelência do Café – Patrocínio, MG
Mais informações: https://linktr.ee/regiaocerradomineiro





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Frio intenso, chuvas acima da média e calor extremo marcaram o clima de junho no Brasil


O mês de junho de 2025 foi marcado por extremos climáticos que impactaram diretamente o setor agrícola brasileiro. Enquanto o Norte e o Sul do país registraram volumes elevados de chuva, o interior do Nordeste, o Sudeste e parte do Centro-Oeste enfrentaram períodos de estiagem. Além disso, temperaturas anormalmente altas no Norte e Nordeste e uma forte onda de frio no final do mês nas regiões Sul e Sudeste também chamaram a atenção de produtores e meteorologistas.

Segundo informações divulgadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os maiores acumulados de precipitação ocorreram no noroeste da Região Norte, com destaque para o Amazonas e Roraima, onde os volumes superaram os 500 mm. Em contrapartida, áreas do Tocantins, sul do Pará e leste de Rondônia registraram menos de 50 mm, evidenciando o avanço da estação seca sobre o sul da Amazônia. No Sul, a cidade de Santa Maria (RS) acumulou 424,6 mm, mais que o triplo da média histórica.

Clique aqui e acesse AGROTEMPO

No Nordeste, o contraste foi nítido entre o litoral leste e o interior. Alagoas e Sergipe registraram chuvas acima de 300 mm, enquanto regiões do sertão tiveram acumulados inferiores a 40 mm. Em Propriá (SE), o volume chegou a 289,9 mm, um desvio de 89% em relação à média. Já no Centro-Oeste, os volumes permaneceram baixos, especialmente em Goiás e Distrito Federal, cenário esperado para esta época do ano, mas que exige atenção para manejo das culturas.

As temperaturas também chamaram a atenção: no Norte e Nordeste, os termômetros ultrapassaram os 36°C, com registros de até 38,8°C no Piauí. Em Marianópolis do Tocantins (TO), o calor superou recordes históricos, exigindo medidas de adaptação das lavouras e preocupação com o bem-estar animal nas propriedades rurais.

No final de junho, uma intensa massa de ar frio avançou pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, derrubando as temperaturas e trazendo geadas e até neve. No dia 25, os termômetros chegaram a –7,8°C em General Carneiro (PR), –4,7°C em Curitibanos (SC) e –4,5°C em São José dos Ausentes (RS). Houve registro de neve em Pinheiro Machado (RS) e geadas fortes em várias localidades, como Bom Jesus (RS) e Campos Novos (SC), com potencial para causar danos a pastagens e lavouras.

O mapa de anomalia térmica do Inmet para o dia 25/06 destacou o impacto dessa onda de frio, com temperaturas até 10°C abaixo da média em algumas áreas. No Sudeste, cidades como Monte Verde (MG) e Barra do Turvo (SP) também registraram mínimas negativas. No Centro-Oeste, os termômetros chegaram a –0,9°C em Sete Quedas (MS), o que pode afetar culturas como o milho safrinha, ainda em fase de desenvolvimento em algumas regiões.





Source link

News

Própolis vermelha de Alagoas ganha destaque nacional com apoio do Sebrae



A própolis vermelha de Alagoas vai muito além de um simples produto apícola. Ela representa identidade territorial, inovação e sustentabilidade. Com denominação de origem reconhecida, sua produção ocorre exclusivamente nos manguezais alagoanos, onde abelhas nativas colhem a resina característica da região.

Quem detalha esse processo é Marília Lima, gerente da Fernão Velho, empresa especializada na produção da própolis vermelha com Indicação Geográfica (IG). “A apicultura por si só já nasce como uma atividade sustentável. Ela é economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta”, destaca.

Além do papel essencial das abelhas como polinizadoras da natureza, a própolis vermelha de Alagoas se diferencia por sua composição única. “Até agora, pesquisadores haviam catalogado 12 tipos de própolis. A nossa surgiu como o 13º tipo, com características exclusivas na coloração e nos compostos bioativos”, afirma Lima.

Entre os principais componentes, os isoflavonoides merecem destaque. Esses elementos apresentam grande potencial terapêutico. “A própolis é excelente para imunidade, combate inflamações e infecções, e possui propriedades antimicrobianas, antifúngicas, anticariogênicas e anti-inflamatórias. Para mulheres na menopausa, por exemplo, ela alivia sintomas. Eu poderia passar o dia inteiro falando da nossa própolis”, brinca a gerente.

