domingo, julho 6, 2025

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Após USDA, mercado volta a olhar o clima e milho abre a 3ªfeira recuando em…


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A terça-feira (01) começa com os preços futuros do milho registrando perdas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 61,75 e R$ 71,19 por volta das 10h14 (horário de Brasília). 

O vencimento julho/25 era cotado a R$ 63,15 com desvalorização de 0,55%, o setembro/25 valia R$ 61,75 com perda de 0,36%, o novembro/25 era negociado por R$ 66,20 com baixa de 0,21% e o janeiro/26 tinha valor de R$ 71,19 com queda de 0,31%. 

Mercado Externo 

Na Bolsa de Chicago (CBOT), a terça-feira também começou com movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro, que registravam recuos por volta das 10h06 (horário de Brasília). 

O vencimento julho/25 era cotado a US$ 4,15 com perda de 5 pontos, o setembro/25 valia US$ 4,02 com baixa de 6,75 pontos, o dezembro/25 era negociado por US$ 4,18 com desvalorização de 7,5 pontos e o março/26 tinha valor de US$ 4,34 com queda de 6,75 pontos. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, com um relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sem grandes novidades, o mercado volta a acompanhar as condições de clima para as lavouras dos EUA. 

“Os números de área cultivada e estoques trimestrais de grãos do USDA se aproximaram das expectativas para milho e soja, rapidamente redirecionando o foco do mercado para o clima do Centro-Oeste e para o que tem sido visto como condições de cultivo amplamente favoráveis à cultura”. 

O que pode entrar em campo para mudar a dinâmica nos próximos dias são potenciais acordos comerciais com os Estados Unidos e anúncios de políticas para biocombustíveis. 

“Qualquer um desses acontecimentos pode gerar um rali de cobertura de posições vendidas, o que pode oferecer oportunidades para os produtores comercializarem bushels não vendidos da safra antiga ou recuperarem as vendas da safra nova”, disse McCormick, do AgMarket.Net. 





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Abertura da AgroFormosa reforça papel do evento no desenvolvimento regional


Começou oficialmente na noite desta quinta-feira (3) a terceira edição da AgroFormosa. A cerimônia de abertura da feira agropecuária reuniu produtores rurais, autoridades, empresários, parceiros e visitantes no Parque Major Leopoldo, em Formosa do Rio Preto, no Oeste da Bahia.

A abertura também foi marcada pela inauguração do Tatersal José Raimundo Pereira Batista, espaço que simboliza o crescimento da pecuária e o compromisso do município com o fortalecimento da agropecuária regional.

Durante a solenidade, foram destacados os avanços que transformaram a feira na maior vitrine agropecuária da história da cidade.

Ao dar as boas-vindas ao público, o presidente da AgroFormosa e da Associação de Criadores de Formosa do Rio Preto (Acrifor), Sabino Gomes Filho, lembrou que tudo começou em 2023, com um sonho que parecia distante.

Abertura agroformosa 2025, Sabino
Presidente da AgroFormosa e da Acrifor, Sabino Gomes Filho | Foto: Divulgação/Ascom AgroFormosa

“Hoje, esse trabalho que plantamos com tanto cuidado já está alimentando gerações. A AgroFormosa é fruto de união, coragem e da certeza de que, quando Formosa decide caminhar junto, ela se torna imbatível”, afirmou.

Sabino também destacou que a edição de 2025 chega maior e mais estruturada, com dois leilões, dezenas de expositores e uma programação pensada para valorizar toda a cadeia produtiva.

O prefeito de Formosa do Rio Preto, Neo Araújo, ressaltou que a feira simboliza muito mais que negócios: representa oportunidade, transformação social e geração de renda.

“Este evento movimenta a nossa cidade. Tudo isso gera uma economia extra para o município, fortalecendo cada vez mais o nosso comércio — dos donos de pousadas, hotéis, restaurantes e lanchonetes. É a AgroFormosa gerando riqueza para o município de Formosa do Rio Preto”, disse o gestor municipal.

abertura agroformosa 2025, formosa do rio preto, oeste da bahia
Foto: Divulgação

Ao longo dos próximos dias, a AgroFormosa terá uma programação intensa, com palestras, oficinas, rodas de conversa e espaços de negócios.

