domingo, julho 6, 2025

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Frio e chuva forte marcam o dia; confira a previsão de hoje



Frio no Sul e Sudeste do país. No Centro-Oeste, as temperaturas começam a elevar aos poucos. Nas demais Regiões, tempo instável, com chuva forte. Veja:

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Sul

O tempo continua firme na Região, porém, com sensação de frio ao amanhecer nos três estados. Com o centro do ar frio se afastando mais, as tardes voltam a ter temperaturas mais agradáveis – dia de sol com poucas nuvens em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC).

Sudeste

Tempo instável no Espírito Santo, já que os ventos úmidos que sopram do mar contra a costa favorecem um dia mais fechado e chuvoso em Vitória e São Mateus. Pode chover fraco em áreas do Vale do Rio Doce, no nordeste de Minas Gerais. O tempo segue instável, com episódios de chuva fraca a moderada no litoral de São Paulo e no extremo sul do Rio de Janeiro. Tempo firme, aberto e mais seco no interior mineiro e norte paulista.

Centro-Oeste

O frio começa a perder força e as mínimas e máximas sobem um pouco mais, principalmente no sul de Mato Grosso do Sul. Sábado de sol, pouca nebulosidade e tempo firme nos três estados e no Distrito Federal. A umidade continua baixa no nordeste e norte de Mato Grosso e no interior de Goiás.

Nordeste

O risco de chuva forte aumenta no leste e sul da Bahia neste sábado. Salvador, Ilhéus e Porto Seguro podem receber pancadas em vários momentos. Enquanto isso, boa parte do litoral norte e interior da Região continuam com tempo mais aberto e firme e com o ar mais seco.

Norte

A faixa sul da Região continua mais ensolarada e não há previsão de chuva. As pancadas se concentram sobre Amazonas e Roraima e pode chover forte no oeste do Pará e no estado do Amapá.



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Como se proteger da volatilidade do dólar no comércio exterior



“A gestão cambial precisa deixar de ser um ponto cego”



“A gestão cambial precisa deixar de ser um ponto cego"
“A gestão cambial precisa deixar de ser um ponto cego” – Foto: Pixabay

A instabilidade do dólar continua sendo um dos maiores desafios para empresas brasileiras que importam ou exportam. A variação cambial afeta custos, lucros e competitividade, exigindo planejamento financeiro e estratégias de proteção.

“A gestão cambial precisa deixar de ser um ponto cego e passar a integrar o planejamento estratégico. Estamos falando de decisões que impactam diretamente na saúde financeira e na capacidade de expansão das empresas”, alerta Thiago Oliveira, CEO da Saygo

Mais da metade das exportadoras relatam entraves cambiais, especialmente sem um planejamento adequado. Para reduzir os riscos, é essencial adotar instrumentos como hedge, contas em moeda estrangeira e plataformas tecnológicas que automatizam a gestão cambial.

“Não basta apenas saber o valor do câmbio no dia. É preciso ter visibilidade de toda a operação para tomar decisões estratégicas com base em dados”, explica Oliveira.

Consultorias especializadas ajudam a estruturar políticas sólidas, negociar com bancos e acessar inteligência de mercado. Soluções integradas permitem acompanhar operações em tempo real e tomar decisões estratégicas com base em dados.

Regimes como o Drawback e o modelo fiscal de Alagoas também ajudam a reduzir tributos e custos. Com a diversificação dos destinos de exportação, cresce a exposição a outras moedas, tornando ainda mais importante uma gestão cambial eficiente e bem orientada.

“Aqueles que conseguem alinhar eficiência operacional, inteligência cambial e visão estratégica sairão fortalecidos do atual cenário de incerteza global”, conclui Oliveira.

 





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Modernização na classificação da soja


AComissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na quarta (2), para discutir os avanços nos testes com tecnologias de classificação automatizada da soja e levantar as demandas identificadas no campo.

De acordo com o presidente da Comissão, André Dobashi, a CNA tem atuado para retirar a subjetividade da classificação da soja por meio de métodos automatizados e, ao mesmo tempo, trabalha na revisão da norma de qualidade com base nas percepções trazidas pelos produtores.

“Embora exista uma instrução normativa em vigor, muitos compradores não a aplicam corretamente, especialmente no que se refere ao uso de equipamentos e ao cumprimento do roteiro de classificação previsto. “Precisamos avançar na transparência da comercialização para dar mais segurança ao setor com o um todo”, afirmou.