Apoio do Sebrae abre novas portas

“Para o pequeno empresário, é um grande desafio arcar com despesas e ainda participar de feiras. No entanto, o Sebrae nos abraçou e ampliou nosso alcance. Hoje conseguimos expandir nosso território de comercialização e mostrar o nosso trabalho para o Brasil inteiro”, afirma Marília.



Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Mapa viabiliza exportação de queijo premiado paulista para os Estados Unidos



Meta é destinar 40% da produção ao mercado externo




Foto: Mapa

Uma empresa fabricante de queijos de Pardinho, no interior de São Paulo, exportou para os Estados Unidos cerca de 650 quilos de um queijo premiado, feito à base de leite cru. O procedimento não é comum, por isso exigiu uma atenção e um acompanhamento por parte do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A ação envolveu vários setores do Mapa, incluindo o SIF (Serviço de Inspeção Federal), Central de Certificação e o sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). Ao todo, 64 peças – de aproximadamente 10 quilos cada – embarcaram em voo comercial no dia 10 de junho. Elas foram embaladas de forma individual e lacradas com carimbo do SIF, por orientação do Mapa. “É um momento histórico, estamos muito orgulhosos”, disse Vanessa Alcolea, responsável técnica e mestre queijeira da empresa.

Um dos desafios, segundo ela, foi climatizar os paletes para que a temperatura ideal fosse mantida durante o transporte aéreo. A carga teve como destino Nova York, nos Estados Unidos, onde foi recebida por um entreposto aduaneiro. “É um entreposto em que o importador já costuma trabalhar e a carga ficou refrigerada até o desembaraço lá”, afirmou Vanessa.

No final de semana, o produto foi lançado no Summer Fancy Food Show, evento que apresenta produtos artesanais de alta qualidade em mais de 40 categorias. Em julho, representantes da queijaria vão participar de painéis sobre queijos brasileiros no congresso da American Cheese Society Conference, em Sacramento, na Califórnia.

De acordo com a empresa, a meta é destinar 40% da produção ao mercado externo.





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

milho e soja representam 90% da agricultura estadual



A soja segue como a principal cultura do Maranhão


Foto: Pixabay

A safra nacional de grãos deve bater recorde e alcançar 332,9 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A soja lidera com 168,3 milhões de toneladas, seguida pelo milho, com 126,9 milhões t. No Maranhão, essas duas culturas dominam o cenário agrícola, representando mais de 90% da produção estadual e somando cerca de 7,3 milhões de toneladas de um total estimado de 7,7 milhões.

“Neste momento, as lavouras maranhenses da segunda safra de milho estão em pleno desenvolvimento, com o início de algumas colheitas. A soja foi colhida e há áreas sendo preparadas para o próximo ciclo, programado para o segundo semestre. O principal destaque é que o milho safrinha segue ganhando espaço no estado e o andamento da safra é positivo”, afirma Fernando Melatti, Gerente Técnico da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, especializada em soluções sustentáveis e gestão integrada para o Cerrado.

A soja segue como a principal cultura do Maranhão, ocupando mais de 65% das áreas cultivadas, e o plantio de milho segunda safra está praticamente concluído. As expectativas são favoráveis para a colheita, segundo Melatti. “Nossa equipe no Maranhão atua em todas as etapas da produção — da escolha das sementes ao armazenamento. Estamos ao lado do produtor nas decisões estratégicas, seja no manejo da soja ou na condução do milho safrinha, oferecendo apoio e suporte diante dos desafios climáticos.”

A Conab alerta que a retenção das chuvas no segundo semestre pode comprometer o desenvolvimento do milho, especialmente em fases críticas, como o enchimento de grãos. Diante desse cenário, a ORÍGEO reforça seu papel de parceira no campo, com presença técnica ativa nos estados do MATOPIBAPA, além de Mato Grosso e Rondônia. “Estamos integrados com todos os elos da cadeia”, afirma Fernando. “Nosso suporte técnico e operacional é voltado para garantir que os produtores avancem com confiança e resiliência no segundo semestre.”





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Exportações de maio do agro gaúcho seguem em queda na comparação com 2024


A Farsul divulgou, nesta quarta-feira (02/07), os resultados das exportações gaúchas de maio de 2025. Na comparação com o mesmo período de 2024, houve uma queda de 15% no valor exportado (um total de US$ 1 bilhão em emrelação a US$ 1,1 bilhão no mesmo período de 2024) e de 17% no volume, um total de 1,3 milhão de toneladas. Em maio de 2024, o estado exportou 1,6 milhão de toneladas.