Entre os destaques estão os dois leilões que movimentarão a pecuária regional: nesta sexta-feira (4), ocorre o leilão de gado leiteiro, e no sábado (5), será realizado o leilão de gado Nelore P.O., consolidando a feira como referência na valorização genética e na promoção de novos investimentos no setor.


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Abertura da AgroFormosa reforça papel do evento no desenvolvimento regional


Começou oficialmente na noite desta quinta-feira (3) a terceira edição da AgroFormosa. A cerimônia de abertura da feira agropecuária reuniu produtores rurais, autoridades, empresários, parceiros e visitantes no Parque Major Leopoldo, em Formosa do Rio Preto, no Oeste da Bahia.

A abertura também foi marcada pela inauguração do Tatersal José Raimundo Pereira Batista, espaço que simboliza o crescimento da pecuária e o compromisso do município com o fortalecimento da agropecuária regional.

Durante a solenidade, foram destacados os avanços que transformaram a feira na maior vitrine agropecuária da história da cidade.

Ao dar as boas-vindas ao público, o presidente da AgroFormosa e da Associação de Criadores de Formosa do Rio Preto (Acrifor), Sabino Gomes Filho, lembrou que tudo começou em 2023, com um sonho que parecia distante.

Abertura agroformosa 2025, Sabino
Presidente da AgroFormosa e da Acrifor, Sabino Gomes Filho | Foto: Divulgação/Ascom AgroFormosa

“Hoje, esse trabalho que plantamos com tanto cuidado já está alimentando gerações. A AgroFormosa é fruto de união, coragem e da certeza de que, quando Formosa decide caminhar junto, ela se torna imbatível”, afirmou.

Sabino também destacou que a edição de 2025 chega maior e mais estruturada, com dois leilões, dezenas de expositores e uma programação pensada para valorizar toda a cadeia produtiva.

O prefeito de Formosa do Rio Preto, Neo Araújo, ressaltou que a feira simboliza muito mais que negócios: representa oportunidade, transformação social e geração de renda.

“Este evento movimenta a nossa cidade. Tudo isso gera uma economia extra para o município, fortalecendo cada vez mais o nosso comércio — dos donos de pousadas, hotéis, restaurantes e lanchonetes. É a AgroFormosa gerando riqueza para o município de Formosa do Rio Preto”, disse o gestor municipal.

abertura agroformosa 2025, formosa do rio preto, oeste da bahia
Foto: Divulgação

Ao longo dos próximos dias, a AgroFormosa terá uma programação intensa, com palestras, oficinas, rodas de conversa e espaços de negócios.

Entre os destaques estão os dois leilões que movimentarão a pecuária regional: nesta sexta-feira (4), ocorre o leilão de gado leiteiro, e no sábado (5), será realizado o leilão de gado Nelore P.O., consolidando a feira como referência na valorização genética e na promoção de novos investimentos no setor.


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Custeio de 3% para genética leiteira do Plano Safra agrada, mas entraves preocupam



O Plano Safra 25/26 da Agricultura Familiar passa a incluir uma linha de crédito do Pronaf para a transferência de embriões. Com isso, a ideia é melhorar a genética dos rebanhos leiteiros nas pequenas propriedades do país.

O produtor poderá acessar o custeio de sua produção com juros de 3% ao ano, medida importante, também, para a segurança alimentar do país. Isso porque, de acordo com a Embrapa Gado de Leite, a cada três litros de leite produzidos, dois são originários de propriedades da agricultura familiar. E esse é, exatamente, o perfil do pecuarista do Rio Grande do Sul.

Para a Associação de Criadores de Gado Holandês (Gadolando), o recurso é bem-vindo, mas o produtor precisa de menos burocracia para acessar o crédito diante do endividamento por conta de perdas de safra causadas por adversidades climáticas em cinco anos seguidos.

“Se vê coisa positiva quando tentam ajudar, mas nós queremos saber o que realmente é efetivado. O que está acontecendo com nosso produtor hoje é que ele está negociando com instituições financeiras. O que a gente quer saber é o que vai se efetivar da porteira para dentro, [o que será] desburocratizado, com esses juros bons anunciados pelo governo”, ressalta o presidente da entidade Marcos Tang.