Na reunião, o consultor técnico da CNA, Mauro Cézar Barbosa, apresentou as etapas do projeto e os resultados obtidos pelos equipamentos avaliados. “Hoje já dispomos de tecnologias como NIR, raio-X e imagem hiperespectral com potencial para uso comercial, que podem complementar o trabalho dos classificadores com mais precisão. Esses equipamentos permitem identificar com mais exatidão defeitos nos grãos, reduzindo a subjetividade nas análises”, explicou.

Segundo o assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, a partir das contribuições das federações estaduais, foram destacados pontos prioritários que precisam ser enfrentados de forma estruturada.

“Foram apontadas questões como a falta de critérios de desconto mais transparentes e justos, a subjetividade ainda presente na análise visual e a ausência de um mecanismo claro de arbitragem em caso de divergência. Esses temas precisam estar no centro da discussão sobre modernização”, avaliou.

A CNA reforçou que está à disposição dos produtores e das federações para dar continuidade ao trabalho técnico e institucional em prol de uma classificação mais justa, transparente e moderna.





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Ciência e IA para impulsionar a produtividade


Por Flávia Macedo

Como a inteligência artificial pode ser aliada na pesquisa e diminuir o tempo para lançamentos de soluções que rompam a barreira da produtividade no campo?

Essa discussão aconteceu em Itu (SP) durante o Top Ciência realizado pela BASF. O evento contou com mais de 150 pesquisadores e especialistas que atuam no setor agrícola e puderam ouvir o que a área de tecnologia, mais precisamente os apps de inteligência artificial, têm a oferecer e contribuir no âmbito de pesquisas científicas, testes em laboratórios e experimentos a campo. 

“Na verdade não é um evento e sim um movimento que começa a reunir, de forma muito sistemática e organizada, toda a comunidade científica do Brasil, com pesquisadores e consultores. Esses profissionais, de forma incansável, fazem protocolos dos produtos e testam, para que a gente, em conjunto, possa levar aos produtores as melhores soluções para todos os sistemas produtivos”, destaca Graciela Mognol, diretora de Marketing da BASF Soluções para Agricultura.

No palco, diversas palestras sobre IA no campo e, uma delas, foi conduzida por Dante Freitas e Renan Hannouche, cofundadores do Movimento Gravidade Zero. Eles apresentaram aplicativos que podem ajudar a ciência a caminhar mais rápido. 

O aplicativo “Elicit”, por exemplo, é abastecido, exclusivamente, com dados científicos e validados e pode ajudar a acelerar os resultados de pesquisas em laboratório. 

“Eu acho que a melhor forma da ciência e da pesquisa avançarem é usando ela [IA] como uma ‘cointeligência’, uma parceira e copilota. Eu não gosto de pensar que ela vai fazer o trabalho por mim, pois se eu só delegar para que ela escreva o artigo, eu não tenho a formação de opinião, a minha assinatura, a minha originalidade e a minha alma dentro daquela pesquisa”, ressalta Hannouche.

Portanto, a sugestão é que a IA entre como apoio para aumentar a capacidade do trabalho. Ele até sugere um novo termo para a sigla I.A., ao invés de inteligência artificial, mudar para “inteligência aumentada”. 

“Se eu peço para ela encontrar os contrapontos ou os pontos cegos, ou ainda que ela aumente a minha pesquisa, indo para outros países que não estavam dentro do meu radar, ou me dê outros artigos que eu não conseguia pesquisar, desta maneira, eu otimizo o meu tempo de uma forma muito mais inteligente”, acrescenta.

A abordagem chamada de “Humanware”, levada pelos pernambucanos, é uma alusão ao “software” e tenta mostrar os aspectos onde as emoções humanas serão o grande ativo para se destacar trabalhando com a inteligência artificial. 

“Da mesma forma que a gente investe, por exemplo, em inovação para construir um novo produto, onde são 20 anos de pesquisa, muitas vezes até 30 anos e com milhões investidos, talvez, a gente precise também fazer esse movimento para dentro. Quando você busca as melhores reações químicas entre seres humanos, é possível alavancar a potência e resolver desafios complexos”, destaca Dante Freitas.

Projetos inovadores serão reconhecidos e premiados em 2026

As palestras serviram de insights e um convite aos pesquisadores presentes. A ideia é que já a partir do dia seguinte ao evento, esses profissionais comecem a trabalhar em projetos que serão validados junto a empresa e reconhecidos em uma premiação prevista para acontecer em 2026. 