O valor total comercialziado pelo Estado no período foi de US$ 1,5 bilhão, com o agronegócio sendo responsável por 65% deste montante. Em termos de volume, o agronegócio representa 85% do total estadual no período.

No acumulado de 2025, o agro gaúcho exportou um total de US$ 5,1 bilhões, um valor 0,8% menor do que no mesmo período de 2024.

Estiagem segue sendo o principal fator para a queda nas exportações

A queda de valor e volume no período acontece principalmente pelas baixas exportações de soja em grão, que teve uma diminuição de US$ 146 milhões na comparação. fumo, produtos florestais e cereais também tiveram queda nos valores exportados.

A baixa exportação de soja em grão se deve principalmente pelo forte impacto da estiagem. Já o arroz teve pouco estoque formado para exportação no ano passado.

A China, pela primeira vez no ano, teve uma participação acima de 20% nas exportações do setor, mas o acumulado de janeiro a maio ainda está abaixo do registrado no mesmo período de 2024, com quedas importantes na soja e na carne. Um dos fatores que influenciaram essa queda é a suspensão das importações de carne de frango pelo país asiático no período, devido ao caso de gripe aviária que atingiu alguns pontos do estado.

Os principais parceiros comerciais do estado em maio foram a Ásia (sem Oriente Médio), que segue como o principal destino das exportações do agro gaúcho, totalizando US$ 437 milhões e 763 mil toneladas. Em segundo lugar temos a Europa, que atingiu US$ 220 milhões, sendo US$ 203 milhões para a União Europeia. Em seguida temos o Oriente Médio, que atingiu US$ 194 milhões.

Quanto aos países, China aparece em primeiro lugar com US$ 230 milhões e participação de 22,9% no valor. Em segundo lugar temos os Estados Unidos com 9,4%, Indonésia com 6,1%, Bélgica com 5,9% e Turquia com 3,7%.





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Nova ferramenta no manejo de doenças de plantas


Um novo fungicida voltado ao manejo de doenças em culturas de alto valor econômico chega ao mercado nos próximos dias. A Sipcam Nichino Brasil anunciou o lançamento do Soleado®, produto à base de boscalida, com ação sistêmica e preventiva, indicado especialmente para batata, café e tomate.

Segundo Marcelo Palazim, engenheiro agrônomo da área de desenvolvimento de mercado da empresa, a solução apresentou bons resultados contra doenças como mofo branco, phoma do café, mancha de ascochita, pinta-preta e cercosporioses. Ensaios em campo, conduzidos por consultorias independentes, indicaram eficácia entre 93% e 95% no controle da pinta-preta em tomate, superando outros produtos da mesma categoria.

“Frente à pinta preta no tomate e na batata, o fungicida mostra resultados acima da média”, comenta.

No café, o fungicida também se destacou no controle da phoma, responsável por perdas que podem chegar a 60% da lavoura. Além disso, Soleado® demonstrou seletividade para as culturas indicadas, facilidade de aplicação e bons resultados no manejo de resistência de patógenos.

Com formulação WG, o produto é solúvel em água, o que favorece a absorção e a translocação nas plantas. O registro contempla ainda culturas como alface, alho, cebola, cenoura, feijão, espinafre, melancia, morango e framboesa.

“O fungicida previne a entrada de doenças, além de inibir novos ciclos de doenças. Age eficazmente em patógenos de difícil controle, é seletivo às culturas para as quais está indicado e proporciona praticidade na mistura e na pulverização”, acrescenta Palazim.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Nova mistura aquece demanda por milho e soja



A mudança impacta diretamente o mercado agrícola



A mudança impacta diretamente o mercado agrícola
A mudança impacta diretamente o mercado agrícola – Foto: Divulgação

A partir de 1º de agosto, entram em vigor no Brasil as novas misturas obrigatórias de biocombustíveis: o etanol passa a ser E30 e o biodiesel, B15. Essa medida aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aumenta a participação de renováveis nos combustíveis fósseis de 14% para 15%, com o objetivo de reduzir a dependência das importações e fortalecer a bioindústria nacional.