A Associação também entende que será fundamental uma assistência técnica para ajudar o produtor no desenvolvimento do projeto, além da seleção dos animais mais eficientes e a condução correta de nutrição, gestão e manejo.

“Vale a pena multiplicar animais que tenham registro genealógico, controle leiteiro oficial, analise morfológica e genes superiores a seus pares porque, do contrário, é um dinheiro mal empregado. Se vamos empregar dinheiro nisso, então tem que ser algo muito bem estudado […]”, completa Tang.

Abandono da atividade leiteira

O Rio Grande do Sul caiu de terceiro para quarto maior produtor nacional de leite. Nos últimos oito anos, estima-se que cerca de 50 mil produtores tenham abandonado a atividade no estado. Após as enchentes, espera-se que esse número aumente, visto que muitas propriedades foram destruídas e não voltaram a produzir.

A Associação de Pequenas e Médias Indústrias de Leite (Apil), que engloba 45 estabelecimentos de produção de derivados, entregou um documento ao governador do estado, Eduardo leite, pedindo medidas urgentes, já que essas indústrias estão operando com 36% de ociosidade.

As solicitações da entidade são as seguintes:

  • A criação de um Programa de Incentivo à Produção Leiteira, com crédito acessível e juros compatíveis com a realidade do produtor rural;
  • A constituição de um Fundo Permanente de Desenvolvimento do Produtor de Leite, que possa subsidiar financiamentos voltados à modernização das propriedades, aquisição de tecnologias e mecanização das atividades;
  • A destinação de parte dos recursos atualmente alocados em programas como o de Recuperação de Solos para o incentivo direto à produção leiteira, por meio de investimentos mais eficazes e produtivos.

“Temos um número de que a cada R$ 1 investido na produção de leite, retorna para a economia R$ 3,40, ou seja, 340%. A gente tentou mostrar para o governo do estado a importância de se investir nesse setor. E as políticas devem ser de estado e não de governo, perenes, que venham gradativamente incentivando o produtor de leite, porque ele é a fonte da matéria-prima que a gente precisa”, diz o presidente da Apil, Humberto Brustolin.



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Frente fria avança pelo país no fim de semana; veja a previsão da Climatempo



O fim de semana será marcado por chuva intensa no litoral do Nordeste e temperaturas em elevação no Sul e Sudeste do Brasil, segundo a Climatempo.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

No sábado (5), a combinação de infiltração marítima e circulação de ventos em baixos níveis da atmosfera deve provocar chuvas expressivas do litoral da Bahia até Sergipe, incluindo Salvador, onde os acumulados podem ser significativos.

No Espírito Santo, a chuva ainda ocorre a qualquer hora, mas começa a enfraquecer no Rio de Janeiro e no litoral paulista, onde o tempo firme volta a predominar. Já no Norte do país, há previsão de temporais em áreas do Amazonas, Roraima, noroeste do Pará e Amapá.

Grande parte do Brasil terá tempo firme e sem chuva no sábado. Com o afastamento da massa de ar polar para o oceano, o frio perde força no Centro-Sul, e as temperaturas começam a subir.

Ainda assim, há possibilidade de geada isolada no início da manhã em pontos da serra gaúcha e catarinense, além da Mantiqueira e do Vale do Paraíba, entre São Paulo e Minas Gerais.

Uma frente fria passa pela costa do Sul, mas provoca apenas aumento de nebulosidade no leste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, sem chuvas significativas.

Domingo com mais chuva no Nordeste e temperaturas em alta no Centro-Oeste

No domingo (6), a frente fria avança pela costa da Região Sudeste, aumentando a nebulosidade no leste de São Paulo e provocando pancadas de chuva no litoral paulista e no litoral sul fluminense.

No Nordeste, a chuva continua intensa entre o litoral norte da Bahia e Sergipe, além de volumes moderados a fortes do litoral de Pernambuco até o Rio Grande do Norte. No interior da região, o tempo permanece seco e quente, com baixa umidade relativa do ar nos períodos mais quentes do dia.