Os cases serão divididos em duas categorias: 1) sistemas produtivos e 2) soluções BASF. O primeiro são respostas criadas a partir de uma determinada problemática na propriedade, envolvendo uma ou mais culturas. Já a segunda categoria busca comprovar através do portfólio da empresa mudanças significativas na produtividade e sustentabilidade. 

“Os projetos vão passar por uma banca avaliadora que vai ser composta por pessoas da BASF e também da cadeia científica. Então, no ano que vem, na próxima edição, nós vamos premiar e reconhecer os melhores trabalhos que vão trazer maior resultado. Serão reconhecidos dez projetos, cinco de cada catgoria”, explica Rafael Milléo – gerente-técnico de Relacionamento da BASF Soluções para Agricultura.

Poderão participar cases já avançados e testados ou aqueles que ainda serão comprovados na próxima safra. 

“Se um projeto não tiver sido implementado, não tiver dados, nós temos essa safra inteira para implementar e acompanhar. Já os dados que estiverem comprovados, fica mais fácil essa análise. No entanto, até a safra que vem, todos os projetos serão tabulados e computados e vamos saber quais as inovações ou sugestões vão trazer maior rentabilidade ao produtor. 

O Top Ciência está retomando em 2025, pois já teve outras edições, de 2005 a 2016, e já soma mais de 3 mil trabalhos realizados e 213 premiações. A projeção é que o evento se torne fixo/anual no calendário da empresa.

“O que nós estamos fazendo nesse movimento é resgatar a oportunidade de ter as inovações conectadas a essa rede de conhecimento para que seja implementada junto aos nossos produtores e assim possamos garantir que as tecnologias obtenham o máximo de rendimento nas propriedades”, finaliza Antonio Azenha, gerente-sênior de Marketing da BASF Soluções para Agricultura.





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Mercados de carbono oferecem oportunidade para pecuária sustentável


Os mercados de carbono representam uma extraordinária oportunidade para a pecuária da América Latina e seu potencial deve ser desenvolvido com trabalho de colaboração entre governos, o setor privado, o setor acadêmico, a sociedade civil e produtores, de acordo com as conclusões de um seminário realizado na sede central do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

A capacidade da atividade pecuária na região para o sequestro de carbono nas terras pastoris contribui para a mitigação da variabilidade climática e são uma atraente possibilidade que pode trazer investimentos, concordaram os participantes no evento organizado pela Plataforma Mundial de Produtos Laticínios (GDP), a Mesa Redonda Global para a Carne Sustentável (GRSB) e a Federação Panamericana do Leite (FEPALE), junto com o IICA.

Durante o seminário, que contou com diferentes painéis de exposição e debate, foi discutido quais são os mercados de carbono, foram exploradas as alternativas para financiar projetos de captura de carbono na pecuária, foi revisada a realidade atual na região e se compartilharam metodologias e ideias para atingir por meio de passos concretos, o seu verdadeiro potencial.

Assistiram funcionários de ministérios e organismos internacionais, representantes do setor privado e do setor financeiro e associados de federações e cooperativas.

Durante a abertura da jornada participaram o Ministro de Agricultura e Pecuária da Costa Rica, Victor Carvajal; o Diretor Executivo da GDP, Donald Moore; e o Subdiretor Geral do IICA, Lloyd Day.

“A pecuária contribui para a segurança alimentar e nutricional e para gerar renda para as comunidades rurais, empoderar mulheres e dar emprego aos jovens. Consideramos que existe uma grande oportunidade para produtores pecuários e para governos, por meio da vinculação com os mercados de carbono, e precisamos tornar esse potencial uma realidade”, disse Donald Moore.

“Para isso é necessário trabalhar as políticas, a ciência e as finanças necessárias”, explicou. “Devemos nos concentrar nas estruturas regulamentares e em incluir a agricultura familiar. Estamos pedindo a colaboração entre os diferentes atores”.

Carvajal, pelo seu lado, deu detalhes da recente negociação da Costa Rica com o Banco Mundial de um crédito de 140 milhões de dólares para investimento no setor agropecuário, por meio de um esquema de pagamentos por resultado.

“Incorporamos diferentes elementos importantes para a pecuária costarricense, como a metodologia para a quantificação efetiva do carbono nos solos e a estratégia para comercializar esse carbono, agrupando pequenos criadores de gado. Daqui a quatro anos devemos ter mil criadores de gado recebendo pagamentos por serviços ambientais, graças à captura de carbono no solo”.