A mudança impacta diretamente o mercado agrícola, especialmente as cadeias do milho e da soja. A demanda por etanol anidro pode crescer até 2 bilhões de litros ao ano, impulsionando a produção de etanol de milho, que deve ultrapassar 30 milhões de toneladas já em 2025. Regiões como Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Tocantins devem receber novos investimentos em usinas, promovendo a descentralização da matriz energética e o desenvolvimento regional.

No caso da soja, a ampliação do biodiesel para B15 deve aumentar o processamento interno do grão, estimado em 73 milhões de toneladas em 2025, reduzindo a dependência da exportação. Segundo Yedda Monteiro, analista da Biond Agro, a iniciativa representa um “recado claro” de que o Brasil quer ser protagonista global na transição energética baseada no agro, unindo sustentabilidade, segurança energética e geração de emprego no campo.

“A adoção simultânea do B15 e do E30 é um recado político e econômico claro: o Brasil quer e pode ser protagonista global na transição energética baseada no agro. A cadeia produtiva da soja e do milho será diretamente beneficiada com mais demanda, investimentos e previsibilidade de preços”, afirma Yedda Monteiro, analista de inteligência e estratégia da Biond Agro.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Clima instável atrasa semeadura do trigo



Preço do trigo tem leve recuo no RS




Foto: Canva

A semeadura do trigo no Rio Grande do Sul alcançou 50% da área prevista, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (3). O avanço ocorreu após um período de tempo firme entre os dias 23 e 27 de junho, que permitiu aos produtores retomar as operações paralisadas pelas chuvas recorrentes nas semanas anteriores.

De acordo com o boletim, “a emergência das plantas ocorre de forma relativamente uniforme, com bom estande inicial e sem prejuízos significativos”. No entanto, algumas áreas com declividade acentuada exigiram replantio, especialmente onde houve dessecação prévia à semeadura e maior incidência de erosão laminar.

Nas lavouras onde foi adotada a prática de semeadura de culturas outonais logo após a colheita da soja, os danos causados por erosão foram menores. Mesmo assim, o estabelecimento pleno da cultura depende das chuvas nas próximas semanas.

“O potencial produtivo pode ser reduzido em áreas afetadas por lixiviação de nutrientes e encharcamento do solo”, alertou a Emater/RS-Ascar. A condição tem dificultado o perfilhamento das plantas e inviabilizado, em algumas lavouras, a aplicação da adubação nitrogenada no momento ideal.

A previsão é de que a área cultivada com trigo no estado alcance 1.198.276 hectares, com uma produtividade estimada em 2.997 kg/ha. A expectativa é de que o tempo seco e as temperaturas mais baixas favoreçam a continuidade da semeadura dentro do período indicado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), além de permitir a retomada de tratos culturais, como o controle de plantas daninhas e a aplicação de fungicidas.

Em relação aos preços, o levantamento semanal da Emater/RS-Ascar indicou leve recuo de 0,14% no valor médio da saca de 60 quilos, que passou de R$ 70,60 para R$ 70,50. Em Cruz Alta, o preço do produto disponível manteve-se estável em R$ 78,00.





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

preços seguem estáveis em São Paulo



Pará mantém estabilidade após quedas pontuais




Foto: Divulgação

Segundo a análise Tem Boi na Linha, da Scot Consultoria, o mercado do boi gordo encerrou a semana com cotações estáveis em São Paulo. De acordo com a consultoria, “a maior parte das negociações foi concentrada até quarta-feira, com queda no volume de transações na quinta e sexta-feira”.

A lentidão no escoamento da carne continua exercendo pressão sobre o mercado interno. A entrada de bovinos de confinamento nas negociações começou de forma moderada, o que ainda não alterou significativamente o cenário. Na sexta-feira (5), as indústrias frigoríficas que buscaram compras relataram resistência dos pecuaristas, que mostraram pouco interesse em negociar nos valores oferecidos. “Houve manutenção dos preços nas principais praças, com escalas de abate médias de nove dias”, informou a consultoria.

No Pará, após as quedas observadas na véspera nas regiões de Marabá e Redenção, os preços se mantiveram estáveis nesta sexta-feira para todas as categorias de animais.

No oeste da Bahia, a situação foi distinta. A maior oferta de animais resultou em escalas de abate alongadas e recuo nos preços do boi gordo. A queda foi de R$ 3,00 por arroba. Para as fêmeas, as cotações seguiram inalteradas.





Source link