O Centro-Oeste terá sol entre nuvens e temperaturas em elevação, especialmente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Já no Sul, o litoral do Paraná terá dia mais nublado e com chuva, enquanto o restante dos estados permanece com tempo firme e temperaturas mais baixas devido à entrada de uma nova massa de ar frio. O amanhecer deve ser gelado, com possibilidade de geada em áreas de serra e planalto gaúcho e catarinense.



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Por que sua cerca elétrica falha? O problema pode estar no equipamento


Você já se perguntou por que a sua cerca elétrica não segura o gado, mesmo com todos os fios no lugar? Assista ao vídeo e desvende os mistérios da cerca elétrica!

A resposta pode estar na escolha errada dos equipamentos ou na instalação inadequada do sistema. Segundo o médico-veterinário Ernesto Coser, um dos maiores especialistas no assunto, esse é um erro comum — e evitável.

No último episódio da série Mitos & Verdades: Cerca Elétrica, exibido no programa Giro do Boi nesta sexta-feira, 4 de julho, Coser alertou: não existe animal que não respeite um bom choque.

Se o gado está ultrapassando os fios, é porque há falhas técnicas comprometendo o desempenho da tecnologia.

Os três pilares da cerca elétrica eficiente

Infográfio sobre os pilares da cerca elétrica. Foto: Acervo/Ernesto CoserInfográfio sobre os pilares da cerca elétrica. Foto: Acervo/Ernesto Coser
Infográfio sobre os pilares da cerca elétrica. Foto: Acervo/Ernesto Coser

Para garantir o funcionamento ideal da cerca elétrica, três aspectos são indispensáveis:

  • Voltagem mínima de 4.000 Volts: abaixo disso, o choque não é eficaz; acima de 12.000 Volts, torna-se perigoso e até ilegal.
  • Fio de retorno: essencial para fechar o circuito elétrico, principalmente em solos secos ou arenosos, onde o retorno pelo solo é ineficiente.
  • Bom aterramento: hastes de aço galvanizado bem instaladas e profundas o suficiente para alcançar umidade do solo são fundamentais.

Problemas frequentes e soluções práticas

Infográfio sobre o aterramento da cerca elétrica. Foto: Acervo/Ernesto CoserInfográfio sobre o aterramento da cerca elétrica. Foto: Acervo/Ernesto Coser
Infográfio sobre o aterramento da cerca elétrica. Foto: Acervo/Ernesto Coser

Mesmo com a voltagem certa, o sistema pode falhar. Em épocas de seca prolongada, a falta de umidade no solo compromete o retorno da corrente elétrica.

Nesses casos, a recomendação é aumentar a profundidade dos aterramentos auxiliares, para garantir contato com camadas úmidas do solo e restabelecer a eficácia do sistema.

Outro erro comum é a mistura de metais no aterramento, o que causa corrosão e reduz a vida útil dos componentes. Ernesto Coser reforça que é uma questão de física e bom senso: se o animal não leva choque, ele não respeita a cerca.

Impacto direto no manejo das pastagens

Detalhe de instalação da cerca elétrica na fazenda. Foto: Divulgação/Ernesto CoserDetalhe de instalação da cerca elétrica na fazenda. Foto: Divulgação/Ernesto Coser
Detalhe de instalação da cerca elétrica na fazenda. Foto: Divulgação/Ernesto Coser

Muito além da contenção, a cerca elétrica é uma ferramenta estratégica no manejo de pastagens. Seu uso correto permite o pastejo rotacionado e evita o subaproveitamento ou a degradação das áreas de pasto.

Profissionais que dominam a cerca elétrica e conhecem solo, planta e comportamento animal se destacam no mercado. Eles conseguem propor soluções mais baratas, eficientes e produtivas para a fazenda.

Quem controla o gado é você – e não o contrário

Se na sua propriedade o pasto está “rapado” ou “passado”, é sinal de que o gado está mandando no sistema.

Com uma cerca elétrica bem montada, você retoma o controle do manejo, protege sua pastagem e aumenta a rentabilidade da produção.

Portanto, investir em equipamentos de qualidade e entender os princípios básicos da eletrificação rural é o primeiro passo para colher mais resultado com menos desperdício. A cerca elétrica certa é sua aliada na produtividade.