Lloyd Day se concentrou no extraordinário valor do setor pecuário em geral e do de laticínios em particular nas Américas e no mundo.

“Na nossa região, a pecuária e os laticínios estão dando passos muito importantes para implementar práticas tendentes a reduzir o seu impacto no meio-ambiente. E é fundamental que os setores alheios ao agro saibam disso. Hoje o setor agropecuário alimenta 8 bilhões de pessoas no planeta de forma mais eficiente que nunca e nos próximos 25 anos serão 2 bilhões de pessoas mais”, assegurou.

O Subdiretor Geral do IICA sublinhou que 1,3 bilhões de pessoas dependem da pecuária no mundo para gerar renda. E é imperativo deixar claro a contribuição dessa atividade para as três dimensões da sustentabilidade: econômica, social e ambiental. “Por tudo isso, devemos trabalhar arduamente para desbloquear os mercados de carbono para a pecuária na América Latina, o que aumentará a competitividade dos nossos criadores de gado”.

Atividade prioritária

Na América Latina há uns 4 bilhões de cabeças de gado para carne e leite, quase a metade deles no Brasil, destacou Ariel Londinsky, Secretário Geral da FEPALE.

“A atividade é muito importante e prioritária para todos os nossos países, apesar da grande heterogeneidade. O Brasil e a Argentina são exportadores e outros são importadores netos, e por isso é difícil generalizar o que acontece na América Latina. De todas as formas, produzimos 23% da carne do mundo e esse parâmetro tem crescido. Na produção de laticínios, somos responsáveis por 11 e 12% da produção mundial”, explicou Londinsky.

O dirigente empresarial advertiu que não há uniformidade de critérios ou significados sobre o conceito de “pecuária sustentável” na região e que a construção de indicadores e objetivos no nível regional é uma agenda ainda pendente. Também considerou que é necessário avançar com uma estratégia de comunicação regional para fortalecer a defensa das boas práticas pecuárias que se empregam no continente, ante o âmbito internacional.

Martín Fraguío, especialista do Grupo de Países Produtores do Sul (GPS), rede que agrupa instituições agropecuárias de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, explicou o funcionamento dos mercados de carbono regulamentados no artículo 6 do Acordo de Paris e disse que o grande desafio estratégico na tomada de decisões empresariais é deixar de investir em ativos que não poderão ser amortizados e investir nos que sim têm futuro.

Destacou, nesse sentido, a centralidade das soluções baseadas na natureza para atingir os objetivos do Acordo de Paris, e se referiu à grande oportunidade do setor agropecuário como o único âmbito de produção que pode se transformar em um grande capturador de carbono.

Porém, advertiu sobre o extraordinário volume dos investimentos necessários para transformar os sistemas de produção para atingir as metas de mitigação estabelecidas em Paris: entre 130 e 250 trilhões de dólares até 2050, dos quais os mercados de carbono contribuirão com 5-10%.

“Os mercados de carbono são essenciais para que as externalidades negativas tenham um custo e as externalidades positivas recebam uma renda. Devem ser gerados os recursos e capacidades para que os produtores pecuários monetizem suas boas práticas”, concluiu.

Jay Waldvogel, Assessor Estratégico da GDP, assegurou que já existem no mundo e na região muitos exemplos de sucesso e é necessário escalar esses programas. Nesse sentido, explicou que o tamanho potencial dos mercados de carbono na América Latina está em uma faixa de entre 25 e 60 milhões de toneladas de CO2 equivalente, o que pode representar mais de 6 bilhões de dólares em 2030.

“A oportunidade é enorme e podemos aproveitá-la, se entendemos a magnitude do tema. Existe demanda para os créditos de carbono e a pecuária tem a solução, mas precisamos de investimentos para que as coisas aconteçam”, concluiu.





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Confira os preços da soja em dia de Chicago ausente



O mercado brasileiro de soja apresentou preços estáveis nesta sexta-feira (4), com negociações travadas. Com o feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, a Bolsa de Chicago não operou e, com isso, o mercado nacional perdeu sua principal referência.

Assim, a semana encerrou com lentidão nas negociações.