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AgroNewsPolítica & Agro

ABIMAQ prevê desaceleração no segundo semestre, mesmo com bons números


O setor de máquinas e implementos agrícolas registroucrescimento em maio de 2025, impulsionando o desempenho geral da indústria brasileira de máquinas e equipamentos. Segundo dados divulgados pela ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), o segmento agroindustrial respondeu por R$ 6,49 bilhões em receita líquida, um avanço de 30,4% em relação a maio do ano passado.

De acordo com a ABIMAQ, a demanda interna foi o grande destaque: as vendas dentro do país somaram R$ 5,79 bilhões, aumento de 28,6% na comparação anual. Já as exportações de máquinas agrícolas alcançaram US$ 123,5 milhões no mês, uma leve retração de 8,3% em relação a abril, mas com alta acumulada de 39,1% em 2025. O saldo comercial do setor foi positivo, refletindo o bom momento do agro.

Entre os produtos mais procurados, os tratores e colheitadeiras foram os protagonistas. Apenas em maio, a venda total desses equipamentos cresceu 64,9%, saltando de 3.195 para 5.270 unidades. A comercialização interna de tratores aumentou 64,9%, com 4.509 unidades vendidas, enquanto as colheitadeiras mais do que dobraram as vendas, subindo 111,3% e chegando a 224 unidades. No acumulado de janeiro a maio, o setor registra alta de 17,6% nas vendas totais desses dois produtos.

O bom desempenho do setor agrícola também se refletiu na geração de empregos. Em maio, 124,4 mil pessoas estavam empregadas diretamente na indústria de máquinas agrícolas, número 9,1% superior ao registrado no mesmo período de 2024. O crescimento da atividade está diretamente relacionado à retomada de investimentos no campo e à expectativa de recuperação nas próximas safras, após os desafios climáticos recentes.

Por outro lado, o setor ainda enfrenta obstáculos no cenário externo. A exportação de colheitadeiras caiu 58,1% em maio e acumula queda de 33,5% no ano. Além disso, o aumento das importações de máquinas — principalmente da China, que já responde por mais de 30% do total importado — representa uma ameaça à competitividade da indústria nacional, segundo a ABIMAQ.

Apesar do alerta sobre o crescimento das importações, a entidade avalia que o setor de máquinas agrícolas segue como pilar fundamental da recuperação da indústria. “O desempenho expressivo no mercado interno reforça a importância do agro para a indústria de base do Brasil”, destacou a ABIMAQ na coletiva. Para o segundo semestre, no entanto, a expectativa é de desaceleração, diante do ambiente macroeconômico desafiador e dos efeitos do aperto monetário.





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Beef on Dairy: como evitar erros e aumentar o lucro com cruzamento leite-corte


O programa Beef on Dairy, que une vacas leiteiras a touros de corte, vem ganhando força no Brasil e se apresenta como uma alternativa rentável para os produtores de leite. Quer aprofundar seus conhecimentos e evitar prejuízos? Assista ao vídeo completo abaixo!

Inspirado em modelos já consolidados nos Estados Unidos, onde 84% das doses de sêmen de corte vendidas em 2023 foram usadas em rebanhos leiteiros, esse sistema de cruzamento promete transformar a realidade da pecuária brasileira.

No entanto, para garantir resultados positivos, é preciso mais do que entusiasmo: evitar erros no manejo é fundamental.

Em entrevista ao programa Giro do Boi, o professor Ruan Daros, da PUC Paraná, especialista em bem-estar animal e produção leiteira, destacou os principais cuidados que o produtor deve ter desde os primeiros dias de vida dos bezerros cruzados.

Manejo precoce é decisivo para o sucesso do Beef on Dairy

Bezerros cruzados e Angus com matriz holandesa. Foto: Moroz, Michail. 2025
Bezerros cruzados e Angus com matriz holandesa. Foto: Moroz, Michail. 2025

Segundo Daros, a fase pré-desmama é a mais crítica para o desempenho futuro dos animais. Negligências nesse período podem comprometer todo o investimento. Entre os erros mais comuns estão:

  • Falta de colostro na hora certa: reduz a imunidade dos bezerros e aumenta a vulnerabilidade a doenças.
  • Alimentação insuficiente: volume baixo de leite nos primeiros 60 a 90 dias limita o ganho de peso.
  • Higiene e manejo ruins: instalações sujas e má condução aumentam os casos de diarreia e doenças respiratórias.

Esses fatores afetam diretamente a rentabilidade. Bezerros que adoecem cedo apresentam menor desempenho no confinamento e perdem valor de mercado.

Infraestrutura, nutrição e bem-estar fazem toda a diferença

Bezerros cruzados e Angus com matriz holandesa. Foto: Moroz, Michail. 2025
Bezerros cruzados e Angus com matriz holandesa. Foto: Moroz, Michail. 2025

Para que o Beef on Dairy gere lucro real, é essencial investir em nutrição adequada e em infraestrutura de qualidade. Avaliar as condições da fazenda e adaptar o manejo ao clima local são atitudes que aumentam a produtividade e reduzem perdas.

Ruan Daros relata sua experiência no Canadá, onde o cruzamento leite-corte cresceu como alternativa à desvalorização de machos Holandeses.

Lá, o investimento em bem-estar animal desde cedo mostrou resultados evidentes em desempenho e resistência às doenças. Bezerros saudáveis desde a desmama crescem mais e produzem carne de melhor qualidade.

Pesquisa aplicada para orientar o produtor

Apesar do crescimento da prática no Brasil, ainda faltam dados sobre o desempenho de bezerros cruzados na fase pré-desmama.

Por isso, a equipe de Ruan Daros está desenvolvendo pesquisas no Paraná para comparar o desempenho de bezerros leiteiros e Beef on Dairy, em condições reais de produção.

Com essa iniciativa, a ideia é fornecer recomendações técnicas específicas para evitar erros e aumentar a eficiência produtiva. O programa é indicado para pecuaristas profissionais que buscam aprimorar sua atividade com base em dados e boas práticas.

Beef on Dairy tem grande potencial no Brasil

Bezerros cruzados e Angus com matriz holandesa. Foto: Moroz, Michail. 2025
Bezerros cruzados e Angus com matriz holandesa. Foto: Moroz, Michail. 2025

O cruzamento de vacas Holandesas e Jersey com touros Angus e Hereford, e até de Girolando com Nelore, é uma das frentes promissoras da pecuária nacional.

Além de aumentar a renda do produtor de leite, contribui para a oferta de carne de qualidade superior.

Com os avanços na genética de corte e o manejo estratégico, o Beef on Dairy se apresenta como uma alternativa certeira para alavancar a pecuária moderna no país. O segredo está em planejar bem, evitar os erros e investir em bem-estar animal desde o nascimento.



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O Brasil nunca precisou tanto do espírito cooperativista como agora. Somos Coop!


Neste sábado (5), celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo. E como o Brasil, e o mundo está precisando da filosofia e do espírito cooperativista para enfrentarmos a divisão, a polarização e a guerra de “vitimizações” que assola o país com uns culpando os outros.

A Organização das Nações Unidas (ONU) determinou 2025 como o Ano Internacional do Cooperativismo. A razão é notória. Para atender os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável planetário o crescimento das cooperativas é fundamental. As estatísticas revelam a superioridade do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) onde existe cooperativismo.

Pedi a um admirado líder cooperativista seu depoimento, o José Antônio Rossato, que foi presidente da Coplana, primeira cooperativa de cana do país, e é membro do conselho da Organização de Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp):

“Cinco de julho, Dia Internacional do Cooperativismo. Mas o que é o cooperativismo? Esse movimento surgiu na Inglaterra, na cidade de Rochdale no ano de 1844 e ele começou a partir de uma crise que foi causada pela Revolução Industrial onde as máquinas chegaram, substituíram as pessoas, e estas, sem oportunidades e sem emprego, passaram a buscar na capacidade de cooperarem entre si, de se aglotinarem, acessar de uma forma mais competitiva, mais barata, recursos básicos como, por exemplo, alimentos.

Esse movimento deu tão certo que se espalhou pelo mundo, inclusive chegou ao Brasil. Hoje o nosso país tem mais de 4.500 cooperativas e que são as organizações que congregam esses cooperados, são mais de 23 milhões de membros e quase 600 mil empregos que são gerados.

As cooperativas acabam desenvolvendo o seu entorno, a comunidade, e muitas dessas cidades têm um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) superior, apenas pela presença da cooperativa fazendo essa geração de renda local.