Preços médios da saca de soja

  • Passo Fundo (RS): R$ 131
  • Santa Rosa (RS): R$ 132
  • Porto de Rio Grande: R$ 137
  • Cascavel (PR): R$ 131
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 136
  • Rondonópolis (MT): R$ 117
  • Dourados (MS): R$ 120
  • Rio Verde (GO): R$ 120

Soja em Chicago

A Bolsa de Chicago não operou devido ao feriado do Dia da Independência dos Estados Unidos.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,37%, sendo negociado a R$ 5,4241 para venda e a R$ 5,4221 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4025 e a máxima de R$ 5,4160. Na semana, a moeda acumulou baixa de 1,07%.



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veja como os preços fecharam a semana



O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com algumas tentativas de compra em patamares mais baixos, informa o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, os frigoríficos, em especial os de maior porte, tendem a sustentar essa estratégia por períodos mais extensos, considerando a incidência de animais confinados no mercado, contando com boa oferta também de animais de parceria (contratos a termo), além da utilização dos confinamentos próprios.

“A expectativa é que isso possibilite a manutenção de escalas de abate confortáveis no restante do mês. Por outro lado, as exportações em alto nível ainda são uma variável relevante a ser considerada do lado da demanda, ajudando a enxugar a oferta”, ressaltou.

Preço médio da arroba do boi

  • São Paulo: R$ 310,50 — ontem: R$ 312,25
  • Goiás: R$ 292,50 — R$ 293,93
  • Minas Gerais: R$ 299,41 — R$ 299,71
  • Mato Grosso do Sul: R$ 311,36 — R$ 312,84
  • Mato Grosso: R$ 315,61 — R$ 316,35

Mercado atacadista

O mercado atacadista se depara com manutenção do padrão dos negócios. Segundo Iglesias, considerando a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo, os preços poderão ganhar sustentação a partir deste final de semana.

“Mas vale destacar que a população ainda prioriza o consumo de proteínas mais acessíveis, em especial carne de frango”, disse.

O quarto traseiro permanece precificado a R$ 23 por quilo, o dianteiro ainda é cotado a R$ 18,50 por quilo e a ponta de agulha segue a R$ 18,00 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,37%, sendo negociado a R$ 5,4241 para venda e a R$ 5,4221 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4025 e a máxima de R$ 5,4160. Na semana, a moeda acumulou baixa de 1,07%.



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Exportações do complexo carne brasileiro somam US$ 2,2 bilhões em junho



As exportações do complexo carne brasileiro renderam US$ 2,2 bilhões em junho, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A proteína bovina fresca, congelada ou refrigerada trouxe receita de US$ 1,313 bilhão, com média diária de US$ 65,678 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 241,098 mil toneladas, com média diária de 12,054 mil toneladas. Quanto ao preço médio da tonelada, ficou em US$ 5.448,30.

Em relação a junho de 2024, houve alta de 52,8% no valor médio diário, ganho de 25,3% na quantidade média diária exportada e avanço de 22% no preço médio.

Carne suína

Os embarques de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 320,774 milhões no mês passado, com média diária de US$ 16,038 milhões.

A Secex informa que a quantidade total exportada pelo país no período chegou a 122,132 mil toneladas, com média diária de 6,106 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2,626.4.

Em relação a junho de 2024, houve alta de 44,9% no valor médio diário, avanço de 30,2% na quantidade média diária e alta de 11,3% no preço médio.

Proteína de aves

As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 564,199 milhões no mês de junho, com média diária de US$ 28,210 milhões.

A quantidade total exportada pelo país chega a 313,808 mil toneladas, ou 15,690 mil toneladas por dia, na média. Quanto ao preço da tonelada, ficou apontado em US$ 1.797,9.

Em relação a junho de 2024, há recuo de 22,5% no valor médio diário, baixa de 23,1% na quantidade média diária e valorização de 0,7% no preço médio.



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Agro dá lições ao e-commerce


O comércio eletrônico brasileiro segue em alta, com destaque para o desempenho das pequenas e médias empresas, que movimentaram R\$ 1,3 bilhão entre janeiro e março de 2025, segundo a Nuvemshop. No agronegócio, esse crescimento também se reflete com força, especialmente por meio de marketplaces que entendem as particularidades do setor e aplicam estratégias assertivas de vendas.

De acordo com Ivan Moreno, CEO da Orbia, maior plataforma digital integrada do agro na América Latina, o sucesso nesse mercado vem da união entre conhecimento do comportamento do cliente, acesso facilitado ao crédito e programas de fidelização. No campo, entender o calendário do produtor rural é essencial para alinhar campanhas promocionais aos períodos de maior demanda, como plantio e colheita.