É a máxima de desenvolver pessoas, de desenvolver o social através do econômico e dos negócios. São oito ramos do cooperativismo espalhados no nosso país.

É um dia para celebrar a capacidade de juntarmos, cooperarmos e, juntos, fazermos melhor algo que seria impossível ou até desafiador fazermos individualmente. E a inquietude da natureza humana, vida longa ao nosso cooperativismo”.

Reunimos hoje cerca de 27 milhões de associados, com um movimento financeiro na casa de R$ 700 bilhões. Ou seja, o sistema cooperativista reunido nos seus oito setores: agropecuária, crédito, consumo, infraestrutura, saúde, trabalho, transporte e recentemente seguro, representa a maior empresa brasileira, com o maior número de acionistas e donos, pois numa cooperativa os cooperados são associados.

Como curiosidade, o município brasileiro com maior número de cooperativas é a cidade de São Paulo, pois envolve diversos setores como reciclagem, transportes, taxis como vermelho e branco, por exemplo, cooperativas do trabalho, educação, serviços.

O modelo cooperativista nasceu das dificuldades, de momentos duros de sofrimento humano, como na revolução industrial na Inglaterra no ano de 1844, e Rochdale com 30 artesãos desempregados. No Brasil, em 1902, em Nova Petrópolis, Rio Grande do Sul, com o padre jesuíta Amstad, que criou a primeira cooperativa de crédito.

No agronegócio as cooperativas significam cerca de 55% de tudo o que produzimos, e contam com mais de 1 milhão de agricultores cooperados, 70% da agricultura familiar.

O cooperativismo tem filosofias fortes de educação, de ativar a prosperidade de todos os cooperados, suas famílias e da sociedade no seu entorno. Cooperativismo tem regras exigentes de compliance onde o curto prazo jamais estará à frente da segurança das decisões de longo prazo. Um exemplo de elevada dignidade de reunir seres humanos num sistema social, ambiental e exemplar como democracia.

Os líderes cooperativistas, como menciona um dos mais notáveis líderes do cooperativismo mundial Roberto Rodrigues, que já presidiu a Aliança das Cooperativas Internacional em Bruxelas, e hoje é embaixador do Cooperativismo na FAO, e o organizador do agro para a COP30, na sua fala: “líderes cooperativistas merecem um Nobel da Paz”.

Em nome do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes, e da superintendente da entidades, Tânia Zanella, envio um abraço a todos os líderes das 4.500 cooperativas do Brasil, e que as lideranças políticas se inspirem neles.

Aqui em São Paulo, abraços a Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp, e a todos os presidentes das 1.027 cooperativas paulistas.

Viva o Ano e o Dia Internacional do Cooperativismo. As cooperativas serão do tamanho do Brasil e o Brasil será do tamanho de sua cooperação. Que os líderes políticos sejam cada vez mais “coop”, pois é na cooperação que os justos e a justiça se reúnem.

Somos Coop, por um Brasil Coop!

*José Luiz Tejon é jornalista e publicitário, doutor em Educação pela Universidad de La Empresa/Uruguai e mestre em Educação Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Caminhão carregado de leite tomba em curva no RS


Um caminhão carregado com leite tombou por volta das 11h desta quinta-feira (3), em uma curva da RS-129, na localidade de Linha Debastiani, entre os municípios de Vanini e David Canabarro, no norte do Rio Grande do Sul. O veículo atingiu dois carros que trafegavam no sentido contrário.

Imagens de uma câmera de monitoramento registraram o momento do acidente, que mostra o caminhão perdendo o controle e tombando sobre a pista.

De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) de Casca, o motorista do caminhão e o condutor de um Celta saíram ilesos. Já o motorista de uma caminhonete, de 42 anos, e sua filha, de 6, ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Beneficente São José, em David Canabarro.

Imagem: reprodução

A menina sofreu um corte na cabeça e fraturou a mandíbula. Ela foi transferida para um hospital em Passo Fundo. O pai permanece em observação e deve passar por exames. Ambos estão em estado estável.

A pista chegou a ficar parcialmente bloqueada, mas já foi liberada. Todos os condutores realizaram o teste do bafômetro, e não foram registradas alterações nas testagens.





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