Outro diferencial está no crédito. Soluções como a CPR Financeira (CPRF) viabilizam compras de insumos, enquanto no varejo tradicional, formatos como carnês digitais, BNPL e crédito rotativo ampliam o poder de consumo e a conversão. Já a fidelização, com recompensas, descontos progressivos e incentivos por engajamento, se mostra eficaz tanto no agro quanto em outros setores.

A experiência digital do agronegócio revela que a soma entre timing comercial, crédito inteligente e fidelização pode gerar resultados robustos no e-commerce. Para empresas de outros segmentos, adaptar essas estratégias às suas realidades pode ser o diferencial para crescer no mercado online.

“Com essas estratégias, sabemos, sem sombra de dúvidas, que o sucesso do agro no digital não vem de uma única estratégia, mas da combinação de entendimento do cliente, facilidade de pagamento e fidelização inteligente. Para o segundo semestre, empresas de outros setores podem se inspirar nesse modelo, adaptando ações às particularidades de seu público, para que o e-commerce brasileiro siga em crescimento. Quem souber integrar timing, crédito e fidelização estará à frente na corrida pelas vendas online. O campo já mostrou que funciona. Agora, é levar essas lições para outras áreas”, conclui.

 





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Coalizão Brasil celebra 10 anos e reforça papel do agro na COP 30


A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura completou 10 anos com um evento em São Paulo nesta quinta-feira (3), reunindo nomes de peso do setor produtivo, financeiro, da pesquisa e da sociedade civil. A plenária marcou o início da agenda de 2025 em um ano simbólico: o da COP 30, que será realizada em Belém (PA), no segundo semestre.

A rede, formada por mais de 400 organizações, atua com foco na proteção de florestas, no fortalecimento da agricultura de baixo carbono e na geração de renda sustentável no campo. Desde sua criação, promoveu cerca de 900 reuniões em diferentes forças-tarefa temáticas, buscando consensos e propostas viáveis para alinhar produção e conservação ambiental.


Implementar é mais urgente que debater

Durante o evento, o tom foi de urgência. Para os participantes, o desafio agora é sair da fase de discursos e entrar na de execução. Muitas soluções já estão mapeadas — o foco deve ser sua aplicação em larga escala.

“A gente já passou da fase de prova de conceito. Agora é hora de escalar e democratizar essas soluções. O setor privado não caminha sozinho”, afirmou Liege Correia, diretora de sustentabilidade da JBS, uma das empresas integrantes da coalizão.

A executiva alertou que a base produtiva do Brasil, formada por pequenos e médios produtores, não pode ser deixada para trás. Segundo ela, incluir todos na jornada da transição verde é fundamental para que o setor alcance escala e impacto real.


Produção e preservação: ainda há polarização

Para Marcelo Brito, secretário executivo do Consórcio Amazônia Legal e enviado especial da COP 30, o agroambiental ainda é visto de forma polarizada, dificultando avanços estruturais.

“A Coalizão existe porque ainda há quem veja produção e preservação como opostos. Mas o Brasil já avançou em descarbonização, agricultura de baixo carbono e financiamento verde. O caminho está dado, precisamos seguir”, destacou Brito.


Clima extremo já impacta produtividade

Outro ponto de destaque foi a crise climática no campo, que deixou de ser um alerta futuro e se tornou realidade. André Guimarães, diretor do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), trouxe dados alarmantes:

  • Em regiões do Xingu, no norte do Cerrado, a temperatura média já subiu 4 °C nos últimos 15 anos.
  • A produtividade da soja cai cerca de 6% a cada grau de aumento.
  • O milho sofre ainda mais, com 8% de perda de produtividade por grau.

Essas informações, baseadas em estudos do próprio IPAM, mostram como a ação climática é também uma pauta econômica e produtiva.


O agro como parte da solução

Com a COP 30 no horizonte, o Brasil se posiciona como uma potência agrícola com responsabilidade ambiental. A Coalizão Brasil quer mostrar ao mundo que é possível conciliar produção eficiente com metas climáticas ambiciosas.

A expectativa é que os resultados dos últimos 10 anos da rede sejam convertidos em propostas práticas e políticas públicas durante a conferência. O setor agropecuário, tradicionalmente apontado como parte do problema, tem agora a chance de liderar a solução.



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